quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Um destes dias, Marcelo acaba a falar sozinho

O Diário de 
Vasco Pulido Valente
MARCELO REBELO DE SOUSA


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Marcelo não é um produto político, é um produto da RTP e da TVI. Entra dia a dia pela nossa casa adentro, sempre com a mesma fita e futilidade. Um destes dias, o homem acaba a falar sozinho.

Janeiro, 2017

Sempre gostava de saber quanto pagaram as Câmaras deste abençoado país, que se queixa como de costume de não ter dinheiro, pelos denominados “festejos natalícios”: iluminações, fogo de artifício, festivais, concertos, marchas, policiamento (porque certos prazeres não vão sem policiamento) e outras folias. Na Madeira parece que só o fogo de artifício custou um milhão e oitocentos mil euros e custou de certeza muito mais por Portugal inteiro. As pessoas precisam de se divertir, claro. Mas não estava ainda estabelecido que o Estado devesse fornecer felicidade e entretenimento à cidadania. Agora, ninguém escapa a essa dolorosa obrigação. Por causa do turismo? As receitas não chegam para as despesas; e nada mais melancólico do que o espectáculo de 100 ou 200 mil indivíduos no Terreiro do Paço, que precisam de se juntar para se sentirem um pouco menos tristes. Se o Estado confiscasse às Câmaras o dinheiro que gastaram nestas futilidades, não faltariam maneiras de o usar inteligentemente. O ano acabou mal.
*
Quando o papel se tornou mais barato, por volta de 1860, apareceram por toda a parte milhares de jornais. Em Portugal também, e isso ao princípio foi um escândalo de grandes proporções. Em Lisboa e no Porto, havia dezenas. Mas cada distrito e quase cada concelho tinha um, ou por iniciativa local ou pago pelos partidos políticos. Pior ainda, para se atrair o público da pequena imprensa da província, os jornais de grande circulação passaram a contratar correspondentes nos mais remotos cantos do país. Milhares de pessoas enchiam diariamente toneladas de papel. De longe em longe, com boa prosa e notícias fiáveis; diariamente, com calúnias, impropérios e demagogia, em prosa de taberna. Como um todo, a imprensa era a versão primitiva de uma “rede social”. Ninguém se incomodava com isso, excepto os jornalistas que se davam excessiva importância. Num regime liberal (ou democrático), a necessidade de participar era geralmente reconhecida e até certo ponto respeitada. As “redes sociais” cobrem hoje muito mais gente. Ainda bem. O mal seria um público indiferente ou apático.
*
Marcelo não é um produto político, é um produto da RTP e da TVI, mas não percebeu ainda uma das regras básicas da sua verdadeira profissão ou confundiu o papel de Presidente da República com o seu antigo papel de entertainer. As pessoas gostavam das conversas com Judite de Sousa porque queriam passar um bom bocado a ouvir dizer mal dos senhores que nos pastoreiam e que todos nós detestamos do fundo do coração. O dispensador de “afecto” (seja lá o que isso for), com os seus beijinhos, as suas selfies, os seus beberetes, a sua falsa naturalidade e o seu falso sorriso, também diverte e também não explica. E pior do que isso faz com que Marcelo entre dia a dia pela nossa casa adentro, sempre com a mesma fita e futilidade. Esta over-exposure, que o mais mesquinho cómico tenta evitar para não perder a graça, não incomoda Marcelo. Para ele, quanto mais melhor. Não calcula quanto tempo vai a populaça achar graça ao espectáculo, nem mede a dificuldade de mudar de pele, quando tiver de dizer à populaça: “Hoje, minhas senhoras e meus senhores, não estou aqui como o Marcelo do Afecto, estou aqui como Presidente da República”. Ninguém acredita. Mas, fora isto, o quê? E é precisa uma solução porque a cidadania resolveu ignorar, e bem, o discurso de Ano Novo de Marcelo (?), do Presidente (?), de quem ao certo? Só 637.000 pessoas o ouviram, a mais baixa audiência de sempre, tirando as de Cavaco em 2013 e 2016, e longe das dele próprio na TVI (entre um milhão e meio e dois milhões). Um destes dias, o homem acaba a falar sozinho.
*
O título “Diário de Notícias” é um programa. Quando o jornal foi fundado queria dizer que só daria notícias e, principalmente, que seria apolítico, ou seja, que tencionava ignorar as lutas partidárias do tempo. Mas de facto o DN acabou por se tornar no órgão oficioso do governo e das dezenas que vieram depois, durante cem anos (excepto, que me lembre, com Mário Mesquita e, a seguir, com Mário Bettencourt Resendes). Não admira que esta admirável instituição tenha resolvido despedir o meu amigo Alberto Gonçalves. O objectivo dos patrões do DN é viver em boa harmonia com o governo, de maneira a conseguir um “jeitinho” ou outro, um favorzinho ou outro. Alberto Gonçalves, um homem de convicções e com pouca paciência para aturar idiotas, e com prosa sarcástica, penetrante e clara, estragava este suave entendimento. A nossa direita continua incuravelmente estúpida.
(Nota da Redação: O que precede já estava escrito e entregue quando foi conhecida a notícia da morte de Mário Soares. Vasco Pulido Valente tenciona escrever longamente sobre a pessoa e o papel de Mário Soares na próxima semana.)
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Desconhecido
20 h
VPV não passa de um pobre diabo, sempre rosnando contra tudo e todos, nem o Marcelo escapa.Não há paciência para ler tanto veneno. Mas o curioso é que, tendo em conta que Marcelo é aclamado por todo o lugar por onde passa, e se fala em 97% de apoio da população nacional, percebe-se a representatividade (a falta dela...) da maior parte dos que aqui escrevem. As caixas de comentários do Observador são uma espécie de "Luta Popular": são a voz das minorias. 
