domingo, 9 de dezembro de 2012

Ex-deputado diz que José Eduardo dos Santos “é rei” em Angola


Sábado, 08 Dezembro 2012 20:43
Luanda - Angola está-se a transformar numa monarquia e o Presidente angolano José Eduardo dos Santos é o seu "rei ou imperador". Quem o diz é Makuta Nkondo, ex-deputado independente da bancada da UNITA. "O que se está a passar em Angola é puramente monárquico": é assim que Makuta Nkondo descreve a situação económica e política no país em entrevista à DW África.
Fonte: DW
O ex-assessor de Isaías Samakuva, de 2008 a 2012, e deputado independente pela bancada parlamentar da UNITA na última legislatura, acrescenta ainda: o Presidente de Angola está a preparar o seu filho José Filomeno ("Zénu") dos Santos como sucessor.
Makuta Nkondo, que no tempo colonial foi pioneiro da UPA e da FNLA, critica sobretudo o facto de “Zénu” ter sido nomeado membro do Conselho de Administração do Fundo Petrolífero angolano, o fundo estatal que gere 5 mil milhões de dólares.
DW África: Que balanço faz dos primeiros três meses depois das eleições de 31 de agosto?
Makuta Nkondo (MN): Durante a campanha eleitoral, houve água e energia elétrica em abundância. Até houve alimentação em abundância e distribuição de algumas casas construídas rapidamente. Mas, imediatamente depois da publicação dos resultados eleitorais, a água e a luz voltaram a faltar… O povo não tem nada.
DW África: No que diz respeito à carreira política do Presidente, diz-se que José Eduardo dos Santos está a preparar a sua sucessão. Na sua opinião, quem será o atual favorito para suceder a José Eduardo dos Santos na Cidade Alta?
MN: José Eduardo dos Santos está a preparar camufladamente o seu próprio filho, “Zénu” dos Santos, [como sucessor]. Ele já é praticamente o presidente, sem que isso tenha sido declarado publicamente ou mesmo sem que ele tenha tomado posse. “Zénu” já está a representar o próprio pai em várias cerimónias no palácio. Foi “imposto” pelo pai para ser um dos administradores, senão o administrador mais importante, do Fundo Petrolífero. Ou seja, gere todas as receitas dos petróleos.
DW África: O que é que o leva a afirmar que “Zénu” está a ser preparado para suceder a José Eduardo dos Santos, uma vez que há outros nomes em cima da mesa – nomeadamente Fernando Dias dos Santos (“Nandó”) ou o próprio Manuel Vicente, que é vice-presidente?
MN: O “Nandó” era um dos favoritos de Eduardo dos Santos para a sua substituição, mas, depois destas eleições, o seu nome ficou mesmo riscado. Surpreendentemente, foi entregue ao “Nandó” a pasta de presidente da Assembleia Nacional. Manuel Vicente é vice-presidente da República, mas nota-se que, pouco a pouco, José Eduardo dos Santos se começa a afastar de Manuel Vicente. Eduardo dos Santos está a preparar o filho. “Zénu” dos Santos está a intervir muito. Ele já está a agir como presidente, na sombra do pai. Nas cerimónias, “Zénu” senta-se às vezes à direita de Eduardo dos Santos. Era isso que também acontecia no Gabão com Ali Bongo, filho de [Omar] Bongo. Antes mesmo do pai morrer, já se falava em Ali Bongo. […]
DW África: Disse recentemente num artigo publicado online que José Eduardo dos Santos está a transformar Angola numa monarquia. Irene da Silva Neto, filha do primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto, terá acusado o sucessor do pai de “dirigir o país como Bokassa I", o imperador centro-africano. Não acha essas acusações exageradas, uma vez que o partido que suporta o presidente foi eleito e dispõe de uma enorme maioria na Assembleia Nacional?
MN: O que se está a passar em Angola é puramente monárquico. Todo o poder económico está concentrado nas mãos dos filhos de José Eduardo dos Santos. Os poderes políticos estão concentrados nas mãos de uma só pessoa: Eduardo dos Santos. Não é o MPLA que manda em Angola, é Eduardo dos Santos que manda em Angola. Dos Santos é rei ou imperador, sem discussão.

