quinta-feira, 12 de julho de 2018

FRELIMO PARA SE MANTER NO PODER SERVE SE DE MANOBRA OBSCURA

Yaqub Sibindy partilhou uma publicação.
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PIMO - Bloco de Orientação Construtiva está com Ya-qub Sibindy.
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GRANDE ENTREVISTA DE YÁ-QUB SIBINDY NO SEMANÁRIO ZAMBEZE
12 de Julho 2018
URGE ACTUALIZAR A AGENDA DA DEMOCRACIA DO PAÍS
O processo do exercício da democracia no nosso país está decerto a desenvolver e a evoluir, infelizmente a maioria dos partidos politicos estão parados tempo nos outros patamares. De 1994 até aqui a sociedade moçambicana soube interpretar o vocabulário da democracia, a partir dos acordos de paz em Roma (AGP), quando a condição que a Renamo impôs era de reforma da constituição multipartidária no sentido de se admitir a existência de mais partidos, e isso a acontecer, a Renamo deixaria as armas e iria se inscrever como um partido político e trabalhar sob à cobertura de um Estado de Direito Democrático.
Após a o AGP, a sociedade moçambicana foi colhida por uma agenda da democracia de gestão de conflitos, fomentada por mentalidades que queriam resistir no comportamento monopartidario, pois não nutriam com a existência do multipartidarismo, marginalizando qualquer cidadão que tivesse ideia diferente do partido Frelimo.
Surgimos em 1993/4 como PIMO nessa situação, e participamos desde 1994 até 2014, e a agenda era de ensaiar que não constituía escândalo, alguém criar um partido seu no país e, graças à firmeza e valentia de Afonso Dlhakama, hoje a população já tem liberdade de formar seus partido e expressar seu sentimento sem que seja preso.
AGENDAS POLÍTICAS DEVEM SER SER MOTIVADORAS E BENÉFICAS PARA MILHÕES DEPESSOAS E NÃO SE LIMITAREM ÀS MAIORIAS PARTIDÁRIAS
O nosso processo de democracia de ser evolutivo e não estático, e, se analisamos de 1994 até 2014 são vinte anos de um processo eleitoral que tambem já exige alguma reforma, e esta reforma, infelizmente está exigência, os partidos políticos com assento no parlamento e extra parlamentares ainda não estejam a perceber da necessidade, pois, o novo eleitorado, que nasceu ao longo dos vinte anos atrás, não está mais interessado em consumir um discurso democrático de gestão de conflitos, acusações mútuas, de que uns sejam comunistas e/ou bandidos armados.
Dou prova disso, pela razão de hoje termos 80% de abstenções do eleitorado, o que traduz, sem dúvida que na verdade o processo está a enjoar os moçambicanos. As abstenções dão a entender que nós os fazedores de política estamos a dar uma mercadoria fora do interesse do mercado para os nossos consumidores, portanto, quando eles vêem que está fora do prazo não compram, mas descartam, entretanto, a razão pela qual quando chega o dia das eleições o povo não aflui às urnas, vão votar em quê? votar na escolinha de barrulho no parlamento?
O PROCESSO POLÍTICO MOÇAMBICANO PRECISA DE UMA NOVA AGENDA DA DEDEMOCRACIA : - AGENDA DA DEMOCRACIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Moçambique já precisa competir entre os partidos políticos numa agenda da democracia de desenvolvimento sustentável, porque desde 2004 a 2014 a agenda de democracia de gestão de conflitos já está fora do prazo. Não há motivação no seio do eleitorado, e este, sabe que a estratégia que se arranjou numa sociedade vulnerável como nossa, para empregar pessoas que querem enriquecer de forma rápida e ilícita passa por eleger para o parlamento, uns 250 deputados, em detrimento do desenvolvimento da maioria dos moçambicanos que vivem fora das cores partidárias à margem do parlamento.
Um outro crime que se está a cometer, é que a Frelimo não está interessada em avançar com a massificação da educação cívica eleitoral para as pessoas descolonizarem se do monopartidarismo, deixando o sabor de que o poder democrático seja confundido como o exercício de eleger cinco, sete, dezassete deputados, mas, a Democracia de Desenvolvimento Sustentável, que é o que o eleitorado moçambicano precisa, só pode ser sustentável a partir do poder executivo.
Para podermos alcançar este poder, executivo, temos que nos unir, porque o PI MO, Renamo, MDM e, os outros demais, individualmente não é possível conquistar, o poder Governamental e, isso não pode ser entendido com vergonha ou como um fracasso, aliá, Eduardo Mondlane disse aquando da luta contra o regime colonial, que dispersos não havia como derrotar o colonialismo, e os partidos existentes naltura tinham de se unir e formar a FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique, e está formula Mondlhane não está caducada. Temos que nos unir para derrotar o novo colonialismo de pele negra.
