Friday, June 27, 2025

Vai uma proposta ao Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano

 

Vai uma proposta ao Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, uma assessoria grátis, para minimizar os custos gráficos e de impressão de livros escolares de distribuição gratuita.
( É que todos os anos os problemas de distribuição de livros são os mesmos).
Primeiro:
Da 6 até a 12 classe, o MINED deveria apostar em livros eletrônicos. Ou seja, permitir que os alunos possam baixar os livros no celular, tablet ou computador para a aprendizagem. Obviamente que esta medida não serviria para regiões onde não há acesso à internet e onde os estudantes não tenham condições para ter um destes dispositivos.
Para estes casos, para além dos livros físicos, o MINED pode criar bibliotecas escolares digitais, onde o aluno pode fazer trabalhos de casa nestas salas bibliotecas, com livros previamente baixados em um tablet( aqui digo vários tabletes). O aluno só tem que ter caderno, abrir o livro eletrônico, fazer o dever da escola e ir para casa.
Segundo:
O MINED pode trabalhar em coordenação com os pais, para a materialização deste modelo. Já que muitas crianças e jovens já dispõem de aparelhos eletrônicos diversos.
Com isso, o orçamento aplicado na produção de livros escolares baixaria drasticamente e ao mesmo tempo permitiria que adolescentes tenham contacto com o mundo digital. Despertando neles o interesse em inovar em diferentes áreas tecnológicas.
Também, não haveriam perdas de livros ou danificação que acarreta outros custos a cada ano lectivo.
P.S: Se quisermos de facto melhorar o acesso aos livros, sem olharmos para ganhos nhonguistas que se têm quando se adjudica a elaboração dos livros a certas editoras, essa é uma ideia que pode funcionar e muito bem. E os benefícios são vários.
Ana Maria Albino
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Guilherme Manuel Chauque
Não concordo com o teu posicionamento ou proposta em relação a disponibilização do livro por via eletrónica. A maior parte da população moçambicana ainda vive no limiar da pobreza, estão nas zonas rurais, por vezes onde não há um abastecimento eficiente da rede elétrica. Há bairros em que para se carregar telemóvel, o dono deve peregrinar para outro bairro. Ademais: quantas pessoas têm telemóvel inteligente nas zonas rurais? Talvez muitas ou poucas (isso exige pesquisa). E, geralmente, quem tem telemóvel nessas famílias é o pai. O pai vai deixar seu telemóvel com o filho? Essa criança não estaria exposta a conteúdos impróprios? Será às famílias têm poder financeiro para adquirir telemóveis para os educandos?
Não pense como se fôssemos um país da Europa, aqui ainda se discute comida e água não tratada.
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Ana Maria Albino
Guilherme Manuel Chauque volte a ler o post. Talvez entendas melhor.
Os livros são baixados uma única vez e ficam disponíveis. Portanto, não se baixa sempre.
De todo o modo, é tua opinião e respeita-se!
Wakwatu Bacassa
Guilherme Manuel Chauque são muitas coisas😅🔥 mas como é sexta-feira aliás ontem foi sexta-feira é normal ver postagens que só fazem sentido numa frase e em outras se perdem por desconhecimento ou sensibilidades do assunto em questão.
Autor
Ana Maria Albino
Wakwatu Bacassa coitadinho.
Mais um com uma visão de mundo simplista e que pensa com os cotovelos!
Shame!
E ao invés de dar a sua visão de mundo, limita-se com verborreia a concordar simplesmente. E ainda quer parecer intelectual e que sabe das coisas com “ são muitas coisas, mas como é sexta-feira…e depois vem o esgoto”…
Não espanta ver como o país está! Que m…..
Fala o quer, mas vai ouvir o que não quer! Aqui não espaço para tampas.
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Jose Maphanga
Guilherme Manuel Chauque não é possível um bolo chegar para todos, onde o pão ainda é problema! De facto faz sentido.
Nelson Armando Nascimento
Está difícil de acreditar que ainda estamos longe para um modelo como a que propõe, a título de exemplo, eu sou do meio rural e de uma família muito pobre, minha irmã mais nova tem 12 filhos menores mas em idade escolar pois faz gémeos sempre, para comer e vestir ou mesmo sabão de 5 meticais é problema sério, no dia que se come peixe seco é 1 de junho apenas, a de mais para ter acesso a um celular comunicativo apenas precisa percorrer 15 km, pedir empréstimo a um amigo só para falar comigo e deixar lá pois onde vive né rede chega.
Wakwatu Bacassa
Ana Maria Albino de educação e livros meus cotovelos entendem porque é o seu dia á dia.
Repito, são muitas coisas que a sua proposta desconsidera.
Quantos livros leu este ano pelo telemóvel?
Marsupilami Spirou
...assim Moçambique é um país avançado que todos temos celular android.....heheheh
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Autor
Ana Maria Albino
Não entendeu. Ok.
Savil Cossa
Ana Maria Albino não é fácil ler e interpretar um texto.
3
Marsupilami Spirou
Ana Maria Albino entendi..só estava a provocar.
Mas eu sou sempre pelo livro físico.
Old school...
Autor
Ana Maria Albino
Marsupilami Spirou o que tem a ver livro físico de leitura cotidiana com livro escolar? Que são descartado a todos os anos porque se transita para outra classe??
Elon A. Massingue
