Mais oito pessoas morreram em consequência dos impactos resultantes de três dias de chuvas fortes, que se abateram sobre a região centro e norte do país, mais concretamente sobre a Zambézia e Nampula, elevando para 44 o número de óbitos registados desde o início da época chuvosa em Outubro último.
Dados facultados ontem no decurso do Conselho Técnico de Gestão das Calamidades dão conta que foram contabilizados quatro óbitos na província de Nampula e igual número na Zambézia.
Em Nampula três crianças morreram como resultado do desabamento de uma casa e um adulto por electrocussão.
Na Zambézia, foram registados quatro óbitos, sendo três associados ao desmoronamento de casas de construção precária e outro por afogamento. Três mortes ocorreram em Nicoadala e uma em Inhassunge.
Do total de óbitos registados até aqui, 26 foram reportados somente na província de Gaza na sequência das cheias do Limpopo.
A província da Zambézia foi a mais afectada pela nova vaga de chuvas que em alguns pontos como Quelimane, a precipitação atingiu 176 milímetros apenas no dia 28 deste mês. Dados preliminares indicam que foram afectadas um total de 3176 famílias (15880 pessoas), das quais 1539 perderam as casas por desabamento. Vinte e um bairros dentre os quais Brandão, Santágua, Torrone, Floresta, Coalane e Manhaua continuam inundados.
De Nampula chegam informações dando conta de terem sido destruídas pelas chuvas, nesta nova vaga um total de 386 casas e afectadas 1933 pessoas.
Para fazer face a situação, equipas multidisciplinares continuam no terreno a fazer o levantamento dos danos assim como a prestar assistência às famílias afectadas com a disponibilização de produtos para a purificação de água e material destinado a reconstrução das suas habitações.
Desde a última terça-feira que se regista um abrandamento das chuvas na região, mas o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) alerta que é preciso redobrar os cuidados, visto que elas retornarão na próxima semana.
Segundo explicação de Sérgio Buque, do INAM, o deslocamento do sistema ciclónico identificado sobre a costa nordeste de Madagáscar em direcção a sueste, significa a activação da Zona de Convergência Intertropical, responsável por chuvas abundantes na região.
Na zona sul do país, as atenções continuam concentradas na assistência às vítimas das cheias tanto nos centros de acomodação, bem como nas áreas isoladas a norte de Gaza onde a carência de alimentos é preocupante.
É neste quadro que chegou a Pafúri um carregamento de produtos alimentares para 5 000 pessoas. Na terça-feira foram canalizados, através de ponte aérea perto de 11 toneladas de alimentos para Mapai (Chicualacuiala), Chinhacanine, Javanhane em Guijá.
Ontem, através de dois helicópteros estavam a ser transportados alimentos para Hati-Hati e Catlene em Changanine e Gogote no distrito de Chibuto.
Em praticamente todas as localidades do distrito de Chókwè já tinha sido reposto o sistema de abastecimento de água e energia. A par da limpeza a cargo da UNAPROC, o sector de infra-estruturas trabalhava na avaliação dos danos ao nível da cidade para que sejam criadas condições para a permanência de pessoas.
Na Zambézia, foram registados quatro óbitos, sendo três associados ao desmoronamento de casas de construção precária e outro por afogamento. Três mortes ocorreram em Nicoadala e uma em Inhassunge.
Do total de óbitos registados até aqui, 26 foram reportados somente na província de Gaza na sequência das cheias do Limpopo.
A província da Zambézia foi a mais afectada pela nova vaga de chuvas que em alguns pontos como Quelimane, a precipitação atingiu 176 milímetros apenas no dia 28 deste mês. Dados preliminares indicam que foram afectadas um total de 3176 famílias (15880 pessoas), das quais 1539 perderam as casas por desabamento. Vinte e um bairros dentre os quais Brandão, Santágua, Torrone, Floresta, Coalane e Manhaua continuam inundados.
De Nampula chegam informações dando conta de terem sido destruídas pelas chuvas, nesta nova vaga um total de 386 casas e afectadas 1933 pessoas.
Para fazer face a situação, equipas multidisciplinares continuam no terreno a fazer o levantamento dos danos assim como a prestar assistência às famílias afectadas com a disponibilização de produtos para a purificação de água e material destinado a reconstrução das suas habitações.
Desde a última terça-feira que se regista um abrandamento das chuvas na região, mas o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) alerta que é preciso redobrar os cuidados, visto que elas retornarão na próxima semana.
Segundo explicação de Sérgio Buque, do INAM, o deslocamento do sistema ciclónico identificado sobre a costa nordeste de Madagáscar em direcção a sueste, significa a activação da Zona de Convergência Intertropical, responsável por chuvas abundantes na região.
Na zona sul do país, as atenções continuam concentradas na assistência às vítimas das cheias tanto nos centros de acomodação, bem como nas áreas isoladas a norte de Gaza onde a carência de alimentos é preocupante.
É neste quadro que chegou a Pafúri um carregamento de produtos alimentares para 5 000 pessoas. Na terça-feira foram canalizados, através de ponte aérea perto de 11 toneladas de alimentos para Mapai (Chicualacuiala), Chinhacanine, Javanhane em Guijá.
Ontem, através de dois helicópteros estavam a ser transportados alimentos para Hati-Hati e Catlene em Changanine e Gogote no distrito de Chibuto.
Em praticamente todas as localidades do distrito de Chókwè já tinha sido reposto o sistema de abastecimento de água e energia. A par da limpeza a cargo da UNAPROC, o sector de infra-estruturas trabalhava na avaliação dos danos ao nível da cidade para que sejam criadas condições para a permanência de pessoas.
Em Guijá, o centro de saúde local foi limpo e os serviços já estão a funcionar. Trabalhava-se ontem para a reactivação do abastecimento de água e análise da sua qualidade.
Com jornalnoticias.comz
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