quarta-feira, 22 de março de 2017

Quem pára o Canalha de Moçambique

Quem pára o Canalha de Moçambique
Na edição que quinze (15) de Março o Canalha de Moçambique serviu-nos, e a seco, notícia com o título: "Palmanço de Celso Correia e Vitória Diogo no INSS".
E como era de esperar, a notícia suscitou muita curiosidade e correria na compra do Jornal. Lida a peça que versava sobre o assunto, sem muito esforço, qualquer pessoa minimamente equilibrada (sem ódio visceral ou complexo de qualquer espécie), podia concluir que algo não batia certo, começando pela citação a uma lei revogada para sustentar toda uma construção do suposto "palmanço"; Depois, a confusão ou melhor, o desconhecimento da lei e as consequentes fases na contratação pública e os regimes jurídicos dos contratação previstos na Lei 5/2016, de 8 de Março. E por fim, a ausência do contraditório, que é regra de ouro no jornalismo - a menos esteja enganado.
E como sois dizer: "a pressa é inimiga da perfeição", eis que as partes visadas no lixamento público, e no gozo do direito a resposta, trataram de desmentir os termos em que a notícia foi difundida. Mais do que desmentir, ficamos a saber que a empresa que era suposta ser de CC afinal, nada tinha a ver, havia sim é coincidência de nomes: a Inter Auto, Lda do grupo Insitec e outra Interauto - Comércio de Automóveis, a que forneceu os carros ao INSS, ou seja, empresas com uma estrutura de sócios completamente distintas uma da outra, até ver.
Não satisfeito, até porque na edição anterior havia muitas gralhas, incongruências e expectativas de deixar cair saliva, trataram de investigar e ir a fundo - o que até foi bom, para perceberem com que linhas se coziam as duas empresas. Debalde. Insatisfeitos com os resultados das investigações, até porque a todo custo essa "menticia" tinha que ser chancelada, e na ausência de uma resposta à altura da Capa da edição anterior, tinham que agarrar-se a uma estaca seca para se aguentar até que a tempestade passasse, e retomassem a vida de fininho como tem sido pratica.
Por isso, a edição do Canalha de Moçambique desta Quarta - Feira, 22/03/2017, o assunto foi abordado de forma leviana sem muitos elementos a acrescer, até porque, todos os dados já haviam sido lançados a praça. Dai que na insuficiências de elementos novos a violação do princípio da novidade foi convocada no teatro das operações, e só e só para distrair incautos. Ou seja, o essencial foi encostado e exploraram até à exaustão o marginal.
O grave nisso tudo é quando o editorial do referido jornal, decide trocar gato por lebre - quão salada russa, pois, em vez de vir a público clarificar um assunto mal elaborado/investigado, trataram o assunto com a maior das leviandades do mundo, demonstrando que não tinham reunidas as condições para publicar aquela peça. Enfim, esse é o tipo de jornalismo que temos. Até porque já vendeu e, de certeza nós estamos a espera que a próxima edição saia a rua.
Senhores do Canalha de Moçambique, o Concurso Público é regra geral numa contratação pública mas não é a única forma. A lei fixa várias formas de contratação pública: a geral (concurso público), a especial e excepcional (onde pode encontrar o ajuste directo) e fixa os critério/requisitos para o seu uso, vide art. 5 à 8 da supracitada lei. O ajuste directo faz parte do regime excepcional previsto na al. g), nr. 3 do art. 8 da lei 5/2016 de 8 de Março. E os fundamentos deste regime poderá, querendo, encontrá-los no art. 94, em particular, para o caso em apreço na al. a) do art. 94 conjugados com o nr 1, 2, 3 do artigo 96 e nr 3 do art. 33 da supracitada lei.
Ainda podem consultar os artigos 11 e 45 da referida lei, quem sabe, pode ajudar na compreensão do assunto.
A pergunta que não se quer calar: quando desconhece uma determinada matéria porquê não encontrar gente avisada para o elucidar, em vez e de forma gratuita dar tiros ao escuro.
Caso para dize, errar uma vez é humano mas errar duas ou três vezes isso é B ...........
Quanto mais sopra o vento mais a galinha mostra a culatra
Leandro Paul e Júlio Mutisse já estão esclarecidos quanto à Insitec?!
Quanto a INSS o que se sabe é que para além de viaturas sem procurement, esbanjou nossos impostos em saco azul para tentar silenciar a imprensa! Sabias dessa Leandro Paul?

