quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pelos 20 anos da Lei de Imprensa

Rui Lamarques


Na tarde da última sexta-feira, figuras de proa do jornalismo moçambicano juntaram-se no Auditório da Rádio Moçambique – o maior órgão de informação do país – e ‘problematizaram’ mais uma vez várias questões que fazem o quotidiano dos meios de comunicação moçambicanos. Porém, ignoraram completamente as condições que tornam as nossas redacções férteis na emergência... do fenómeno João, chamemo-lo assim para usar a linguagem do famoso jogador brasileiro Garrincha.

O João é jornalista e trabalha num grande grupo de media. O João, que ganha 5000 meticais líquidos por mês e vive no subúrbio de Khongolote, passou dez (10) anos consecutivos a juntar as pequenas ajudas de custo que recebia de instituições que o convidavam a viajar pelo país porque tinha um sonho: construir a sua própria casa e, por isso, foi investindo o dinheiro em sacos de cimento e limitando os gastos no frango e nas carnes vermelhas.

Porém, consumindo sofregamente em recepções e seminários. Ao fim de dez anos, João mudou para a sua casa de três cómodos. Ele chegava ao serviço cansado, mas contente, e entretinha-se a organizar as roupas amassadas numa carrinha de caixa aberta qualquer. Até que recebeu uma proposta irrecusável: assassinar o carácter de um dirigente a troco de 50 mil meticais. Ou seja, ganhar num dia o que levaria dois anos a juntar, mesmo auferindo 5000 meticais. Portanto, uma proposta tentadora.

A promessa era simples: o João lavava a imagem de quem lhe corrompera o carácter e, ao mesmo tempo, mudando-lhe o nível de vida, “sujava” a de quem quer que fosse. De um jornalista promissor, João passou a mercenário de informação. Em pouco tempo, o João comprou uma carrinha em segunda mão e mudou-se para o centro da cidade. Arrendou uma dependência por 15 mil meticais (três vezes o seu salário) e passou a viver à grande e à francesa.
O João não teve, de forma nenhuma, nenhum tipo de remorsos.

Aliás, sempre que se põe a pensar na sua trajectória, reconforta-se com o ditado que diz que “a honestidade é elogiada, mas morre de frio”. Dez anos a poupar e agora queriam cobrar-lhe honestidade? Com chefes que abocanhavam as mais lucrativas viagens para o exterior, por ganância, mesmo quando era ele quem cobria determinados assuntos? Achava normal pela fome que passou, os blocos que não comprou e a carne que não comeu, ao longo de 10 anos, para poder ter uma casa.

Porque as despesas aumentaram e ultrapassam de longe o seu salário que não sobra há anos, João já não se preocupa em conseguir um furo jornalístico, mas em flagrar um escândalo para cobrar aos supostos envolvidos pela sua ou não publicação.

Mal descobriu que nos seus momentos áureos, muitas instituições o convidaram para seminários especializados no estrangeiro, mas o seu chefe desviava-as em seu próprio proveito, João vai agora atrás das instituições que buscam visibilidade mediática exigir viagens a troco de doces reportagens.
Na redacção, nenhum superior hierárquico ousa censurar o seu comportamento, pois todos sabem donde começou o mal e que eles mesmos são tributários do fim do João jornalista e da emergência do João mercenário de informação.