Cidadã encontrada morta sem órgãos sexuais no Cuango
Sábado, 08 Dezembro 2012 14:53
Lunda Norte – No município do Cuango, província da Lunda Norte, os amigos do alheio continuam a fazer vida cara aos populares. No passado dia 03 do corrente mês, uma jovem que em vida se chamava Fátima Estevão, de 26 anos de idade, foi encontrada morta “numa cacimba”, e sem os órgãos genitais, no bairro Ximango (caracterizada pelos residentes como zona preferida dos assassinos), arredores de Cafunfo. A malograda foi vista, pela última vez com vida, três dias antes (isto é no dia 01/12) da ocorrência.

Fonte: Club-k.net

O Club K soube junto de uma fonte do corpo dos bombeiros que a vítima – que terá sido primeiramente violada e posteriormente morta. “De acordo com as informações que obtivemos no local, a malograda foi surpreendida pelos seus algozes quando regressava da residência onde morava, há três anos com o esposo e filhos, por voltas das 17 horas. E tudo indica que ela foi abusada sexualmente e depois morta”, revelou, acrescentando que “antes do corpo ser atirada na cacimba, os supostos assassinos lhe retiraram o sexo”.

Lamentavelmente, no dia em que Fátima Estevão fora brutalmente assassinada, os seus familiares não se inquietaram em localizá-la devido a intensidade da chuva que abateu aquela região do Cafunfo. “No dia em que ocorreu o facto, os familiares da malograda pensaram que a mesma estava refugiada na casa de um parente por causa das enxurradas que se registou no sábado (dia 01) e domingo. Razão pela qual não se inquietaram com a sua ausência ”, explicou uma outra fonte.

“Fomos surpreendidos pela notícia da sua morte já na segunda-feira (03) pela vizinhança quando os bombeiros lhe resgataram da cacimba”, avançou. A mesma fora enterrada no dia seguinte (04/12) devido o estado de deterioração que o cadáver apresentava. Natural de Camaxilo, Fátima Estevão deixa viúvo e dois filhos.

Outrossim, a última ocorrência registada aumentou a preocupação da população local. No entanto acusam o Comando Municipal da Polícia Nacional no Cuango, de fazer vista grossa aos assassinatos que vêem se registando naquela parcela do território angolano. Alguns atribuem os assassinatos aos efectivos da empresa Bicuar.
Corpo de angolano que caiu do avião intriga polícia britânica
Sábado, 08 Dezembro 2012 19:07
Londres - Investigadores tentam, há mais de três meses, solucionar o mistério envolvendo a identidade de um homem que, aparentando ter 20 anos, morreu ao cair de um avião em pleno voo no Reino Unido. Até agora, a polícia sabe muito pouco sobre o caso e acredita que o jovem seria um imigrante ilegal de Angola. Ele teria embarcado na aeronave na capital angolana, Luanda, ao entrar sem ser percebido no minúsculo compartimento do trem de pouso.
Fonte: JN
Como proteção à baixa temperatura e à alta pressão, o jovem teria tomado uma única precaução. Segundo os investigadores, ele encheu os ouvidos com pedaços de lenços de papel. Porém, oito horas depois, quando o avião já se aproximava da cidade de Mortlake, no sudoeste de Londres, para pousar no Aeroporto Internacional de Heathrow, o homem "caiu do céu", segundo relatos de moradores da região.
"Eram 7h42. Acordamos com um barulho infernal", afirmou Lizzie Calfe. O corpo do homem foi encontrado próximo à casa da britânica, com graves ferimentos. Apesar de o incidente ter acontecido três meses atrás, ela, como muitos de seus vizinhos, quer descobrir a verdadeira história do homem - e por que ele decidiu por uma jornada tão desesperadora e sem volta. "É difícil esquecer (...) quando começo a me lembrar do episódio, penso: ele tinha uma família", lamenta Calfe.
Tatuagem
A polícia metropolitana londrina ainda tentar juntar, em vão, as peças do quebra-cabeça. "Pode ser que seus parentes não saibam que ele está desaparecido e estão desesperados para encontrá-lo", disse o sargento Jeremy Allsup, que ainda não conseguiu descobrir a identidade do homem.
O "passageiro ilegal" carregava algumas cédulas da moeda de Angola e caiu em um ponto quando o avião, da companhia aérea British Airways, sobrevoava uma das principais avenidas de Mortlake. A polícia, porém, já divulgou pistas que podem levar à sua real identidade.
O rosto do homem, que ficou destruído com o impacto, foi reconstruído para ajudar os detetives a solucionar o caso. O que se sabe, de fato, é que ele tinha uma tatuagem em seu braço esquerdo com as iniciais ZG. "Se essa imagem for divulgada para um familiar ou amigo da vítima, possivelmente eles conseguirão identificá-lo", disse Allsup.
Mas a pista mais importante parece ter sido encontrada nos bolsos do jovem. Ele carregava um celular que contém números de sua família e amigos e possivelmente os contactaria em poucas horas, tão logo o avião aterrissasse no Reino Unido.
O telefone, no entanto, está bloqueado. Detalhes do chip foram encaminhados às autoridades angolana que, de posse do DNA do homem, sua arcada dentária e fotos, também tenta descobrir sua identidade, até agora, sem sucesso.
Para o sargento Allsup, a polícia angolana tem concentrado poucos esforços na solução da morte, uma vez que, apesar de ter recebido indicações da vítima, ainda não deu sinais de que investigará o caso. A Embaixada da Angola em Londres não fez comentários sobre o incidente.
Quebra-cabeça
Enquanto isso, outros ainda tentam descobrir informações sobre a identidade do homem. Gama Mossi, um angolano que recebeu asilo político do Reino Unido em 2000, organizou reuniões com outros exilados de seu país perto do local onde o imigrante ilegal caiu. "É crucial para nós fazermos pressão sobre o governo de Angola para liberar informações à imprensa do meu país", afirma.
Para Mossi, crítico do governo, provavelmente o homem fugiu do país porque "não tinha emprego, era um nada na sociedade angolana. Não tinha nada a perder, como milhões de angolanos. A nossa voz não tem peso", critica. Segundo o sargento Allsup, "ainda não sabemos como vamos resolver esse caso. Se não conseguirmos identificá-lo, teremos de enterrá-lo no Reino Unido".
Mas, para o angolano Mossi, o pior ainda está por vir. "É muito importante em nossa cultura sabermos de quem se trata, uma vez que, pelas nossas tradições, uma pessoa só está morta quando ela é enterrada da maneira tradicional. Se ele for enterrado aqui, sem nome nem sobrenome, é como se ele ainda estivesse vivo. Uma alma em trânsito", afirma.
Instrutores da polícia do Kapolo II dizem que estão a ser roubados
Sábado, 08 Dezembro 2012 09:51
Luanda – Os instrutores da escola de polícia do Kapolo II, em Luanda, que participaram no último curso de promoção a oficiais, realizado pelo Comando Geral da Polícia Nacional, dizem estar a ser vítimas de burla por não terem recebido os seus ordenados reajustados desde Março último. Apesar de terem sido promovidos em Fevereiro, por ocasião de mais um aniversário da corporação, após concluírem com êxito o curso de capacitação que contou com a presença de cerca de oitocentas pessoas, provenientes de diversas partes do país, nenhum deles beneficiou de reajuste salarial.

