Wednesday, May 22, 2013

Armada até aos dentes


CanalMoz

Polícia impede entrada de médicos grevistas no jardim Nangade
Maputo (Canalmoz) – A Associação Médica de Moçambique anunciou ontem que hoje, os médicos em greve iriam se concentrar no Jardim Nangade (antigo Dona Berta) no Centro da Cidade Maputo, para discussões normais e definição de agenda do dia. O Governo soube da agenda e não deixou que os médicos se reunissem. Mandou contingentes policiais fortemente armados para barrarem a entrada dos médicos no jardim.
A Reportagem do Canalmoz esteve no local a acompanhar a confrontação entre os dois grupos de funcionários do Estado.
... Os médicos que desde à primeira greve a esta pautaram por uma reivindicação pacífica e até recorrendo á realização de actividades sociais como limpeza em espaços públicos, dizem não perceberas razões da presença da Polícia no local.
Desde a amanhã de hoje, o jardim, um local público, está encerrado e fortemente protegido pela Polícia. O trânsito nas avenidas Vladimir Leninee Maguiguana, que ladeiam o jardim, está condicionado.
Centenas de médicos e outros profissionais de saúde que se deslocaram para a concentração no jardim, mantiveram-se durante toda a manhã ao redores do jardim, lamentado a actuação da Polícia.
Para além dos médicos, pessoas que normalmente frequentam o jardim para lazer, bem como os fotógrafos que tem no jardim seu posto de trabalho, estão, igualmente, impedidos de se fazer ao interior do “Nangade”.
“É assim que o governo pretende dialogar?”
“O que pensamos agora é que o tal diálogo que o governo tanto se referedeve ser este aqui”, disse Paulo Samo Gudo, porta-voz da Associação Médicade Moçambique, apontando na Polícia.
“Queríamos sentar e tomar café, enquanto trocarmos opiniões sobre oque está a acontecer”, o porta-voz, a intenção do seu grupo ao se deslocar ao Jardim.
Polícia impede jornalistas de captar imagens
A polícia, como já é habitual, tentou impedir os jornalistas presentes no local, de captar as imagens.
Os agentes chegaram até a apontar os repórteres com as armas que tinham em punho. E numa atitude estranha e sem explicação, alguns agentes usaram seus telemóveis parafotografar os jornalistas presentes no local. Desconhece-se a finalidade das fotos captadas pelos agentes da Polícia. (André Mulungo)

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