Contudo, João é apenas o produto da erupção e orfanização deliberada dos princípios éticos e deontológicos de uma classe jornalística que, de modo nenhum, poderia estar na serenidade de uma varanda qualquer dos edifícios que estruturam a gangsterização deste país, contemplando impávida e estaticamente a promiscuidade que aumenta exponencialmente o tamanho das bochechas e o peso líquido das barrigas dos gestores da coisa pública...
— with Luis Nhachote and 6 others.See more
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  • Bayano Valy yeah, o quarto do poder (favor não roubar) é assim mesmo. não é por acaso que não se quer nunca discutir a corrupção no jornalismo.See Translation
  • Rui Lamarques Essa do quarto do poder é a quinta ou 12 vez que ouço.See Translation
  • Américo Matavele Hehehehehehehehehe... Este texto vai servir para alguns se barbearem.See Translation
  • Bayano Valy já o mencionei várias. título do um livro que estou a co-autorar sobre a corrupção no jornalismo mocambicanoSee Translation
  • Mablinga Shikhani Rui Lamarques obrigado pela partilha e pelo texto, oxalá as pessoas facam "mea culpa"e arre[iem caminho para a saude da profissao que já foi nobre neste país. Bayano Valy a expressão lhe precede meu caro, e já foi usada há mais tempo. Esse termo é tão velho como a malandrice...See Translation
  • Adriano Biza Belo texto. Retratos de uma sociedade em petrificação continuada em ritmo de progressão geométricaSee Translation
  • Germano Milagre O que escrevestes e extremamente pertinente Rui ! E necessita de ser amplamente divulgado ! Assim como os juizes teem que ter salarios condignos a sua funcao tambem e importante que os jornalistas o tenham, embora ai poderia haver um Luis tambem mercenario que iria ripostar ao Joao etc etc etc ... Mas se queremos jornalismo serio, credivel, isento e digno temos que pagar por isso !See Translation
  • Rui Lamarques Bayano Valy andas atrasado e o Mablinga Shikhani tem razão. Fui ao google e escrevi "quarto do poder" e apareceu muita coisa. Até filme com esse título existe.

    O quarto do poder é uma expressão criada para qualificar, de modo livre, o poder das mídias ou do jornalismo em alusão aos outros três poderes típicos do Estado democrático (Legislativo, Executivo e Judiciário). Esta expressão refere-se ao poder dos media quanto a sua capacidade de manipular a opinião pública, a ponto de ditar regras de comportamento, influenciar as escolhas dos indivíduos e, por fim, da própria sociedade.

    Sobre o tema existe um filme assim nomeado em português, mas com título original "Mad City". O filme discute o poder dos media sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as emoções. O filme fala do poder e da farmácia de manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, e da conquista de audiências.
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  • Mablinga Shikhani "Aprender, aprender aprender SEMPRE!" Samora Machel acho...See Translation
  • Bayano Valy estou a falar do quarto do poder e não quarto poder. dois conceitos diferentesSee Translation
  • Mablinga Shikhani TODOS estamos a falar do "Quarto do Poder" Bayano Valy onde está a dificuldade? leia bem e com calmaSee Translation
  • Armando Nenane Alvíssaras, Rui. Sempre tu, meu grande confrade. Essa é a outra faceta do João, que não é aquele outro João, o da Noémia de Sousa. Aquele que ninguém leva porque esse sim é teimoso e não verga. Aquele João que sendo João é Rui também, é Bayano, é Mablinga, é Américo, é multidão. Esse João Lamarques também existe. Ainda que te pareça inútil saiba que o teu esforço não é em vão. É como procurar no meio do inferno aquilo que não é inferno e tentar salvar só isso. Força, João!See Translation
  • Fatima Mimbire kakakakakaka... Bayano Valy, conheco essa do QUARTO DO PODER a tomates. encontrei num desses livros que ando a ler na preparacao das minhas aulas. os meus alunos conhecem bem esse termo, portanto, nao ha nada a roubar, kakakakaka]See Translation
  • Mablinga Shikhani Armando Nenane hummm...
  • Bayano Valy como é que utilizas o termo, Fatima? o que é na tua óptica o "quarto do poder"?See Translation
  • Fatima Mimbire Armando Nenane, colocaste questoes pertinentes. Existem esses Joao teimosos e que nao vergam, que sao banidos de tudo, preteridos e ate penalizados nos seus orgaos por serem rectos/ rebeldes. Mas esse sao apenas uma gota no oceano. De facto Rui Lamarques, ha uma razao para tudo, antes de percebermos como as coisas funcionam e que estamos a ser usados ficamos la firme nos nossos ideais, ate a ocasiao fazer o rapaz. Bem aventurados aqueles que conseguiram passar por tantas dificuldades e sobressairam honestamente e podem sonhar com um futuro melhor e sem peso de consciencia. So gostaria aqui de dizer para os novos joao que se estao a criar que cada mentira que veiculamos, cada verdade que ocultamos, estamos a hipotecar o futuro dos nossos filhos. Vejam a nossa situacao agora: fruto de situacao similar. Forca Bayano nesse livro.See Translation
  • Bayano Valy mas ainda não me explicaste o que entendes do quarto do poder, Fatima. é possível que como os outros tenhas visto a expressão como a escrevi e confundiste-a com "quarto poder", que é o que a comunicação social é considerada. os anglófonos dizem "fourth estate". isto é diferente do meu "quarto do poder". se esta expressão existe em português para designar "quarto poder", está errada na minha percepção.

