terça-feira, 10 de maio de 2016

Militantes do EI atacam curdos iraquianos com arma química

O Curdistão iraquiano é uma autonomia no norte do Iraque, que estabeleceu o seu estatuto na década de 90
Por Redação, com Sputnik Brasil – de Beirute/Moscou:
Os militantes do Estado Islâmico (grupo terrorista proibido na Rússia) usaram foguetes com gás de cloro durante os combates no Curdistão iraquiano contra os combatentes curdos peshmerga, vários soldados foram feridos, informou o site da União Patriótica do Curdistão nesta segunda-feira.
Os militantes do Estado Islâmico  usaram foguetes com gás de cloro durante os combates no Curdistão iraquiano
Os militantes do Estado Islâmico usaram foguetes com gás de cloro durante os combates no Curdistão iraquiano
– O grupo EI atacou aos combatentes peshmerga na região de Al Kuwayr (a 50 quilômetros de Mossul). Os militantes lançaram 12 foguetes com produtos químicos – cita o site o representante dos peshmerga. No ataque foram feridos seis combatentes curdos.
Quase ao mesmo tempo, de acordo com a União Patriótica do Curdistão, os islamitas usaram morteiros cheios de cloro contra os curdos na província de Kirkuk. De acordo com o site, vários soldados ficaram feridos e sofreram de insuficiência respiratória.
Antes a mídia informou que os militantes do grupo Daesh iniciaram a produção de foguetes com cloro e outras armas químicas na base de laboratórios da Universidade de Mossul.
O Curdistão iraquiano é uma autonomia no norte do Iraque, que estabeleceu o seu estatuto na década de 90. A autonomia tem seu próprio governo, parlamento e presidente, bem como forças armadas, os peshmerga (literalmente ‘aqueles que enfrentam até a morte’), que conta com cerca de 120 mil homens.

Palmira

A Rússia transformou parte da cidade síria de Palmira em base militar para preparar tropas para operações antiterroristas, informou nesta segunda-feira o site Lenta.ru citando a agência Al Masdar News.
O artigo, divulgado pelo portal árabe, diz que o jornalista da agência France Presse publicou um vídeo que mostra o território da base cercada, onde se encontram sistemas de artilharia antiaérea móvel “Pantsir-C1”.
Como afirma Al Masdar News, os analistas acreditam que a nova base no deserto sírio confirma as intenções da Rússia de ampliar a zona de operações antiterroristas até a cidade de Deir ez-Zor e a cidade de Raqqa, que o grupo Daesh considera como sua capital.
Também a agência afirma que, por enquanto, no aeroporto militar de Palmira não tem caças da Força Aeroespacial da Rússia. No entanto, espera-se que em breve a aviação militar russa seja deslocada para a cidade.
Desde setembro do ano passado a Rússia ajuda o governo da Síria a combater contra o grupo terrorista Estado Islâmico (proibido na Rússia).  Por exemplo, em março deste ano foi liberada a cidade de Palmira. As forças militares da Síria conseguiram reaver o controlo sobre a cidade com o apoio da sua aviação e da aviação russa.
Em meados de março, a Rússia começou a retirada das forças da república árabe. Os militares russos na Síria continuam a usar o aeródromo de Hmeymim, perto de Latakia, e a cidade de Tartus como centro da logística.

MTST ocupa fazenda de propriedade do vice, Temer nega ser o dono

Segundo o movimento, a fazenda se estende por 1,5 mil hectares, entre os municípios de Duartina, Fernão, Gália e Lucianópolis e que, embora o imóvel pertença à empresa Argeplan
Por Redação, com ABr – de São Paulo:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST) anunciou que mil famílias ocuparam, na manhã desta segunda-feira, a Fazenda Esmeralda, em Duartina, no interior paulista. De acordo com o movimento, a propriedade é do vice-presidente da República, Michel Temer. A assessoria do peemedebista nega que ele seja dono do imóvel.
Em nota, o MTST justificou que a invasão teve o objetivo de colocar, novamente, em pauta o tema da reforma agrária. “(A intenção) é denunciar as conspirações golpistas de Temer, muitas vezes, articuladas de dentro da propriedade”, informa o movimento, referindo-se ao processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Em nota, o MTST justificou que a invasão teve o objetivo de colocar, novamente, em pauta o tema da reforma agrária
Em nota, o MTST justificou que a invasão teve o objetivo de colocar, novamente, em pauta o tema da reforma agrária
Segundo o movimento, a fazenda se estende por 1,5 mil hectares, entre os municípios de Duartina, Fernão, Gália e Lucianópolis e que, embora o imóvel pertença à empresa Argeplan, teria ligações com o vice que estaria usando o local para articulações com os políticos do PMDB. Na propriedade, explica o comunicado, existe produção de eucalipto envolvendo mão de obra análoga à escravidão.
A Argeplan, empresa de engenharia e arquitetura, pertence a João Baptista de Lima Filho. Um porta-voz informou por telefone que as informações passadas pelo MTST não têm fundamento e que seriam acusações de interesses políticos. A empresa também informou que já estão sendo tomadas as providências para solicitar a reintegração de posse.
Segundo a Polícia Militar, a ocupação ocorreu por volta das 6h de forma pacífica. Uma viatura chegou a se deslocar até a entrada da fazenda, mas já deixou o local. Até as 12h30 não havia o registro de nenhum incidente.

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