Wednesday, November 19, 2025

Um bom serviço a nação

 Ser - Huo

1 d 
Um bom serviço a nação
Em anexo a este texticulo, incluo a foto de um artigo de opinião do Professor, publicado numa gazeta da antiga Metrópole, que está a circular em modo trending no Índico. O texto baseia-se na recente participação de Venâncio num congresso realizado na Alemanha. Mas não é sobre isso que quero grafar. Me interessa uma observação que me tem consumido.
O Professor, a quem tanto apreciei, e a quem continuo a lê-lo, especializou-se hoje no que se tem chamado de "Venancismo" (ou anti). Não creio estar a exagerar se afirmar que, actualmente, dificilmente se encontra um escrito ou fala sua que não verse sobre Venâncio. Mesmo quando o nome não é escrito, a sua presença paira no subtexto.
Agora, o mais importante de um fã: longe estaria de sugerir que ele não deva fazê-lo; pelo contrário, apoio. O que o Professor está a realizar é documentar a nossa história com as ferramentas intelectuais que melhor domina, é fundamental. Infelizmente, na polarização que caracteriza o nosso presente, torna-se difícil reconhecer a relevância do papel que ele desempenha. No futuro, quando as gerações vindouras, espero já desprovidas dos nossos preconceitos e da dicotomia “este não é nosso”, ao lerem os seus escritos, certamente se questionarão: "Afinal, quem foi este político que mereceu tamanha atenção matutina, vespertina e até noturna, por um dos maiores intelectuais do país, num período crucial da sua história, em que se lutava por um novo paradigma político e de desenvolvimento?"
A conclusão a que poderão chegar provavelmente será assim: “Se mereceu tamanha dedicação por parte de um grande intelectual de sua época, só poderia ter sido, ele próprio, um grande político.” Nessa leitura futurista, Venâncio, e os seus apoiantes hoje, deviam antes agradecer, e não se embirrarem. Está a ser enaltecido, ainda que hoje essa valorização se expresse por palavras, sons, e fitos de subalternização.
Agora, quanto a mim, que antes acompanhava os passos e o resumo do dia de Venâncio através de Dércio, e hoje o faço através do Professor, sinto um certo nó. Embora esta mudança represente um salto qualitativo nas minhas fontes, transitando do anterior que era mais de tipo Dj Mavava, para um relato com toque epistemológico, não consigo evitar uma pergunta incómoda: Será que o Professor precisa de trocar de papel com Dércio?
PS: Eu também me inclino naqueles que dizem, com tantos problemas para o país, devemos nos preocupar com a bandeira? Só que cada um tem a sua bandeira, que nem sempre é de pano.
Maryto Marcos
Quer ser reitor duma universidade.
Sénio Duarte Canga
Olha Tio Antônio Aka Ricardo Ofiço Zualo Abudo
Conheces compatriotas que sabem escrever ✍️ argumentos com adjectivos que agradam alma? Venha ler munna
Edgar Barroso
Isso está a ficar doentio. Nesse texto, ele faz paralelismos entre o André Ventura (em Portugal, numa democracia consolidada) e o Venâncio Mondlane (em Moçambique, numa ditadura eleitoral). Quase os iguala. Analiticamente, isso é um disparate para a dimensão intelectual dele.
Helio Maguengue
Tornou-se especialista na matéria VM7. O Dércio até realça os pontinhos positivos só para soprar antes de morder
  • Responder
  • Editado
Dercio Arlindo Manhica
O professor é um " Dércio Alfazema" vacinado
  • Responder
  • Editado
Joao Cabrita
É, no mínimo, descabido transmitir a ideia de que as eleições em Portugal e Moçambique pautam-se pelas mesmas regras e princípios. Praticamente, o Estado moçambicano tem a mesma idade da democracia portuguesa. Em Moçambique andamos ainda a batalhar por eleições livres, agora no contexto de um "diálogo inclusivo"; em Portugal, o sistema eleitoral é transparente e credível, ao invés do nosso, caracterizado pela fraude, pela instrumentalização das forças da lei para fazer prevalecer a vontade de um dos concorrentes, e pela partidarização de instituições de Estado.
Infeliz, o académico radicado na Suíça.
  • Responder
  • Editado
Sérgio Lino - Pássaro
Elísio não é grande coisa, só que nós é que damos muita atenção nele.
