Quiteria Anicia Fernandes Guirengane
Prof.
Elísio, apreciamos com atenção o seu artigo no jornal Noticias de hoje. So temos
a dizer que o ultimo paragrafo do nosso comunicado a que se refere, diz:"Sem
violência, nos jovens continuaremos a lutar por um pais onde haja algo para
todos e não tudo
para alguns!" Iniciamos a leitura do seu texto mais claros do que terminamos,
porque a dado passo pensamos que estivesse indignado com a promoção de
violência, mas... pareceu-nos também que não tivesse lido o Comunicado na
integra e que estivesse indignado com o Parlamento Juvenil e não com a acção em
si. No entanto, respeitamos a sua opinião como académico reputado e julgamos que
o debate de ideias eh que constrói um pais melhor porque UM PAIS EH O QUE EH
PELO DEBATE PUBLICO QUE TEM! Estamos a disposição para um dialogo saudável. Bem
haja!
Antonio A. S. Kawaria
Um
bom debate este e ainda bem o autor presente. Depois da amanhã roubarei parte do
meu tempo para ler os comentários.See
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Elisio Macamo
cara
quit'eria anícia fernandes guirengane, obrigado pela sua interpelação. li e reli
o vosso comunicado e achei-o irresponsável por toda a sua estrutura. pelo que o
próprio comunicado diz em relação à possibilidade de "... um terramoto político
e social
de proporções incontroláveis" deveriam ser menos inequívocos em relação à
violência. quando escrevem "sem violência, nós jovens..." depois de terem
revelado o vosso carinho e profunda solidariedade a "este protesto cívico..." é
difícil perceber a que se referem. eu acho que faz parte da responsabilidade
cívica condenar actos de violência (e vandalismo) de forma inequívoca. com isto
não estou a dizer que a condenação da violência implica retirar a vossa
solidariedade ao que vocês consideram indignação legítima. é isto que critiquei
assim como o fiz h'a dois anos quando o líder do mdm fez algo parecido sem se
distanciar da violência. a guerra que tanto nos atrasou nos anos setenta e
oitenta não se pode repetir. nenhum de nós deve ser inequívoco a este respeito.
há outras coisas no comunicado com as quais não concordo - por exemplo a análise
que fazem dos problemas do país - mas preferi concentrar-me na ausência dum
distanciamento claro da violência das manifestações. terei muito prazer em
dialogar convosco sobre os critérios que todos nós precisamos para exercermos
uma cidadania mais responsável. o problema de moçambique não é apenas o governo.
cumprimentosSee
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Edgar Kamikaze Barroso
Voltarei,
estou a ler tudo mas estava ainda no frenesim dos chapas para Tsalala. Tenho uns
reparos a fazer aqui, em torno do que o meu amigo Mabjaia e o Prof. Elísio
disseram.See
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Livre Pensador
Nao
esta equivocado. O verniz estalou e mostrou a sua verdadeira face de
"intelectual do governo". Aprendam rapazes!
Hélder Chambule
Querem
consertar Moz!Apocalipse,o 666 xtão a xegar,vão parar d
sonhar.See
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Estevao Mabjaia
Elidio
Guilherme Vaz Raposo: A tese de que doacoes fragilizam os paises receptores ja
nao ee assim tao nova. Ja nao o ee tambem a antitese. Ha argumentos validos
tanto para uma assim como a outra. Mas isso sao aguas para outras fervuras. No
que tange ao
artigo de Macamo, apesar de ser apenas "desabafo", visto como um todo, acho que
tem bastante merito. E ao contrario do que possa transparecer, a meu ver, esta
metodicamente elaborado. Concordar ou nao com ele ee outra coisa. Tomado na sua
questao central - cidadania (ir)responsavel, tem muito merito e ee bastante
oportuno. Se os pressupostos do argumento que Macamo faz no artigo estao
adequados, concordo que no caso em apreco o PJ foi irresponsavel. Devo ressalvar
que tal nao pode qualificar o PJ como tendo sido sempre ou que sera sempre assim
- irresponsavel. Nao me parece que Macamo esteja sugerindo isto, porque se for
pode ser que esteja errado. Nao li na integra o comunicado do PJ. Do reparo que
Guirengane (Quiteria) faz vejo tal termina com o paragrafo "Sem violência, nos
jovens continuaremos a lutar por um pais onde haja algo para todos e não tudo
para alguns!" Mas la rebate Macamo, em seu comentario, denunciando o que parece
ser contradicao no comunicado do PJ. Ja agora, alguem poderia, por favor,
colocar aqui o comunicado em questao na
integra?See
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Hélder Chambule
Querem
consertar Moz!Apocalipse,o 666 xtão a xegar,vão parar d
sonhar.See
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Fausta Andaime Magodana
Desculpa
meter-me no vosso debate mas não vejo porque tanta tempestade a volta de um
simples comunicado. Prof. Elísio, não tive acesso ao texto da referida
organização mas pelo conhecimento que tenho e apreciando o texto acima, tenho a
dizer:
Detectado o problema só resta uma alternativa ao professor: indignar-se contra os deputados da AR que aprovaram a manifestação pacífica como um direito do cidadão constitucionalmente consagrado. Como académico fica-lhe mal confundir paralisação de actividades, protesto pacífico como cita, com violência.
