sábado, 14 de janeiro de 2017

Exército turco diz que matou mais de 1.500 militantes do Estado Islâmico


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Exército turco divulgou que matou 1.518 militantes do Estado Islâmico e feriu 250 rebeldes desde agosto, momento em que lançou a operação "Escudo do Eufrates" no norte da Síria.
Até agora, 35 pessoas foram detidas na sequência do ataque realizado no Ano Novo a uma discoteca em Istambul
SEDAT SUNA/EPA
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  • Agência Lusa
O Exército turco divulgou este sábado que, desde agosto, momento em que lançou a operação “Escudo do Eufrates” no norte da Síria, matou 1.518 militantes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e feriu outros 250 rebeldes.
As tropas turcas já controlam 226 povoados no norte da Síria, entre as localidades de Azez e Jarabulus, e 1.870 quilómetros quadrados de território já foram “limpos de grupos terroristas”, de acordo com o Estado-Maior do exército num comunicado.
O Governo turco disse que nas últimas semana não recebeu apoio aéreo suficiente por parte da coligação internacional, em especial dos Estados Unidos, na operação que realizaram na cidade de Al-Bab.
Com a operação “Escudo do Eufrates”, a Turquia pretende evitar que o EI e a guerrilha curda das Unidades de Proteção do Povo (UPP) controlem a zona de fronteira entre a Síria e a Turquia.
Nesse sentido, o exército turco assegurou ter abatido, até agora, 295 “guerrilheiros” do UPP, que conta com a ajuda dos Estados Unidos contra o EI na Síria e que Ancara considera uma ramificação do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), principal grupo rebelde dos curdos na Turquia.
Também este sábado, os meios de comunicação turcos divulgaram que as forças de segurança da Turquia prenderam dois cidadãos chineses, da etnia uigur (muçulmanos), que teriam ligações com o tiroteio numa boate em Istambul na véspera do Ano Novo, reivindicado pelo grupo do Estado Islâmico.
Os suspeitos foram presos sob a acusação de “serem membros de uma organização terrorista”, de “comprar armas de fogo sem licença” e “serem cúmplices do assassínio de 39 pessoas”, de acordo com um procurador, citado pela agência de notícias estatal Anadolu.
Até agora, 35 pessoas foram detidas na sequência do ataque realizado no Ano Novo a uma discoteca em Istambul, que provocou 39 mortos, entre os quais 27 estrangeiros. O autor do tiroteio continua desaparecido.

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