Desconhecido
1 d
Após longos e árduos anos de esforço, e apesar das más línguas que diziam que não era verdade e que tudo era uma cabala, chegou a verdade. Quem acompanhou o Diário de Noticias ao longo de décadas deu conta de que a partir de uma determinada altura começou uma lenta mudança na linha editorial (sim entraram os meninos "independentes"). O Sir Alberto Gonçalves foi só a ultima vitima desta linha editorial "livre", "Independente" e "critica".  Parabéns!!! Foi na Caixa Geral de Depósitos, foi nos Jornais...foi na economia do pais...enfim quem espera sempre alcança. Grande pais e amigos que o obreiro da liberdade nos deixou.
Desconhecido
1 d
Certeiro quanto ao Diário e Noticias.
Desconhecido
2 d
podem querer calar as minhas opiniões..cá as farei chegar de outra maneira!!
Desconhecido
2 d
VPV continua certeiro.
Desconhecido
3 d
Com o devido respeito pelo grande analista e intelectual, Vasco Polido Valente, mas lamento não poder estar de acordo com ele acerca do seu juízo sobre o Prof. Marcelo, que, nunca mais vai acabar a falar sozinho, porque ele fala com o coração e para o coração das pessoas. De todas as pessoas. Os que acabam a falar sozinhos são aqueles que expendem ideias muito interessantes mas demasiado áridas e abstratas para o comum dos mortais. Quem fala com sentimento, como o Prof. Marcelo, sempre terá quem o queira ouvir. 
DesconhecidoDesconhecido
2 d
Bem pode esperar sentado...lembre-se da familia politica, social e económica a que Marcelo pertence...mas sinceramente acredita no que escreve????
DesconhecidoDesconhecido
2 d
Tem razão.  Há um ditado popular que reza assim: "um parvo tem sempre outro ainda mais parvo que o admira"
Desconhecido
3 d
Vale mais um Cavaco e Silva que 1000 Marcelos!!!!
Desconhecido
3 d
Excelente análise a de Vasco Pulido Valente. Com uma má nova para mim. Não sabia que o DN tinha despedido Alberto Gonçalves, o melhor jornalista português, em minha opinião. Pobre DN. Apesar de vetusto, há muito que perdeu qualquer utilidade. Alberto Gonçalves continuará seguramente as suas análises lúcidas, sarcásticas mas extraordinariamente originais e bem fundamentadas: na Sábado e noutros meios dirigidos por gente inteligente e com coragem.
José Barros
Desconhecido
3 d
Exatamente como eu penso...há um ditado antigo,que diz,quando se dá uma mão,tentam logo apanhar a outra!O povo,começa a achar,que tudo é uma brincadeira,quando ele falar a sério,não acreditam!Meu primo,cá fico à espera do "diário"da semana que vem...
Desconhecido
3 d
Caro Vasco
Concordo em absoluto consigo: Marcelo é um entertainer, com um desejo oculto de ser permanentemente amado - talvez um verdadeiro case study para a psicologia - e que se "esqueceu" da função Presidencial. Ser-se presidente de um país com os PROBLEMAS do Portugal actual é INCOMPATÍVEL com tanta "festa" e "alegria" dos afectos. Até agora - e penso que nunca irá acontecer - Marcelo não "presidiu". Limitou-se a nunca ter interrompido os festejos da vitória.
Desconhecido
3 d
O seu artigo, caríssimo, explicita mais um dos actos desse "circo Costelo, de Costa e Marcelo", que, afinal, continua a tradição folclórica nativa.
Como também a alguns antes de nós, restou-nos o exílio interno.
Melhores cumprimentos.
Desconhecido
3 d
No dia em que te morderes, morres envenenado! Gostaria de lá estar para, descansadamente filmar!
DesconhecidoDesconhecido
3 d
A sério??? Que medo...
DesconhecidoDesconhecido
2 d
espero que se refira a Marcelo, o distribuidor................................................................de "afectos"....ahahah
Desconhecido
3 d
 O DN - Diário de Notícias - confunde-se agora com uma agência do largo do Rato. Não aceita comentadores que discordem da sua linha editorial. Dizer mal do Governo, nem pensar...
DesconhecidoDesconhecido
3 d
A questão é que não é dizer mal. É dizer a VERDADE (ou, não existindo uma verdade - factual -, que seja a OPINIÃO da pessoa)
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2 d
O "grande" jornalista Paulo Baldaia é que as sabe bem....já alguem perguntou quem é a Barbara Baldaia da TSF....coincidencia de apelido??
Desconhecido
3 d
Já chega de Mário Soares por favor. Está foi a única crônica que fala de outra coisa.... trona se enjoativo.
Desconhecido
3 d
Marcelo é e sempre foi mero folclore. Para além disso, aprecia a hipocrisia. É um desastre.
Desconhecido
3 d
Do DN eu só lia as crónicas de AG. Alguém me pode dizer em que jornal é que vou passar a lê-las ?
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Na Sábado.
Desconhecido
3 d
O DN é o mais asqueroso dos inúmeros asquerosos títulos de imprensa (???) desta democracia (???).
O terem despedido o AG (uma das pouquíssimas pessoas que escreve algo verdadeiramente interessante naquele autêntico pasquim) é o só o pináculo, o corolário, desse asco.
Só os envergonha a eles, a mais ninguém. De mim, nunca verão um cêntimo que seja.
Desconhecido
3 d
às  era melhor estar calado não falta quem tenha raivas do Presidente mas o Dinis fica satisfeito 
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2 d
tda e qualquer denuncia desta palhaçada que é  este "presidente" que nem da Junta poderia ser, é bem-vinda
Desconhecido
4 d
Como disse Balsemão quando eu era ainda adolescente, a TV  tem a capacidade de vender tudo, até um presidente da República. Qual é o político mundial actualmente que não é promovido pelos media? Até o atrasado mental do Trump é um produto da televisão, e mais virão. 
DesconhecidoDesconhecido
3 d