Fonte: O País

Eles dizem que depois de terem tornado público o acto, por intermédio de um dos órgãos de comunicação social, os dirigentes do Comando Geral da Polícia Nacional (CGPN) convocaram uma reunião com o director da escola e o asseguraram que a situação seria resolvida na sua totalidade, mas não é o que está a acontecer.

De acordo com um dos queixosos, que pediu para não ser identificado, por estar a infringir o regulamento interno da corporação por denunciar publicamente este caso, um dos responsáveis da secção de finanças do CGPN informou-os que receberão parte dos valores que lhes são devidos deste mês.

“Disseram-nos que o salário de Novembro virá com o suposto retroactivo de três meses. Gostaríamos de saber por que motivo ser-nos-á entregue apenas este valor, se existia uma verba cabimentada não só para o curso como também para a nossa promoção?”, questionou o nosso interlocutor.

Acrescentando, de seguida, que “tanto o curso como a promoção do efectivo é do conhecimento dos ministérios do Interior e das Finanças, por isso não se justifica que as coisas estejam a caminhar deste jeito e nenhum dos responsáveis destas instituições venha publicamente ou internamente justificar o acto”.

Os instrutores suspeitam que alguém ter-se-á apoderado do dinheiro destinado ao pagamento dos seus honorários, por considerarem que o Estado tem possibilidade de cumprir com os encargos financeiros por si assumidos, em benefício dos cidadãos.

Eles contam ainda que durante as eleições foram escalados para reforçar os efectivos que estiveram de prevenção nas diversas unidades policiais de Luanda e que exerceram determinadas funções compatíveis com as patentes de oficiais e não como agentes. “Nós trabalhamos e por isso exigimos que sejamos recompensados como estabelece a lei, porque não tem graça nenhuma ostentarmos este título e assumirmos certas responsabilidades e recebermos um salário de agente”, desabafou.

