O Primeiro-ministro , Carlos Agostinho do Rosário, apontou hoje a má qualidade das obras como uma das causas da destruição das infraestruturas públicas na província de Inhambane, sul de Moçambique, na passagem do ciclone tropical "Dineo".
"O grande problema é a qualidade das obras, os projetos de construção tem de ter em conta que, no nosso país, sempre haverá ciclones", afirmou Rosário, em declarações à comunicação social, após uma visita a empreendimentos destruídos pela intempérie na semana passada.
As entidades responsáveis, prosseguiu o governante, devem intensificar a fiscalização das obras, para verificar a sua conformidade com os requisitos de segurança e manutenção.
"O orçamento que é planificado para a construção não é aplicado, porque os empreiteiros querem ficar com o dinheiro", acrescentou Carlos Agostinho do Rosário.
Sete pessoas morreram e mais de 650 mil foram afetadas pelo ciclone tropical "Dineo", que destruiu igualmente mais de 100 infraestruturas públicas, incluindo edifícios do Governo, unidades sanitárias e escolas, um prejuízo avaliado em 12 milhões de euros.
Moçambique é ciclicamente atingido por ciclones e cheias, responsáveis por avultados danos materiais e mortes.
Lusa – 20.02.2017
NOTA: Sr. PM: Só “os empreiteiros querem ficar com o dinheiro"? Os “outros” não? Repare que a maioria das obras públicas e particulares do tempo do colonialismo resistem aos ciclones. Porquê?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Mort de Mario Soares, une légende usurpée?
Mário
Soares (photo) est mort le 7 janvier 2017, à l’âge de 92 ans. Présenté, à
tort, comme le père de la démocratie portugaise, il aura surtout été le
principal fossoyeur du mouvement révolutionnaire des Capitaines qui
avaient renversé, le 25 avril 1974 le pouvoir fasciste et colonial de
Marcelo Caetano – successeur du dictateur Salazar. Premier ministre et
deux fois président de la République portugaise, Soares, qui avait fondé
le Parti socialiste lorsqu’il était en exil en 1972, a mis toute son
énergie à démanteler les initiatives de justice populaire, telle la
réforme agraire, que le mouvement des Capitaines, soutenu par le Parti
communiste portugais, avait approuvée au début de l’ère post-fasciste.
Allié inconditionnel des États-Unis, et sous l’influence de l’ambassadeur de ce pays, il avait oeuvré sans relâche pour tenter d’asphyxier le gouvernement de Luanda, et avait rejeté l’offre du premier président angolais, Agostinho Neto, d’un rapprochement diplomatique entre les deux pays dans l’intérêt des deux peuples respectifs liés par une longue histoire commune. Soares n’a jamais caché sa sympathie pour la figure de Jonas Savimbi, le chef de l’Unita, au nom de son anticommunisme forcené, le considérant publiquement comme un « géant » de l’histoire du continent, voire son « sauveur ».
Le fils de Mário Soares, João, avait eu une expérience malheureuse: embarqué dans un avion qui transportait de l’ivoire depuis une région du sud de l’Angola contrôlée par l’Unita, il avait dû atterrir en catastrophe en Namibie à cause du poids excessif des défenses d’éléphant qu’il transportait.
Noble action de solidarité avec le peuple angolais.
Afrique/Asie - Février 2017
Allié inconditionnel des États-Unis, et sous l’influence de l’ambassadeur de ce pays, il avait oeuvré sans relâche pour tenter d’asphyxier le gouvernement de Luanda, et avait rejeté l’offre du premier président angolais, Agostinho Neto, d’un rapprochement diplomatique entre les deux pays dans l’intérêt des deux peuples respectifs liés par une longue histoire commune. Soares n’a jamais caché sa sympathie pour la figure de Jonas Savimbi, le chef de l’Unita, au nom de son anticommunisme forcené, le considérant publiquement comme un « géant » de l’histoire du continent, voire son « sauveur ».
Le fils de Mário Soares, João, avait eu une expérience malheureuse: embarqué dans un avion qui transportait de l’ivoire depuis une région du sud de l’Angola contrôlée par l’Unita, il avait dû atterrir en catastrophe en Namibie à cause du poids excessif des défenses d’éléphant qu’il transportait.
Noble action de solidarité avec le peuple angolais.
Afrique/Asie - Février 2017
Posted at 20:29 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda, História, Portugal | Permalink
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A CIA avisou Kennedy: deixe o Ultramar português em paz!
