Thursday, January 24, 2019

O Parlamento Juvenil face às dívidas ilegais!

O Parlamento Juvenil face às dívidas ilegais!
Para ser sincero, estou algo preocupado com o silêncio das organizações da Sociedade Civil, particularmente, do Parlamento Juvenil, quanto à possibilidade de uma manifestação pacífica para repudiar o pagamento de uma dívida que certas pessoas contraíram-na em nome dos moçambicanos, quando na verdade, era para o seu benefício próprio, em que os deputados da FRELIMO tornaram-na pública ou soberana!
Sendo certo que esta dívida, tornada soberana por intermédio dos deputados da FRELIMO, é a que, em boa parte, é responsável pela quase miséria de muitos jovens moçambicanos, que constituem a maioria da nossa população, e os mesmos que o Parlamento Juvenil diz-se ser a sua voz, o razóavel é que a essas alturas já tivesse engendrado uma manifestação com natureza pacífica para se “dessoberanizar” essa dívida que lesa o bem desta juventude!
As Organizações da Sociedade Civil, entendo, devem fazer valer a razão da sua constituição ou existência, pois, o Estado não pode permitir que estas não sejam tributadas, deixando de ter mais um contribuinte para seu Orçamento, quando, na prática, há muitos donativos em dinheiro que entram nessas organizações enquanto, no plano factual, pouco fazem pela cidadania em situações que, por imperativos sociais, são mesmo chamadas a intervir.
Portanto, o silêncio das nossas Organizações da Sociedade Civil diante da situação acima colocada como doutras que tem acontecido pelo país a título de exemplo do já velho caso dos ataques de Cabo Delgado, é o que conduz a certas pessoas a curiosa conclusão de que tais organizações constituem, na verdade, uma farsa e que só se manifestam quando, desse evento, se poder obter ganhos financeiros!!!
Comentários
  • Aldemiro William Bande Bem anotado! Há um silêncio fúnebre e, quiçá, cúmplice, por parte destes compatriotas!
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  • Lizzy Tala Pois é!!
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  • Caetano Morais Paramento juvenil =sobrinhos, filhos, enteados, afilhados netos e bisnetos dos que aprovaram a referida dívida! 
    De resto há uma camada que não sabe o que é crise...financeira!
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  • Joel Mabasso Ivan Maússe, manifestarem-se pacificamente? Em repúdio aos famigerados manos de quem se fala?

    Mô brada, epah, tenho maning recticências que possam manifestar-se, por razões óbvias (...).
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  • Bitone Viage IvanMaússe assim estas a espera do PJ para marchar?

    Vá a rua sozinho e inspire mais jovens com a sua atitude. Não dependa desses órgãos.
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    • Ivan Maússe Bitone Viage,
      Falei de dependência?
      Amigo, essas organizações, mais do que eu individualmente, têm um especial dever de acção/de agir nos termos de seus Estatutos. 


      Essas organizações são constituídas com objectos e objectivos claros que devem ser prosseguidos. Portanto, elas devem sim fazer a sua parte. Moral e “juridicamente”, elas devem agir.
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    • Bitone Viage Ivan Maússe não imputa o seu direito de cidadania a terceiros.

      Quem lhe disse que, com o advento dessas organizações seus direitos de cidadania cessam?


      Amigo saia a rua e deixa de atirar pedras em teto alheio.
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    • Joel Mabasso Discordo, Ivan Maússe. Conclues que a malta (jovens) têm de ficar atrelado a essas instituições?
    • Bitone Viage Joel Mabasso é isso que ele pensa. Constitucionalmente temos esse direito, mas nota que para fazer sentir esse direito, esperamos que terceiros deiam arranque. 

      É isso que eu vejo nessa pobre publicação do meu amigo. Uma queixa vazia e inútil.
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    • Ivan Maússe Bitone Viage,
      Meu caro não me interprete mal. Ninguém aqui disse que como cidadãos não podemos, de forma individual, nos manifestar. Não!