    porque errada? nunca falamos dos três do poder, isto é, primeiro do poder, segundo do poder, terceiro do poder. outrossim podemos falamos do terceiro poder, segundo poder, primeiro poder, embora se queira que estejam no mesmo patamar e existerem em relação de intere-dependência e não de subalternidade.

    e o quarto poder existe nesta lógica do poderes existentes num país. não se fala de "quarto d poder" mas sim de "quarto poder". daí que eu pergunta: o que é o "quarto do poder"? como é que usas o conceito?
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  • Fatima Mimbire Bayano Valy, geralmente uso termo quando fazemos analise do jornalismo tendo em conta as teorias que explicam porque as noticias sao o que sao. o jornalismo hoje nao é aquela actividade de fiscalizacao das instituicoes em defesa do cidadao, interesse publico para ser ser usado como um veiculo de propaganda, onde o "fiscalizado" faz passar a sua mensagem e nao presta contas. Portanto, é onde o poder se instalouSee Translation
  • Fatima Mimbire isso deve-se a varias razoes, e estive a discutir severamente sobre isso outro dia com o meu amigo Bores Nhamirre e a amizader quase acabou. Algumas delas, porque o jornalismo virou negocio, o interesse deixou de ser informar, mas sim vender, ter lucro. So que parece que a maior preocupacao é garantir a publicidade (maior fonte de renda) e para tal deixamos de informar para escrever o que é agradavel, nao fere ou choca com os interesses dos nossos clientes e esquecemos do publico.See Translation
  • Bayano Valy o jornalismo é o quarto poder e
    não o quarto do poder. essas analises que fazem enquadram-se nessa lógica do quarto poder, Fatima. o Rui quando gloogou escreveu "quarto do poder" e o que apareceu? "quarto poder" e não "quarto do poder".