O Prof. foi enganado pelos seus informantes que lhe disseram que no dia 15 em Maputo e Matola houve actos de vandalismo – aliás não basta criticar essa organização juvenil, ainda chama os jovens moçambicanos todos de vândalos. Na Alemanha não sobe chapa nas condições que nós somos transportados e por isso é difícil pedir que nos entenda – lá não há encurtamento de rotas.
Mas percebemos claramente, enquanto os jovens do Parlamento Juvenil solidarizam-se e acarinham os jovens moçambicanos que protestam pelos seus direitos, o académico Macamo solidariza-se com a sua irmã que é PCA dos TPM´s e por via disso é grande prejudicada com a paralisação das actividades - é justo!
Detectado o problema só resta uma alternativa ao professor: indignar-se contra os deputados da AR que aprovaram a manifestação pacífica como um direito do cidadão constitucionalmente consagrado. Como académico fica-lhe mal confundir paralisação de actividades, protesto pacífico como cita, com violência.
O Prof. foi enganado pelos seus informantes que lhe disseram que no dia 15 em Maputo e Matola houve actos de vandalismo – aliás não basta criticar essa organização juvenil, ainda chama os jovens moçambicanos todos de vândalos. Na Alemanha não sobe chapa nas condições que nós somos transportados e por isso é difícil pedir que nos entenda – lá não há encurtamento de rotas.
Mas percebemos claramente, enquanto os jovens do Parlamento Juvenil solidarizam-se e acarinham os jovens moçambicanos que protestam pelos seus direitos, o académico Macamo solidariza-se com a sua irmã que é PCA dos TPM´s e por via disso é grande prejudicada com a paralisação das actividades - é justo!
Fausta Andaime Magodana
Sr.
Estevao
Mabjaia
que contradição existe entre apoiar um protesto cívico e combater a violência?
Isso só para mentes pobres em democracia e participação política. Muitas vezes
os títulos académicos só destroem grandes activistas. É
triste!
Fausta Andaime Magodana
E
mais Sr. Estevao
Mabjaia,
se analisar bem vai perceber que o professor Macamo trazia uma encomenda porque
não criticou apenas o comunicado mas a organização no seu todo de comercializar
os problemas do país. Pergunto-me o que tem feito ele na
Alemanha?
O que faz o Governo quando vai aos eventos internacionais buscar ajuda externa?
Nada mais do que comercializar os problemas do país para dividendos pessoais.
Diferentemente, os jovens moçambicanos, pode ser o caso dessa organização, estão
a procurar mostrar o outro lado do nosso país e se solidarizar com os jovens nos
momentos mais difíceis - e esses jovens a quem chamam de vândalos não são fruto
de agendas externas mas sim da pobreza social que temos nos bairros do nosso
país! Admiro muito o professor mas desta vez agiu mal, embora num texto bem
elaborado. Mas é a opinião dele e eu tenho a minha, só com as diferenças
avançamos.
Gabriel Muthisse
Ja
agora, Livre Pensador ee intelectual de que? Ao menos Elisio daa a cara. Mesmo
quando nao tem certezas! A sociedade civil mocambicana tem outros problemas k
nao estao a ser abordados aqui. Muita dela fala de transparencia no governo e
nos Partidos, fala
de democracia... Mas onde estaa a democracia e a transparencia no seu proprio
seio? Muitas destas organizacoes, incluindo o PJ, teem horror a eleicoes. As
suas liderancas nao sao sufragadas pelo voto dos membros desde a sua fundacao.
No entanto, volta e meio criticam os processos eleitorais dos outros. Mostram
indignacao por pretensas irregularidades em processos eleitorais mais gerais.
Mas, no seu proprio seio, as liderancas sao escolhidas de acordo com criterios
pouco claros de nepotismos, amizades e coleguismos. Quase todas elas nunca
publicam os seus processos de contas. Nao sabemos quem as financia. Nao sabemos
a quanto montam os seus orcamentos. Nao sabemos qual ee o seu fundo de salaries.
NAO SABEMOS QUANTO GANHAM OS SEUS OFICIAIS! E falam de transparencia e de
democracia! Concordo com Elisio
Macamo.
