

Mundo -Médio Oriente:
O IRÃO MUDOU O JOGO
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------ >> Como uma explosão hipersónica expôs a fragilidade da "Cúpula de Ferro" (Iron Dome)
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Beira, Moçambique, 18 de Junho de 2025 (Hanif CRV -Media | “Verdade pela Verdade”) – Na madrugada de 17 de Junho de 2025 (hora local de Jerusalém), o Irão lançou uma ofensiva coordenada de mísseis que veio a marcar um ponto de viragem no conflito com Israel.
Entre as 3h e as 4h da manhã, foram disparados mísseis balísticos de longo alcance e hipersónicos Fattah‑1, com velocidades estimadas entre Mach 13 e 15, apanhando de surpresa tanto a inteligência como as forças de defesa israelitas. Foi um abalo geoestratégico de peso.
A acção — parte da fase III da chamada “Promessa Verdadeira” — recorreu a uma táctica arrojada de saturação com projécteis tecnologicamente avançados, incluindo drones suicidas e mísseis com trajectórias imprevisíveis.
O objectivo era claro: mostrar ao mundo que a tão falada "Cúpula de Ferro" pode falhar — e falhou.
PORQUE FALHOU A CÚPULA DE FERRO?
Concebido para interceptar mísseis de curto e médio alcance com trajectórias previsíveis, o sistema israelita Iron Dome mostrou as suas limitações perante uma nova geração de armamento. Os Fattah‑1 trouxeram capacidades que desafiam os escudos defensivos convencionais:
- Trajectórias variáveis e difíceis de prever;
- Capacidade de voo fora da atmosfera, escapando aos radares tradicionais;
- Velocidades acima dos 11.000 km/h, reduzindo drasticamente o tempo de reacção;
- Agilidade para manobrar em fases críticas do voo.
A ofensiva, marcada pela sua simultaneidade e volume, sobrecarregou os sistemas de defesa e permitiu que diversos alvos estratégicos fossem atingidos dentro do território israelita, incluindo instalações de alto valor militar.
De acordo com uma análise publicada pela Euronews (18/06/2025), especialistas admitem que a eficácia da Cúpula de Ferro foi severamente posta à prova, com parte do arsenal iraniano a conseguir penetrar as defesas e provocar danos reais.
UMA INTELIGÊNCIA MILITAR QUE IMPÕE RESPEITO
O que podia parecer apenas uma exibição de força transformou-se numa operação de êxito técnico e psicológico.
Num contexto em que o Irão é frequentemente tratado como uma potência periférica e isolada, o ataque de 17/06/2025 demonstrou o contrário: há uma capacidade real, autónoma e estrategicamente bem pensada em Teerão.
A vulnerabilidade de Israel não é apenas técnica — é simbólica. A reputação de invulnerabilidade do seu sistema de defesa foi abalada, comprometendo também a percepção de supremacia militar na região.
Cresce agora o reconhecimento de que o Irão já não pode ser visto como actor imprevisível — é, sim, um adversário a levar muito a sério.
Com este ataque, o risco de uma guerra total deixou de ser uma simples hipótese teórica. E a ideia de que só um dos lados detém tecnologia verdadeiramente letal, caiu por terra — não em manchetes, mas no terreno dos factos. (© 2025 | Hanif CRV – jornalista freelancer / Hanif CRV – Media | Nome legal: Mahamad Hanif Mussa (MhM) | mhm.b.mz@gmail.com | +258 84/87 572 8092 | Revisão: ChatGPT - Fontes: Euronews, Relatórios militares e comunicados oficiais do Irão e Israel e análises de especialistas em defesa e tecnologia bélica - Foto: Rami Shlush/Reuters/reprodução)
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Geógrafo Africano
A análise fala do dia 17, mas a imagem retrata o cenário do dia 15!

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