Washington, D.C - Diz-se que o humanismo e confiança no governo são algumas cláusulas no contrato entre um povo e um governo eleito. Entretanto, mais 30 dias passaram os habitantes do monte Sumi não recebem nenhuma ajuda humanitária e tudo que passou no Monte Sumi, continua rodeado em segredos. O que aconteceu no Monte Sumi não é uma situação noviça; isso demonstra mais uma vez que os nossos 40 anos de independência como uma nação, não aprendemos a lidar com nossas diferenças pacificamente. Se não haver um correctivo ou não se levar os supostos actores morais dos massacres do Monte Sumi à justice; será claro que nas próximas décadas, as indiferenças, a impunidade, a brutalidade e divisões de todo tipo serão os adjectivos perpétuos que irão definir a nação e a cidadania angolana. Esse e o momento para a sociedade civil remediar tais situações, e também, pode ser o momento exacto para o actual governo optar o espírito de neutralidade e evitar incondicionalmente a política de " conquistar e dividir.”
Fonte: Club-k.net
No entanto pedir neutralidade e boa governação, a um governo acostumado a favorecer alguns, em detrimento da maioria, um governo indiferente das aspirações do seu povo, é uma tarefa que pode transformar um optimista em um cínico. Foi o cinismo que levou José Kalupeteka a reunir mais de 3.000 mil almas; foi o cinismo que levou o Dr. Jonas Savimbi para a localidade de Mwangai, Moxico, é o cinismo que conduz os jovens revolucionários, trimestralmente no largo primeiro de Maio; o civismo foi um dos principais factores no derrube de alguns ditadores no Médio Oriente (primavera árabe). Esse mesmo cinismo levara o Burundi para um tumulo sem um fim no horizonte.
É do conhecimento de todos que o cinismo angolano é fruto das praticas canibais do MPLA.O canibalismo político, sociais, e económico contra o povo angolano é cunho e as virtudes do MPLA. Para além do mais muitos angolanos, acreditam que o nível de corrupção e canibalismos de toda espécie entre a entourage do MPLA tornouse irreversível (Diniz, 2015). No entanto, o canibalismo perpetuado pelo MPLA não pode continuar, e não pode ser uma desculpa para o MPLA continuar a subjugar essa nação composta de homens e mulheres em busca de um orgulho nacional que nunca tiveram. Pelo contrario, o partido no poder devia aproveitar este momento para refletir, olhar no retrovisor para rever todas politicas antiangolana e se poder dar uma marcha traz.
Se nenhuma das opções mencionadas acima forem acatadas, a nação angolana poderá deixar de existir. Angola tem todo potencial para ser um país falido. Para um país passar de um estado semi funcional para um estado falido não precise de muitos pressuposto. Durante os últimos 13 anos Angola, criou alguns ingrediente necessário para ser considerado o próximo Burundi ou pior.
Por exemplo, a maioria das pessoas que vivem fora de Luanda, dificilmente tomam uma refeição por dia; como resultado, muitas pessoas que vive em outras cidades preferem instalar se na capital. Consequentemente, Luanda terá menos água, menos comida, menos habitação, menos eletricidade e menos esperança. Mas essas condições menos abonatórias, ou de menos recursos podiam ser aliviada se as pessoas no governo do MPLA e seus rebentos não pilhassem o tesouro nacional, ou não mantivessem refém outros recursos nacional para assistirem disputas de boxe e prostituirem - se no ocidente.
Nesse momento, Angola, é um furacão adormecido de uma magnitude elevadíssima. O caso kalupeteka, foi apenas uma préestreia dos próximos capítulos da saga angolana. E como se não bastasse, todos indicativos mostram que o actual mandatário da nação, o presidente José Eduardo dos Santos, tem poucas opções para resgatar a nação e os angolanos da crise que ele criou.
Até o próximo capitulo!
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