Friday, June 20, 2025

Quando a lua não une, mas o cochicho aproxima…

 

📸 Quando a lua não une, mas o cochicho aproxima…
Entre polémicas celestiais e calendários divididos, esta crónica traz uma imagem rara — e uma reflexão inesperada.
🕌🌙 Leia e tire as suas próprias conclusões.
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Mz – Polémica Celestial:
A LUA QUE COCHICHA
- Satírica reflexiva
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------ >> Quando os líderes islâmicos não se entendem sobre a lua… mas partilham o mesmo prato
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Beira, Moçambique, 17 de Junho de 2025 (Hanif CRV -Media | “Verdade pela Verdade”) – Há imagens que valem mais do que mil sermões. Uma delas, captada no último Domingo durante a primeira edição em Maputo do evento “Eid dos Órfãos” — que já vai na sua 36.ª edição na Cidade da Beira —, organizado pela islâmica Associação Juvenil Al Hikmah, mostra algo que talvez só a astrofísica espiritual explique: Sheikh Aminuddin Muhammad e Salim Omar, sentados lado a lado, inclinados num claro cochicho. O momento, registado numa fotografia que desde então circula nas redes sociais, capturou não apenas uma conversa, mas — simbolicamente — um eclipse raro.
É raro — para não dizer astronómico — ver estes dois representantes de universos lunares opostos partilharem não só o mesmo ar, mas também a intimidade de um murmúrio. No Isslam moçambicano, onde as luas surgem em dias diferentes conforme o lado da mesquita (ou do partido), o simples acto de inclinar a cabeça pode ser lido como um sinal mais raro que o próprio "hilal".
De um lado, Sheikh Aminuddin Muhammad, presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, figura central numa linha religiosa que segue fielmente a lua saudita — independentemente de fusos horários, observações locais ou outras realidades visíveis a olho nu. Para muitos, o seu calendário é a extensão do relógio de Riade — faltando apenas, quem sabe, sincronizar também o horário da oração do "Maghrib" local com o saudita.
Do outro lado da mesa — e da galáxia interpretativa — estava Salim Omar, advogado, professor universitário, altruísta, amplamente respeitado no seio da comunidade e carinhosamente tratado por “Chanya”. Na qualidade de presidente da Comunidade Mahometana de Moçambique, lidera uma corrente que insiste, com base em séculos de tradição, que a lua deve ser avistada localmente — pois o céu de Maputo não é o de Meca, nem os nossos olhos os de Riade.
QUANDO A LUA DIVIDE E O COCHICHO UNE
O encontro entre ambos decorreu num contexto especial: um almoço festivo com cerca de 500 crianças órfãs, num ambiente de solidariedade promovido por uma entidade ligada à ala arábica da comunidade. E é justamente aí que o retrato se torna eloquente: entre garfadas, câmaras e discursos, a imagem do cochicho parece dizer mais do que qualquer nota de imprensa.
Não é de hoje que o início do Ramadan e do Eid se transformaram num autêntico “Eid do desencontro”. Já há anos em que famílias vizinhas celebram em dias diferentes, com uns ainda a jejuar enquanto outros já partilham doces e gritam “Eid Mubarak”. O problema há muito deixou de ser apenas religioso — é quase uma tempestade lunar com ventos ideológicos.
A INTERROGAÇÃO FINAL
Então, o que cochichavam afinal os nossos dois “astrónomos de ocasião”? Teriam finalmente concordado que a lua não tem partido? Ou seria apenas mais um momento de cortesia, onde se trocam sorrisos e frases breves, enquanto o povo jejua na dúvida?
Talvez um dia a mesma lua ilumine todos — não só os céus, mas também os egos. Até lá, seguimos com duas luas, dois Ramadans, dois Eids… e uma fotografia para recordar que, apesar de tudo, há ainda momentos em que os opostos se aproximam — mesmo que apenas para cochichar à mesa.
"Se a fé move montanhas, por que não move as luas?” (© 2025 | Hanif CRV – jornalista freelancer / Hanif CRV – Media | Nome legal: Mahamad Hanif Mussa (MhM) | mhm.b.mz@gmail.com | +258 84/87 572 8092 | Revisão: ChatGPT - Foto: reprodução)

Análise directa. Sem filtros.

