30.10.2012 - 08:55 Por PÚBLICO
Estragos causados por explosão em Damasco, naquele que deveria ter sido o último dia do cessar-fogo temporário (AFP/Sana)
Segunda-feira foi o último dia do cessar-fogo durante o Id al-Ahda, uma das duas grandes festas do calendário muçulmano. Mas feitas as contas foi o dia dos ataques aéreos mais violentos desde que a aviação das forças de Bashar al-Assad entrou no conflito.
A trégua de quatro dias pedida pelo mediador da ONU e da Liga Árabe para o conflito na Síria, Lakhdar Brahimi, tinha sido quebrada logo no primeiro dia, sexta-feira, com combates nalgumas cidades sírias. Durante esses quatro dias morreram 400 pessoas na Síria.
“Houve mais de 60 raides durante o dia pelo país, nomeadamente nas regiões de Damasco e de Idlib. Foi a utilização mais violenta de caças-bombardeiros desde que a aviação entrou em acção [no fim de Julho]”, disse à AFP Rami Abdel Rahmane, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma ONG da oposição que tem acompanhado o conflito. “O regime está a tentar ganhar terreno, há combates em todas as regiões visadas por estes ataques aéreos.”
Só em Damasco houve duas grandes explosões, num dos casos de um autocarro. Na versão da televisão oficial foi um ataque terrorista, na de activistas no local citados pelas agências internacionais foi mais um ataque aéreo das forças do regime. Só nessa explosão 11 pessoas morreram e 50 ficaram feridas.
ONU desapontada
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, reagiu ao fracasso da missão na Síria com um “profundo desapontamento” e pediu ao Conselho de Segurança e aos países mais influentes na região que “trabalhem para um cessar-fogo”.
O Exército sírio, que garantiu que quando foram lançados os novos ataques a trégua já tinha sido violada pelos rebeldes, afirmou num comunicado, ao fim do dia, que continua a “cumprir com o seu dever Constitucional de defender a nação e de eliminar o terrorismo, a fim de restaurar a segurança e a estabilidade em cada centímetro quadrado do [seu] amado país”.
Mais do que uma guerra civil
Numa entrevista à televisão Al-Jazira, o primeiro-ministro do Qatar, o xeque Hamad Bin Jassum al-Thani, disse que o conflito já “não é uma guerra civil, mas uma guerra de exterminação contra o povo sírio”. E com a cumplicidade da comunidade internacional.
O também chefe da diplomacia do Qatar, que apoia a oposição ao Presidente sírio Bashar al-Assad, disse sobre um conflito que dura há mais de um ano e meio: “Se isto não é uma guerra civil, não sei o que é então.”
“Houve mais de 60 raides durante o dia pelo país, nomeadamente nas regiões de Damasco e de Idlib. Foi a utilização mais violenta de caças-bombardeiros desde que a aviação entrou em acção [no fim de Julho]”, disse à AFP Rami Abdel Rahmane, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma ONG da oposição que tem acompanhado o conflito. “O regime está a tentar ganhar terreno, há combates em todas as regiões visadas por estes ataques aéreos.”
Só em Damasco houve duas grandes explosões, num dos casos de um autocarro. Na versão da televisão oficial foi um ataque terrorista, na de activistas no local citados pelas agências internacionais foi mais um ataque aéreo das forças do regime. Só nessa explosão 11 pessoas morreram e 50 ficaram feridas.
ONU desapontada
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, reagiu ao fracasso da missão na Síria com um “profundo desapontamento” e pediu ao Conselho de Segurança e aos países mais influentes na região que “trabalhem para um cessar-fogo”.
O Exército sírio, que garantiu que quando foram lançados os novos ataques a trégua já tinha sido violada pelos rebeldes, afirmou num comunicado, ao fim do dia, que continua a “cumprir com o seu dever Constitucional de defender a nação e de eliminar o terrorismo, a fim de restaurar a segurança e a estabilidade em cada centímetro quadrado do [seu] amado país”.
Mais do que uma guerra civil
Numa entrevista à televisão Al-Jazira, o primeiro-ministro do Qatar, o xeque Hamad Bin Jassum al-Thani, disse que o conflito já “não é uma guerra civil, mas uma guerra de exterminação contra o povo sírio”. E com a cumplicidade da comunidade internacional.
O também chefe da diplomacia do Qatar, que apoia a oposição ao Presidente sírio Bashar al-Assad, disse sobre um conflito que dura há mais de um ano e meio: “Se isto não é uma guerra civil, não sei o que é então.”
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