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As autoridades dos EUA recusaram aos diplomatas russos se comunicar com crianças da Rússia adotadas por cidadãos dos EUA. Há alguns dias, o assessor em Assuntos Jurídicos da embaixada russa Serguei Chumarev voltou da Flórida. Ele havia tentado se encontrar com Maxim Babaiev, de 5 anos, o menino cujos pais adotivos foram levados à justiça acudados de abusos.
No entanto, o governo dos EUA se recusou a informar sobre o futuro da criança, disse o diplomata na entrevista exclusiva à Voz da Rússia.
O Ministério do Exterior russo teve conhecimento da situação de Maxim Babaiev não pelas autoridades dos EUA, como está escrito no acordo russo-americano de adoção, em vigor desde novembro de 2012, mas pela agência por meio da qual o menino encontrou o lar adotivo. Ele foi retirado à família Taylor, onde Maxim era submetido a violência física e sexual, tendo a criança sido espancada na frente de moradores locais, disse o diplomata Serguei Chumarev.
"O pai adotivo empurrou publicamente várias vezes o menino com a cabeça contra a parede. Ao mesmo tempo, a mãe tentou estrangulá-lo e repetidamente bateu no seu rosto. Transeuntes e policiais que foram testemunhas involuntárias, reagiram imediatamente. Maxim foi examinado pela Dr. Maria Ulrich que confirmou que os danos existentes no corpo da criança demonstravam abusos. Além disso, as lesões eram numerosas. Por causa disso, a criança foi imediatamente isolada. Ambos os pais foram acusados de abuso. Como resultado, o pai foi condenado a cinco anos de liberdade condicional. Quanto à mãe, a sua liberdade condicional foi de um ano".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo recorreu da decisão. Enquanto isso, o menino foi enviado para outra família e as autoridades recusam-se a informar a Rússia sobre o seu destino. Apesar de Maxim Babaiev, ao receber a cidadania dos EUA após a adoção, continuar sendo cidadão da Rússia.
Outro exemplo notório: uma menina adotada na Rússia foi estuprada pelo pai adotivo. Depois a menina foi enviada para um hospital psiquiátrico, de onde foi resgatada ors diplomatas russos, agora ela está em uma residência para crianças vítimas de violência doméstica. O estuprador não passou nem um dia atrás das grades, salientou Serguei Chumarev.
"A menina acabou de completar 18 anos. A pessoa que a adotou cedeu seus direitos de mãe para sua irmã. O marido da irmã cometeu crimes sexuais contra a menina quando ela tinha 15 anos de idade. Os advogados do pai adotivo-estuprador conseguiram fabricar documentos falsos sobre a sua idade, a fim de provar que à data do caso ela tinha 16 anos de idade. Todo esse tempo, o estuprador não passou nem um dia na prisão. Ele pagou 100 mil dólares como fiança e continuou tendo a sua vida normal".
Acontece que o governo dos EUA é incapaz de garantir os direitos das crianças russas, as leis federais e acordos internacionais operam apenas na região de Washington, conclui Serguei Chumarev.
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