O Governo da Síria denunciou hoje na ONU a existência de uma "estratégia" internacional coordenada para culpar o país de usar armas químicas na guerra civil que vive há mais de dois anos.
O embaixador sírio nas Nações Unidas, Bashar Jafari, acusou vários países, como os EUA, França e Reino Unido, de exercer "pressão política" sobre o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para o envio à Síria de um grupo de técnicos internacionais que investiguem a alegada utilização de armas químicas.
Durante uma conferência de imprensa realizada hoje, Jafari recordou que foi o próprio Governo sírio que solicitou inicialmente a Ban Ki-moon que se investigasse a denúncia de uso de armas químicas pela oposição ao regime.
O secretário-geral da ONU aprovou então que se iniciasse uma investigação, mas França e Reino Unido pediram que se estudasse também o possível uso de armas químicas por parte das forças leais a Bashar al-Assad.
Ban Ki-moon insistiu segunda-feira que o Governo de Damasco permita a viagem dos especialistas e um "acesso completo" para o seu trabalho, mas Jafari anunciou hoje que a Síria apenas permitirá a viagem dos inspetores.
O embaixador culpou ainda França, Reino Unido e o Qatar de acusarem a Síria sem dar detalhes concretos sobre onde e quando as forças do Governo teriam usado esse tipo de armamento e disse mesmo tratar-se de uma campanha "encabeçada por alguns países que não esconderam a sua hostilidade para com a Síria deste o início da crise".
O conflito na Síria estalou em março de 2011 e provocou a morte de mais de 70 mil pessoas, para além de mais de dois milhões de refugiados. Ainda hoje o Presidente dos EUA, Barack Obama, disse que está "muito empenhado" na busca de uma solução para o conflito na Síria e frisou que o seu Governo utilizará "todos os recursos" para determinar se foram usadas armas químicas naquele país.
Durante uma conferência de imprensa realizada hoje, Jafari recordou que foi o próprio Governo sírio que solicitou inicialmente a Ban Ki-moon que se investigasse a denúncia de uso de armas químicas pela oposição ao regime.
O secretário-geral da ONU aprovou então que se iniciasse uma investigação, mas França e Reino Unido pediram que se estudasse também o possível uso de armas químicas por parte das forças leais a Bashar al-Assad.
Ban Ki-moon insistiu segunda-feira que o Governo de Damasco permita a viagem dos especialistas e um "acesso completo" para o seu trabalho, mas Jafari anunciou hoje que a Síria apenas permitirá a viagem dos inspetores.
O embaixador culpou ainda França, Reino Unido e o Qatar de acusarem a Síria sem dar detalhes concretos sobre onde e quando as forças do Governo teriam usado esse tipo de armamento e disse mesmo tratar-se de uma campanha "encabeçada por alguns países que não esconderam a sua hostilidade para com a Síria deste o início da crise".
O conflito na Síria estalou em março de 2011 e provocou a morte de mais de 70 mil pessoas, para além de mais de dois milhões de refugiados. Ainda hoje o Presidente dos EUA, Barack Obama, disse que está "muito empenhado" na busca de uma solução para o conflito na Síria e frisou que o seu Governo utilizará "todos os recursos" para determinar se foram usadas armas químicas naquele país.
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