Os nossos interlocutores dizem ainda que para além dos cerca de oitocentos recém-formados, há um outro grupo de efectivos que foram promovidos há um ano e que a sua situação só foi parcialmente resolvida agora.

Dizem ainda que os seus colegas que foram promovidos de agentes de terceira para agentes de segunda ou de primeira, receberam no mês transacto o retroactivo e dizem estar satisfeitos por nunca terem recebido tanto dinheiro assim de uma só vez.

A escola de Polícia do Kapolo2 é uma das unidades de ensino do Comando Geral que se dedica a formação de quadros para as mais variadas áreas desta instituição pública. Por sua vez, o porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional, Carmo Neto, apelou aos efectivos a usarem todos os meios disponibilizados internamente para resolverem este tipo de problemas.
Correspondente da Voz de América assaltado defronte a sede do Governo Provincial do Huambo
Sábado, 08 Dezembro 2012 11:09
Luanda – O correspondente da Voz de América nas províncias de Benguela, Huambo e Bié, António Capalandanda, sofreu nesta sexta-feira, 07, por voltas das 11 horas, um assalto defronte ao palácio do Governo Provincial do Huambo por dois indivíduos que se faziam transportar de uma motorizada sem placa de matrícula, soube o Club-K junto do mesmo.
Dois dias antes do assalto foi ameaçado de morte
Fonte: Club-k.net

O jornalista conta que foi surpreendido pelos assaltantes, em plena luz do dia, quando violentamente retiraram-lhe a pasta “que transportava no ombro direito” onde continha os seus objectos de trabalho nomeadamente uma máquina fotográfica digital, o gravador e dois blocos de apontamentos.

“Quando atravessava a estrada surgiu por detrás um motoqueiro, tendo o seu companheiro pegado na minha pasta e começou a puxar com a mota em movimento”, explicou, acrescentando que “tive de soltar rapidamente a pasta para não ser arrastado pela força da mota”.

Curiosamente, o incidente foi testemunhado pelos (dois) agentes da ordem pública, afecto ao comando municipal da polícia nacional do Huambo que se escusaram de cumprir com os seus deveres que é prestar socorro ao cidadão. “Mesmo assim não entrei em pânico e mantive-me sereno”, realçou António Capalandanda.

Minutos depois do sucedido, o correspondente da VOA dirigiu-se a Direcção Provincial de Investigação Criminal do Huambo (DPIC), onde participou a triste ocorrência. “O agente de piquete em serviço que registou a queixa disse que essa acção poderia estar relacionada com o meu trabalho e os autores só poderiam ser alguém que já seguia os meus passos”, revelou.

De acordo com a nossa fonte, dois dias antes desta acção teria sido novamente abordado por “um individuo que se identificara como agente da segurança de estado”, tendo-o proferido ameaças de morte. “Já estou farto dessas ameaças à toa”, balbuciara António Capalandanda em conversa com este portal informativo.

De realçar que, após o fim de conflito armado que assolou barbaramente o país, a província do Huambo tornou-se um verdadeiro palco de repressão contra os indivíduos que partilham uma opinião diferente do executivo local.

Em 2010, dois jornalistas (Nelson Sul de Angola e Israel Samalata) dos semanários “Angolense” e “Folha 8” foram agredidos e proibidos de publicar matérias relacionadas com as actividades da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os alegados casos de intolerância política no planalto centra denunciada pelo principal partido da oposição angolana, UNITA.

O facto sucedeu quando estes tentavam entrevistar o governador do Huambo Faustino Muteka a propósito do trabalho da Comissão Parlamentar, dirigida pelo actual governador da província do Kuando Kubango Higino Carneiro, salientando, na altura, que o governante negou tecer qualquer comentário tendo proferido ameaças de represálias caso eles publicassem a matéria.
Precisamente quando estes abandonavam as instalações da Comissão Parlamentar onde se encontrava o governante, agentes dos serviços de segurança os ameaçaram com armas de fogo. Israel Samalata repórter do “Folha 8” conseguiu escapar, mas Nelson Sul de Angola foi apanhado pelos supostos agentes secretos, tendo sido retido por 48 minutos.

Samalata afirmou que enquanto vasculhavam os seus arquivos e o telefone celular em plena rua, um dos homens apontou-lhe uma pistola nas costas. Nelson diz que não podia fazer qualquer movimento estranho que desse a entender às pessoas que andavam pelas artérias da cidade de que estava a ser coagido sob pena de ser morto.

4 comentários:

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