Não terá sido Rangel que disse isso a respeito das tv's? Vá lá um pequeno esforço de memória :)

Desconhecido
4 d
Cavaco Silva fazia preceder a emissão da sua mensagem de ano novo pela transmissão do hino nacional. Já Marcelo Rebelo de Sousa, na sua primeira mensagem, não o fez. Estranho, não é? Será que quis inovar, esqueceu-se ou o hino na TV fica reservado para os jogos da selecção nacional? Vamos ver para o ano. Pode ser que se ouça o hino e consiga "bater" Cavaco Silva na audiências.
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4 d
Que coisa mais pindérica.....
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4 d
Saudades do Kit Patriota? Quem não se lembra de mais um  dos incontáveis lirismos e inocuidades de Portas. 
Desconhecido
4 d
Concordando muito com esta crónica, não resisto a aproveitar a oportunidade para transcrever o comentário de Cuca Neto à Crónica de Helena Matos de 19 de Dezembro de 2016 – “O homem que está a mais”. Tive a oportunidade de ver e ouvir, nesse Expresso da Meia-Noite, quatro comentadores todos “anti-Passos”. Este artigo de Alberto Gonçalves, no DN de 18 de Dezembro, pode muito bem estar na origem da sua demissão:

"Convidaram-me para discutir no Expresso da Meia-Noite as dificuldades de Pedro Passos Coelho em aguentar-se na liderança do PSD. Não fui, mas já que há interessados na minha opinião, ei-la. Critiquei muito o dr. Passos Coelho quando, aí por 2008, ele era a oposição dentro do partido, e quase tanto quando, pouco depois, ele se estreou na oposição ao governo. À época, se a memória não me falha, achei-o demasiado tolerante perante os perigosos desvarios do eng. Sócrates. Cheguei a achá--lo ao serviço do eng. Sócrates, um exagero justificado de início pelos elogios do dr. Soares (por exemplo) e pelo empenho com que combatia a dra. Ferreira Leite, além das duvidosas companhias que o rodeavam. Ao contrário do que sucedeu com parte destas, em debandada mal perceberam que não influenciariam o poder, adquiri uma espécie de simpatia pelo dr. Passos Coelho no tempo em que foi primeiro-ministro. Embora a aplicação parcial das medidas da troika - as quais nos livraram provisoriamente da bancarrota - se ficasse pela superfície e não beliscasse os hábitos da casa e do Estado, pareceu-me que a oportunidade desperdiçada se deveu menos ao dr. Passos Coelho do que ao entulho partidário e ao "sistema" que o tolhiam. Hoje, altura em que, sob a aprovação do "sistema", o entulho volta a agitar-se para trocar de chefe, tenho dele a melhor das impressões que se pode ter de um político: por comparação, não é mau de todo. Se fosse, não causaria o vasto incómodo que por aí se observa. É impressionante a quantidade de vozes que se levantam, ou conspiram baixinho, para exigir o sumiço do dr. Passos Coelho. Dos "barões", "notáveis", "ilustres" e anónimos do PSD, ansiosos por voltar a partilhar o bolo, a emissários assumidos ou dissimulados da esquerda, meio mundo roga ao dr. Passos Coelho que saia do caminho, o caminho dourado da União Nacional. Existe a convicção generalizada de que o homem é um desmancha-prazeres e o último obstáculo a celebrarmos em consenso o país da abundância e dos "afectos". O problema é o país da abundância e dos "afectos" ser uma mentira, uma estratégia que conta com a anestesia geral para despedaçar a sofrível herança anterior a benefício das clientelas, do sucesso eleitoral e, pior, de alucinações ideológicas. Não sei se, por este andar, o dr. Passos Coelho vai a algum lado. Sei que a sua teimosia em denunciar, nem sempre com assiduidade ou eficácia, a desgraça iminente é uma alusão constante de que nós podíamos ter ido. E de que, se não fomos, a culpa é nossa. Aparentemente sozinho, o dr. Passos Coelho recorda-nos que não há soberania, progresso e outras coisas assim lindas sem responsabilidade, realidade e a dose necessária de sacrifício. Donde o ódio que suscita."
Desconhecido
4 d
Ia apenas registar o bom trabalho do cronista na sua propaganda  ao Presidente da República  - será muito difícil, depois das palavras a contado expressas pelo VPV sobre Marcelo  , que o leitor não se torne de imediato um incondicional adepto do presidente e do seu estilo  - , mas um facto bem mais relevante ,relatado no fim da prosa , tirou-me por completo a minha vontade de rir : o notável cronista Alberto Gonçalves foi demitido pelo Diário de Notícias! Trata-se de uma perda enorme para esse diário , por demais «em cima» do anúncio da sua alteração estrutural feito há dias: a qualidade de Alberto Gonçalves não tem espaço na nova e supostamente dinâmica visão que irá fazer o DN voltar a ser um jornal de referência!Pobre Diário de Notícias! Para o Alberto Gonçalves , poderá significar a oportunidade de ouro para vir a ter , a curto-prazo, um destino que o mereça. Porque não o Observador?
Desconhecido
4 d
Vasco, dá-me vontade de acompanhar estas crónicas com um bom single malt (talvez um de Islay, aquele sabor a fumo é inesquecível). Que chatice, mais uma vez tem toda a razão. Adivinho o que vai dizer na próxima sobre o seu grande amigo, assim poupa-me um amargo de boca. Nunca gostei muito do fulano, e ainda menos quando envelheceu. Cumprimentos.
Desconhecido
4 d
Da Tomada da Bastilha a Waterloo, a "família sagrada", foi dilatando o tempo, com a ilusão de que Luis XIV voltaria, pela mão do Corso, sempre com a ideia, de que o Palácio de Versalhes se iria multiplicar, a ponto de que a "família sagrada" tivesse bailes frequentes para todos. Ora, em Portugal, nos últimos 42 anos do regime, sempre à escala nacional, os "Reis Sol" das nossas 308 autarquias (Câmaras Municipais), todos iam sonhando também, com os seus palácios, que foi no que transformaram as Instalações das Câmaras, nestas ultimas décadas; mas, para isso tiveram e continuam, a contar com os Sanscolotes (Sem calças), a que pagam rendas de casa, água, Luz e vejam bem, até Internet, para que os seus lugares dourados sejam assegurados. Por outro lado: tal como nos últimos anos do Imperio em Roma, teria também de haver "pão e Circo", que é como quem diz: festa para os animar e lhes caçar o voto, em próximas eleições. Gastam fortunas em foguetes, musica e arruados etc. levando depois uns quantos que trabalham e têm juízo a pagar as contas, onde são esmagados com impostos e cortes nos rendimentos. Para isso: hoje contam com as televisões, Internet e por aí fora, ao contrário de outros tempos, onde se contava apenas com a literatura de "cordel". Como tudo está a ficar entóxicado com propaganda, e ninguém quer saber do que dizem: seja verdade ou mentira. Agora, até o PR, volta ao tempo dos espectáculos de rua, onde os "robertos e fantoches" surgiam ao caminho e em qualquer sitio, para distrair, fazendo da vida uma brincadeira geral, que era a forma dessa gente viver. Vender pantominas e estórias fantásticas, para distrair o povo, e assim: já que não trabalha, ao menos diverte-se, enquanto não pensam em mal tratar ou bater nos outros por distracção ou vingança. É uma festa pegada... não sei até quando?
Desconhecido
4 d
Marcelo  não é um produto político é um produto da televisão etc etc. o  que é um produto político? O que é um produto da televisão? Desde quando um político também não é um produto da televisão? E já agora essa distinção faz ainda algum sentido?  Num panorama europeu em que há políticos sairam até até de blogsque sentido faz ter uma visão "tradicional" da origem de um político que neste caso penso ser a ideia de um político saído de um partido e de uma história partidária qualquer. Depois  gostem ou não Marcelo Rebelo de Sousaé é popular e os eleitores gostam dele. Eleitores e os não eleitores também. Tudo o resto são considerações inúteis e que roçam o retrógrado. 
Desconhecido
4 d
Excelente, de uma ponta à outra.
Desconhecido
4 d
O "Emplastro" Marcelo, esperto como um rato, disto tenho a certeza, vai passando pelos caminhos da vida distribuindo beijinhos, selfis e abraços, como A Raínha Santa distribuía rosas ao povão. Tudo falso; Produto de TVs, como outros da casa dos segredos, mais tarde ou mais cedo o tombo chegará.
Desconhecido
4 d
Uma comunicação social vendida - por um prato de lentilhas - ao poder político corrupto, num país falido, tudo isto é coerente com a situação atual. Os jornais hoje não vendem, por terem deixado de ser credíveis ...perante a opinião pública.
Desconhecido
4 d
Tenho 23 anos, mas votei no Marcelo porque neste momento é o presidente dos portugueses e mais próximo do povo. Se o Sampaio da Nódoa tivesse ganho era mais do mesmo, como foi com a Carcaça Velha (Cavaco Silva). Marcelo é o presidente certo no lugar certo para levar o país a bom porto e António Costa é primeiro-ministro certo também no lugar certo.  
DesconhecidoDesconhecido
4 d
esta muito verdinho... 23 e do sporting ... dá-se uns docinhos e ficam felizes ... 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Sem querer ser paternalista e sendo eu também do SCP, não se preocupe que isso passa. E, quando isso acontecer, sucederá como com o sarampo. Nunca mais virá a ser afetado!...
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Estás a confessar-te a quém? Deves estar enganado na porta. O Padre Melícias hoje nao está de serviço nesta freguesia. Vai ao Largo dos Ratos ao confessionário ao lado do ex-office do Ferro Rodrigues.Talvez tenhas sorte.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Vai dar banho ao cão...e de seguida vai pagando impostos 
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Capitão Cipão : permita-me que o trate assim porque aprecio os seus comentários. Na minha ignorância  elucide-me por favor se , no antigamente , jornal que ia à falência não seria por falta de verba , principalmente ? . Nos tempos que correm será que as receitas da venda de um jornal DN/JNotícias , cobrem todas as despesas , que justificam a sua permanência nas bancas ou são tipo "Avante" , que vejo aos molhes em quiosques e papelarias , ou seja , sabemos quem cobre prejuízos. Então não seria preferível deixar cair esses dois títulos em coma profundo e morreriam de morte natural ?. Bem sei que estou a falar com pessoas que ainda apreciam  o seu contacto físico...

