sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Presidente do Comité de Ajuda da OCDE destaca progressos de Cabo Verde 24 Novembro 2012

Em http://www.asemana.publ.cv/spip.php?article82380&ak=1

O presidente do Comité de Ajuda ao Desenvolvimento da OCDE manifestou-se em Lisboa contra os cortes nos fundos de coesão previstos no orçamento europeu, considerando que a força da Europa reside em ajudar os países mais fracos. Falando sobre a relação entre o crescimento económico e o desenvolvimento nos países lusófonos, Brian Atwood sublinhou os progressos de Cabo Verde e Moçambique.

Presidente do Comité de Ajuda da OCDE destaca progressos de Cabo Verde
Para este responsável, é extremamente importante manter esse aspecto do orçamento europeu. “Há outros sítios onde cortar. A força da União Europeia sempre esteve em ajudar os países menos fortes. Esta filosofia é mais importante agora que nunca. Se a UE quer continuar a fortalecer-se (...), não pode cortar nos fundos de coesão", disse.
Os chefes de Estado e de Governo da UE estiveram reunidos em Bruxelas a negociar o orçamento comunitário plurianual 2014-2020, com base numa proposta do Conselho Europeu que prevê cortes de 80 mil milhões de euros, comparativamente à proposta inicial da Comissão para o envelope financeiro global, e reduções de 17 por cento nos fundos comunitários.
Falando sobre a relação entre crescimento económico e o desenvolvimento nos países lusófonos, Atwood sublinhou os progressos de Cabo Verde e Moçambique, e considerou, em relação a Angola, que o crescimento não tem beneficiado como devia a população.
"Alguns países carregam o fardo de terem petróleo, talvez seja esse o problema de Angola. É muito fácil mostrar que o PIB está a crescer porque há dinheiro do petróleo e é muito fácil descobrir formas de esconder onde se gasta esse dinheiro e não dar o suficiente à população. Isso tem sido o problema em Angola", considerou.

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