quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Do Rovuma ao Maputo

Do Rovuma ao Maputo encontro legiões de jovens nacionais que desesperadamente buscam uma colocação, terminada a 12.ª classe sobretudo. Muito poucos os carentes de emprego entre os que concluem cursos técnicos, médios ou profissionais. Isto diz-nos algo.

Espero que o Ministro da Educação saiba por tento ao exagero de cursos pré-universitários e multiplique as escolas profissionalizantes de artes e ofícios, agricultura, indústria, escolas básicas para quem termine a 7.ª, as médias e superiores. Escolas com bibliotecas, laboratórios, docentes e não meros biscateiros. Estas escolas permitem o autoemprego e respondem à demanda das mais diversas empresas. O Presidente mandou transformar a escola pré-universitária de Kateme numa escola profissionalizante. Carradas de razão!

Existirem mais aluno...s no ensino superior do que em todos os cursos médios? Uma aberração consentida pelas instituições de tutela que permitem que se vendam ao desbarato títulos académicos. Disse e repito que, na minha terra, o total do número de instituições do ensino superior mostra-se superior ao do conjunto das padarias e barbearias existentes. Faz sentido?

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http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2013/02/sobre-desemprego-dos-nacionais.html#more
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  • Ceriaco Levi Carneiro eu que o diga, a Escola Industrial foi me muito valiosa, mas hoje em dia quase que ja nao ha equipamento para o aprendizado de tecnicas profissionais.
  • Ceriaco Levi Carneiro dizia aulas tecnicas profissionais.
  • Manecas Tiane O Dr Sérgio Vieira coloca-nos diante de um tema atual, digno de respeito e estudo, o das relações entre a Formação, Educação, Emprego e Trabalho! Claro que depois a explosão demográfica que carateriza os nossos subsistemas de ensino de modo geral, a equação com o emprego deixa de ser linear. Concordo com ele e plenamente quando fala da necessidade de combinar o ensino liceal, colegial com o profissionalizante, contudo:
    a) São discutíveis as relações que se estabelecem entre o numero total de estudantes no secundário e no ensino superior;
    b) São igualmente discutíveis as relações entre numero de barbearias e bares instituições do ensino superior em Tete
    Compreendo o alcance que o Dr Vieira pretende com esta comunicação, e é preciso ter muito cuidado com a sua interpretação, até porque os dados recentes que tenho sobre o ensino superior nacional dizem que, apesar do crescimento exponencial do ensino superior, o país possui uma taxa de 440/100.000 estudantes no ensino superior, quando a média da SADC é de cerca de 700/100.000, configurando-se num dos países com o ensino superior pouco implantado.
    Ainda estou a ler todo artigo!
  • Manecas Tiane Nos pontos seguintes, volta aquela questão do post de Luis Nhachote, que Eu, Eusébio A. P. Gwembe, Jose Matos, Nuria, Antonio A. S. Kawaria, Gabriel Muthisse, entre outros estivemos a debater, Como regular a entrada de profissionais e empresários em Moçambique - Também algo pertinente!
  • Antonio A. S. Kawaria Sérgio Vieira coloca questões interessantes para um debate aceso e muito importante. Talvez mais fácil seria dividindo o artigo em duas partes. Ou então se nos cencentrando na parte de educacão enquanto que entramos no intervalo na parte sobre a migracão ou imigrantes. A mim todas as partes me interessam bastante e sobre imigrantes Sérgio Vieira faz uma abordagem interessante, aliás essa que sempre achei que deviamos aprofundar.
  • Arlindo A. Mondlane nao sei como sera na suecia Antonio A. S. Kawaria, mas aqui se alguem que contratar alguem de fora (nao os extranjeiros legais aqui, que disfrutam das mesmas condiçoes q. os nacionais a excepçao de funcionariado) se tem que ir a segurança social e asegurar-se de que na profissao do futuro contratado, nao ha ninguem que ja esteja no desemprego e disponivel...e isto nao é um pais socialista...em fim
  • Arlindo A. Mondlane e antes da crise anualmente se publicava a lista de profissoes nao cobertas (onde se podia contratar mao de obra de fora directamente)...ha anos que apenas se publica a lista...
  • Manecas Tiane Arlindo A. Mondlane, em Moçambique estamos muito longe disto, pior com o sistema de controlo lento...é um tema recorrente e parece que nao queremos gente de fora aqui, mas a ediçao imprensa deste jornal http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ha_muita_gente_a_cair_de_para_quedas_em_mocambique.html contra o triste cenário de entrada de mão de obra estrangeira, sem regras e é bom que se diga que este nao é problema só de portugueses, daí que preferia mesmo que pensassemos em torno da educaçao!
    www.jornaldenegocios.pt
    Tierri Rodrigues é o último da fila de cerca de 40 pessoas que aguardam pela abe...rtura da embaixada de Moçambique em Portugal. Tem 43 anos e vai apenas entregar os últimos documentos que lhe irão assegurar um visto turístico para Moçambique, com a validade de 60 dias. Apesar da natureza do visto, Tie...See more
  • Nuria Waddington Negrao Eu que não tenho assinatura não consigo ver a notícia. Se der peço que copiem e colem aqui. Obrigada!
  • Nuria Waddington Negrao Contribuindo para o debate. Acho que há uma urgência em se voltar a ter ensino médio técnico no país. Todos os "famosos" investidores que conheço (não são investidores famosos, o que famosa é a vinda destes) reclamam exactamente da falta deste pessoal.
  • Claudio Oliveira Amone Chivambo Assuntos como este também deviam merecer a atenção de mais ilustres amigos residentes. Tratando-se da formação e emprego para nacionais penso Eu que, deviamos ter contribuições como as que temos quando a causa de politica. Em relação ao assunto, corroboro com a ideia de que precisamos de um governo que aposte cada vez mais na formação tecnico profissional "Know how". O ensino geral é uma miragem para a nossa realidade actual.
  • Antonio A. S. Kawaria Tal como a Nuria Waddington Negrao, não consigo ler todo o artigo colocado pelo mano Manecas Tiane. Mas pelo ingresso da peca o Tierri Rodriguês vai ter um visto de turismo o que a Embaixada de Mocambique em Portugal não pode lhe negar desde que ele preencha os requisitos. Ele fala de de assumir que vem procurar trabalho o que também não é suficiente para lhe negar o visto de turismo, ainda que acredito que isso ele não disse à Embaixada. A questão fica quem a ele e outro lhe vai dar emprego em Mocambique em violacão das nossas leis. Este tipo de questão Sérgio Vieira coloca. Os que transformam os DIREs a passaporte, B.I, vistos dos turistas em de emprego em violacão das leis do país, não são os mais culpados. Para mim, é só deixar os Tierris vierem gastar os euros durante os 60 dias e quando acabarem hão-de voltar à casa.
  • Manecas Tiane ...Eu logo digitalizo o jornal e coloco aqui, Tierri vai seguir o itinerário que mano Antonio descreve, à sua pergunta ele diz: "Tenho contactos de empresas, mas nao tenho nada garantido" A boa coisa nisto é a imagem que se vende de Moçambique...a uma ...See More
  • Nuria Waddington Negrao Vão falar de Guia de Marcha e de 24/20. Mas a verdade é que o mercado de trabalho moçambicano não dá para tanta gente.