Desconhecido
4 d
VPV é um cronista na linha de Alberto Gonçalves. Ou justamente o contrário já que o segundo, mais novo, bebeu nas fontes do primeiro. VPV e AG são dois casos ímpares na imprensa portuguesa. A eles se junta, a uma razoável distância o João Miguel Tavares no Público. Aqueles dois cronistas fazem da sua forma cáustica de escrever certamente o terror dos Baldaias cá do burgo. A sua verve é demolidora, por vezes até cínica e, não será estranho que AG viesse a chocar com as teses conceptualistas que Paulo Baldaia dá à estampa diariamente. Baldaia, desde sempre me pareceu um homem de bom caráter. Mas, ao mesmo tempo, um homem sem qualquer rasgo de génio ou golpe de asa. Parece-me que quererá tudo muito certinho e certamente a mais não aspira. Pelo que se conhece dele seria um ótimo chefe de gabinete de um qualquer ministério, mas nunca um bom diretor de um jornal de referência como o DN. Lê-se a crónica dele de hoje no DN sobre Soares e percebe-se tudo. Uma pretensa elegia fúnebre de MS torna-se, numa espécie de passe de mágica, num panegírico ao próprio Paulo Baldaia. Et pour cause, aproveita-se do contexto e desfila um rosário de acontecimentos que tem por intenção puxar de galões para nos convencer que ele sempre esteve com a direita. Mas Paulo Baldaia, quiçá distraidamente, não apreendeu uma comezinha verdade. É que a vida não é aferida pelo o que o próprio diz que ela foi, mas sim pelo que nela quotidianamente se demonstra. E as atitudes de Baldaia são de esquerda, o seu jornal parece uma edição conjunta do Portugal Socialista e Avante, e os articulistas trilham quase todos essa mesma linha. Já que estavam de mudança de instalações poderiam até ter mudado diretamente parte dos serviços para o Largo do Rato ou para a Soeiro Pereira Gomes, que ninguém certamente estranharia. Ao que se julga saber, a expulsão de AG tratou-se de um linchamento político. Uma espécie de defenestração e saneamento que todos pensaríamos estar ausente daquele jornal desde os tempos áureos de Saramago. Não nego esse direito a Baldaia mas, tal atitude, revela a sua conceção de democracia e a tremenda falta de respeito que isso acarreta para leitores que como eu tiveram o DN como o companheiro de uma vida. Existem atitudes que, por excessivas, entram já nos domínios do insulto e eu, pessoalmente, a par com a barragem que fazem aos meus comentários, sinto-me bastamente insultado. O barramento a tantos comentadores que não alinham com teses esquerdistas, já seria suficientemente gravoso, mas aceita-se. Retirar AG, já é demais e nem questões formais ou económicas poderão servir de eventual álibi. Só falta mesmo tirar, não deverá faltar muito, a voz de António Barreto. Restará depois no DN uma trupe de articulistas de tipo oráculo de Delfos onde as pessoas que os lerão verão, tão só, aquilo que pretendem ler. Um imenso coro de amens será o destino do DN. E como uma desgraça nunca vem só, o seu nível intelectual, ficará similar ao de uma tribo de índios da Patagónia. Paulo Baldaia fazendo de feiticeiro da tribo, com Pedro Marques Lopes a segurar o machado dos esconjuros, e ambos anunciando em uníssono com os seus leitores esquerdistas a sempre esperada vinda dos amanhãs que cantam. Com tudo isto o diálogo, por lá, ficará provavelmente ao nível dos acompanhantes do sapateiro de Trancoso. Pelo menos, até que o Dr. Costa regresse ao vazio do nevoeiro de onde há cerca de um ano saiu!...
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Pois! Eu estou sempre à espera de poder clicar "para ler mais "os seus comentarios que sao de facto brilhantes! 
E ja sinto a falta de Helena Matos, que sera feito dela? 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Caro Cipião encontrar aqui o seu comentário foi o momento bom do dia , pois soube há momentos que não voltarei a ler o Alberto Gonçalves no DN ( o jornal que comprei com o primeiro escudo que tive no bolso em criança com 8 anos tive reflectir muito entre comer o 1° gelado o ter o 1° jornal foram longos minutos de indecisão mas o gelado seria prazer de minutos e o jornal daria para horas ) sempre olhei para o DN de uma forma especial por isso hoje sinto-me duplamente triste .
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Caro Victor Batista, não sei. Mas Helena de Matos é um caso à parte aqui no Observador. A saída dela estaria praticamente ao nível do AG no DN. Esperemos para ver. Mas não consigo acreditar que o nosso caro diretor JMF siga os métodos do Paulo Baldaia. Haverá alguma razão que a seu tempo saberemos.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
É, meu caro Rui Lima. A ambos nos trucida a nostalgia por observarmos os caminhos que traçaram para o DN. Desde sempre o considerei o "meu" cantinho de liberdade. E por ali lutei indistintamente contra os excessos da esquerda, mas também contra uma certa direita. Sentia que, de uma forma difusa, era acompanhado pela matriz ideológica do DN. Um jornal desde quase sempre plural e onde surgiam todo o tipo de opiniões. O conceito está a mudar. E concedo que as vezes que por lá passo já o faço tipo cão por vinha vindimada. Sem gosto e sem entusiasmo. Até Ferreira Fernandes está irreconhecível. Sectário em demasia para o mestre FêFê que desde sempre admirei e que tantas vezes comprei o DN, como antes o Tal e Qual, só para o ler. Aquilo, por lá, nem parece o mesmo. E sinto pena. Claro que sinto pena!...
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Bis, bis
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Nem VPV é o que já foi nem Alberto Gonçalves é assim tão brilhante que não escreva também uma série de disparates. Sobretudo porque se perde nele próprio. E não tem nada a ver com direita ou com esquerda. 