Comentários
Antonio Quero Paz
Antonio Quero Paz Vi tanto a ediçao do dia 15.03 e o editorial do dia 22.03. Tive oportunidade também de ver outras informaçoes sobre o assunto e de facto analisando friamente e de forma desapaixonada percebe sem esforço que so os distraidos podem se deixar levar. Me parece que faltou ao canal um pouco de reconhecimento de falta de dominio de certas materias e necessidade de se informar um pouco melhor. O editorial do dia 22.03 mostra outra coisa, foi feito com muita emoçao facto que nao se compadece com o processo investigativo. Preocuparam-se mais em atribuir qualidades negativas a direccao do INSS do que trazer substancia no texto. A proposito Lenon Arnaldo, no seu texto mostras ter conhecimento de Direito, quando li o editorial fiquei com algumas duvidas, por exemplo: O editorial fala de roubo, eu pensei logo, se fala de roubo e se refere a direccao, significa que esses membros da dirrecçao chama-os de ladroes. A lei permite fazer isso? Chamaram tambem de burros ao quadrado, qualquer coisa assim, se nao estiver enganado até duvidaram do nivel de escolaridade dos gestores do INSS. Vi muitas coisas no texto, ja nao me lembro mas me pareceu que escreveram possuidos de muita emoçao e a linguagem nao me pareceu adequada. Enfim, vamos esperar a reacçao do INSS, mas gostaria de saber sobre isso.
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Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo Dizer que é ladrão nos termos em que foi ou é dito, parece-me irresponsável. Mesmo que tivesse elementos bastantes, o que eles não têm, cabe os tribunais essa função de determinar se é ladrão ou não, houve corrupção ou não. Enfim, começa a ser recorrente os julgamentos públicos.
Zee Mavye
Zee Mavye Deixei de ler até apreciar o Canal. Não gosto de me sentir enganada muito menos tentada a fazer parte ou ser cúmplice silenciosa no consumo e difusão dos seus conteúdos invenenados.
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El Patriota
El Patriota Hummmm, até deixar de ler?
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Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo Irmã, eu não desisto de ler esse Jornal. Veja o editorial da edição desta semana e de bradar aos céus - fez muita confusão
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Zee Mavye
Zee Mavye Sim El, quando não contribuem em nada para manterem me informada porque continuar a ler o que a querer posso ler nas redes sociais como forma de opinião dos internautas? Jornalismo julgo eu, ser mais que sensacionalismo... tu, melhor que eu aqui sabes disso...
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El Patriota
El Patriota Não brinques com jornalismo. Leia sempre os jornais, por mais desagradáveis que sejam... É como bloquear as pessoas. Não se faz.
Zee Mavye
Zee Mavye Mas conviver com o insuportável e indesejável só mesmo para os que sofrem de "estocolismo", eu não.. . De jeito nenhum.
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El Patriota
El Patriota Darias uma péssima espiã...
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Zee Mavye
Zee Mavye Não tenho talento para tanto... sou muito transparente...
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El Patriota
El Patriota Nota-se
Spirou Maltese
Spirou Maltese Este artigo de "opinião " é antes de ler a nova peça do mesmo jornal ou não? Não li nem uma nem outra peça ainda. Kkk
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Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo Li a edição passada e desta semana. Ou melhor, leio sempre que posso.

Gosto muito de ir ao circulo.
Spirou Maltese
Spirou Maltese Kkkkk ok
Milton Machel
Milton Machel Simples receita passem a ler os vossos jornais: Público, Dossiês & Factos, Estrela Vermelha e Notícias, que esses sim, säo jornais da verdade...que vos convêm no regimismo militante. Acho que aqui, Homer Wolf, pela primeira vez ma bru Marcelo Mosse e o djone Lenon väo fazer amor e ser felizes.,,kkkk
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Spirou Maltese
Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo Hei-de continuar a ler o Canalha de Moçambique, até porque faz-me bem, pois quando preciso de rir ou dar uma boa gargalhada e só procurar canalha.

Falando a sério, preocupa-me que tu andes a certificar essa mediocridade. Por exemplo, na edição passada
o homem fartou-se de construir todo enredo com base numa lei já revogada. E certamente avisado do facto, na edição desta semana fala com base no novo dispositivo, cara de pau, falou com a maior das normalidades. Vcs que são experts em jornalismo e assim mesmo.

Esta semana no seu editorial vem com aquelas parvoíces e questionar como é possível fazer adjudicação num ajuste directo se não ouve concurso público ou fazer anúncio do concurso depois da adjudicação. Isso é de amadores. Leiam se faz favor antes de publicar ou escrever M* pah ou peçam consultoria clandestina a muitos aziados que por sinal, muitos deles são pessoas bastantes avisadas sobre o assunto.
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Spirou Maltese
Spirou Maltese Certificar o que ainda não li? Vc não muda; tudo debate a pensar nas pessoas externas. Eheheheheheh
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Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo É para Milton Machel, descanse soldado raso/praça kkkkkkkkkkk
Américo Matavele
Américo Matavele Esse jornal não é lido para informar-se. Esse jornal é lido para embalar o ódio. Todos sabem que aqueles ali de informativo não tem nada. Mas a necessidade de fazer crescer a criança que estamos a criar com amor (ódio), faz com que o alimentemos dessas mentiras, que para nós transformam-se em verdades. Todos sabemos que tipo de jornal estamos à referir. Por isso que não nos interessa debatermos os artigos publicados, mas sim os citados, para cimentarmos o nosso ódio por eles. Verdade? Aonde!
Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo A cultura da responsabilização não deve ser exigida só aos políticos ou aos que exercem cargos públicos. Há que começar responsabilizar profissionais de outras áreas incluindo jornalistas e jornais irresponsáveis. O Canalha de Moçambique é disso exemplo, e há muito que ultrapassou os limites do razoável.

