domingo, 29 de julho de 2012

Roubo, exílio, paz e justiça adiada

Pela sua importância destacamos o comentário abaixo, colocado na entrada com o título acima:
A Guerra de Esperança e a Derrota da FRELIMO (1976 – 1992) Nos anos pós - acordos de Lusaka 1974 e a proclamação da independência (1975), assistiu-se em Moçambique uma macabra selvajaria politica onde os libertadores imporiam a sua politica Nachingweica num país com uma natureza pacifista. Volvidos poucos anos da presença dos camaradas – comunistas, a esperança de construir um país novo seria gorado com práticas tirânicas e despóticas de um partido que sempre acreditou na exclusividade da memória comum e com um dever natural de construir um homem novo.
Nesta fase da história de Moçambique, Samora e seus capangas teriam utopicamente acreditado que os mao- Frelimistas tinham uma responsabilidade ímpar e absoluta na gestão da liberdade colectiva. Porém, o povo moçambicano em 1976, com um instinto natural de auto-defesa, insurge-se contra o machelismo político o que levaria Moçambique a uma guerra de esperança entre 1976 – 1992. Foi, embora com suas consequências nefastas, uma decisão acertada e necessária. Causas da Guerra Um tentativa de encontrar as causas, levaria diferentes historiadores a formular hipóteses algumas com tendências partidárias e outras apartidárias.
Aqui, apresentaremos as seguintes:
• a teoria liberacionista-frelimista: essa teoria é defendida pelos camaradas – comunistas de Nachingwea. De acordo com esses comunistas, o despoletar da guerra de “desestabilização” ? é fruto da vontade dos colonos portugueses permanecer em Moçambique como colonizadores e exploradores. Defendem ainda que André Matsangaisse, Afonso Dhlakama e outros eram simplesmente colaboradores e traidores dos feitos dos que fizeram e fazem. Joaquim Chissano viria mesmo a afirmar, na universidade são Tomás de Moçambique, que esses homens lutavam por uma causa que mal conheciam.
• teoria popular: defende que a causa primeira da guerra da esperança se fundamenta na procura de liberdade traída pelos homens de arma em punho: os bandos de Nachingwea.
De acordo com esse grupo de pensadores, incluindo esse autor, o povo moçambicano movido pelo espírito de auto-defesa e com vontade de ver um Moçambique prospero insurge-se contra as políticas SAMO- MACHIAVELICOS dos camaradas. Esse espírito de auto-defesa teria mesmo começado nos remotos anos de 1968 quando os estudantes do instituto moçambicano revoltaram-se contra as políticas Etnocentricas do endeusado Eduardo Chivambo Mondlane. A Morte de Matsangaisse e a Liderança de Afonso Dhlakama (1979 – 1992).
Morto o herói André Matsangaisse em 1979, o movimento (Renamo) viu-se obrigado a reorganizar-se. Levaria, portanto, uns seis meses para o efeito. Afonso Dhlakama, democraticamente eleito, viria a suceder Matsangaisse como lider do movimento.
Várias missões foram incumbidas a Dhlakama dentre as quais incluem:
• reorganizar o movimento militarmente;
• procurar ajuda logística dentro e fora de Moçambique;
• procurar a cooperação do povo moçambicano,
• convencer a comunidade internacional, com apoio de vários moçambicanos no estrangeiro, de que o movimento não era um bando de descontentes ou reaccionários, mas sim um movimento preocupado por uma causa nobre: a liberdade.
• Recrutar mais membros para o movimento, ect.
Citatonga II: O Campo de Batalha e a Humilhação da Frelimo Citatonga II localiza-se no sul de Massequece – actual província de Manica. Uma região geograficamente propícia para uma guerrilha. De acordo com algumas fontes consultadas, a base de Citatonga II era o quartel general do movimento e era dirigido pelo conceituado Afonso Dhlakama: um Ndau. Samora Machel, movido pelo seu orgulho natural e satânico, queria a todo o custo aplicar num campo real a “ teoria Kaulziana de nô Gordio”. Para a concretização dessa teoria, o utópico Samora, que mal conhecia a região, mobilizou militares de diferentes partes de Moçambique e pedido apoio militar ao déspota Robert Gabriel Mugabe- um Shona de Zimbha – Kutama- zimbabwe.
O confronto militar começou com uma intensidade relâmpago; e a Renamo apanhado em contra pé, viu-se obrigado a optar por uma fuga estratégica. Reorganizada a Renamo de Dhlakama, responderia a esse ataque Samoriano com tal intensidade que obrigou os militares da Frelimo e do ZANU-PF a uma fuga humilhante. Citatonga II ficaria na história da Frelimo e dos CAMARADAS como sendo a BATALHA DE VERGONHA. Humilhado Samora, nesse confronto directo, desenvolveria portanto um discurso bélico contra os seus vizinhos: o Malawi do Dr. Banda e a África do sul de Malam: acusando-os de apoiantes de bandidos armados.
E de notar que, aqui foi o começo do fim da era Samoriana e que viria a concretizar-se em 1986. Causas da Derrota da Frelimo em Citatonga II Várias foram as causas da humilhação samoriana em Citatonga II e dentre esses apresentamos os seguintes:
• localização geográfica do quartel general do movimento (Renamo) que facilitou aos homens de Dhlakama responder aos ataques duma maneira estratégica que levaria aos homens da Frelimo e da ZANU-PF a uma humilhante derrota.
• Uso de armas sofisticadas e técnicas militares avançadas traçada pelo General Afonso Dhlakama;
• Apoio popular que para além de dar informações importantes sobre a localização do inimigo ( FRELIMO E ZANU-PF), apoiava-os também com bens alimentares e armas recolhidas dos homens frelimistas e do Zanu-pf que tombavam nesse confronto;
• Fadiga humana: os militares zimbabweanos e frelimistas viram goradas todas suas estratégias militares; isso criou neles uma queda psicológica.
É de concluir que a guerra de esperança (1976- 1992) trouxe vantagens para Moçambique e mencionamos as seguintes:
a) a queda parcial do machelismo político;
b) despertar de uma sociedade crítica capaz de contrapor as mentiras sistemáticas dos camaradas;
c) retirada de Moçambique dos Bandidos armados do déspota zimbabweano Robert Gabriel Mugabe e do déspota tanzaniano Julius Nyerere; FUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII: Mutantesleo 2011-03-04.

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