 

💥 Cúpula de Ferro (Iron Dome) furada. O jogo virou — e o Irão mostrou que também sabe mexer no tabuleiro.
📎 Análise directa. Sem filtros.
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Mundo -Médio Oriente:
O IRÃO MUDOU O JOGO
- Análise
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------ >> Como uma explosão hipersónica expôs a fragilidade da "Cúpula de Ferro" (Iron Dome)
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Beira, Moçambique, 18 de Junho de 2025 (Hanif CRV -Media | “Verdade pela Verdade”) – Na madrugada de 17 de Junho de 2025 (hora local de Jerusalém), o Irão lançou uma ofensiva coordenada de mísseis que veio a marcar um ponto de viragem no conflito com Israel.
Entre as 3h e as 4h da manhã, foram disparados mísseis balísticos de longo alcance e hipersónicos Fattah‑1, com velocidades estimadas entre Mach 13 e 15, apanhando de surpresa tanto a inteligência como as forças de defesa israelitas. Foi um abalo geoestratégico de peso.
A acção — parte da fase III da chamada “Promessa Verdadeira” — recorreu a uma táctica arrojada de saturação com projécteis tecnologicamente avançados, incluindo drones suicidas e mísseis com trajectórias imprevisíveis.
O objectivo era claro: mostrar ao mundo que a tão falada "Cúpula de Ferro" pode falhar — e falhou.
PORQUE FALHOU A CÚPULA DE FERRO?
Concebido para interceptar mísseis de curto e médio alcance com trajectórias previsíveis, o sistema israelita Iron Dome mostrou as suas limitações perante uma nova geração de armamento. Os Fattah‑1 trouxeram capacidades que desafiam os escudos defensivos convencionais:
- Trajectórias variáveis e difíceis de prever;
- Capacidade de voo fora da atmosfera, escapando aos radares tradicionais;
- Velocidades acima dos 11.000 km/h, reduzindo drasticamente o tempo de reacção;
- Agilidade para manobrar em fases críticas do voo.
A ofensiva, marcada pela sua simultaneidade e volume, sobrecarregou os sistemas de defesa e permitiu que diversos alvos estratégicos fossem atingidos dentro do território israelita, incluindo instalações de alto valor militar.
De acordo com uma análise publicada pela Euronews (18/06/2025), especialistas admitem que a eficácia da Cúpula de Ferro foi severamente posta à prova, com parte do arsenal iraniano a conseguir penetrar as defesas e provocar danos reais.
UMA INTELIGÊNCIA MILITAR QUE IMPÕE RESPEITO
O que podia parecer apenas uma exibição de força transformou-se numa operação de êxito técnico e psicológico.
Num contexto em que o Irão é frequentemente tratado como uma potência periférica e isolada, o ataque de 17/06/2025 demonstrou o contrário: há uma capacidade real, autónoma e estrategicamente bem pensada em Teerão.
A vulnerabilidade de Israel não é apenas técnica — é simbólica. A reputação de invulnerabilidade do seu sistema de defesa foi abalada, comprometendo também a percepção de supremacia militar na região.
Cresce agora o reconhecimento de que o Irão já não pode ser visto como actor imprevisível — é, sim, um adversário a levar muito a sério.
Com este ataque, o risco de uma guerra total deixou de ser uma simples hipótese teórica. E a ideia de que só um dos lados detém tecnologia verdadeiramente letal, caiu por terra — não em manchetes, mas no terreno dos factos. (© 2025 | Hanif CRV – jornalista freelancer / Hanif CRV – Media | Nome legal: Mahamad Hanif Mussa (MhM) | mhm.b.mz@gmail.com | +258 84/87 572 8092 | Revisão: ChatGPT - Fontes: Euronews, Relatórios militares e comunicados oficiais do Irão e Israel e análises de especialistas em defesa e tecnologia bélica - Foto: Rami Shlush/Reuters/reprodução)
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Quivi José Faera, Helder Shenga e a 10 outras pessoas
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Geógrafo Africano
A análise fala do dia 17, mas a imagem retrata o cenário do dia 15!😕