Francisco Rodrigues Tavares
Eu sou pelo dialogo entre a Frelimo e a Renamo, entre Guebuza e Dhlakama
A Guerra dos dezasseis anos protagonizada pela Frelimo/Governo e Renamo, durou o tempo que durou devido à teimosia em não quererem conversar. Na altura ouvia-se por todas as rádios do país e pelos jornais governamentais, pronunciamentos de irmãos do governo que não iriam conversar com os bandidos armados. A guerra durou o tempo que durou, morreram vidas humanas o país ficou reduzido a nada e quando notou-se que a via armada não era a solução viável pediram a mediação de vários organismos internacionais com principal destaque para a Igreja Católica para que os ajudasse a solucionarem o que eles próprios deixaram crescer. Na altura do inicio da guerra aqui no país havia um Governo, havia a Constituição da República em ...suma toda as leis, com toda a maquina governamental. Os irmãos da Renamo relegaram toda essa a máquina governamental e leis para o último plano e fazendo o que bem lhes convinha e neste caso concrecto a luta armada. Terminada a guerra ninguém foi responsabilizado, ficando todos impunes.
Hoje volvidos vinte anos após os acordos de Roma, que culminaram com os acordos de paz, parece-me que ninguém aprendeu a lição e voltaram a bater na mesma tecla. Ouve-se um pouco por todo lado principalmente das entidades governamentais ou a elas ligadas, dizendo que não vão conversarem com os homens armados e quem pisar a linha continua será prontamente rechaçado e far-se-a de tudo para a reposição da lei e tranquilidade. Neste momento a confrontação armada começou a matar e já se perderam vidas humanas e o discursos do passado, voltaram a tona e com os mesmos protagonistas.
Como sempre digo, não sou profecta, sou um cidadão que acompanha os acontecimentos do país e preocupado pelo bem estar do mesmo, que está convicto que no fim de tudo isso, a solução passará pelo dialogo. A minha preocupação reside pelo facto das pessoas começarem a morrerem e ninguém ousar a iniciativa de dialogo.
Irmãos moçambicanos! Não vamos de novo esperar que venham os estrangeiros resolverem os nossos problemas. Vamos ao que nos interessa, o DIÁLOGO PARA A PAZ.
Faça o seu apelo!
Imploro......
Não me venham dizer que não vos avisei......
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