      Disse, apenas, que essas organizações da sociedade civil constituídas legalmente, tem ainda mais um dever acrescido nessa vertente de cidadania, pois, é o que justifica a razão da sua constituição ou existência.
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    • Bitone Viage Ivan Maússe sua queixa teria legitimidade se no mínimo seu direito de cidadania por via das manifestações fosse uma referência, mas sucede que o senhor não é um exemplo nesse sentido, logo sua queixa deixa de ser legítima.
    • Bitone Viage Ivan Maússe ademais meu caro nenhuma organização ou indivíduo tem mais direitos de cidadania em relação aos outros.
    • Ivan Maússe Bitone Viage,
      Estás a entrar num outro debate! O que é legitimidade e como ela é aferida?!
    • Bitone Viage Ivan Maússe legitimidade significa no mínimo teres condições morais e para o caso específico práticas em matérias de manifestação. E o senhor não tem patavina
    • Ivan Maússe Bitone Viage
      Ninguém falou de mais direitos que outros. Estou a falar sim de um DEVER ESPECIAL de agir/acção. 


      Essas organizações, pela natureza ou razões que justificam a sua criação, elas possuem um dever mais acrescido de acção quando se trata de prossecução do seu escopo/objecto que nós os cidadãos singularmente considerados...
    • Ivan Maússe Bitone Viage, kkkkkk, tens um conceito curioso e ingênuo de legitimidade, meu caro amigo!!!
    • Bitone Viage Ivan Maússe e se essas organizações não existissem qual seria a matéria de publicação?

      Amigo deixa disso, vá a rua, mostre que tens direitos, faça valer isso.
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    • Bitone Viage Ivan Maússe e tu tens um entendimento medíocre e minúsculo sobre o meu conceito e acima de tudo sobre o que é cidadania. 

      Seu preguiçoso
    • Ivan Maússe Bitone Viage,

      A questão é que elas existem. E o Estado moçambicano, no acto da sua constituição, permitiu/autorizou que elas existissem ou fossem constituídas justamente por causa do objecto e dos objectivos que estas se propuseram a prosseguir.
    • Ivan Maússe Bitone Viage
      De facto, tenho sim um conceito minúsculo, talvez dada a minuscultura da sua própria elaboração pelo seu autor, no caso, tu.
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    • Bitone Viage Ivan Maússe então elas foram constituídas para organizarem manifestações e tu teres um direito mais amplo de atuação?
    • Ivan Maússe Bitone Viage,
      Quando voltares do Brasil, prometo te dar aulas de Direitos Fundamentais e de Registo de Pessoas Colectivas de Direito Privado, caso particular, das Associações e Fundações. 


      Depois disso, vais sanar muitas lacunas que tens sobre a constituição ou razão de ser das associações, pois, vejo que tens muitas lacunas e muitas delas com alguma dose especulativa.
    • Bitone Viage Ivan Maússe hahahahahahahs não preciso es uma manteiga podre nessa matéria
    • Ivan Maússe Bitone Viage kkkkkk, entendo a tua ingenuidade, meu amigo. Um abraço!!!
    • H'lário Da Conceição Langa Assim estão a trocar mimos😂😂😂😂
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    • Ivan Maússe Bitone Viageum abraço, bro!
    • Dercio Dédé Nataniel Se amam esses kkkkk. 
      Depois já nem vejo algo sobre namorada, hehehehe vocês vão mim matar de rir....


