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O arcebispo da Nova Justiniana e Todo Chipre, Chrysostomos, durante os últimos dias segue sendo um dos interlocutores mais requeridos pela mídia internacional.
O chefe máximo da Igreja Ortodoxa do Chipre tem se destacado por suas atitudes especialmente ativas no período da crise, que não escaparam à atenção do público internacional, sendo divulgadas através de várias entrevistas concedidas, em particular, à CNN, ВВС e Voz da Rússia. O primaz da Igreja cipriota exortou a levar a juízo todos quantos são culpáveis pela ruína da economia cipriota, e exprimiu a esperança de que a Rússia, afinal de contas, fosse ajudar o Chipre. Dentro em breve, Chrysostomos terá a oportunidade de abordar esses problemas diretamente com o Patriarca de Moscou e Toda Rússia, Kirill:
"Infelizmente, ao longo dos últimos cinco anos tivemos um presidente que cultivava as crenças comunistas, desejando fazer com que todos os ricos se convertessem em pobres. Ele virou tudo de cabeça para baixo e não adotou nenhumas medidas para dar solução à situação econômica que, tendo sua origem na América, se internacionalizou, alargando-se à Europa e afetando todos nós. Ele não trabalhou nesse sentido, portanto, é provavelmente ele quem levou a economia do país a essa situação inadmissível. Claro está, os chefes dos bancos também deverão responder. Alguns por terem roubado, os outros por não exercerem uma gestão adequada, o que nos causou essa dolorosa situação. Incontestavelmente, deverá ser instruído um inquérito judicial, porque se eles ficarem impunes, acho que nunca irão “descer à terra” e continuarão a roubar. Alguém deles tem de ser punido, para que os outros tenham medo (de proceder de mesma maneira)."
O arcebispo do Chipre censura não só os antigos líderes políticos e banqueiros culpáveis, mas também manifesta seu receio em relação aos atuais dirigentes políticos da ilha, apontando neles a falta de planejamento, diletantismo perigoso e inclusive perda de autodomínio. Chrysostomos não exclui que se pode sair da situação produzida, mas preconiza que o caminho será longo e asperoso:
"Enunciei-me a respeito de que, se for necessário, o Chipre poderia sair da eurozona, mesmo que se trate de um caminho nada fácil. Para prepararmos a saída da zona do euro precisaremos de tanto tempo quanto precisamos para entrar nela. Isso não pode acontecer de um dia para o outro. Se não assinássemos o acordo, o Chipre iria, sem dúvida nunhuma, à quebra, é que nós não tínhamos outro remédio. Na minha opinião, muitos de nós perderam o domínio de si mesmos e a perspicácia, não vêem nenhuns planos para o dia de amanhã. Lamentavelmente, a maioria de nós intervêm como amador."
Ao referir-se ao tema sobre a Igreja do Chipre perder mais de 100 milhões de euros em consequência da imposição da carga tributária sobre os depósitos no Bank of Cyprus, o arcebispo reconhece que o plano da Europa Ocidental tem um caráter premeditado para arruinar o sistema bancário do Chipre, e se questiona a si mesmo sobre o porquê de a UE decidir resolver o problema concedendo a assistência creditícia à República do Chipre precisamente de semelhante maneira:
"Não sei porque eles decidiram castigar-nos. É um verdadeiro flagelo. Desconheço seus motivos. Para uma economia tão pequena como a cipriota, eram necessários 17 bilhões de euros, e em frente de nós estava a grande Europa, com um enorme orçamento que se calcula em trilhões. O comportamento deles é vergonhoso. Eles queriam aniquilar-nos e conseguiram fazê-lo. Nosso sistema bancário está sendo arruinado, e eu não compreendo porque o governo fique sem responder."
O líder da Igreja cipriota pretende convencer os investidores russos a seguirem permanecendo no Chipre. O hierarca explica que seu êxodo em massa se traduziria em desmoronamento total e definitivo de todos os bancos:
"Gostaria de me reunir com investidores russos para melhor conhecê-los e abordar com eles a possibilidade de não retirarem o dinheiro e não irem embora. Porque se eles retirarem seus depósitos bancários, todos os bancos irão se reduzir a pó, não sobreviverá nenhum. Creio que os russos que têm aqui, no paraíso fiscal, suas empresas, admiram o Chipre. Nosso povo é muito afável, de conduta irrepreensível, e não acredito que os russos queiram ir embora para qualquer outro lugar. Estou certo de que permanecerão no país se não sofrem perdas, mas agora, se perdem uma parte de seus depósitos, provavelmente, alguns deles irão abandonar-nos. Em qualquer dos casos, gostaria de ir ter com eles. Programamos tal encontro para a quinta-feira, mas se não estarmos preparados, provavelmente, iremos adiá-lo, embora eu, por minha parte, não o queira. Hoje vou ligar ao grupo de promotores de encontro para ver como está a coisa."
No entanto, a atividade da Igreja do Chipre não se limita, nessa questão, apenas a organizar uma reunião com empresários russos. No passado, a Igreja cipriota solicitou e recebeu a intercessão da Igreja Russa na questão dos direitos soberanos do povo cipriota. Agora, na ordem do dia está uma reunião entre os líderes das Igrejas russa e cipriota:
"Estou esperançoso de que, dentro de uns quantos dias, possa reunir-me em Moscou com o Patriarca de Moscou e Toda Rússia, Kirill. A Igreja russa sempre nos dava seu apoio, e eu estou certo de que hoje, na situação financeira de extrema gravidade, a Igreja russa outra vez nos apoiará através de sua participação na política da Rússia. Quero preparar bem essa viagem à Rússia, para que se coroe de êxito."
A Igreja do Chipre, evidentemente, está preparando-se para os tempos piores, porquanto as condições econômicas e sociais, sem dúvida nenhuma, irão degradar no futuro mais próximo, afetando vastas camadas da população do Chipre:
"Ao longo dos séculos, a Igreja sempre estava ao lado de seu povo e de cara virada para o rebanho, dando-lhes seu apoio em distintas circunstâncias críticas. A Igreja é a consolação e a ajuda. Agora este povo começa a passar fome, muitos já perderam emprego, outros ainda irão perder. Portanto, a Igreja deve estar junto ao cristão atormentado pelos sofrimentos, dando-lhe a coragem para os vencer. Já estamos oferecendo alimentos a muitas pessoas, e o número dos necessitados segue multiplicando-se . Nas situações como a atual, a Igreja deve intensificar seus esforços, colocando-se ao lado de cada um, e oferecer o alimento e, o que é mais importante, o amor. Deve também dar conselhos, dizer ao governo que é indispensável criar empregos para que o povo possa trabalhar, que é preciso promover o desenvolvimento, porquanto só através do desenvolvimento se pode superar a situação econômica negativa, na qual estamos mergulhados os últimos dias."
Ao concluir a entrevista, o arcebispo Chrysostomos expressou seus especiais e melhores votos aos ouvintes da Voz da Rússia:
"Agora estamos no Tempo da Quaresma, e eu lhes desejo que suportem as Paixões do Senhor a fim de experimentarem um regozijo ainda maior com a Ressurreição de Jesus Cristo."
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