    diziam para não roubarem a expressão "quarto do poder" porque esta designa um quarto onde os jornalistas vão abrir as pernas, isto é, se prostituem. não podia ter conceitos tão díspares, não achas?
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  • Mablinga Shikhani "Quarto do Poder" é um trocadilho à expressao Quarto Poder, de descreve e ou designa a Imprensa, no contrabalanco dos poderes conhecidos e instituídos na maior parte das sociedades Executivo, Legislativo e Judicial (segundo o encunciado por Jean Jacques Rosseau). Ora por "Quarto do Poder" a imprensa passaria a agir de forma pouco honronsa e nada meritória (longe do seu nobre e honroso papel, e dos principios de Guide or Watch Dogs), como se se estivesse a "prostituir", como descreve o texto do Rui Lamarques, aos poderes já anunciados. pelo menos eu entendo e uso assim a expressão, nada original por sinal. Para esclarecimento definitivo e evitar-se o "roubo" que refere, qual é o seu sentido Bayano Valy?See Translation
  • Fatima Mimbire Sim, é uma forma digamos figurativa ou sei la o que de mostrar que houve inversao de papeis/funcoes brincado com as palavras. De facto o termo quarto do poder ja é usado por muitos teoricos do jornalismo. eu vou rever no meu material onde vi essa expressao. e da forma como eu li estava vinculada a condicionalismo ideologicos que ditam a nossa forma de fazer jornalismo que tem muito a ver com aliancas que os media fazem para garantir que continuem a lucrar, deixando de lado o seu real papel que é informar. Mas essa abordagem que trazes, da prostituicao nao esta longe da logica que abordei. na verdade o que esta a acontecer é que ha prostituicao. em troca de publicidade, financiamento deixamos de informar.See Translation
  • Fatima Mimbire Mablinga explicou de forma mais elaborada e é isso mesmo Bayano Valy. Nao ha nenhuma disparidade. Estamos a falar da mesma coisa. o QUARTO DO PODER que ja li.See Translation
  • Mablinga Shikhani Parece-me que se a "culpa morreu solteira" este termo está a testemunhar o nascimento de mais um pai. HeheheheheSee Translation
  • Bayano Valy Fatima depois passas-me as referencias, se puderes. o resto deixo para os ombdusmenSee Translation
  • Mablinga Shikhani Bayano Valy, essa fita toda, chamar ladroes(nao roubar por favor), confundir "quarto poder"com "quarto do poder" esse maderco todo era para pedir "referências"? Senhor seja franco, humilde, honesto e aberto nao arrogue paternidade de coisas que afinal desconhece e nem sabe se outros conhecem ou não. e Ainda por cima etiqueta...See Translation
  • Rui Lamarques O Bayano Valy eh eh eh eh eh eh eh eh
  • Bayano Valy Rui se também puderes traga-me as referencias. não vou eu usar um termo sem citar referencias. passei até pela eca e falei com alguns docentes de comunicação que mw disseram não conhecer o termo. ademais, não tem na google como viste. se me puderes fornecer as referencias para o meu livro. estar-te-ei eternamente grato.
    abraços
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  • Rui Lamarques Bayano Valy no dia 29 de Janeiro o Mablinga Shikhani escreveu um texto e usou esses termos. Portanto, não posso aceitar que "Quarto do Poder" seja um termo criado por ti. Jamais.
    https://www.facebook.com/mablinga/posts/4697046595664
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    Num texto, breve, razoavelmente bem conseguido, Rui Lamarques escalpeliza o "Qua...rto do Poder" a imprensa nacional. A (in)imprensa nacional abraçando uma provável veia empreendedora ou bêbeda do fervor workshopista adstrito ao AGP, ao capitalismo e à enteada paz e que se instalou sob patrocínio de concurso quer de chancelarias democráticas e democratizadoras (ou será democratizantes?) e ou de sufixo "Aid" mais alguma coisa foi a pouco e pouco, às vezes de forma bastante vertiginosa se transformando na real Oposicao politica no pais, ocupando o vazio bastante óbvio dos proprietários da "manjedoura" onde nasceu a democracia nacional.

    Enquanto se musculava politicamente, enfraquecia a sua capacidade nata e original: informar, educar e participar. De lá a esta parte foi emergindo uma nova estirpe de escribas (escrevedores ou escrevinhadores) que acredita piamente que todo o problema é político. Bem são percepções, perfeita e facilmente justificáveis pelo ambiente "democrático" que o pais vive.

    Recorrendo à Física para justificar esta inclinação para a política a nova estirpe ostraciza outras dinâmicas e países deste pais, inundando literalmente as publicações, embora com rubricas diferentes mas tratando o mesmo assunto: a política.

    Neste estetoscópio democrático, o pais desaparece pelo ralo e as lacunas e podres da jovem, ingénua e frágil democracia nacional aparece em grandes parangonas nos jornais e noticiários locais, regionais e mundiais, o pais passa a ser escrutinado, analisado e conhecido por via deste aspecto.