Confunde a actividade informativa com desinformação, calúnia, difamação e promove julgamentos públicos. Há nome de pessoas singulares ou colectivas por preservar. Ainda que fossem os maiores criminosos, a presunção de inocência protege-os até que um tribunal os condene.

Irmãos, ainda é possível fazer um jornalismo investigativo ou não, com uma linha editorial pro ou contra, com rigor, objectividade, imparcialidade, competência e profissionalismo.

Infelizmente, a culpa não é só do jornal, é também do órgão regulador e do estado em última análise, que, nada fez e faz diante tanta violência escrita e desmandos deste quilate.

Irmãos, a liberdade de expresso não é libertinagem. Um jornal de caris público não deve promover o ódio, divisionismo é regionalismo.

Há que dar um ponto final.
s
Comentários
Muchuquetane Guenjere
Muchuquetane Guenjere Isso ainda vai dar que falar.
Muchuquetane Guenjere
Muchuquetane Guenjere Isso ainda vai dar que falar.
Júlio Mutisse
Zarito Mutana
Zarito Mutana Não conhece, mais a irmã lhe conhece hehehhehehehehhehehhehehehehehheheheheheheehhe
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Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe O mesmo nome para duas empresas? Ja nao se faz a reserva de nome, no acto do licenciamento de empresas? Ou é para fugas em casos similares!! :)
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Waka Mabjaia
Waka Mabjaia
Traduzido do Inglês
InteressanteVer Original
Leandro Paul
Leandro Paul Obrigado pelo esclarecimento.
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Nico Voabil
Nico Voabil Um Governo de Empresários que vê o povo com os mesmos olhos de Empresários. Então desses o povo não pode esperar nada como povo, mas sim como trabalhadores. Afinal quem é o patrão?
Sergio Baloi Sergio
Dino Foi
Dino Foi Borges Nhamire: rendi.
THEODORE T - BAG BAGWELL: o apóstolo da desgraça do município de PEMBA?!
Em 2006 ingressei na UEM, com um e único propósito: cursar Direito, o curso dos meus sonhos.
Entre marranços no Self (a residência número um da UEM) e o lazer, tinha um colega que passou a ser um irmão, falo de Singano Matola, então estudante de Engenharia Mecânica que tive o privilégio de receber na UEM e quis o destino que partilhassemos o mesmo quarto, 809 e que fossemos oriundos da zona norte: ele de Nampula e eu qual moçambicano nascido em Balama e forjado em Pemba?!
Matola é um expert em engenharia mecânica, mas também muito actualizado em TICS...
Foi a partir dele que assisti todos episódios do Prision Break...
Wentworth Miller, Dominic Purcell, Amaury Nolasco, Robert Knepper fazem o núcleo duro dessa série.
Robert interpreta o papel de Theodore T - Bag Bagwell, um exímio aldrabão que não mede meios e nem esforços para alcançar os seus objectivos. Desde o início até ao fim o papel de Robert é esse.

A série chegou ao fim com Michael Scofield a ter um fim que os amantes da série jamais pensaram que teria esse fim...
Há quem diga que a FOX quer ressuscitar a série...não me espanta. Aquela série merece um estudo profundo de quem ama a sétima arte.
Intróito a parte.
Há um fulano na minha cidade de Pemba que usando do nome de T - Bag Bagwell, escolheu um alvo fácil a abater: o Conselho Municipal de Pemba, o Edil e respectivos vereadores. Bagwell um pseudónimo de um tipo faminto e pior que isso, um cobarde, usa essa capa para proferir impropérios contra a direcção da edilidade de Pemba. Sobre Pemba, a direcção ao menos eu escrevi sem me esconder por detrás de pseudónimos, disse - lhes boas e verdades, falei - lhes do quão insensíveis são para com os problemas do povo. E fiz algo que jamais na vida faria: dizer - lhes que ainda que a meu contra gosto, posso seguir a carreira política para salvar a cidade que amo: PEMBA.
Hoje, vi nas redes sociais o comunicado do Edil Tagir onde o vereador Chabane Combo por sua livre e espontânea vontade põe a disposição o cargo de vereador...
Não sou amigo do Theodore T - Bag Bagwell, aliás, nem o conheço, mas pelos seus textos e da maneira como tem "picado" o Conselho Municipal de Pemba, o edil e os vereadores, do jeito como tem exposto os supostos podres da direcção daquela edilidade, sou obrigado a pensar que Chabane Combo é a primeira chicotada psicológica do elenco de direcção do Município de Pemba, queira Deus que eu esteja errado, afinal o erro é humano.
Mas seja como for, T - Bag Bagwell...está a expor a suposta podridão e os supostos abutres do CMCP e enquanto não tivermos o contraditório das acusações ainda que infundadas de Bagwell sobre a direcção do Município de Pemba, penso que vinga a posição deste nabo que S. Excia Tagir e companhia teimam em desmascarar...

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