Muitas destas organizacoes vivem da comercializacao das desgracas do paiis.
Muitas delas inventadas pelas suas proprias
imaginacoes.See
Translation
Fausta Andaime Magodana
O
Sr. Gabriel Muthisse esta de forma triste a virar o tópico de debate, trazer
novos elementos de debate e mostrar o ódio que nutre por essa organização. Ja
terá la ido pedir o relatório de contas e saber quando são as próximas eleições
para tentar se candidatar? Ridícula a forma como desvia o debate para a
ignorância! Prefiro sair a ter esse tipo de debates, gosto muito do teu facebook
Edgar mas sinceramente...
Elisio Macamo
caro
estevão mabjaia, quem me dera que mais gente intervisse com esse seu rigor
crítico nas discussões. o que aprecio nessas suas intervenções é o cuidado que
tem em analisar os méritos das questões levantadas e limitar o alcance da sua
concordância ou
discordância com a advertência que chama atenção para a probabilidade de não ter
entendido o que foi dito. isto faz tanta falta aos nossos jovens e é doloroso
constatar a sua falta de interesse no debate. gostava tanto de responder à
fausta andaime magodana e ao "livre pensador", por exemplo, mas como o posso
fazer se não parecem interessados em discutir os méritos da questão? como
discutir de forma útil se dão muito destaque ao que é irrelevante? quando
escrevo, por exemplo, que o ministro da planificação se devia demitir estou a
fazê-lo a mando de quem? do presidente da república? dos meus irmãos? e se essa
fosse a razão, o que escrevo deixava de fazer sentido? que cultura de debate é
esta? onde é que o país vai parar com jovens assim? tanto desperdício de
talento, que pena! abraçosSee
Translation
Edgar Kamikaze Barroso
Boa
noite. Tentarei ser sintético:
1. Há uma manifesta pretensão, por parte do amigo Muthisse, de comparar uma entidade pública (o Estado moçambicano) com uma organização do carácter do PJ. Há regras claras de como o Estado funciona e isso está constitucionalmente plasmado. O mesmo acontece com o PJ e demais organizaçoes da sociedade civil, via estatutos e regras ou normas de procedimento interno respectivos. Saiamos para as luzes aqui.
2. O amigo Mabjaia diz que o meu post está "aleijado" na forma e na substância. Ora, eu sou um ser livre de citar o que me apeteceu ou interessou, no artigo do Prof. Elísio... Aliás, até deixei ficar aqui a fonte onde todos o poderiam acessar (jornal Notícias de hoje). Pequei pela forma em que o citei? Não fundamentei a minha constatação (equívoco infeliz do Prof. Elísio)? Não apanhei.
3. Prof. Elísio, quando os nossos libertadores pegaram em armas para nos tornarem independentes deixaram de ser cívicos? Ou vandalizaram primeiro o sistema colonial, para que hoje fossem o estandarte do civismo? Não sou de modo nenhum apologista da violência mas, em determinados contextos, também não sou contra. See Translation
1. Há uma manifesta pretensão, por parte do amigo Muthisse, de comparar uma entidade pública (o Estado moçambicano) com uma organização do carácter do PJ. Há regras claras de como o Estado funciona e isso está constitucionalmente plasmado. O mesmo acontece com o PJ e demais organizaçoes da sociedade civil, via estatutos e regras ou normas de procedimento interno respectivos. Saiamos para as luzes aqui.
2. O amigo Mabjaia diz que o meu post está "aleijado" na forma e na substância. Ora, eu sou um ser livre de citar o que me apeteceu ou interessou, no artigo do Prof. Elísio... Aliás, até deixei ficar aqui a fonte onde todos o poderiam acessar (jornal Notícias de hoje). Pequei pela forma em que o citei? Não fundamentei a minha constatação (equívoco infeliz do Prof. Elísio)? Não apanhei.
3. Prof. Elísio, quando os nossos libertadores pegaram em armas para nos tornarem independentes deixaram de ser cívicos? Ou vandalizaram primeiro o sistema colonial, para que hoje fossem o estandarte do civismo? Não sou de modo nenhum apologista da violência mas, em determinados contextos, também não sou contra. See Translation
O Tal Covane
Alguem
pode me explicar para que serve esse parlamento, antes de eu dar a minha
opiniao, pode ser no inboxSee
Translation
Livre Pensador
Para
os que se incomodam com os livres pensadores, lembrar apenas que o medo de ser
livre cria o orgulho de ser escravo. E muito chato ser
ninguem...
Livre Pensador
Voce
Gabriel
Muthisse
nao me aborreca. Va dar ordens aos seus subordinados que eu nem ligo para o que
voce escreve ou pensa de mim. Nao sei se ja reparou
nisso?