Documentos
históricos recentemente revelados pela agência norte-americana de
informações provam que nem toda a gente nos Estados Unidos estava de
acordo com a política africana de John Kennedy: a ajuda da Casa Branca
aos movimentos terroristas no Ultramar português não evitou, afinal, que
eles se aliassem à União Soviética e acabou por revelar-se trágica para
a Metrópole e para as populações africanas.
“Portugal: de Império a país pequeno” é o título de um dos importantes documentos que a Central Intelligence Agency (CIA) disponibilizou há pouco, ao abrigo de um programa de transparência estatal. Memorandos e outros documentos da CIA cuja relevância para a segurança nacional do país já tenha caducado podem agora ser consultados – e nesse lote encontram-se peças históricas relevantes para se compreender a posição dos Estados Unidos face a Portugal durante o período das guerras em África (1961 a 1974) e no período revolucionário que se seguiu ao golpe de 25 de Abril de 1974.
A parte mais interessante destes documentos diz respeito à política africana dos Estados Unidos nos anos 60. O início do terrorismo em Angola, em 1961, coincidiu com o início do mandato presidencial de John Kennedy – e sabe-se como os Estados Unidos apoiaram então, diplomaticamente e com financiamentos, os primeiros movimentos terroristas angolanos, em especial a UPA, antecessora da FNLA, cujo chefe Holden Roberto recebia de Washington uma tença mensal de 900 dólares.
Contudo, ao incentivar as forças anti-portuguesas em África, Kennedy ignorou deliberadamente os muitos relatórios que a CIA elaborou sobre as nossas províncias ultramarinas portuguesas antes mesmo de o terrorismo começar a semear a violência na província angolana do Congo, em 14 de Março de 1961.
“Portugal: de Império a país pequeno” é o título de um dos importantes documentos que a Central Intelligence Agency (CIA) disponibilizou há pouco, ao abrigo de um programa de transparência estatal. Memorandos e outros documentos da CIA cuja relevância para a segurança nacional do país já tenha caducado podem agora ser consultados – e nesse lote encontram-se peças históricas relevantes para se compreender a posição dos Estados Unidos face a Portugal durante o período das guerras em África (1961 a 1974) e no período revolucionário que se seguiu ao golpe de 25 de Abril de 1974.
A parte mais interessante destes documentos diz respeito à política africana dos Estados Unidos nos anos 60. O início do terrorismo em Angola, em 1961, coincidiu com o início do mandato presidencial de John Kennedy – e sabe-se como os Estados Unidos apoiaram então, diplomaticamente e com financiamentos, os primeiros movimentos terroristas angolanos, em especial a UPA, antecessora da FNLA, cujo chefe Holden Roberto recebia de Washington uma tença mensal de 900 dólares.
Contudo, ao incentivar as forças anti-portuguesas em África, Kennedy ignorou deliberadamente os muitos relatórios que a CIA elaborou sobre as nossas províncias ultramarinas portuguesas antes mesmo de o terrorismo começar a semear a violência na província angolana do Congo, em 14 de Março de 1961.
Marfim apreendido no Camboja é de elefantes de Moçambique
As
toneladas de marfim apreendidas no Camboja em Dezembro passado não só é
proveniente do porto de Pemba como também foram cortados de elefantes
moçambicanos. “Sabemos exactamente de onde é que veio, agora já foi todo
processo entregue a Procuradoria e um dia destes esperamos ouvir algo”,
revelou ao @Verdade Carlos Lopes Pereira, chefe do Departamento de
Fiscalização da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).
As autoridades alfandegarias do Camboja realizaram a 20 de Dezembro passado a maior apreensão do ano de troféus da caça ilegal, 1300 quilos de marfim, 10 crânios de um animal, 137 quilos de escamas de pangolim e 82 ossos de diversos outros animais selvagens escondidos em três contentores com toros de madeira provenientes do porto de Pemba, em Cabo Delgado.
Graças aos esforços do Governo no combate a caça ilegal, com apoio de parceiros de cooperação, foi possível apurar que o marfim foi cortado a elefantes existentes numa das áreas de conservação que terão sido abatidos.
