Estudo canadense encontrou urina em todas as piscinas analisadas e alerta para a importância da higiene na prevenção de doenças
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2 mar 2017, 13h14
- Atualizado em 3 mar 2017, 12h16
No estudo publicado recentemente no periódico científico Environmental Science and Technology, cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, analisaram a presença do acesulfame de potássio (ACE, na sigla em inglês), substância normalmente presente em alimentos processados e que passa inalterada pela digestão no corpo, na água de 31 piscinas e banheiras de hidromassagens no país. Os resultados mostraram que todos os ambientes analisados continham substâncias presentes na urina.
As banheiras de hidromassagem foram as campeãs e apresentaram volumes maiores de urina, em comparação com as piscinas. Em um hotel, por exemplo, a concentração de ACE foi três vezes maior do que na piscina com pior índice. Entretanto, em uma piscina pública de 830.000 litros – um terço do tamanho olímpico – os pesquisadores calcularam que os usuários liberaram 75 litros do líquido.
“Nossa pesquisa dá evidências adicionais de que as pessoas estão realmente urinando em piscinas públicas e em banheiras de hidromassagem. Não monitoramos o número de usuários das piscinas durante estas três semanas. Então, não conseguimos estimar o número de ocasiões em que as pessoas urinaram na água.”, disse Lindsay Blackstock, líder do estudo.
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