foto Reuters |
Entre os mortos estão dois líderes prisionais, um oficial polícia militar e dois pastores evangélicos |
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O número de mortos na sequência de confrontos na sexta-feira
durante uma inspeção ao Centro Ocidente, mais conhecido como prisão de Uribana,
na Venezuela, aumentou para 50.
"Há também 90 feridos, a maior parte deles por arma de fogo, com uma número
verdadeiramente alarmante de, pelo menos, 50 mortos", disse o diretor do
Hospital Central de Barquisimeto, Ruy Medina.
Segundo as rádios venezuelanas entre os mortos estão dois líderes prisionais,
um oficial polícia militar e dois pastores evangélicos.
A inspeção foi iniciada às 7.30 locais (12 horas em Portugal continental) e,
segundo populares na zona, três horas mais tarde começaram a ouvir tiros de
pistola e explosões.
Entretanto a ministra venezuelana para os Serviços Penitenciários, Iris
Varela, confirmou ter recebido há dois dias "informações que davam conta da
violência por ajuste de contas entre grupos pelo controlo do centro".
"Foi requerido o apoio ao Serviço Penitenciário por parte da Guarda Nacional
Bolivariana (polícia militar) para realizar uma inspeção, circunstância que, por
razões óbvias não se informa", disse a ministra.
Iris Varela, disse ter sido surpreendida por uma notícia sobre a inspeção,
publicada na imprensa privada e nas redes sociais, que constituiu "um detonante
para a violência".
"Uma vez que tenhamos o controlo absoluto das instalações do Centro
Penitenciário de Uribana passaremos a precisar as causas do ocorrido, o saldo de
pessoas afetadas, para revelar um relatório de detalhado, objetivo e
verdadeiro", disse.
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