- 28 Novembro 2012
- Sociedade
Luanda - Na sequência da eleição, a direcção da TAAG considerou em comunicado que ela representava o reconhecimento do sucesso da companhia angolana de bandeira em África.
*Manuel José
Fonte: VOA
Fonte: VOA
No entanto analistas angolanas de várias áreas nao concordam muito que a TAAG tenha conquistado esse sucesso propalado. Elas apontam várias insuficiências que a companhia ainda enfrenta.
A politica Alexandra Simeão foi a primeira a discordar com o posicionamento da direccao da TAAG: "Aqui como passageira eu nao posso concordar, eu e mais não sei quantos milhões de angolanos. Ao longo dos anos temos assistido a uma degradação no interior das aeronaves nao é explicado, nem aparece ninguem a dar uma satisfação".
Alexandra Simeao acrescenta: "desde as cadeiras que não funcionam, nao há água nos sanitários, não há papel higiénico, as televisões não funcionam".
Apesar do país ter adquirido recentemente aviões de última geração, Simeão considera que os mesmo já se parecem com os táxis nacionais: "Muitas companhias do primeiro mundo nao têm aqueles aviões e nós hoje entramos neste voos e parece que estamos num candongueiro, quando estamos a falar de um investimento de biliões de dólares, entao nós fazemos a parte mais dificil que é comprar o porco, depois nao conseguimos tirar de lá o chouriço? Por amos de Deus".
A jurista Ana Paula Godinho prefere ver o problema como sendo conjuntural:"Eu acho que este não é um problema especifico da TAAG, eu penso que é um problema do país".E diz ter uma maneira para se livrar dos dissabores que a TAAG proporciona
Por último a jornalista Suzana Mendes deixa um recado:"Deve haver a preocupação de cada trabalhador em melhorar os servicos da TAAG nao só a bordo mas também em terra".
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