Lyndo A. Mondlane
o que nao tem nada de mau, me refiro a bandeira de casa um, algumas sao ideologicas, quanto ao tema de ganhar ou nao eleiçoes juridicamente (nao sou jurista) na medida que uma autoridade judicial emite uma setencia, por mais duvidosa que seja, prevalece essa sentencia.. me explico, por mais que eu te veja matar alguem e no tribunal o juiz concluir que nao mataste, que eu vi mal, que eu estou enajenado, que meu depoimento tem contradiçoes, sabendo eu que vi o que vi, prevalece a setencia judicial.... o prof tambem questiono que o meu primo diz que moveu 34 milhoes de pessoas, que so nao tomou o poder porque nao quis, entre eu e tu sabemos que isso nao é verdade, nao conseguiu porque o objectivo era mesmo esse, tomar o poder, porque quando se convoca massas para irem ocupar a presidencia de um pais, nao tem outro nome que tentativa de golpe de estado.... mas como disse antes cada um tem suas bandeiras
  • Responder
  • Editado
José Jofre
Hehehehehehehe
São os tais académicos.
Wutau Massango
Merece aplausos de pé
Joao Cabrita
Este RPM está fora de jogo.
Antonio A. S. Kawaria
Elísio Macamo está a competir com o meu amigo e contemporáneo Yaqub Sibindy. Se observarem, os meus comentários na página deste meu amigo, o Sibindy, sempre digo que o Venâncio Mondlane e ou ANAMOLA agradece(m).
A resposta de José Teixeira foi ou é oportuna para ser lida em Portugal, sobretudo.
  • Responder
  • Editado
Antonio A. S. Kawaria
Ser - Huo o lugar onde ele como onde eu vivo é importante porque aqui em eleições, sabemos que o que acontece em Moçambique nunca seria aceite. Infelizmentep nosso compatriota diz sem dúvidas que há candidato vencedor em Moçambique.
Ti Pirigo
O Prof. Macamo apanhou um emprego grande pá! 🙌🏿🙌🏿
Graca Conceicao
O Senhor é neste momento, sem dúvidas o Professor à quem me inspiro pela coerência.
Quando aparentemente os pequenos e nada's (na linguagem deles), chamam tanta atenção assim lá do alto da Basileia, é para dizermos sim, bem haja, os "pequenos" foram engrandecidos. VM7 estabelece-se nesse xadrez ao mais alto nível por conta dos Alfazemas desta Pátria, uns pequenos e outros bem gigantes.
Zee Mavye
A bandeira foi aprovada, foi ao parlamento e o vencedor recebeu os seus 300 paus.
Vamos ao próximo assunto para nos ocupar. O professor Elisio Macamo sempre escreveu sobre alguem... Descansou aquele a quem por 10 anos chamamos de presidente... VM é apenas uma parte das inspirações actuais e o que ele escreve sobre VM tem fundamento no proprio VM e suas declarações públicas... É desonesto comparar o Professor com Dércio Alfazema, só se realmente o Ser - Huo achar que de facto, duma comparação digna... Alfazema fez-se popular às custas do Venâncio Mondlane e pessoas atentar sabem disso, era crucial para ele encontrar elemento de analise mesmo sem substância desde que service para o manter em pê... Já não se pode dizer o mesmo do Professor, salvo se a ideia for de facto fazer uma comparação.
Rui Pinto Martins
A leitura que fazes do artigo do Professor é claramente pobre e distorcida. Começas por afirmar que o artigo “se baseia” na participação do Venâncio num congresso na Alemanha, quando isso é simplesmente falso. O episódio de Berlim é apenas a porta de entrada, o exemplo concreto que permite ao Elísio analisar algo muito mais profundo: a estrutura discursiva do populismo, a moralização da política, o messianismo político, a confusão deliberada entre emoção e razão, e a forma como estes mecanismos enfraquecem democracias frágeis. Reduzir uma análise conceptual a um episódio é empobrecer o texto e, mais grave, desvalorizar o trabalho académico. Aqui está a primeira grande falha do teu comentário.
A seguir, transformas a insistência analítica do Elísio numa espécie de “obsessão”, como se o académico tivesse acordado fascinado com o Venâncio e passasse o dia a pensar nele. Isto não é leitura crítica; é caricatura. O Professor escreve sobre VM porque VM se tornou um actor político relevante, com impacto real, com um discurso particular que exige análise. É assim que se pensa política: olha-se para os fenómenos que emergem e tenta-se compreendê-los. O teu argumento não refuta o conteúdo; ataca a frequência. É uma manobra retórica para evitar lidar com o que está realmente em debate.