Hoje através deste poder, executivo, a Frelimo comporta-se como o pior que o colonialismo portugues, a Frelimo através do poder executivo fortifica economicamente seus membros, tomando o poder governamental como se fosse um simples conselho de administração para a gestão dos interesses de suas empresas privadas, colonizando o resto dos moçambicanos e os funcionários públicos, transformando assim a Frelimo de pior que o colonialismo português.
Se perguntarmos hoje aos antigos estadistas (Joaquim Chissano e Armando Guebuza) e o grupo Alberto Chipande, quais eram suas herdades em 1974? Não tinham nada, mas graças à Ponta Vermelha hoje são os mais ricos de Moçambique. Portanto, não lutamos para fazer da Frelimo uma força privada, propriedade privada para explorar o povo, fazendo nosso Povo autêntico escravo que vive nas escuras sem o sonho para amanhã.
Aventa-se que a função pública não tem salário condigno, como terá salários se os recursos naturais que libertamos com o sangue do povo são estes a serem vendidos por meia dúzia de indivíduos antipatrióticos ao preço de 2%?
Não podemos aceitar continuar a enganar o povo em nome das eleições viradas para ganhar alguns acentos e mandar calar a boca dos partidos políticos. Não posso falar muito sobre a figura de Venâncio Mondlane mas veremos nos resultados de Outubro próximo. Este deputado entende que o poder não se resume no parlamento, mas sim no Poder Governamental.
Não há duvidas de que Venâncio Mondlane, como cabeça de lista pela Renamo, a Edil de Maputo sairá vitorioso nas eleições autárquicas de Outubro próximo, uma vez tratar-se de uma espectativa acrescida para aos municipes de Maputo, comparando com Eneas Comiche, e para este facto a própria Frelimo pelos seus consecutivos escândalos, está ajudar na mobilização do povo em torno de Venâncio Mondlane pela Renamo.
FRELIMO PARA SE MANTER NO PODER SERVE SE DE MANOBRA OBSCURA
Na Frelimo esgotaram-se tácticas de mentiras, roubo e de promessas sem cumprimento, o que também vem substanciar a chantagem do desarmamento dos homens residuais da Renamo, como penalty para tentar adiar o período eleitoral, mas a Frelimo nao apercebe que governar fora do prazo é mais perigoso que aceitar a derrota.
A Frelimo está desde há muito intentar encontrar uma razão plausível de adiar as eleições de Outubro próximo. Quando a bancada parlamentar da Frelimo, na Assembleia da República, viu que as eleições de Outubro próximo detectavam derrota retumbante saltou fora da lei daquilo que não foi combinado, ao recusar homologar o novo pacote eleitoral, na sequência da revisão pontual da Constituição da Republica, alegando a necessidade de desmilitarização dos homens da Renamo.
É preciso perceber que o desarmamento da Renamo é um pendente de desde 1994, o que já tinha sido aprovado por instrumentos legais, devendo-se efectivar a sua plena implementação. Aliás, acrescenta que o próprio Presidente da Republica, Filipe Nyusi, em momento algum não incluiu o parlamento para se pronunciar sobre questão da descentralização da Renamo.
FUNDAMOS "E-POVO" PARA OS PARTIDOS POLÍTICOS NÃO SEREM CÚMPLICES PELA COLONIZAÇÃO DA NAÇÃO PELA FRELIMO
Por isso fundei a coligação E-POVO (Esperança do Povo), como um instrumento de aglomerar os partidos em torno da Renamo para fazermos uma única candidatura, como prova científica, eís o que foi demonstrada nas intercalares de Nampula, porque quando há apenas dois partidos concorrentes a Frelimo não tem como roubar. Mas feito isso, de repente os partidos membros do "E-POVO" já querem multiplicar as candidaturas, querem aparecer com mais candidaturas a lutar contra os partidos unidos em torno das listas da Renamo, facilitando a permanência da Frelimo na desgovernação e nos vários escândalos que afundam o país, marcando um Estado falido em Moçambique.
Com a criacao d coligação "E-POVO" avançamos com uma mensagem muito clara, de que para quem quer votar pela continuação das dividas secretas e uma administração danosa do país que vote na Frelimo, mas para quem quer mudanças que vote na Renamo e todos os partidos aliados.

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