Edgar Kamikaze Barroso
Amigos,
eu não sei ao certo... Creio que estão aqui a INFLACIONAR EXPECTATIVAS em torno
de como a juventude moçambicana se deve apropriar dos destinos do seu
país.
Vou me explicar: não nos podem exigir, de modo algum, que sejamos homogéneos na assumpção, debate ou interpretação do país e das suas vicissitudes. É caricato exigir que a Fausia, a Quitéria, o Edgar ou qualquer um dos "emocionados" que comentaram aqui tenham a mesma competência no debate que um Prof. Elísio ou Severino Nguenha, por exemplo... Temos experiências de socialização, educação e/ou de instrução distintas e, por isso, incomparáveis. O Prof. Elísio, por exemplo e quando tinha a nossa idade, não teve "gendarmes intelectuais" a policiarem o seu desenvolvimento interventivo. Ou teve?
Não exijam mais do que cada um de nós podemos dar. Somos todos um processo e o que já fazemos é largamente positivo e louvável, comparado com o que grande parte da nossa juventude se encontra, um pouco por todo este país.
É aquilo que o outro disse, um dia: ninguém sabe, pensa ou age melhor do que o outro, se não estiverem em igualdade de circunstâncias... Sempre existirá o que estará adiantado em relação ao outro, mas apenas por ter chegado à "ciência" primeiro. Mas esse é outro debate. See Translation
Vou me explicar: não nos podem exigir, de modo algum, que sejamos homogéneos na assumpção, debate ou interpretação do país e das suas vicissitudes. É caricato exigir que a Fausia, a Quitéria, o Edgar ou qualquer um dos "emocionados" que comentaram aqui tenham a mesma competência no debate que um Prof. Elísio ou Severino Nguenha, por exemplo... Temos experiências de socialização, educação e/ou de instrução distintas e, por isso, incomparáveis. O Prof. Elísio, por exemplo e quando tinha a nossa idade, não teve "gendarmes intelectuais" a policiarem o seu desenvolvimento interventivo. Ou teve?
Não exijam mais do que cada um de nós podemos dar. Somos todos um processo e o que já fazemos é largamente positivo e louvável, comparado com o que grande parte da nossa juventude se encontra, um pouco por todo este país.
É aquilo que o outro disse, um dia: ninguém sabe, pensa ou age melhor do que o outro, se não estiverem em igualdade de circunstâncias... Sempre existirá o que estará adiantado em relação ao outro, mas apenas por ter chegado à "ciência" primeiro. Mas esse é outro debate. See Translation
Livre Pensador
E
contracto social sr. Elisio Macamo? E as promessas eleitorais? Sao para se
deitar fora? Por vezes, nao e preciso ler Nietzsche para se perceber o obvio.
V.Excia com as suas intervencoes muito contundentes contra manifestacoes fora da
elite do poder e
muito macarronicas quando se tratam de factos do poder, nao favore o debate que
tanto deseja. Diga-me um coisa. Se a qualidade daquelas bancadas da AR fosse
apreciavel haveria necessidade de um Parlamento Juvenil? Pense
nisso.
Gabriel Muthisse
amigo
Edgar, nao percebo este teu ultimo comentario. Estaa a sugerir que, se os
estatutos de uma organizacao da sociedade nao o prevee, noos os representados,
nao temos o direito de nos incomodarmos com a falta de democracia interna desses
organismos? Estaa
a sugerir que, se os estatutos nao o preveem, nao temos porque nos incomodar com
a falta de transparencia? Estaa a sugerir que nao precisamos de nos preocupar
com as fontes de financiamento de uma organizacao muito vocal, que faz
seminarios libertadores por todas as provincias do paiis? Estaa a sugerir que os
salaries de lideres de organizacoes da sociedade civil que dizem pugnar pela
probidade dos orgaos publicos nao ee assunto das pessoas k esses chefes querem
libertar da opressao? E que, a coberto dos seus estatutos, essas organizacoes
podem se manter quao hermeticas e quao antidemocraticas quanto queiram!? E, que,
mesmo assim, temos k manter a nossa fe na boa vontade desses individuos e
organizacoes em favor das massas desafortunadas!? Quando tinha dezoito anos
acreditava em individuos k iam fazer a felicidade da humanidade, amigo Edgar.
Agora acredito mais naqueles que me dizem: "lute pela tua proxima felicidade,
dentro de um contexto geral que o Estado cria". As organizacoes de boa vontade,
os lideres que querem o meu apoio devem me convencer com transparencia, com
verdade e com o acto de, peridicamente, item buscar legitimidade nas bases que
dizem representar.See
Translation
Livre Pensador
Egidio Guilherme
Vaz Raposo
o que fragiliza os povos e o pensamento monolitico, mentes emboscadas e vozes
autorizadas. Isso e que cria os estereotipos, alimenta as vaidades e o
servilismo que presta um mau servico a nacao. Por isso, que hajam mais, muitos
mais a emitir sua opiniao. Somente os melhores
prevalecerao.