A terceira fragilidade é a tua sugestão de que, no futuro, o simples facto de o Professor escrever muito sobre VM fará com que ele seja visto como “grande político”. Isto é um erro lógico grotesco. A história está cheia de figuras menores que foram objecto de imensa análise — e continuaram menores. No nosso próprio país, MC Roger foi tema diário durante anos, esteve em jornais, rádios, telejornais, redes sociais. Isso não o transformou num grande músico; transformou-o num fenómeno mediático, não num artista de referência. O paralelismo é óbvio: visibilidade não cria grandeza. Nem sequer quando a análise é séria. O teu argumento só funciona porque parte de uma premissa errada.
Depois, desces ainda mais ao comparar o Elísio ao Dércio, como se ambos ocupassem o mesmo espaço intelectual. Isto, Ser Huo, é desonestidade argumentativa. Tens plena consciência de que há um abismo entre um académico que trabalha com metodologia, teoria e leitura crítica, e um entertainer político que relata o dia-a-dia. Colocar os dois no mesmo nível é um artifício para descredibilizar o Professor sem precisares de enfrentar o que ele realmente escreveu. É retórica fácil, mas intelectualmente muito fraca.
E finalmente, a falha mais evidente: tu não discutes uma única ideia central do artigo. Não falas de populismo, não falas da moralização do discurso, não falas da instrumentalização religiosa, não falas da verdade factual, não falas da erosão das instituições, não falas da diferença entre emoção mobilizadora e pedagogia democrática. Evitas completamente o conteúdo e refugias-te numa crítica sobre “atenção”, “obsessão” e “cronistas”. É a forma mais elegante de fugir ao debate.
O teu texto é estiloso, mas vazio. Brilha na superfície, mas não toca nos fundamentos. É um comentário literário que tenta reduzir o trabalho de um académico a um capricho, e que evita sistematicamente a substância da política moçambicana. E é precisamente aí que a tua leitura falha: em vez de confrontar os argumentos do Elísio, optas por uma narrativa que desvia, simplifica e desvaloriza. E isso, para quem se propõe ler criticamente, é muito pouco.
Autor
Ser - Huo
Rui Pinto Martins, meu caro, permita-me que lhe diga: baralhas-me. Estavas numa outra frente de comentários, aqui mesmo neste textinho, onde interagi consigo. Agora constato que, afinal, abriste uma nova frente aqui. É como quem entra pela porta da frente, se exibe, mas, de vez em quando, vai desbundar pela varanda das traseiras. Isso dificulta o acompanhamento coerente. Mas, este texto-comentário que escreveste aqui, não difere em essência do que deixaste noutro lado, ainda que aqui tenhas tentado, de forma criativa, erguer uma realidade paralela ao que eu efectivamente escrevi. A linha de fundo é a mesma: bancas o digno Procurador (oficioso), com tal empenho que até se poderia pensar que o Professor abriu uma outra conta com outro nome. Sei que não é o caso, mas desempenhas esse papel com estilo, muito estilo, claro. Mas, OK, permita-me que lhe responda ao texto com tempo e espaço amanhã. Boa noite, ilustre!
Mablinga Shikhani
quis demonstrar naquele perfil. É uma regra.
Lyndo A. Mondlane
Rui Pinto Martins sei q sou o unoico q vejo q meu amigo Ser - Huo esta apaixonado e deixou de ser objectivo
Mablinga Shikhani
Lyndo A. Mondlane talvez não. Mas a argúcia dele disfarça bem essa paixão.
Geraldo Cardoso Sotaria
O Professor Macamo, como eu tenho acompanhado em suas reflexões, dificilmente ele discute pessoas e sim ideias. É o que ele faz na publicação. Nutro grande admiração e fonte permanente de aprendizagem. Quem é moçambicano e acompanha o percurso e discurso de Venâncio, sabe que tudo passa por uma encenação e procura de protagonismo. Governar um país não é e nunca foi acto emocional, retorica ou populismo, é ciência.
Moises Simone
Rui Pinto Martins Cada um, puxa a sardinha para a sua brasa ou puxa a brasa para a sua sardinha.
Engracio Cotonia
O verdadeiro analista ou pesquisador não é do partido A ou B, mas sim, aquele que analisa ou crítica ambos lados com o objectivo de justiça e harmonia.
Sergio Raimundo Machele
A intelectualidade de Elísio Macamo se perde na ciência desprovida do existencialismo humano.
Manu Nito
O tempo é que vai dar uma resposta exata sobre vossas narrativas. Quem golpiou o poder é a FRELIMO atravez da captura das instituiçoes do povo, envertendo para o seu beneficio.
Engracio Cotonia
Quando o conhecimento não é usado a favor do POVO não lhe serve para nada Dr. Kkk
Joaquim Alberto Zunguze
Tudo o que brilha nem e ouro.