DesconhecidoDesconhecido
4 d
não se leve demasiado a sério. Começa a soar estranho. A liberdade não se defende nas caixas dos comentários dos jornais... 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Muito bom! Aplaudo e reverencio-me perante comentários tao pertinentes acerca de uma certa classe de jornalistas da nossa praça, tais como o Paulo Baldaia e o Pedro Marques Mendes. Seria salutar que eles lessem estes comentários e tivessen a humildade de, no mínimo, reflectir acerca do mercenarismo que infesta esta classe.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Ó Estoira: - o caro lembra-se da última edição livre do DN antes de barrarem as intervenções através do Facebook e que anunciaram no próprio dia que a partir da 17 horas todos os comentários seriam na nova fórmula ?

Lembra-se desse célebre dia onde a malta se despediu com lágrimas nos olhos - como estou agora! - uns dos outros sem nos conhecermos pessoalmente?

Foi das coisas mais lindas porque passei ( passámos? ) no nosso exercício de liberdade de expressão.

Jamais esquecerei, creio que foi em Fevereiro de 13 ou 14.

Saudações revolucionárias.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Nao?quem disse? 
Talvez nas ruas a atirar cocktails molotov quem sabe ?
Ou a atacar a loja de kebabs de um turco qualquer. 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Salada de frutas. Bela confusão. 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Concordo consigo. Vamos ver se não acontece o mesmo com as cronicas de AG na revista Sábado.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Cara Oque Escrevemos, não sou eu que me levo demasiado a sério. Pelo contrário, o problema coloca-se por não levarem ninguém a sério. Ou pelo menos com seriedade. Aí é que bate o ponto!...
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Caro José Silva, não sei se lerão ou não. Por mim não quero condicioná-los nas suas tomadas de posições. É Baldaia que dirige o DN e é a ele que lhe compete, mal ou bem, tomar decisões. A mim só me cabe lamentar ou não essas mesmas decisões. É isso que faço.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Ainda bem que fala nisso, kamarada Feel. Quanto mais não seja para que a nossa cara Oque Escrevemos perceba que a questão transcende levarmo-nos ou não demasiado a sério. E lembro-me bem, sim. Sem definir exatamente a data. À época senti o aperto nostálgico que agora estou a sentir. Foram muitas linhas de conversação e muitas ideias trocadas. Até dos meus queridos "inimigos" vou sentir saudades. Pessoas que fortemente me contraditavam, pois todos se aperceberam que eu não alinho com a esquerda e ainda menos com ideias direitistas ultramontanas. A pouco e pouco fui sendo respeitado em todos os quadrantes. Ser assim empurrado do DN é como partir outra vez do zero. E perder esses contatos com tanta multifacetada gente chateia-me, claro que me chateia. De resto tenho plena consciência que os meus comentários seriam bem mais úteis no DN, já que no Observador quase todos os comentadores são bem informados. Como diria Guterres é a vida. Mas sinto pena. E disso não posso ou quero abdicar.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Caro Nunes João, não sei. O AG incomoda muito. É um daqueles articulistas que mete de tal forma a ridículo os políticos que, estes, se sentirão provavelmente transformados em meras lagartixas. Ora se fosse antes do 25 de Novembro, havia sempre um Saramago à mão para saneamentos políticos. Neste momento, a coisa dará mais brado. Vai daí, os próceres do regime, só podem usar a sombra tutelar do pote do orçamento. Em troca de de um prato de lentilhas sempre haverá alguém que queira levar a carta a Garcia!...
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Caro Jean Valjean, obrigado.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Cara Oque Escrevemos, não sabia que a liberdade se defendia em compartimentos estanques. Desconhecia essa sua faceta que interioriza que a liberdade tem locais próprios mas nunca os comentários de um jornal para ser defendida. Não está mal, não senhora!...
DesconhecidoDesconhecido
4 d
" Esse "/a não é flor que se cheire, Kamarada Komissário.
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Olhe que nao!
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Kamarada Feel, não tenho queixas da cara Oque Escrevemos. É uma senhora que normalmente sabe o que diz embora, uma ou outra vez, possa parecer excessiva.
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Eu também sinto falta da Insana Assunta! Por onde andará?

