quarta-feira, 22 de março de 2017

Polícia agastada com soltura do cidadão português preso em Manica na posse de dólares falsos


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Destaques - Newsflash
Escrito por Redação  em 22 Março 2017
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Um cidadão de nacionalidade portuguesa, de 53 anos de idade, foi detido na posse de 5.700 dólares norte-americanos falsos, junto à fronteira de Machipanda, entre Moçambique e Zimbabwe, mas depois foi restituído à liberdade, o que deixou as autoridades policiais descontentes.
O visado, preso na passada quarta-feira (15), no distrito de Machipanda, província de Manica, trazia o dinheiro em causa numa bolsa e em notas de 100 dólares cada.
Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse que cidadão, natural de Guimarães, entrou em Moçambique ido do Zimbabwe.
No país, estar a posse de dinheiro falso é crime, “mas estranhamente o cidadão português foi restituído à liberdade mediante termo de identidade e residência”, começou por explicar o agente da Lei e Ordem.
Num outro desenvolvimento, Inácio Dina disse que durante as averiguações havia indicações de que o indiciado tem uma residência na cidade da Beira, onde vive há anos.
Contudo, a sua detenção deu-se num território que não é de residência habitual, o que impunha que ele continuasse enclausurado.
“O nosso desejo é que haja a devida responsabilização e o devido rastreio para podermos desfazer o possível circuito de circulação de notas falas de modo que este tipo de crime não ocorra”, finalizou Dina.
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    Alfândegas apreendem 425 mil dólares na fronteira com Zimbabwe em Manica

    Dinheiro estava escondido nas malas e nos bancos da viatura
    As Alfândegas de Moçambique apreenderam, na segunda-feira, dois cidadãos de nacionalidade paquistanesa, na província de Manica, quando estavam prestes a entrar no Zimbabwe na posse de 424.792 dólares americanos não declarados.
    Trata-se dos irmãos Irfan Majeed e Rehan Majeed, ambos residentes em Moçambique há 16 anos e comerciantes na cidade de Chimoio, capital de Manica.
    Os dois foram interpelados quando seguiam no interior de uma viatura ligeira de marca Toyota Spacio junto à fronteira de Machipanda. O dinheiro estava escondido nas malas e nos bancos da viatura, e não foi declarado às autoridades alfandegárias de Moçambique.
    Uma fonte das Alfândegas citada pela Agência de Informação de Moçambique (AIM) disse que a apreensão resulta de um esforço coordenado entre várias instituições, no âmbito das fiscalizações e troca de informações com vista a combater o contrabando e crimes transfronteiriços na província de Manica.
    A mesma fonte afirmou que decorrem trâmites legais para a transferência dos valores em articulação com o Banco de Moçambique, uma vez que se trata de um crime financeiro. Os dois cidadãos serão levados à barra do tribunal para responsabilização criminal. Irfan Majeed disse a jornalistas que o valor estava a ser transportado para a cidade de Harare, capital zimbabweana, onde pretendia entregar ao seu legítimo proprietário.
    “Sou comerciante em Chimoio. Levava o dinheiro para o Zimbabwe a fim de entregar ao dono. É primeira vez que faço esse carregamento”, disse Irfan Majeed.
    Rehan Majeed disse, por seu turno, que não sabia de nada. “Apenas estava a acompanhar o meu irmão que ia deixar o dinheiro. Não sabia que estava a cometer um crime”.

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