Ras Fobriccius
Cada um tem sua bandeira,que nem sempre é de pano😅😅😅😅
Moz Forex
Alguns acadêmicos no lugar do cérebro tem estômago. O povo acordou e vê a verdade, já não precisa de vossas análises, portanto, quando precisou vocês não estavam aqui, hoje querem se fazer trazer casos de estudos, para mim já é um ganho estarem a estudar um fenômeno que de acordo convosco é vacilo. Conhecemos o rosto do vermelho que encobre vossas narrativas. A verdade é que nem eles nem vocês influenciam mais, estamos cansados e vamos tomar um rumo por conta própria e não queremos obstáculos porque vamos pilhar e passaremos por cima. Sabemos muito bem o que o chamado populista disse na congresso em Berlim, ouvimos todos e sabemos interpretar fiquem descansados senhores acadêmicos.
Filipe Jose Changule
Professor macamo, esse povo está de olho de tudo e não se brinca com o suor do povo para interesse individual quem peça de que mulensa, ele próprio te que estar pronto para abandonar esse nosso país.
Jarmindo Nassone Bila
É engraçado, quando o Professor Elísio Macamo críticava ou crítica dirigentes de Estado e do partido que governa o país, é o tal, quando crítica outros, é perseguição. A liberdade de opinião e expressão no meu país depende da cor partidária.
Ernesto Matavel
Sr _ Huo é muita falta de respeito comparar a análise do professor Elisio com Dércio Alfazema , isso é insulto pra o professor k sempre nas suas análises tem abordado de forma clara e coerente os temas em alusão... e lhe comparar comparar com um parasita político....
Manu Nito
No dia que a FRELIMO deixar os tecnocratas fazerem o seu trabalho sem a mao politica interferir, verao que este país vai correr.
Dario Inacio Dezanove
Moçambicano estudiosos fasam algo para o povo. Nada!
Alguém da esperança onde não havia esperança voce focase alhe tirar o carácter.
Saibam ser e estar vocês tem isso
Almeida De Amane Buque
O que eu sei é que a corrupção e a fome a culpa é dos dirigentes que estão a bom tempo a dirigir esse país,
Mauricio Mavie
Dexem esse senhor trabalhar não ande a complicar esse senhor tá em todo lado a estratégia e dele anamalala
António Maposse
Podem escrever muitas ou demasiadas palavras,mas nunca explicaram em poucas,o avanço e recuo dos números pelo CC,que prejudicaram"nossos"partidos na AR.
-Vivááá os presidentes dos partidos políticos em Moçambique!
Tony Dah Helena Sebastião
Alguém para traduzir pra mim nem entendi nada ainda poxa
Quingue Macuacua
Cada um com sua bandeira kkkkkkkkkk
Almaydah Bakar
Elísio Macamo, o senhor compara o Venâncio com André Ventura?
Ou porque tem de escrever semanalmente e precisa de assunto ou defende an agenda política da Frelimo.
Se precisa de assunto para escrever então faça um favor ao Povo Moçambicano não os engane com falsas narrativas!
O André. Ventura é um racista é um xenófobo, um indivíduo de extrema direita fascista , neo nazi, a sua política é based na cor da pele e hegemonia branca , ele ROUBA AOS POBRES PARA DAR AOS RICOS!
Meu caro Macamo qualquer comparação com o Venâncio é pura fantasia, pura diarreia mental.
Mas se o meu caro Macamo escreve segundo a cartilha da Frelimo eu compreendo Que neste regime para se manter o ‘status’ é preciso engolir muitos sapos, para ter a barriga cheia.
Fernando Aly Tanjo
Vamos ver uma coisa,2029 esses todos filhos da mãe, que fazem jornais uque vão dizer depois
Milagre Denny Laurentino
A bandeira já está dentro da sembeleia aguardo respostas final 🙏
Teófilo Paulo Langa
A documentação que ele faz será de fato importante para as futuras gerações.
Wilma Zecas
sao loucos essis
Naldo Tovela
Kkkkkkk subiu quantos pontos a tua qualidade da fonte?
Para mim baixou uns -5.
Com alfas entende se mas este aqui haaaaaa,ñ tem perdão.
Sulemane Mulgy
No dia em que os lambebotas deixarem de ser fanáticos e olharem para a realidade e os factos, olharem para a tendência do voto e o sentimento de mudança vão perceber que o que aconteceu em 2024 nas eleições foi um resultado vencedor para o VM7, mas como a Frelimo controla o sistema não permitiu o exercício da democracia.
Como eles dizem...eles devem querer que você vença para eles te aceitarem...algo assim.kkk

No comments: