O Parlamento Juvenil face às dívidas ilegais!
Para ser sincero, estou algo preocupado com o silêncio das organizações da Sociedade Civil, particularmente, do Parlamento Juvenil, quanto à possibilidade de uma manifestação pacífica para repudiar o pagamento de uma dívida que certas pessoas contraíram-na em nome dos moçambicanos, quando na verdade, era para o seu benefício próprio, em que os deputados da FRELIMO tornaram-na pública ou soberana!
Sendo certo que esta dívida, tornada soberana por intermédio dos deputados da FRELIMO, é a que, em boa parte, é responsável pela quase miséria de muitos jovens moçambicanos, que constituem a maioria da nossa população, e os mesmos que o Parlamento Juvenil diz-se ser a sua voz, o razóavel é que a essas alturas já tivesse engendrado uma manifestação com natureza pacífica para se “dessoberanizar” essa dívida que lesa o bem desta juventude!
As Organizações da Sociedade Civil, entendo, devem fazer valer a razão da sua constituição ou existência, pois, o Estado não pode permitir que estas não sejam tributadas, deixando de ter mais um contribuinte para seu Orçamento, quando, na prática, há muitos donativos em dinheiro que entram nessas organizações enquanto, no plano factual, pouco fazem pela cidadania em situações que, por imperativos sociais, são mesmo chamadas a intervir.
Portanto, o silêncio das nossas Organizações da Sociedade Civil diante da situação acima colocada como doutras que tem acontecido pelo país a título de exemplo do já velho caso dos ataques de Cabo Delgado, é o que conduz a certas pessoas a curiosa conclusão de que tais organizações constituem, na verdade, uma farsa e que só se manifestam quando, desse evento, se poder obter ganhos financeiros!!!
Att.,
Ivan Maússe.
Ivan Maússe.
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