Graciano Joaquim Mandlhate eu acho impraticável, porque introduzir o mundo digital no PEA em Moçambique, só com controlo total do professor, o resto fará com que a distracção aumente ainda mais.
Solução muito boa, mas muito distante da nossa realidade.
Autor
Ana Maria Albino
Elon A. Massingue Moçambique nunca vai avançar.
Estamos perdidos ainda no tempo.
Para o que vivemos hoje, ontem alguém o disse e outros criticaram e disseram que era inviável. É sempre assim. Somos caranguejos às vezes e duros para a mudança.
Elon A. Massingue
Ana Maria Albino prefiro dar um exemplo:
Durante a implementação do projeto Famba, eu avisei a contadora, que sem bilhetes o sistema não vai durar em Moçambique, não se passaram semanas e eles já tinham os bilhetes lá, mas eu continuei avisando: "em horas de pico será difícil passar o cartão no dispositivo por causa dos empurrões" e finalizei "melhor retirarem este sistema, porque não é para nós".
Onde está o sistema hoje? Na memória. Por causa de um deficitário estudo de viabilidade. Por causa do deficiente estudo do mercado, da realidade. Por causa da cede de desenvolver...
Nao é a opinião que criticamos, mas a solução, pois ela é distante da realidade do país.
Joaquim António Zandamela
Acho interessante proposta! Talvez acrescentar que numa primeira fase até podem mandar produzir o livro na totalidade mas criando condições para que quem quiser baixe o livro digital no lugar de receber ou comprar o físico.
Aliás, há um pequeno exemplo que vem das igrejas, já não são todos que carregam a Bíblia porque a temos de forma digital. Significa também que reduz-se o peso nas costas do aluno.
Ivan Stelio Cuamba
Olha a ideia é bem vinda porém, peço q não t esqueças q mesmo aq na capital há famílias não menos 70%, vai cama sem saber oq comer no dia seguinte. Quanto mais ter condições d adquirir megas aos preços actuais...
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Autor
Ana Maria Albino
Ivan Stelio Cuamba os livros são baixados uma única vez! Em qualquer telemóvel. Portanto, não seria necessário baixar sempre, o que demandaria estar ligado a net todos os dias. Ademais, falei das bibliotecas digitais
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Jorge Cupane
A proposta é boa mas para o nosso contexto, continua um desafio grande,pois implicaria criar condições para dispositivos eletrônicos de leituras como tabletes ou leptop. Por outro lado, a leitura constante em dispositivos eletrônicos pode trazer outros problemas...concordaria se falássemos de livros de consulta. Outro aspecto menos importante o MINED, está descontinuado a designação actual é MEC (Ministério da Educação e Cultura).
Autor
Ana Maria Albino
Jorge Cupane os livros de escola não são propriamente livros de leitura. E os mesmos são descontinuados a cada classe. A cada ano há transitabilidade e o aluno deixa de usar o livro da classe anterior. A obrigatoriedade de leitura como hábito começa em casa. Os pais devem comprar de acordo com a idade livros de leitura e oferecer aos filhos.
Os livros digitais só são baixados uma é única vez e os mesmos podem estar disponíveis para alunos com dispositivos eletrônicos que os permitam ter. O texto é claro. Para regiões onde não há possibilidade. Os mesmos podem ser físicos.
Wakwatu Bacassa
Como professor do ensino primário e secundário Básico digo que a ideia de disponibilizar os livros no formato digital seria um grande passo para o acesso ao livro de distribuição gratuito.
O orçamento aplicado na produção de livros escolares baixaria drasticamente contudo nasceria neste uma oportunidade de mamar as tetas do Estado um projeto de bibliotecas digitais que nem teria grandes ganhos para o ensino e aprendizagem (livros fisicos são insubstituiveis).
Telefones e tablets e até mesmo computadores não conseguem substituir um livro físico devido as distrações que estes contem. Quantas livros leu este ano pelo telemóvel?!
Porquê não adquirir às máquinas de impressão (laminação etc) e produzir o livro escolar por cá?!
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Grande Sonhador
Só que o problema não reside simplesmente aí. Prende com o facto de não haver interesse pq a matéria lá contida não ser tão relevante para o cognitivo das crianças...
Moussa Sadique
Poder-se-ia sim, introduzir-se nas áreas urbanas do país, numa estratégia de áreas piloto para se ver a viabilidade do assunto
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Luís Sitoe
Yoweeeeeee maninha.
Os tipos estão nem aí para o que o XITSUNGO fala.
Seria de facto uma ideia brilhante, mas sabemos muito bem que nem irão ler os tipos. Ou por outra, farão de conta que mem sequer ouviram falar.
As nhongas são o modus operandi deles.
Vivem nos espezinhando.
Nós não podemos ser ricos como eles.
Palharam connosco os homens...
Alfredo Fumo
E os nhonguista como é que ficam?
Edésio Covane
A Dona do MINED a se preparar para dizer SIM quando lhe perguntarem se vai seguir esses conselhos ou não:
😂😂😂
Pode ser uma imagem de suricate e a slow loris
Elon A. Massingue
As nossa crianças já são muito distraídas na sala de aulas, não imagino com dispositivo nas mãos.
Eu apoio a tua disponibilidade para solucionar o problema, mas não concordo com a solução.
Marcov Cossa
E as boladas como ficam? Sim sim