      Eeeeh paz irmãos, não quero rompimento (punchline),...
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    • Stelio José Olha só, esta mandando o outro manifestar sozinho, mas debochou a dias do CIP por causa da iniciativa "eu não pago dividas ocultas" alegando que a manifestação não iria surtir efeitos uma vez que já viemos pagando a divida, segundo ele.
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  • Cidia Chissungo O comando proibiu manifestações sobre a matéria, acreditas? Kkkkkkkkkk
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  • André Cardoso Vamos nós marchar sem eles então. 10 jovens está bom para a nossa sociedade. É só escrevermos ao município e informarmos sobre os nossos intentos! Eu pelo menos acho que a manifestação pacífica é uma das formas mais eficazes de pressionar ao governo a fazer o que se lhe incumbe fazer.
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  • André Cardoso Aquree comunicado não é nada. Não estámos a agitar violência, estamos a marchar ntsém!
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  • Jay Thaulane Todos nos sabemos que não se trata de Parlamento Juvenil nenhum. Aquele e, na verdade, um associado de filhos das elites, as mesmas elites que directa ou indirectamente estão ligadas ao escândalo do rombo financeiro . Deles não esperamos nenhuma ação nem reação .Vataku Tsem.
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  • Antonio Gundana Jr. Apenas uma questão: será que depois da dívida da qual falamos ter sido aprovada e depois disso ter sido tornada soberana, será que ainda é plausível, em termos argumentativos, dizer que a dívida foi aprovada pelos deputados da Frelimo ou pela Assembleia da República?
  • Ashlenio da Joana Interessante debate. Até que apoio a sua posição. Não faço parte de nenhum desses movimentos ou partidos mas tem algumas questoes de fundo de deves te colocar antes:

    Lembro que em 2015 (acho eu) o PJ organizou uma marcha sobre esse assunto antes de
     o mesmo ser dispoletado ao público. Hoje te questionas pelo "silêncio" mas me parece que essa organização tem falado muito nos Órgãos de comunicação social sobre a materia. 

    Alem de mais quantas OSC's existem só em Maputo??? 
    quantas destas OSC's ja apontaram o dedo ao regime pedindo a sua responsabilização.
    O Bitone Viage tem alguma razao quando diz "... Seja o primeiro a ir a rua, nao dependa das organizações (...) estas a reclamar no vazio.! "

    Acho caricato falar de manifestação enquanto serás o primeiro a ficar em casa. Acho que essa organização tem escritórios não custa nada como jovem procurares se inteirar ou apresentar a sua ideia lá juntamente com ele. Pode ser visvel pra si e pra os demais jovens.
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  • Quiteria Anicia Fernandes Guirengane Oh Ivan... 
    O Parlamento Juvenil sempre marchou, sempre ergueu a viva voz e sempre se posicionou contra as dívidas ilegais quando os mais cépticos alinhavam no discurso de apóstolos da desgraça. 
    Nós marchamos, nós fomos combatidos, fomos vilipendia
    dos, mas nem com isso vergamos quando mesmo nas redes sociais muitas vozes defendiam o politicamente correcto.
    O Parlamento Juvenil é, sem dúvida , um dos movimentos da sociedade civil, senão o único juvenil, que marchou desde a primeira hora, forçou a auditoria internacional, reuniu em "mylove" com o FMI e a União Europeia... E lembre-se o primeiro actor a dizer em alta voz que "Estas dívidas não são de Moçambique" e que deveria haver responsabilização nacional e internacional... A Primeira convenção popular em Moçambique sobre as dívidas ilegais foi organizada pelo PJ juntando mais de mil cidadãos. 
    O Ivan sabe disso. Qualquer discurso contrário é tentativa vã de desviar o debate o essencial #extradiçãojá.
    Agora, é preciso estarmos consciente que pressão e diplomacia não se faz "apenas" nas redes sociais e nos holofotes. A comunicação é importante, mas há acções muito pertinentes que exigem silêncio.
    E mais, se tiver lido o Jornal Canal de Moçambique, o jornal Zambeze e muitos outros ainda por entrar nas bancas, terá visto a posição que emitimos nos últimos dias, a qual está disponível em Português e Inglês, para actores dentro e fora do país. E o PJ quando fala não é gago... 
    Aliás, quando em 2016 organizamos a marcha contra as dívidas ilegais, não me recordo de ter visto lá o Ivan. Tivemos blindados acampados em frente ao PJ durante os dois dias anteriores à manifestação estimado e, um blindado foi destacado para cada bairro de Maputo para intimidar a quem ousasse aderir à marcha. Fomos convocados a desconvocar a marcha pela PRM mas mesmo assim saímos à rua às centenas e assumimos o poder dando o peito à bala. Somos uma escola de cidadania em tempos difíceis e em busca de resultados mas não estamos em competição por aparecer.