    É preciso haver controle - se não acabamos por viver a opção da outra (10% do país são estrangeiros e estes estão a gerir o nosso p
    aís já que, segundo ela, nós não temos cultura disso)!

    Esse artigo levanta também a questão de que os estrangeiros, neste caso portugueses, não vêm preparados para a realidade local. Talvez podíamos investir em fazer campanhas de educação lá - ouvi falar de uma medida assim há pouco tempo em que um país fez campanhas de educação noutro.
  • Manecas Tiane Concordo consigo Nuria! Acho que a Embaixada e Consulado, além e alegrar-se com as Receitas pela emissão de vistos devia, organizar palestras explicando contornos implícitos nestas deslocaçoes e eventuais consequencias....sinto-me obrigado a sugerir....logo que tiver o texto digitalizado!
  • Antonio A. S. Kawaria Estou a espera de toda notícia, mano Manecas Tiane.
  • Manecas Tiane keep calm and smile!
  • Arlindo A. Mondlane é complicado...o que esta claro é que contabilistas e pedreiros temos e no desemprego, talvez se deveria emigrar a mz. com profissoes que realmente faz falta pessoal...e senao os pedreiros e canalizadores de turno, que dediquem uns meses ou mesmo 1 ano a aprender alguma outra profissao que em mz, ou angola, da o mesmo, faça falta....é curioso porque os espanhois estao na mesma senda da emigraçao, mas estes estao muito mais preparados..e sao professionais altamente qualificados...em geral
 

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