21.11.2012 - 11:29 Por PÚBLICO
Populares celebram a execução do paquistanês (Raveendran/AFP)
Mohammad Ajmal Amir Qasab, um dos atiradores que estiveram envolvidos nos ataques de Bombaim, de Novembro de 2008, e o único que sobreviveu após a intervenção das autoridades indianas, foi executado por enforcamento esta quarta-feira. O paquistanês, de 25 anos, é a primeira pessoa a ser executada na Índia desde 2004. O ataque de há quatro anos fez 166 mortos.
A execução ocorreu apesar dos apelos paquistaneses feitos ao Presidente Pranab Mukherjee para que a pena de morte não fosse cumprida. Qasab foi transferido há dois dias de uma prisão em Bombaim, onde esteve detido durante quatro anos, para a prisão Yerwada, em Pune, no estado de Maharashtra, Oeste da Índia, onde foi executado. As autoridades paquistanesas foram informadas de que a execução ia ser cumprida às 7h30 locais (2h em Lisboa) por fax.
“A sua execução é uma homenagem justa às vítimas dos atentados”, defendeu R.R Patil, ministro do Interior de Maharashtra. “É um tributo a todos os inocentes que perderam a vida neste hediondo ataque à nossa nação”, continuou. Qasab não deixou um testamento a indicar o que queria que fosse feito após a sua execução. O corpo foi sepultado no interior da prisão.
O paquistanês era o único sobrevivente do grupo de dez homens fortemente armados que atacaram hotéis de luxo, um restaurante, uma estação de comboios e um centro cultural judeu em Bombaim, entre 26 e 29 de Novembro de 2008. Durante cerca de 60 horas provocaram o pânico e o terror entre as pessoas que foram encontrando pelos locais que atacaram. Nove dos elementos do grupo foram mortos pelas autoridades indianas. Do lado das vítimas, a polícia avançou com o balanço final de 166 mortos e mais de 300 feridos.
Qasab foi considerado culpado de ser um dos dois autores do ataque à estação de comboios, onde 52 pessoas foram mortas, tendo sido condenado à pena de morte em Maio de 2010 por homicídio, actos de guerra contra a Índia, conspiração e terrorismo.
A defesa de Qasab alegou durante o julgamento que foram fabricadas provas e manipuladas testemunhas para que o paquistanês fosse condenado à pena máxima. A acusação respondeu como amostras de ADN e testemunhos de como Qasab lançou granadas e disparou sobre as pessoas que se encontravam na estação.
A execução de Mohammad Ajmal Amir Qasab é a primeira na Índia em oito anos. A última ocorreu em 2004, também por enforcamento, depois de um homem ter sido condenado à morte por ter violado e matado uma jovem de 14 anos.
Após os ataques de 2008, as relações diplomáticas entre Índia e Paquistão sofreram um forte abalo, nomeadamente depois de as autoridades indianas terem atribuído a autoria ao grupo Lashkar-e-Taiba, com raízes no Paquistão.
Islamabad rejeitou que os autores do ataques estivessem ligados ao país, mas acabou por admitir que existiam informações de que o ataque tinha sido planeado parcialmente em território paquistanês e que Qasab era um cidadão daquele país.
“A sua execução é uma homenagem justa às vítimas dos atentados”, defendeu R.R Patil, ministro do Interior de Maharashtra. “É um tributo a todos os inocentes que perderam a vida neste hediondo ataque à nossa nação”, continuou. Qasab não deixou um testamento a indicar o que queria que fosse feito após a sua execução. O corpo foi sepultado no interior da prisão.
O paquistanês era o único sobrevivente do grupo de dez homens fortemente armados que atacaram hotéis de luxo, um restaurante, uma estação de comboios e um centro cultural judeu em Bombaim, entre 26 e 29 de Novembro de 2008. Durante cerca de 60 horas provocaram o pânico e o terror entre as pessoas que foram encontrando pelos locais que atacaram. Nove dos elementos do grupo foram mortos pelas autoridades indianas. Do lado das vítimas, a polícia avançou com o balanço final de 166 mortos e mais de 300 feridos.
Qasab foi considerado culpado de ser um dos dois autores do ataque à estação de comboios, onde 52 pessoas foram mortas, tendo sido condenado à pena de morte em Maio de 2010 por homicídio, actos de guerra contra a Índia, conspiração e terrorismo.
A defesa de Qasab alegou durante o julgamento que foram fabricadas provas e manipuladas testemunhas para que o paquistanês fosse condenado à pena máxima. A acusação respondeu como amostras de ADN e testemunhos de como Qasab lançou granadas e disparou sobre as pessoas que se encontravam na estação.
A execução de Mohammad Ajmal Amir Qasab é a primeira na Índia em oito anos. A última ocorreu em 2004, também por enforcamento, depois de um homem ter sido condenado à morte por ter violado e matado uma jovem de 14 anos.
Após os ataques de 2008, as relações diplomáticas entre Índia e Paquistão sofreram um forte abalo, nomeadamente depois de as autoridades indianas terem atribuído a autoria ao grupo Lashkar-e-Taiba, com raízes no Paquistão.
Islamabad rejeitou que os autores do ataques estivessem ligados ao país, mas acabou por admitir que existiam informações de que o ataque tinha sido planeado parcialmente em território paquistanês e que Qasab era um cidadão daquele país.
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