sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mortes de refugiados na Grécia devido ao frio preocupam Nações Unidas


As temperaturas na Grécia desceram a pique e há refugiados a morar em tendas geladas. Várias mortes registadas.
Cerca de mil pessoas encontram-se em tendas e dormitórios não aquecidos
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Cerca de mil pessoas encontram-se em tendas e dormitórios não aquecidos REUTERS/INTIME
A vaga de frio que tem assolado a Europa e que tem provocado dezenas de mortes, entre elas de inúmeros refugiados e imigrantes que não têm meios para sobreviver às baixas temperaturas registadas. O Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) apela aos governos dos países que ajam rapidamente e que tomem medidas para os proteger.
“Trata-se de salvar vidas, não se trata de burocracia ou de manter arranjos burocráticos”, afirma Sarah Crowe, porta-voz da UNICEF, citada pela Reuters. A ACNUR defende que os governos devem fazer mais para ajudar os refugiados, em vez de os expulsarem das fronteiras e de os submeterem à violência.
Cecile Pouilly, porta-voz da ACNUR, diz que “a situação mais grave agora é na Grécia”, onde já foram registadas pelo menos cinco mortes de hipotermia e cerca de mil pessoas encontram-se em tendas e dormitórios não aquecidos, referindo que o governo grego deve tomar uma posição e transferir os refugiados para um abrigo digno.
Joel Millman, porta-voz da Organização Internacional das Migrações, não fez esquecer os movimentos migratórios no Mediterrâneo, que começaram “em grande escala” este ano, apontando já para 27 o número de mortos resultantes desta situação. 

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