    O PJ sempre se posicionou em momentos difíceis, não seriam os momentos mais óbvios e menos críticos que nos intimidariam. Está sempre pronto para revolução e 2019 promete! 
    Obrigada pela crítica e obrigada ao Mauro por me chamar ao debate... Mas, modéstia à parte, um pouco mais de atenção permitirá ver que o PJ fez algo que poucos poderão fazer: em 10 anos autonomizou milhares de jovens nos distritos e capitais para que possam falar por si e tenham clareza que política é para todos nós. De resto, por enquanto o debate actual não é o PJ... É mesmo Chang!

    No entanto, estamos disponíveis a avançar contigo nesta e noutras frentes, inclusive pelos irmãos em Cabo Delgado. Alinhas ou vens???
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    • Ivan Maússe Quiteria Anicia Fernandes Guirengane, eu alinho. Temos uma causa em comum: MOÇAMBIQUE!!! Sabe querida, esse meu texto não constitui nenhum ataque ao PJ. Pelo contrário, é um texto de expressão de dor que eu sinto ao ver como estão a ser conduzidos os destinos deste país. Moçambique vai de mal ao pior. Estão a institucionalizar a gatunice e ladroagem a cada dia e tal em prejuízo do futuro desta juventude.
  • Daniel Monteiro
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  • Daniel Monteiro Caro comentador ou aspirante a comentador, prepara-se para o ser na próxima encarnação, porque sem ler não é possível ser analista.
    • Ivan Maússe Caro Daniel Monteiro, veja se há nexo de causalidade entre os teus comentários com o post que fiz. Não falei de posições pelo jornal, mas de possível manifestação popular. Portanto, ao que me parece, estamos a discutir sobre coisas distintas. Abraço!
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    • Mba Bila Sempre preparado para pessoas sem perçepcão dos teus post's meu caro
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    • Ivan Maússe Mba Bila,
      Temos que estar sempre prontos para pôr os pontos nos “ís”, meu caro amigo!!! Hehehe. Um forte abraço!
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  • Daniel Monteiro Esse jornal é do dia 15 de Janeiro
  • Jose Eduardo Eu te entendi Ivan Maússe e o PJ, depois de tudo que diz ter feito e eu confirmo que tenha feito, por isso admiro o PJ, tambem devia te entender.
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  • Tomas B. Chissano Chissano Nunca gostei do tal dito parlamento juvenil é tudo frelimo mesma merda
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  • Orlando Bila Bela reflexão meu amigo Ivan Maússe, cogito mais uma vez que essas instituições pertessem mesmo ao tirano, já era de se esperar.
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  • Joefarman Manjate Quitéria Anicia Fernandes Guir 
    A agenda não deve ser do Chang mas sim de todo o grupo malfeitor incluindo a cumplicida das instituições de direito donde se destaca a PGR!
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  • Nito Ivo O nosso estado está tomado por criminosos. Ou seja, absolutamente todas as ações deste são no sentido de cumprir com a agenda dos dirigentes. Mesmo quando uma ponte é construida, o principal objectivo não é facilitar a travessia mas o de tirar comissões chorudas. Eles pensam assim: preciso de 20 milhões de dólares. O amigo sugere que se construa uma ponte.

    Nesse diapasão, a PGR, O parlamento, os tribunais e os serviços de informação também fazem o seu papel criminoso. Não pode existir maior exemplo do que a queda da Alice Mabota. Ali tem dedo da secreta. No Parlamento Juvenil de Moçambique, desde que Muchanga de lá saiu nada mais foi feito. Muchanga sofreu ataques que pareciam legítimos, segundo os quais ele parecia vitalício quando na verdade sabiam que sem ele esta organização seria atrofiada.

    Hoje só resta o CIP. Veja os ataques contra eles.
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