Gabriel Muthisse
Para
mim vossa senhoria nao existe e nunca existiu, caro Livre
Pensador(sic!).
Estamos conversao! Ja se due conta k sempre ee corrido dos grupos de debate?
Estou seguro que brevemente seraa tambem escorracado do Marcacao Cerrada.
Devidos aos seus ares de pequeno soba. Felizmente nao tem como me
aborrecer!See
Translation
Livre Pensador
Oica
o seu papo de estrebaria cheira a peixe podre. Acho que e um especialista no
assunto. O problema e que gosto de carne...
Gabriel Muthisse
Edgar,
na decada 80, quando Elisio
Macamo
estava no Instituto de Linguas havia policiamento do pensamento ou nao? A
geracao a k Elisio pertence nao tinha blogs, nao tinha face books, apenas tinha
acesso ao noticias, creio k dirigido por Mia Couto, ao Domingo
e aa Tempo. Nao tinha television por satelite... Creia-me meu grande amigo, para
pessoas como Severino ou Elisio desenvolverem espirito critico foi uma obra! Eu
penso que se nos abrirmos para o debate (como o fazemos aqui neste teu post),
debatendo argumentos a nao atacando o mensageiro, Mocambique pode ser melhor. Eu
posso descordar do Elisio sem lhe chamar lambebotas e sem sugerir que escreveu
por encomendas. Faco isso atraves do exame desapaixonado dos seus argumentos e
atraves de uma colocacao competente dos meus proprios. No mais estrito respeito
pela diferenca.See
Translation
Brazao Catopola
Complicado
se posicionar perante esse artigo, procurarei amanha, mas uma coisa digo,
concordo consigo em parte. há ONG's que meu Deus, sao grandes
empresasSee
Translation
Estevao Mabjaia
Excuso-me
de rebater o comentario de Magodana. Ate porque, sendo falivel, posso mesmo ser
um desses com "mentes pobres em democracia e participacao politica". Barroso,
(1) livre ee de citar o que apetece e interessa. Mas penso que pecou sim na
forma como
citou (Macamo diz, e bem que devia, por exemplo, ter sublinhado que a enfase na
citacao ee sua, nao do original). Se calhar isto ee menos importante. (2) Vejo
que tua indignacao nao parece ter a ver com a critica que Macamo faz ao que
considera cidadania irresponsavel, mas com o facto de ter referido (no conteudo
e talvez mais importante na forma) ao PJ, que a seu ver, talvez esteja acima de
qualquer critica (sublinho o ultimo TALVEZ). Esta ee a leitura que faco apos ler
seu post e o texto de Macamo (leitura na forma e conteudo). Mas isto de leituras
pode ter destas coisas - deixar-nos convencidos que entendemos muito bem o que
lemos enquanto provavelmente nao. Bandeira branca se estou equivocado na
interpretacao sua (Barroso) como de Macamo.See
Translation
José Belmiro
Ilustre
professor Elisio Macamo quero sou acima de tudo um admirador seu mas deixe que
lhe diga que o seu texto foi muito infeliz. Creio que as fontes que consultou
para escrever o seu texto deturparam a realidade dos factos na medida em que
toda a sua
elaboração visa provar o seguinte: 1-Que o Parlamento Juvenil é uma organização
feita por jovens ambiciosas que exportam os problemas de Moçambique para ganhar
dinheiro; 2-Que o parlamento juvenil não tem obra nenhuma. É uma instituição que
não serve o país mas uma dúzia de pessoas interessadas em ser agentes do
"inimigo". Ora, tenho acompanhado as actividades desta associação e posso
afirmar categoricamente que ESTÁ ERRADO! A título de exemplo Parlamento Juvenil
vai organizar UMA CONFERÊNCIA AFRICANA DA JUVENTUDE QUE VAI CONTAR COM A
PRESENÇA DE PELO MENOS QUATRO ANTIGOS CHEFES DE ESTADO AFRICANOS. Não vai dizer
o Dr Macamo que estes antigos presidentes escolhidos a dedo pela organização por
terem sido um exemplo de boa governação estão TAMBÉM A CAÇA DO DINHEIRO DOS
DOADORES? O que move estas respeitadas lideranças virem a Maputo dialogar com os
jovens? Dinheiro? Por outro lado professor, eu já estive com estas organização e
posso lhe dizer categoricamente que o PJ é um GRANDE movimento juvenil. Debate
nos distritos. Chama os governantes locais para um diálogo com a juventude. A
liderança não vai ao Distrito dar uma volta e pedir recibos de alojamento
correspondentes a várias semanas...os exemplos são tantos que face a sua
ausencia prolongada do país compreendo que não esteja devidamente informado.
