2005/08/25
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O presidente da Renamo, Afonso
Dhlakama, considerou a bandeira e o emblema nacionais `anacrónicos e símbolos do
totalitarismo´, defendendo a sua adaptação à `realidade política
actual´. |
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Dhlakama expressou `a posição oficial da Renamo´ a
propósito do debate actualmente em curso sobre a alteração dos símbolos
nacionais, reagindo a sinais de aparente recuo da FrelimoRELIMO, partido no
poder, em relação à necessidade de adopção de uma nova bandeira e emblema do
Estado.
O líder do maior partido da oposição sustentou que os actuais
símbolos nacionais foram adoptados pela Frelimo, no ano da proclamação da
independência, em 1975, numa altura em que estava banida a existência de outros
partidos, encontrando-se já desajustados, por força da introdução da
constituição multipartidária de 1990.
`Os actuais símbolos nacionais são
do tempo do partido único e do regime totalitário que a Frelimo instalou logo
após a independência e já estão desajustados à luz da mudança do sistema
político introduzido com as eleições multipartidárias de 1994´, acusou Afonso
Dhlakama.
Dhlakama atacou especificamente a estrela incorporada na
actual bandeira nacional, qualificando-a como um `decalque de mau gosto dos
símbolos do extinto comunismo soviético´.
O líder da oposição
moçambicana referiu-se também à cor vermelha e à arma que integram a bandeira
moçambicana, como `símbolos de má memória para os moçambicanos´.
Afonso
Dhlakama acusou as associações cívicas que nos últimos dias se têm manifestado
contra as mudanças na bandeira e no emblema nacionais de serem manipuladas pela
Frelimo, partido que, disse, `está a sabotar o processo de alteração dos
símbolos nacionais´.
Depois de, na passada sessão legislativa, ter
acordado com a Renamo um programa de trabalho parlamentar para a alteração dos
símbolos nacionais, a Frelimo parece pouco interessada nesse exercício.
Recentemente, o co-fundador do partido no poder Marcelino dos Santos
liderou uma marcha de jovens que se opõem à mudança da bandeira e do emblema, e
outras figuras próximas da formação política no poder também se opuseram às
alterações.
Sem um posicionamento favorável da Frelimo, a alteração dos
símbolos nacionais está à partida votada ao fracasso, por força da expressiva
maioria que o partido no poder detém na Assembleia da
República... |
fonte: Notícias
Lusófonas |
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Últimos
Comentários
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alface os simbolos devem ser mudados
porque nao nos adianta ficarmos cativo por um velho ja cansado e teimoso que e o
caso de marcelino dos santos que entende fazer uma manifestaçao toda assembleia
da republica deixa de fazer o debate alegando que o povo nao quer mudanças dos
simbolos.se cairmos nesta do marcelino meus compatriotas veremos que este
moçambique caira de pernas para o ar e o proprio guebuza estara sub subordinaçao
do proprio velhoto.porque esses velhos so querem destruir,vejamos como o
zimbabwe esta a ser destruido pelo velho mugabe. |
Tigre Tirem SOMENTE a AKM da bandeira
porque ja nao ha guerra. Nao tirem a estrela, enxada e o livro. Nao mudem os
nomes das ruas e avenidas. Hoje, esses nomes fazem parte da nossa história, acho
eu. Para Mocambique ser hoje Independente, mocambicanos usaram equipamentos
sovieticos, checos, chineses...enfim do extinto bloco-leste. Acho que novos
nomes das ruas e avenidas deveria-se baptizar as novas que paulatinamente vao
sendo construidas. |
Anónimo We N'kinkupali,
mookootherha(mentiste para mim). Quis eu com a minha singela contribuição dizer
o seguinte: 1. Concordo com a mudança e da necessidade de nos adaptarmo-nos a
ela, cultural, económica, social, politicamente, sei-la!2. Não concordo com a
primazia que se dá, nem com os argumentos apresentados para a mudança dos
símbolos nacionais: havendo dinheiro, sugeri que fosse canalizado para atender
coisas vitais para a vida do cidadão. Gente que morre por nao dispor de agua …3.
Não disse que o dinheiro para os símbolos era único que serve para todos os
moçambicanos, mas também não me parece haver tanto por aí, recordo ao sr
(Kupalini) que parte significativa do OGE é financiado com recursos externos;4.
No tocante a, as ditas passeatas e corrupção, o estado deve dar ponto final a
isto, porque em nada ajuda pelo contrário destrói a sociedade, a nação. |
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