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3 d
Não é fácil andar com a espinha na vertical.
Sofre-se, somos obrigados a opções difíceis como são a de ter de nos auto-exilar do País, viver longe dos filhos, dos amigos.
Pôr em prática na terra dos outros, o que poderíamos fazer naquilo que é nosso. Mas a mediocridade tem a infinita capacidade de se manter no ar, segura pelos fios do poder.
Porque não vivemos numa economia de mercado, o afastado sai injustiçado, sentindo a brevidade do reconhecimento. O arrogante incompetente, engorda a expensas do Estado.
Infelizmente somos fracos na renúncia, pobres na manifestação solitária, escoltamo-nos nos preparos colectivos, mesmos que nos pisem os pés.
Perdemos perante as vozes monocórdicas que, arrebanhadas por tudo o que é sítio, que quedam em silêncio esperando esmolas até que possam pagar os favores no que chamam - maior acto democrático.
Tendo em conta a reduzida capacidade de aprendizagem com o passado, estaremos por aí, uns de perto, outros de longe, para assistir a mais uma entrada colectiva nas areias movediças da economia nacional.

Grato pelo recordar do que já lemos, dos que aos pouco se vão tornando lembrança.
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3 d
Caro Fernando Fernandes, o senhor escreve muitíssimo bem. Mas neste caso concreto não percebi bem o que quer dizer. Ou melhor, o que precisamente pretende atingir.
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Pois!
Se escrevesse bem, era explicito. Assim nem o implícito consigo.
Respeito muito os que, fazendo o seu trabalho, fazendo-o bem, não cumprindo o sistema. Afastados, por impossibilidade de cumprirem o sonho.
Passei por isso.
Mas não vergar doi.
Honra aos que escrevem.
Procuro retirar empresas do índice de mortalidade por abandono. Não mereço reparo.
Bom Ano.
שלום


DesconhecidoDesconhecido
3 d
Como sempre,o seu comentário vale uma crónica! 
Também eu lamento que tivessem calado a voz ao Alberto Gonçalves. ..O DN mostrou com isso que reprime a liberdade de expressão! Lamentável. ..E se alguém tem duvidas que passe por lá e leia aquelas crónicas de fazer chorar as pedras...E para rematar,fecharam as caixas de comentários. ..Afinal têm medo de quê? Que as pessoas se pronunciem? Mas afinal onde pára essa liberdade tão apregoada?

DesconhecidoDesconhecido
3 d
Pois! Ou fui eu que não consegui entender e, assim, o problema esteja no meu deficiente entendimento.
Agora percebi e comungo das suas preocupações.
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3 d
Obrigado, cara Jacinta Marques. A senhora como habitualmente sempre amável.
Quanto ao fecho das cdc no DN, também fiquei surpreendido. Creio ficar-se a dever ao receio que têm que o falecido MS fosse alvo de dizeres menos apropriados. Ou, então, talvez tenham receio do que os leitores possam argumentar sobre o chuto dado no AG. De qualquer forma ressalta o peculiar entendimento que agora se tem por lá para com os seus leitores e da aparente atitude de menorização com que estes são tratados. Alguém pelo DN provavelmente pensará que os seus leitores serão todos uns inimputáveis mentecaptos e, assim, numa atitude pretensamente paternalista talvez achem que será melhor protege-los dos seus próprios desmandos. Tipo a crianças a quem devem ser retirados os fósforos. Quem sabe, não é mesmo?...
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Sou relativamente nova nestas andanças,e não tenho nem a capacidade argumentativa,nem os conhecimentos que o senhor evidencia...Na verdade,ler os comentários ajuda me sempre a aprender alguma coisa,e é um exercício que considero interessante...Grata,e esperançosa que continue  por aqui e nos dê o prazer de o ler mesmo que possamos divergir, o que até não tem sido o caso...
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Pois não sabia, já percebi. Acha mesmo que andar a comentar no DN que de resto tem uma linha editorial é defender a liberdade? É leva-se demasiado a sério mesmo e 
isso é mau. Nem faça de A G um mártir da liberdade. Nao é. 

DesconhecidoDesconhecido
3 d
Caro Estoira, pertenci ao número avantajado de comentadores pioneiros do DN "versão XXI". Lá estive a dar toda a força moral que pude ao Pedro Tadeu quando o "provedor" do leitor (Oscar Mascarenhas, entretanto falecido) tentou por todos os meios impor um censor ("moderador") prévio nos comentários. 

Isso não avançou porque o Tadeu, à época com muita força interna, não permitiu. Devo dizer que até eu ficava indisposto com as alarvidades que de vez em quando o My Way bolsava (bom moço, mas muito desbocado): muitas vezes era pura ordinarice e palavrões. Mas nunca censuraram! Grande Tadeu, estou-lhe reconhecido e agradecido. 

O Estoira (e antes, salvo erro, o Feelgood) contribuíram muito para a elevação do debate. Faço votos para que o contributo de ambos aqui no Observador mantenha o mesmo nível, em especial o Estoira, que é uma enciclopédia com vocação pedagógica incansável! E uma fé na humanidade que eu já não tenho... Abraços!
DesconhecidoDesconhecido
3 d
Caríssimo, não é de hoje apenas, a opção pelo exílio, interno como o meu, ou externo como deduzo ser o seu, face ao continuum do carnaval nativo.
Sinta-se, por isso, acompanhado.
Melhores cumprimentos.