    Assim, engrossamos listas cinzentas, estranhas e parias onde somos primazia se se contar a partir debaixo. Em ricochete, os mesmos escrevinhadores voltam a escrever parangonas sobre a desgraça que somos, o Patinho Feio que nunca deixaremos de ser as coisas continuarem "assim".

    Mudar é preciso! Gritam. Os democratizantes esfregam a mão de contente pois acreditam estar a influenciar positivamente uma sociedade que nem tem idade de ser sextaneta ou tataraneta das suas.

    Animados, os escrevinhadores visitam as capitais de estados anciãos e voltam mais activos, distantes e estranhos à realidade que os rodeia. Mas prosseguem no seu mundo cada vez virtual a exercitar um jornalismo bastante sonoro, verbal, incomodo e poluidor: o Jornalismo Playback.

    Escrevem, pensam, fama demos formatados em suas pueris mentes. Este é o país do quê?
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  • Bayano Valy ok. essa é a tua escolha. não te posso repreender por isso. quando regressar ao escritório, vou colocar um link onde introduzi esse termo no ano passado via dicionário urbanoSee Translation
  • Rui Lamarques Bayano Valy no dia 17 de Outubro Emídio Rangel escreveu o seguinte sobre a imprensa:

    Jornalismo de sarjeta

    O jornalismo português deu nesta semana uma triste imagem de si próprio num gigantesco palco chamado ‘Prós e Contras’. Nunca se vira tal coisa. Havia notícia da podridão e da mediocridade em que está enredado tal jornalismo mas nunca se tinha apreciado o espectáculo horrendo das entranhas. Tudo às escâncaras!!! Sem dúvida, bem pior que a política, porque, afinal, o número de ‘cabos de esquadra’ a dirigir importantes órgãos de comunicação social é um susto. Mais deprimente e desolador do que a ‘oferta’ da política, como ficou provado à saciedade no ‘Prós e Contra'.

    http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=D386066A-BCF2-48A7-902C-E9253C8EF7EA&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093

    No mesmo dia Emídio Rafael escreveu algumas linhas com os seguintes dizeres:

    O quarto do poder

    Só faltou a Emídio Rangel, nesta análise, referir-se aos serventuários do poder e a alguns capatazes que por aí gravitam e estaria a crónica perfeita. Mas passou perto. Como diria o saudoso jornalista Júlio Pinto "os jornalistas deixaram de ser o quarto poder para serem o quarto do poder". E isso faz toda a diferença.

    http://correiopreto.blogspot.com/2009/10/o-quarto-do-poder.html
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    www.cmjornal.xl.pt
    O jornalismo português deu nesta semana uma triste imagem de si próprio num giga...ntesco palco chamado ‘Prós e Contras’. Nunca se vira tal coisa. Havia notícia da podridão e da mediocridade em que está enredado tal jornalismo mas nunca se tinha apreciado o espectáculo horrendo das entranhas. Tudo às e...See more
  • Rui Lamarques Repare, caro Bayano Valy, que o homem a quem é atribuída a expressão morreu em 2000. Ou seja, 12 anos antes do Bayano ter descoberto a pólvora.See Translation
  • Bayano Valy prontos. i rest my case.

    ps: nao conheci o fulano e o único jornalista português que conheço é a Judite de Sousa.
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  • Mablinga Shikhani Heheheh conveniente não é já que não foi ela quem escreveu. Haja lata...até se reduz o jornalismo português a uma pessoa... Deixa-se o Google de lado (esse que tanto ajudou em tempos de aflição) a expensas de uma paternidade impossível.See Translation
  • Mablinga Shikhani The case wil rest the very moment you prove your point. Nessa altura terá o nosso reconhecimento, antes não será possível. Aliás enquanto não apresentar a sua versão, ou a designação original da expressão em apreço, o que diz, pretende ou procura faze...See MoreSee Translation
  • Rui Lamarques Uma outra questão se impõe: os termos do dicionário urbano são criação do Bayano Valy?See Translation
  • Mablinga Shikhani Heheheheh... Fedeu! (De novo)...See Translation

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