- 22 Janeiro 2013
- Opinião
Benguela - Ousou-me a trazer a público durante aproximadamente quatro anos “discussão” de assuntos de interesses totalmente públicos. Não é, e nunca foi fácil! “O novo é sempre um intruso”. Um renomado jornalista angolano ralhou-me e rasgou os meus textos por considera-los banais e rudes, na presença dos seus colegas e dos meus olhos miúdos e aventureiros. Talvez porque durante algum tempo, atrevi-me a ser poeta e o que escrevia era simplesmente “grande literatura”. Nada de texto de opinião.
Fonte: Club-k.net
Aquele comportamento tornou-me um lutador imparável. É verdade que havia erros, impressões e insuficiências nos textos. Ele “anulou” bem. Apesar de todo sacrifício o combate a perfeição inatingível é contínua. Pior ainda, para quem pretendia aderir um mundo diferente.” Nunca me sente magoado apenas motivado.”Hei-de de aprender sempre!
Excluindo neste exercício o percurso histórico da criação da máfia apenas noções elementares que é segundo Wikipédia, a enciclopédia livre e o dicionário de Língua Portuguesa universal “ uma organização criminosa cujas actividades estão submetidas a uma direcção colegial oculta e que repousa numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições. Pode-se também falar de sistema mafioso. Os membros são chamados mafiosos (no singular: mafioso). Sociedade secreta fundada em Itália no séc. XIX, acusada de prática de numerosos e variados crimes, organização criminosa.
Esse grupo terá surgido para impor as suas ideologias e vontades tudo a margem da” lei da rua”, morte e dinheiro! As regras são cumpridas letras por letras. Participam pessoas de varias sensibilidades, políticos, governantes, deputados, juízes…ou seja a máfia é (era) verdadeiramente uma “organização bem organizada”.
Há aos olhos nus “similitudes” entre o Cluk K e a máfia. Ela (Club k).Surgiu no momento impar da história do jornalismo angolano. “A historia não mente”. Depois da virada obrigatória do Estado Popular para Democrático e Direito. Completa este ano 13 anos.
A imprensa teve que se adaptar a nova realidade o que permitiu o aparecimento de órgãos de comunicação social “privados”. E o “apogeu” das liberdades individuais e de imprensa. Isso é meramente formal nas palavras de Raul Danda “Viver num país onde existe uma Constituição que concede direitos e liberdades aos cidadãos, mas cujas instituições negam o usufruto desses direitos e dessas liberdades, pisoteando de forma sistemática, insistente e persistente esses pressupostos legais, não têm tornado a vida fácil aos angolanos.”In Club-K caiu como um verdadeiro maná em pleno deserto.
A imprensa dita pública fechou o cerco princípios como rigor, imparcialidade, isenção… foram passear eternamente. Os jornais e as rádios “privadas” são assim-assim. O medo do medo! Que atingiu também as relações pessoais e laborais.” As pessoas para não se afogarem tinham que recorrer para o órgão “totalmente” independente a internet. O Club k preferencialmente. Até uma simples denuncia!
O Club k é uma organização de informação plural, tem uma direcção que não é oculta contudo tem muitos infiltrados que em qualquer canto do mundo contribuem para que o portal mantenha-se actual. Passando as suas aspirações, desejos, frustrações… Como afirmou Celso Malavoneke “…O Club K constitui-se num verdadeiro pioneiro do jornalismo online. “
Entendo que o maior sucesso do portal deve-se sobretudo a rapidez, os” conteúdos polémicos”, a obstrução das liberdades das pessoais, as restrições e “censuras” na “imprensa tradicional” e nas instituições públicas em Angola. Esses obstáculos também acomodaram muitos jornalistas que mesmo com muitos anos de "casa", estão atirados á preguiça total. E vai surgindo uma classe de informadores nos partidos, nas igrejas, nas empresas, nas Ong´s… Tendo uma “bomba” na mão, vão mandando ou publicando sem qualquer medo. Eles são mafiosos não deixam qualquer informação morrer.
O Club k é máfia de informação!
Acredito que o Club-k foi a melhor coisa que aconteceu na internet para Angola.
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