Apelo aqui a Quiteria
Anicia Fernandes Guirengane
para convidar o Doutor Elisio para a conferência africana assim poderá deixar
ficar o seu nobre contributo em prol de uma juventude consciente do seu papel
histórico. Um abraço ilustreSee
Translation
José Belmiro
Dr.
Macamo acredite: Moçambique para o nosso orgulho ainda existem jovens com
CAUSAS. Conheço centenas de jovens pelo país que gastam o seu dinheiro do bolso
para participar em acções do PJ. O PJ não é uma instituição faustosa e cheia de
dinheiro como se
propala por ai. Esta organização começou do zero. Não tinha instalações para
funcionar e graças a Dra Alice Mabota funcionaram durante anos NUM PEQUENO
ESPAÇO CEDIDO PELA LIGA DOS DIREITOS HUMANOS. Com pessoal jovem e SEM SALÁRIOS.
acredito nos jovens do Parlamento Juvenil. Tudo que tem hoje é graças ao seu
trabalho visivel e notável (pelo menos para que acompanha a realidade
moçambicana de perto).See
Translation
Elisio Macamo
caro
edgar k. barroso, também sou de opinião que é livre de citar o que bem entender.
contudo, ao destacar essa passagem e sem prestar a devida atenção ao contexto de
todo o argumento acabou, em minha opinião, manipulando a opinião. compreendo que
a sua
preocupação fosse o que escrevi sobre o parlamento juvenil (tenho a certeza que
depois desta minha crítica essa organização vai ter mais cuidado nos seus
pronunciamentos sobre este tipo de coisas; com isso não quero dizer que não vai
criticar; mas vai de certeza pesar melhor o alcance do seu posicionamento). mas
arrancar coisas dos seus contextos produz este tipo de deturpações. e repito:
infelizmente, esta é a nossa cultura de debate. é suficiente uma frase arrancada
do contexto para alguém formar uma opinião. e repito de novo: aos outros que
estão a acompanhar esta discussão, sigam o exemplo de estevão mabjaia. é desse
tipo de atitude crítica que o país, em minha opinião, precisa. o essencial do
meu artigo é a cultura cívica e a nossa responsabilidade na sua promoção. achei
(e continuo a achar) o comunicado do parlamento juvenil irresponsável do ponto
de vista cívico. continuo também a pensar que ele seja sintomático dum problema
bem maior que é esta externalização oportunista dos nossos problemas. com isso
não disse que o parlamento juvenil fosse uma organização irresponsável, mas esse
é o tipo de leitura que a análise fora do contexto estimula. quanto à pergunta
sobre a luta anti-colonial estamos perante um problema complicado. a minha
resposta é que a comparação que sugere não faz muito sentido. o sistema político
dentro do qual esses jovens que pegaram em armas se revoltaram não permitia a
articulação pacífica da indignação. ele baseiava-se na rejeição da articulação
política. é claro que pode dizer que o sistema actual também é assim, mas espero
que não parta do princípio de que vou concordar consigo nisso. e o meu artigo é
justamente sobre isso. não creio que tenhamos esgotado as possibilidades de
articulação pacífica do nosso sentido cívico. dei alguns exemplos nisso no
artigo. o argumento segundo o qual hoje em moçambique a única saída seria uma
revolta (porque o regime não nos dá ouvidos) parece-me não só irresponsável como
também completamente equivocado. já analisei uma parte deste equívoco numa série
de artigos com o título "o poder da frelimo" que me valeu recentemente a
acusação de não saber nada da frelimo por dentro (exactamente como é feito aqui,
mas ao contrário). pelos vistos, estou ao serviço de todo o tipo de causas... eu
acho que é possível ficar indignado e ao mesmo tempo ter medida. essa medida é
importante para podermos abordar os problemas do país de forma constructiva. os
bons e os maus não estão separados por vedações. há muita confusão no meio,
incestos, infiltrações, etc. medida, como diriam os filósofos gregos, é o que se
precisa.See
Translation
Fausta Andaime Magodana
Eu
não acredito que o professor acredita na causa que defende. Este é o tipo de
debate público que temos?... Sim, é! O professor mesmo não discute factos ou
ideias no seu texto mas sim discute pessoas, ou seja membros de uma organização
e quer que nós não
discutamos pessoas? O professor baseado em especulação afirma que essa
organização recebe fundos provenientes da comercialização dos problemas do
país... tem provas? O seu problema é decorrente da manifestação/violência ou do
financiamento que esta organização recebe?
Sabe professor, quando os argumentos que fundamentam um debate são marginais, o debate corre sempre o risco de resvalar para a ignorância. Eu apreciava “alguns” textos do professor mas a forma como está a insultar aqui aos jovens para à força ganhar razão que sabe que não tem, deixa muito a desejar.
Estevao Mabjaia, perdoe-me se o terei ofendido, mas creio que numa sociedade democrática não se pode confundir manifestação pacífica constitucionalmente consagrada com violência e, chamar os cidadãos de vândalos roça muito ao elitismo.
O professor Elísio mesmo que revoltado com a organização, deveria apresentar um pedido de desculpas público e com o mesmo destaque que o texto anterior, à todos os jovens moçambicanos por os ter chamado de vândalos no contexto de uma manifestação cívica que nem sequer assistiu. Aliás, lembrar que o CMCM saudou os munícipes por terem pautado por uma manifestação pacífica – porque de facto, o Professor Elísio diz que há outros meios de protesto para além da paralisação de actividades e esquece que nem todo o moçambicano é escritor. O moçambicano comum só pode paralisar as suas actividades como meio de protesto, porque ele sente o peso do encurtamento das rotas no seu bolso.
O Professor Elísio esqueceu o academismo que tanto defende e de forma bastante apaixonada insultou ao povo moçambicano, obrigando-os a que pensem e ajam como ele – porque alguns académicos têm mania de pensar que são donos do conhecimento e que todos têm que agir como eles tentam comandar a controlo remoto. Está muito difícil para si consentir que falhou na abordagem e que está a discutir no vazio – discute comunicado, ora discute fundos, ora discute mérito das questões levantadas e noutro momento resultados – e não é humilde para ouvir e reflectir sobre a abordagem dos outros, já tem pedras prontas para lançar e dogmatismo para espalhar.
A Frente de Libertação agiu noutro contexto? Sim... mas porque tinha que receber fundos externos? Evito discutir o Sr. Muthisse neste debate, não há tempo a perder...
Professor Macamo, agora peço como Moçambicana, durma e reflicta sobre o que escreveu... porque desta vez entrou no mato. Eu concordaria consigo se criticasse a organização num aspecto objectivo e claro – aliás a sociedade civil não está imune de cometer erros. Então sugiro que no seu próximo escrito analisasse a Constituição da República e sugerisse que no âmbito da revisão retirassem a manifestação como um direito cívico porque não sei porquê se escandaliza com isso. Aliás a sua parcial e ambiguidade manifesta-se de forma vil quando diz no seu texto que os protestos pacíficos em Portugal são um exemplo de cidadania, mas em Moçambique se escandaliza. Quais são os frutos ou resultados que há em Portugal que não há em Moçambique? Quando é que o nosso Governo cede sem pressão? Já subiu chapa? Já foi transportado como cabrito?
Sabe professor, quando os argumentos que fundamentam um debate são marginais, o debate corre sempre o risco de resvalar para a ignorância. Eu apreciava “alguns” textos do professor mas a forma como está a insultar aqui aos jovens para à força ganhar razão que sabe que não tem, deixa muito a desejar.
Estevao Mabjaia, perdoe-me se o terei ofendido, mas creio que numa sociedade democrática não se pode confundir manifestação pacífica constitucionalmente consagrada com violência e, chamar os cidadãos de vândalos roça muito ao elitismo.
O professor Elísio mesmo que revoltado com a organização, deveria apresentar um pedido de desculpas público e com o mesmo destaque que o texto anterior, à todos os jovens moçambicanos por os ter chamado de vândalos no contexto de uma manifestação cívica que nem sequer assistiu. Aliás, lembrar que o CMCM saudou os munícipes por terem pautado por uma manifestação pacífica – porque de facto, o Professor Elísio diz que há outros meios de protesto para além da paralisação de actividades e esquece que nem todo o moçambicano é escritor. O moçambicano comum só pode paralisar as suas actividades como meio de protesto, porque ele sente o peso do encurtamento das rotas no seu bolso.
O Professor Elísio esqueceu o academismo que tanto defende e de forma bastante apaixonada insultou ao povo moçambicano, obrigando-os a que pensem e ajam como ele – porque alguns académicos têm mania de pensar que são donos do conhecimento e que todos têm que agir como eles tentam comandar a controlo remoto. Está muito difícil para si consentir que falhou na abordagem e que está a discutir no vazio – discute comunicado, ora discute fundos, ora discute mérito das questões levantadas e noutro momento resultados – e não é humilde para ouvir e reflectir sobre a abordagem dos outros, já tem pedras prontas para lançar e dogmatismo para espalhar.
A Frente de Libertação agiu noutro contexto? Sim... mas porque tinha que receber fundos externos? Evito discutir o Sr. Muthisse neste debate, não há tempo a perder...
Professor Macamo, agora peço como Moçambicana, durma e reflicta sobre o que escreveu... porque desta vez entrou no mato. Eu concordaria consigo se criticasse a organização num aspecto objectivo e claro – aliás a sociedade civil não está imune de cometer erros. Então sugiro que no seu próximo escrito analisasse a Constituição da República e sugerisse que no âmbito da revisão retirassem a manifestação como um direito cívico porque não sei porquê se escandaliza com isso. Aliás a sua parcial e ambiguidade manifesta-se de forma vil quando diz no seu texto que os protestos pacíficos em Portugal são um exemplo de cidadania, mas em Moçambique se escandaliza. Quais são os frutos ou resultados que há em Portugal que não há em Moçambique? Quando é que o nosso Governo cede sem pressão? Já subiu chapa? Já foi transportado como cabrito?
Edgar Kamikaze Barroso
Fausta,
muito obrigado. Disseste exaustivamente tudo o temos tentado dizer desde ontem.
É o que eu disse anteriormente, há aqui uma ilusão de óptica típica de quem
analisa Moçambique com óculos elitistas, numa perspectiva "milharmente"
quilométrica e cheia
de nuvens em propriedade. Eu vou agora apanhar um chapa precário, aqui em
Tsalala, para chegar a uma outra paragem (na Liberdade, onde vou certamente
ficar tempos a fio na bicha para apanhar outro para o Museu, onde trabalho. Sei
perfeitamente o que é encurtamento de rota ou a anarquia generalizada do modus
operandi dos chapas. Vivo isso e solidarizar-me-ei eternamente com qualquer
levantamento popular que vise estancar este mal, dada a manifesta incompetência
do Estado/Governo na sua solução. Bazófias sociológicas lá da longilândia não
resolvem os nossos problemas reais (nunca os resolveram, by the way). Temos
primeiro de perceber , aceitar e respeitar (o Parlamento Juvenil e eu
pessoalmente até saudamos o gesto) o que leva cidadãos de Maputo e Matola a
paralizar completamente toda a capital do país, antes de entrarmos com
paradigmas e liçoes de moral alheias às vicissitudes dessa gente.
PS: Prof. Macamo, em nenhum momento eu descontextualizei o que disse. Aliás, até fui precisamente retirar do seu texto algo que estava infelizmente descontextualizado da sua ideia central (a da cidadania irresponsável). Disse que o PJ foi civicamente irresponsável por ter saudado as manifestaçoes e fundamentou o argumento com o trecho que eu citei. Isso é um tremendo erro, para a dimensão intelectual que o ilustre personaliza. Pode dizer, já agora, porquê é que saudar uma manifestação (que foi essencialmente pacífica=boicote) é um acto irresponsável? E o que seria um acto responsável, num contexto igual, repudiar o direito das pessoas de se manifestarem? Incentivá-las ao conformismo? Estimulá-las a escrever cartas abertas ao sistema ou artigos de opinião nos jornais, respeitando os critérios sociológicos (ou metodológicos, ou sei lá o quê) de intervenção social apregoados pelo Prof. Macamo?
Desçam ao chão da realidade.See Translation
PS: Prof. Macamo, em nenhum momento eu descontextualizei o que disse. Aliás, até fui precisamente retirar do seu texto algo que estava infelizmente descontextualizado da sua ideia central (a da cidadania irresponsável). Disse que o PJ foi civicamente irresponsável por ter saudado as manifestaçoes e fundamentou o argumento com o trecho que eu citei. Isso é um tremendo erro, para a dimensão intelectual que o ilustre personaliza. Pode dizer, já agora, porquê é que saudar uma manifestação (que foi essencialmente pacífica=boicote) é um acto irresponsável? E o que seria um acto responsável, num contexto igual, repudiar o direito das pessoas de se manifestarem? Incentivá-las ao conformismo? Estimulá-las a escrever cartas abertas ao sistema ou artigos de opinião nos jornais, respeitando os critérios sociológicos (ou metodológicos, ou sei lá o quê) de intervenção social apregoados pelo Prof. Macamo?
Desçam ao chão da realidade.See Translation
Eusebio Sanjane
As
vezes a verdade é aquilo que não fere as nossas convicções nem?!! Ele não falou
de think tanks (CIP, EISA, etc), falou de um aborto social especifico, cujo
mentor e actual lider, devia estar na reforma a anos mais está preso a sua
prórpia ganancia pelo poder...See
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Livre Pensador
O
que esta em causa aqui sr. Edgar Kamikaze
Barroso
e saber distinguir um discurso de esquerda de um discurso do poder. E o que li,
reflecte o poder. Logo, nao poderia ter ficado
indiferente.
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