“Nós sabemos qual é o DNA dos nossos elefantes” disse Carlos Lopes Pereira, em entrevista ao @Verdade, explicando que a informação é recolhida regularmente, a partir das fezes ou pelos dos paquidermes, e inserida numa base de dados internacional. Quando há uma apreensão as autoridades do País onde ela acontece só tem de enviar uma amostra e depois é fácil verificar corresponde a elefante de que País.
As autoridades alfandegarias do Camboja realizaram a 20 de Dezembro passado a maior apreensão do ano de troféus da caça ilegal, 1300 quilos de marfim, 10 crânios de um animal, 137 quilos de escamas de pangolim e 82 ossos de diversos outros animais selvagens escondidos em três contentores com toros de madeira provenientes do porto de Pemba, em Cabo Delgado.
Graças aos esforços do Governo no combate a caça ilegal, com apoio de parceiros de cooperação, foi possível apurar que o marfim foi cortado a elefantes existentes numa das áreas de conservação que terão sido abatidos.
“Nós sabemos qual é o DNA dos nossos elefantes” disse Carlos Lopes Pereira, em entrevista ao @Verdade, explicando que a informação é recolhida regularmente, a partir das fezes ou pelos dos paquidermes, e inserida numa base de dados internacional. Quando há uma apreensão as autoridades do País onde ela acontece só tem de enviar uma amostra e depois é fácil verificar corresponde a elefante de que País.
China recorre ao crédito para impulsionar economia e dívida dispara
Os bancos
chineses emprestaram mais dinheiro em janeiro do que o valor equivalente
ao Produto Interno Bruto (PIB) português, à medida que Pequim tornou o
crédito mais barato e acessível, visando incentivar o crescimento
económico.
O incentivo ao crédito gerou, no entanto, uma dívida insustentável, que levou a China a tentar restringir a sua política monetária, ao mesmo tempo que evita o abrandamento do ritmo de crescimento económico.
Só no primeiro mês do ano, os bancos chineses concederam 2,03 biliões de yuan (278,2 mil milhões de euros) em novos empréstimos.
No final de 2016, o endividamento do país asiático ultrapassou os 270% do PIB, impulsionado por múltiplos cortes das taxas de juro e pelo crescimento de empréstimos através de esquemas ilegais.
Devido em parte ao crédito fácil, a economia chinesa cresceu 6,7%, no ano passado, num ritmo suportado pelo ‘boom' na construção e aumento dos gastos públicos com infraestrutura.
A segunda economia mundial está agora sobrecarregada com um endividamento difícil de gerir, afirmou no mês passado em comunicado Andrew Fennell, analista da agência de ‘rating’ Fitch.
"A estabilidade do crescimento económico da China deve-se a estímulos e não à sustentabilidade", lê-se.
O incentivo ao crédito gerou, no entanto, uma dívida insustentável, que levou a China a tentar restringir a sua política monetária, ao mesmo tempo que evita o abrandamento do ritmo de crescimento económico.
Só no primeiro mês do ano, os bancos chineses concederam 2,03 biliões de yuan (278,2 mil milhões de euros) em novos empréstimos.
No final de 2016, o endividamento do país asiático ultrapassou os 270% do PIB, impulsionado por múltiplos cortes das taxas de juro e pelo crescimento de empréstimos através de esquemas ilegais.
Devido em parte ao crédito fácil, a economia chinesa cresceu 6,7%, no ano passado, num ritmo suportado pelo ‘boom' na construção e aumento dos gastos públicos com infraestrutura.
A segunda economia mundial está agora sobrecarregada com um endividamento difícil de gerir, afirmou no mês passado em comunicado Andrew Fennell, analista da agência de ‘rating’ Fitch.
"A estabilidade do crescimento económico da China deve-se a estímulos e não à sustentabilidade", lê-se.
Comissão Política do MDM acerta passo para II Congresso
II congresso agendado para Dezembro de 2017
A Comissão Política do MDM, segundo maior partido político da oposição nacional, está desde ontem reunida na cidade de Nampula, na sua VIª sessão ordinária.
Até ao final de hoje, aquele órgão magno do partido vai passar em revista a situação político-económica e social do país, bem como deliberar sobre as matérias que vão ser levadas à apreciação e discussão no II Congresso do partido, agendado para 5 a 8 de Dezembro próximo, na cidade de Nampula.
Na sua chegada a Nampula (sábado), Daviz Simango foi recebido por uma grande comitiva constituída por simpatizantes e membros do partido, com quem percorreu um percurso considerável da cidade, entoando cânticos de triunfo.
