O ex-presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, compareceu hoje perante os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI), que irão determinar se será julgado por crimes contra a Humanidade.
A presidente do tribunal, Silvia Fernandez de Gurmendi, afirmou que a acusação "não é um juizo em si mesma", mas uma constatação de que existem provas suficientes para sustentar um juizo contra o acusado.
Gbagbo, de 68 anos, compareceu em tribunal aparentemente tranquilo, vestido com um fato azul-marinho.
O primeiro chefe de Estado sob alçada do TPI saudou o público, a imprensa e as outras partes presentes na sala.
Ex-presidente da Costa do Marfim, Gbagbo é acusado de co-responsabilidade indireta em crimes entre 16 de dezembro de 2010 e 12 de abril de 2011, coincidindo com a repressão de manifestações no país.
Estas desencadearam-se depois de o presidente anunciar a intenção de se manter no poder, mesmo tendo perdido as eleições presidenciais para Alassane Ouattara.
Em causa estão 166 assassínios, 34 violações, 94 mutilações e repressão por razão de ideologia política, etnica ou crenças religiosas de 294 marfinenses.
Nas próximas semanas de pré-julgamento, as duas partes irão fazer as suas alegações.
A 28 de fevereiro, última fase da fase prévia do julgamento, o acusado fará uma declaração perante os juízes do TPI, antes que estes decidam se confirmam a acusação de crime humanitários.
A defesa de Gbago nega a autoridade do TPI para julgar o ex-presidente, o que considera encargo da Justiça marfinense, tese que já foi rejeitada pelos juizes.
Lusa
O primeiro chefe de Estado sob alçada do TPI saudou o público, a imprensa e as outras partes presentes na sala.
Ex-presidente da Costa do Marfim, Gbagbo é acusado de co-responsabilidade indireta em crimes entre 16 de dezembro de 2010 e 12 de abril de 2011, coincidindo com a repressão de manifestações no país.
Estas desencadearam-se depois de o presidente anunciar a intenção de se manter no poder, mesmo tendo perdido as eleições presidenciais para Alassane Ouattara.
Em causa estão 166 assassínios, 34 violações, 94 mutilações e repressão por razão de ideologia política, etnica ou crenças religiosas de 294 marfinenses.
Nas próximas semanas de pré-julgamento, as duas partes irão fazer as suas alegações.
A 28 de fevereiro, última fase da fase prévia do julgamento, o acusado fará uma declaração perante os juízes do TPI, antes que estes decidam se confirmam a acusação de crime humanitários.
A defesa de Gbago nega a autoridade do TPI para julgar o ex-presidente, o que considera encargo da Justiça marfinense, tese que já foi rejeitada pelos juizes.
Lusa
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