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O pastor Silas Malafaia prestou depoimento à Polícia Federal na noite desta quarta-feira, após desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, vindo de Lisboa, em Portugal. Os agentes cumpriram um mandado de busca pessoal e de apreensão de celulares dele, expedido pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura o crime de coação cometida contra autoridades no processo da tentativa de golpe de Estado, no qual Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo são réus.
O pastor também está proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados.
Após ser ouvido nas dependências da PF no Galeão, Malafaia falou com a imprensa e fez duras críticas ao STF. Ele chamou a decisão de censura e pediu o impeachment e a prisão do ministro Alexandre de Moraes.
"Porque ele é o ministro do STF ele pode calar alguém ou mandar prender alguém porque ele acha e porque ele quer? Gente, artigo 220, parágrafo 2º, vedada a censura, artigo 5º, inciso 4º, liberdade de expressão. Nenhum ministro pode estar acima da Constituição. Por isso eu vou dizer aqui em alto e bom som, Alexandre de Moraes tem que tomar o impeachment, ser julgado e preso pelo bem do Estado Democrático de Direito".
Segundo o pastor, até cadernos de oração foram apreendidos. Ele afirmou que a resposta será dada em 7 de setembro, data em, tradicionalmente, são realizados protestos políticos.
"Conversa com o Bolsonaro? Eu tô proibido de falar com eles. Até meus cadernos de mensagem foram apreendidos, onde eu anoto as minhas mensagens, escrevo mensagens da Bíblia, estão apreendidos. Isso é uma vergonha! Isso é uma vergonha! Povo Brasileiro, 7 de setembro vamos dar uma resposta a isso!"
O relatório da Polícia Federal aponta que Silas Malafaia vinha atuando de forma consciente na definição de estratégias para coagir autoridade e difundir narrativas falsas. Ainda segundo a PF, Malafaia orientou e instigou para que Bolsonaro descumprisse as medidas cautelares impostas pelo Supremo, em especial a usar redes sociais.
Em mensagens enviadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que constam no inquérito, o pastor criticou a forma como o deputado Eduardo Bolsonaro conduziu a divulgação do tarifaço imposto pelo presidente americano Donald Trump, que, segundo ele, estaria favorecendo o presidente Lula. Malafaia chama o filho de Bolsonaro de “babaca”, “inexperiente” e “um estúpido de marca maior”.
Nesta quarta, o pastor criticou o vazamento das conversas.
"Quem sou eu para orientar o Eduardo Bolsonaro? Que conversa é essa? Estão vazando? Quer dizer que a polícia de Gestapo de Alexandre de Moraes de Brasília vaza as coisas? Antes de eu saber, vazaram na quinta-feira e eu soube agora. Que país é esse que vaza conversa as minhas particulares. Como se eu instruísse o Eduardo: 'Olha, faz assim ou faz assado'. Quem sou eu? A posição de Eduardo é dele. Eu apenas comento e, de vez em quando, eu meto o pau. Digo: 'Está errado, não é assim que se fala"
No mesmo inquérito, a PF indiciou Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
A justiça considerou prematura a análise do pedido neste momento em que as apurações estão em curso. Além disso, a Polícia Civil de Minas solicitou, à justiça, mais 30 dias para a conclusão do inquérito. O pedido ainda não foi avaliado. A investigação segue com análise de imagens e depoimentos.
Segundo o boletim de ocorrência, Gato Preto se escondeu em seu apartamento depois de fugir do local do acidente; os policiais foram até o local e encontraram o influencer nu.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal fez buscas e apreensões contra o pastor Silas Malafaia, que aparece nas investigações sobre coação a autoridades.
A PF também apontou que o pastor teve papel central na articulação de campanhas digitais orquestradas pelo grupo investigado que buscava coagir ministros do STF.
A âncora e comentarista da CBN Vera Magalhães analisa relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo Bolsonaro, e ainda faz buscas contra o pastor Silas Malafaia.
Segundo os investigadores, os áudios reforçam indícios de tentativa de obstrução da Justiça e de intimidação a autoridades brasileiras.
A mensagem foi enviada em 11 de julho, dois dias depois que Donald Trump anunciou a aplicação de uma sobretaxa de 50% ao Brasil, em meio a uma articulação de Eduardo nos EUA.
Segundo a Polícia Federal, o ex-presidente também descumpriu uma determinação judicial ao se comunicar por SMS com o general Walter Braga Netto.
Documento foi encontrado no celular do ex-presidente e teria sido elaborado em fevereiro de 2024, após apreensão do passaporte dele.
Entre as medidas cautelares estabelecidas ao pastor, além da apreensão de aparelhos celulares, há proibição de sair do Brasil e proibição de manter contato com os demais investigados.
Em entrevista ao Ponto Final, o diretor de inteligência da Quaest, Guilherme Russo, explicou os principais fatores que impulsionaram a melhora.
Mensagens e áudios analisados pela PF revelam a atuação do grupo para atrapalhar as investigações e intimidar autoridades brasileiras. Investigadores ainda encontraram pedido de asilo de Bolsonaro à Argentina.
A operação foi autorizada pelo STF no âmbito da ação que apura tentativa de obstrução de Justiça ligada à trama golpista. O pastor também está proibido de deixar o país e manter contato com outros investigados.
Internamente, o ministro do STF indica que não vai recuar, apesar da pressão do mercado financeiro.
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