quinta-feira, 25 de abril de 2013

TEMOS QUE DIZER BASTA








Chacate Thinker



POR: AMADE CAMAL “IN” CANAL DE MOÇAMBIQUE, ED. 197

TEMOS QUE DIZER BASTA!!!!

ESTE GOVERNO DA FRELIMO QUE AJUDEI A ELEGER TORNOU-SE CANIBAL, COMENDO OS SEUS PROPRIOS FILHOS...

Quando os governos limitam as liberdades fundamentais dos cidadãos, dão um sinal de descontrolo e desespero, como foi o caso do regime colonial português e, só para citar os últimos de 2012, as ditaduras do Iraque, Tunísia, Egipto, Yemen.

Todos os regimes ditatoriais tiveram as segundas repúblicas ou segundas revoluções desde a Europa, USA, América do Sul, Euro-Ásia, África, e Médio Oriente.
Em Portugal houve a segunda república (Estado Novo) e a primeira revolução (25 de Abril). Na maioria dos países africanos houve segundas revoluções pós independência (Argélia, Tunísia, Sudão, Gana, Uganda, Quénia, Nigéria, Senegal, Ex-Zaire, Costa do Marfim, Mali, etc.). Muitas dessas mudanças radicais foram aproveitadas por ex-colonizadores ou nações dominantes para potenciar as suas influências. Contudo todas elas (segundas repúblicas ou revoluções) tiveram origens endógenas, baseadas em descontentamento causado por abuso de poder de governos fragilizados, que necessitaram de “força” para intimidar ou se “comunicarem” com os cidadãos.

Aos Camaradas e dirigentes do Partido Frelimo…
O poder é uma percepção que uns têm sobre alguém… Quando esses pensarem que aquele já não é poderoso, não importa quanto armado e pesada for a sua força repressiva, o poder esvazia-se.

O nosso Governo da FRELIMO ao limitar, perseguir, e punir cidadãos por requererem ou até exigirem direitos fundamentais é uma antítese da revolução que a Frelimo e Mondlane, Machel, Chissano e Armando Guebuza protagonizaram; A manipulação dos órgãos do poder – particularmente a Justiça – e da liberdade de expressão; a proibição de manifestação com repressão e perseguição; o abocanhamento do património do Estado; a utilização das forças de Defesa e Segurança para intimidar, reprimir e encarcerar cidadãos no lugar de os proteger; a utilização de “mafias” para destabilizar a paz social e económica, faz recordar regimes feitos desaparecer pela revolta popular.

Para aqueles que pensam que os que exigem são “reaccionários” devo-lhes recordar que estes direitos fundamentais estão na Carta Universal dos Direitos Humanos, estão na Constituição da República de Moçambique, e finalmente estão nos princípios ideológicos e filosóficos da FRELIMO, bem como nos seus estatutos.
Se alguém está errado, não somos nós. Este governo da FRELIMO que ajudei a eleger tornou-secanibal, comendo os seus próprios filhos. Mas esta educação foi-nos dada pelos líderes da FRELIMO. Será que estava errada? Onde estão os nossos libertadores? Os nossos independentistas? Os revolucionários? Será que foi um sonho?

Todas as vítimas da “mafia”, da (in)justiça, da máquina repressiva, da limitação dos direitos fundamentais, da falta de ética e pudor no trato da coisa pública, do empobrecimento, etc… etc…começam a ser demasiadas para ignorarmos. Nós, moçambicanos, temos que dizer basta!!!!

O barulho do silêncio é audível. A luta continua!


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Rui Jorge Neves Finalmente começam a surgir vozes internas descontentes, já pensava q a disciplina partidaria deste partido cegava as pessoas bom saber q começa haver mais espaço para este tipo de revelações


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Edgar Kamikaze Barroso Espero que não seja "contra-inteligência".








Edgar Kamikaze Barroso Do estilo os "sistemistas marginalizados" pelo governo do dia, à procura das asas do povo para encontrar chão, escudo e azagaias renovadas... A redistribuição dos tachos vem ái, com as eleições deste e do próximo ano.








Chacate Thinker Meu caro Edgar Kamikaze Barroso, acho que Amade Camal deixa muito claro sobre as motivacoes que o levam a fazer essa ana'lise critica. E penso que o importante eh tentar analizar as ideias trazidas pelo articulista. Tomando em consideracao que todos no's quando rabiscamos ideias, ou critica existem sempre motivacoes que nos movem a esta acao, e ele, obviamente que nao seria nenhuma excepcao. O que me levou a partilhar este artigo, e' a sua coerencia, baseada em factores historicos para chamar a razao ao governo de Maputo. Ele prova, na base de exemplos concretos que nao ha armas usadas pelo governo, que calam a um povo quando a legitimidade do tal governo entra em "deterioracao". Ainda chama a razao ao governo de Maputo para que possa tomar em conta os intrumentos juridicos que norteam o Estado Mocambicano, nomeadamente a Declaracao dos Direitos Humanos, a Constituicao da Republica, incluindo os proprios estatutos da Frelimo com vista a respeitar as liberdades dos individuos, dos partidos politicos... O artigo de camal nao discute pessoas, mas ideias, com uma loogica nitida. E por fim apela aos mocambicanos a dar um basta a esses atropelos as regras baiscas num contexto de estado que quer se mostrar ser baseado em principios democraticos.








Rui Jorge Neves Qualquer pessoa independentemente da sua filiação partidaria devia se sujeitar de vez em quando a autocritica, é bom louvar quando se faz algo de bom mas aqui no nosso País criticar parece pecado, ir contra algo instituido é pecado, parece q se uma pessoa pertence a determinado partido tem q fechar os olhos a realidade, propalar mentiras tudo para salvar os seus, faz favor ser militante de um partido responsavel é saber por o dedo na ferida quando necessario

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