Segundo Carmelita Namashilua, ministra moçambicana da Administração Estatal, que preside o comité de gestão das calamidades naturais em Moçambique, os dados indicam uma situação alarmante, mas controlável.
Em quatro meses, o número de mortes registadas suplantam em mais de metade os óbitos registados nos últimos dois anos, um período durante o qual as calamidades causaram 58 vítimas mortais.
Falando aos jornalistas, a ministra da Administração Estatal de Moçambique disse que a contínua queda de chuva nos países da região austral de África estão a preocupar as autoridades. No país cerca de 26 mil pessoas foram afetadas, segundo o novo balanço divulgado esta sexta-feira.
"Estando ainda na época chuvosa, estamos a caminhar para o pico, porque a época termina em março. É importante redobrarmos esforços por forma a que os comités de gestão de risco continuem mais proativos, chamando atenção às populações que estão nas zonas de risco para poder se retirar com maior brevidade possível", disse.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades de Moçambique prevê que até março deste ano as zonas centro e norte registem chuvas normais com tendência para acima de normais.
Para a dimensão das cheias contribui também o volume de descargas das barragens dos países vizinhos, uma situação que está a preocupar o governo de Maputo.
"A situação ainda é alarmante, por um lado. Se não nos precavermos poderemos perder mais gente, mas é controlável se nós continuarmos como temos agido, em prontidão, por forma que menos gente possa ser afetada".
Informações recolhidas pelo INGC dão conta de que as chuvas destruíram diversas infraestruturas, nomeadamente escolas, afetando um universo de milhares de crianças.
O plano de contingência das autoridades moçambicanas prevê a assistência de até 300 mil pessoas que eventualmente serão afetadas pelas chuvas, estando para tal disponíveis três milhões de euros.
Lusa
Em quatro meses, o número de mortes registadas suplantam em mais de metade os óbitos registados nos últimos dois anos, um período durante o qual as calamidades causaram 58 vítimas mortais.
Falando aos jornalistas, a ministra da Administração Estatal de Moçambique disse que a contínua queda de chuva nos países da região austral de África estão a preocupar as autoridades. No país cerca de 26 mil pessoas foram afetadas, segundo o novo balanço divulgado esta sexta-feira.
"Estando ainda na época chuvosa, estamos a caminhar para o pico, porque a época termina em março. É importante redobrarmos esforços por forma a que os comités de gestão de risco continuem mais proativos, chamando atenção às populações que estão nas zonas de risco para poder se retirar com maior brevidade possível", disse.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades de Moçambique prevê que até março deste ano as zonas centro e norte registem chuvas normais com tendência para acima de normais.
Para a dimensão das cheias contribui também o volume de descargas das barragens dos países vizinhos, uma situação que está a preocupar o governo de Maputo.
"A situação ainda é alarmante, por um lado. Se não nos precavermos poderemos perder mais gente, mas é controlável se nós continuarmos como temos agido, em prontidão, por forma que menos gente possa ser afetada".
Informações recolhidas pelo INGC dão conta de que as chuvas destruíram diversas infraestruturas, nomeadamente escolas, afetando um universo de milhares de crianças.
O plano de contingência das autoridades moçambicanas prevê a assistência de até 300 mil pessoas que eventualmente serão afetadas pelas chuvas, estando para tal disponíveis três milhões de euros.
Lusa
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