DesconhecidoDesconhecido
2 d
Por mera curiosidade que linha editorial é essa? Quanto a levar a sério já a minha falecida mãe dizia que o meu pai a levava tamb
em muito a sério. Como vê gente respeitável! Hehehehehe
DesconhecidoDesconhecido
2 d
Caro Manuel Barroso, por essa altura ainda não comentava no DN, mas deveria ter entrado pouco depois. Quanto ao My Way ele podia sim ser um pouco desbocado mas garanto-lhe que foi dos indivíduos com quem me cruzei com quem tive mais gosto de falar. Não seguia bem a minha linha política, mas entendiamo-nos no essencial e, por exemplo, já nesses tempos eu me engalfinhava no Socras a quem ele chamava o menino de oiro, e ele nunca teve para mim uma palavra de reprovação. Depois era um indivíduo que sabia de política como poucos e posso até confessar que aprendi algumas coisas com ele. O My agitava o debate como ninguém e punha tudo à bulha hehehehe. Sinto saudades dele. Gostava de o ter outra vez como interlocutor.
Muito obrigado por suas gentis palavras. Abraço.
Desconhecido
4 d

Houve tempo, o tempo de Augusto de Castro em que o DN apoiava, como habitualmente, o governo vigente. 
Ora, achando eu, que o governo de então, estava certo, eu gostei do DN desse tempo. 
Só tenho pena de não ter coleccionado esses excelentes editoriais de Augusto de Castro e "Os Corvos" de Leitão de Barros

DesconhecidoDesconhecido
4 d
Desde que o Saramago tomou o controle daquilo,deixou de ser um jornal ,para ser uma folha politica.Veja o caso do Ferreira Fernandes,um excelente e culto jornalista,talvez o melhor daquela redacção,nem se arrisca a não fazer homilias
Desconhecido
4 d
O Prof. Marcelo Rebelo de Sousa é por natureza um perdedor nato.
Tirando as últimas eleições presidenciais alguém se lembra de alguma coisa que ele tenha ganho?
Lembram-se, por exemplo,  que quando era presidente do PSD foi "comido ao pequeno almoço" por Santana Lopes, Durão Barroso e António Capucho?
Nas presidenciais ganhou porque com a "geringonça" os eleitores não queriam lá o Prof. Nóvoa. Mas já estão arrependidos e defraudados.
Mas enquanto Marcelo perdia sozinho era lá com ele.
Mas agora quando ele perder, e ele é o principal responsável pelos caminhos que a "geringonça" está a seguir", vão os Portugueses perder. E já não falta muito.
Quanto ao DN, no meu tempo de vida, sempre foi o jornal do governo. Quem gostar que compre.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
As ultimas eleicoes ganhou-as como entertainer, e nao como o politico inteligente sagaz e sapiente que concorreu para se tornar chefe de estado. 
Desconhecido
4 d
Já há laboratórios farmacêuticos a prepararem pastilhas contra o enjoo marcelista.....tal a epidemia que se prevê para breve!!!!! 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Boa! Eu sabia do konpensam e rennie para o futebol, agora para a Marcelite. ....isso è bem vindo. 
Desconhecido
4 d
Como alguém ja sugeriu deixo aqui o meu apelo para Alberto Gonçalves passar a escrever no Observador.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Apoiado! Por favor tragam o Alberto Gonçalves para o Observador!!!
Desconhecido
4 d
Este " sr. " continua com os alvitres da pedra lascada.......Ó xôr Valente, que tipo de " jeitinhos " ou favorzinhos o governo ( seja ele  qual for ) pode facultar ao DN, poderá saber-se?
Ora se a instituição é de carácter privado - e maioritáriamente ANGOLANO, convém sublinhar - e com uma figura como Proença de Carvalho na administração ( será por ele que a direita, seja lá isso o quer for, está incuravelmente estúpida? ) poderá " sacar " ao Estado?
Alívio fiscal?
Suporte financeiro através da CGD em condições especiais?
Propaganda destacada da acção governamental?

Esse seu fel ainda o há-de carcomer tipo lixívia, vai ver.

PS: -Também não aprecio nem sou dado a fogos fátuos mas já pensou que o reorno dos fogachos de Natal e Fim de Ano se espraia ao longo do ano e não só no momento?.....Um pouco de elesticidade mental ficar-lhe-ia a matar.

E já que é amigo de D. Alberto Gonçalves seja filantropo e magnânimo e troque com ele, ofereça-lhe o seu lugar aqui no Observador.

O povo - essa massa anónima dispersa e disforme - agradece antecipadamente.


DesconhecidoDesconhecido
4 d
Corrigo  ' retorno ' e ' elasticidade '.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
O Proença de Carvalho não é de direita, é de quem lhe pagar mais. Esse, o Júdice e o Marcelo podem afirmar-se de direita, mas não passam de uns trambiqueiros.


DesconhecidoDesconhecido
4 d
nunca foram de direita nem o PSD é um partido de direita. 
Desconhecido
4 d
Olha. Descobriram que o Gonçalves é descartável. É doido, lélé da tola, convencido até à exaustão. Olha, como as iluminações e musica na época comercial do natal. 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
O método estalinista de internamento dos opositores por supostos problemas do foro psiquiátrico, mostra-se aqui revisitado.

Não era preciso tanto para mostrar as suas cores .... triste, muito triste!
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Não me digas que continuas a ler Gonçalves???? É que é intragável. O tipo é pior que cuspir na sopa.
Desconhecido
4 d
Em muitos municípios as iluminações de Natal convivem com ruas e passeios esburacados e degradados.
Num país de analfabetos e em ano de eleições autárquicas, são as "prioridades" que dão votos. Que Nossa Senhora de Fátima proteja os Portugueses, e vida longa para VPV.
Desconhecido
4 d
Como sempre VPV no melhor. Não admira o despedimento de Alberto Gonçalves, só admira como o Homem aguentou tanto. O DN esta pior que no tempo de SARAMAGO. Soares tinha muitos defeitos mas tinha limites o que hoje não há. Marcelo esta ao nível de PIRIRICA, com uma diferença é que pior ainda fica. Nem se fala nos juros a mais de 4% é incomodo, mas o precipício esta já ali.
Desconhecido
4 d
Em honra de Alberto Gonçalves:

"A figura do ano é sem dúvida a que Marcelo Rebelo de Sousa andou a fazer desde que tomou posse. Durante anos, o talento do prof. Marcelo consistiu em convencer os portugueses de que era extremamente inteligente. Hoje, percebe-se que a inteligência é só a bastante para sobreviver de acordo com os próprios termos. É sabido que a natureza tem horror ao vazio. O prof. Marcelo tem horror à impopularidade, por isso a natureza dele é o próprio vazio. Com apreciável rapidez, pulverizou o discutível prestígio do cargo e transformou-o num meio de promoção pessoal que intimidaria o sr. Trump. O homem posa para selfies. O homem distribui beijinhos. O homem visita escolas, estádios, hospitais, jornais, feiras, ditadores, rainhas e ginjinhas. O homem finge resgatar teatros. O homem pronuncia-se acerca do falecimento de cada habitante da Pátria. O homem condecora com fervor cada habitante ainda vivo. O homem está em toda a parte, e parte nenhuma está a salvo do homem. Removido o frenesim, sobra nada, ou, para quem não tiver enlouquecido, a vontade de escorregar no sofá. O prof. Marcelo é o almirante Américo Thomaz com anfetaminas. Tem graça? Como o remoto antecessor, pouca – e sempre inadvertida. Mas convém não esquecer que, como o remoto antecessor, o prof. Marcelo legitima um poder no mínimo daninho. Os sucessivos elogios ao Governo são particularmente aterradores se tivermos em conta que, em apenas um ano, o governo limitou-se a sustentar clientelas, a obedecer (com curioso entusiasmo) aos delírios da extrema-esquerda, a aumentar a dívida, a reduzir o crescimento e a empurrar o que restava do País para a sombra do Estado. O prof. Marcelo sabe que sem aderir à avassaladora propaganda do dr. Costa, os folclóricos embaraços que comete não passariam impunes nos media serviçais que, com escassas excepções, temos. Cavaco era regularmente fulminado por muito menos. No dia em que, por milagre ou descuido, o prof. Marcelo emitisse umas verdades – ou uma verdade que fosse – sobre a desgraça para que nos encaminham, o Presidente dos "afectos" que tantos comentadores exaltam morreria subitamente. Entretanto, a afectuosa exaltação ajuda a esconder os derrotados pela mentira, e a convocar o bom povo para a União Nacional.Se apreciarmos teorias da conspiração, não custa acreditar que Sampaio da Nóvoa foi uma invenção socialista para assustar as pessoas com um PREC fora de horas e convencê-las a votar no prof. Marcelo. Porém, mesmo os cépticos não podem negar que, embora temperado pela "Europa" (enquanto houver) e pelo vício da mendicância (enquanto der), está em vigor o PREC possível. E que o prof. Marcelo, enfant terrible erguido a símbolo máximo do "sistema", é o seu avalista formal. Um optimista consola-se com a ideia de que a História tratará de julgar tamanha farsa. O pessimista suspeita que, até lá, a farsa já tratou de nós, adormecidos pelas histórias que nos contam. "
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Excelente homenagem, um óptimo colunista para o Observador. Subscrevo os apelos já registados.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Excelente!.
Desconhecido
4 d
É difícil saber se é a nossa direita ou é a nossa esquerda que é incuravelmente estúpida.

O DN está nas mãos de comunistas, esquerdistas, socialistas e meros oportunistas. Mas é possível que a mando de direitistas. Neste caso seria a nossa esquerda a mando da nossa direita que seria irremediavelmente estúpida.

O Alberto Gonçalves não perde nada em deixar o DN um jornal que ninguém lê ou só lia porque ele lá escrevia. Espero que se mude para o Observador. Isso sim, seria um grande tiro.
Desconhecido
4 d
a falar sozinho para as forças armadas da cristandade portuguesa...
Desconhecido
4 d
Estou chocado. Fiquei a saber que, ainda antes de deixarmos de ouvir Marcelo, o DN despediu Alberto Gonçalves. Este mundo está ao contrário.
Desconhecido
4 d
Penso que o "esquecimento" de Marcelo acontecerá mais cedo do que se julga. 
Desconhecido
4 d
Acho que ainda mais cedo acaba este senhor a falar sozinho.... triste dar voz a estes tipos...
Desconhecido
4 d
Finalmente ,alguém com audiência ,escreve "O rei vai nu!" Sim,Marcelo não é politico,a menos que a politica tenha passado a ser um jogo de habilidades.Grave, é a confirmação da saída de Alberto Gonçalves do DN.Primeiro,os comunistas e depois os "socialistas",tornaram um jornal de referência nacional numa folha politica,com vendas abaixo dos 20 mil exemplares.Espero que a mudança não seja só de instalações
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Já notou que hoje no DN as caixas de comentários estão fechadas?
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Meu amigo, o PS de Costa não é o PS de Soares.  Este PS é o anti-PS de Soares... Aliás, Costa é o anti-Soares!  Soares nunca cedeu perante a liberdade, Costa trocou a liberdade pelo poder...
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Quando soube da morte de Soares, chorei... Não sabia porque o fazia, até porque nunca votei Soares... Acho que foi porque pressenti que com Soares morre o Portugal que não cedeu à esquerda comunista e trotskista! Com Mário Soares, morre o PS em que cheguei a votar e morre um Portugal que eu acreditei que nunca mais hipotecaria a liberdade!

Chorei porque temo pelo fim da liberdade em Portugal! Hoje, morreu Mário Soares; hoje sabe-se que Alberto Gonçalves foi despedido do DN por razões políticas; hoje, precisamente hoje, o Expresso inicia a publicação das obras de Estaline... Ontem, um partido derrotado nas eleições tomou o poder apoiado por comunistas e trotkistas; hoje, ontem e amanhã aposta-se numa política de afetos, populistas, propagandista apoiada pelos media, sem exceção!

PS.: Costa faltará às cerimónias fúnebres! Nem poderia ser de outro modo! Ir à Índia e ficar por lá foi a forma mais conveniente de fugir a comparações e a perguntas incómodas!

DesconhecidoDesconhecido
4 d
Ninguém compra o dn, as únicas compras desses 20.000 exemplares são para diversas câmaras, bem como algumas empresas públicas e institutos públicos.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Isso explica o despedimento. Esse tipo de assinantes e leitores não gostava decerto de Alberto Gonçalves. 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
20000 exemplares? Está desactualizado. O DN vende 10000 exemplares.
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Disse tudo em poucas linhas,parabens! 
Apesar de nao concordar com todo o passado politico de soares, sinto que è mais aquilo que nos une do que nos divide. 
Eu penso que soares leva com ele, a magoa de ver o PS um satelite do PCP, contra o qual ele sempre lutou. 
DesconhecidoDesconhecido
4 d
Mais de metade era so para ler Alberto Goncalves.



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