O líder do “partido do galo” considera a sessão em curso importante, tendo em conta que este é um ano “especial para o partido”.
“Teremos como agenda o II Congresso, vamos avaliar a situação política do país e, naturalmente, vamos avaliar aquilo que é a matriz do partido”, disse Simango, em conferência de imprensa, apontando a digitalização e informatização como parte das preocupações que deverão ser afloradas.
A Comissão Política do MDM, segundo maior partido político da oposição nacional, está desde ontem reunida na cidade de Nampula, na sua VIª sessão ordinária.
Até ao final de hoje, aquele órgão magno do partido vai passar em revista a situação político-económica e social do país, bem como deliberar sobre as matérias que vão ser levadas à apreciação e discussão no II Congresso do partido, agendado para 5 a 8 de Dezembro próximo, na cidade de Nampula.
Na sua chegada a Nampula (sábado), Daviz Simango foi recebido por uma grande comitiva constituída por simpatizantes e membros do partido, com quem percorreu um percurso considerável da cidade, entoando cânticos de triunfo.
O líder do “partido do galo” considera a sessão em curso importante, tendo em conta que este é um ano “especial para o partido”.
“Teremos como agenda o II Congresso, vamos avaliar a situação política do país e, naturalmente, vamos avaliar aquilo que é a matriz do partido”, disse Simango, em conferência de imprensa, apontando a digitalização e informatização como parte das preocupações que deverão ser afloradas.
Chegou o momento melindroso
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Que a gula não faça descarrilar o comboio da paz.
Pode parecer fácil resolver os diferendos existentes. Impossível não é, especialmente se não surgirem os que habitualmente controlam os “dossiers” a partir dos seus sumptuosos aposentos.
Temos um Moçambique com forças difusas, decididas a fazerem valer suas agendas privadas.
Estávamos quase a aprofundar uma guerra pelos recursos, tudo porque os que se dizem “donos” de Moçambique não queriam partilhar Moçambique.
O momento é deveras melindroso e potencialmente explosivo.
Nada pode ser deixado ao acaso e simplesmente entregue aos habituais “constitucionalistas”.
Não se pode construir Moçambique excluindo a maioria do usufruto de seus direitos.
A perspectiva sob a qual está organizada a partilha dos recursos minerais é visivelmente enganadora. Ex-camaradas repartindo um alegado espólio transformou-se em ciência governativa.
Com o patrocínio directo de conglomerados financeiros e industriais concedendo créditos e assistência técnica, desenvolveu-se uma cultura de impunidade institucionalizada.
Vergonha após vergonha, chamada “dívida soberana” por alguns defensores empedernidos de um regime, colocaram o país de rastos.
Que a gula não faça descarrilar o comboio da paz.
Pode parecer fácil resolver os diferendos existentes. Impossível não é, especialmente se não surgirem os que habitualmente controlam os “dossiers” a partir dos seus sumptuosos aposentos.
Temos um Moçambique com forças difusas, decididas a fazerem valer suas agendas privadas.
Estávamos quase a aprofundar uma guerra pelos recursos, tudo porque os que se dizem “donos” de Moçambique não queriam partilhar Moçambique.
O momento é deveras melindroso e potencialmente explosivo.
Nada pode ser deixado ao acaso e simplesmente entregue aos habituais “constitucionalistas”.
Não se pode construir Moçambique excluindo a maioria do usufruto de seus direitos.
A perspectiva sob a qual está organizada a partilha dos recursos minerais é visivelmente enganadora. Ex-camaradas repartindo um alegado espólio transformou-se em ciência governativa.
Com o patrocínio directo de conglomerados financeiros e industriais concedendo créditos e assistência técnica, desenvolveu-se uma cultura de impunidade institucionalizada.
Vergonha após vergonha, chamada “dívida soberana” por alguns defensores empedernidos de um regime, colocaram o país de rastos.
Incendiada sede da Renamo numa localidade e membros detidos noutros locais
Na província de Manica
A sede do partido Renamo na localidade de Machiri, posto administrativo de Dombe, distrito de Sussundega, foi incendiada por desconhecidos, na passada quinta-feira. A Renamo diz que foram membros da Frelimo.
A acção já teve a condenação da Renamo e vem lançar uma nuvem sombria sobre os esforços da manutenção da trégua e do clima de paz.
Sofrimento Matequenha, delegado da Renamo em Manica e deputado da Assembleia da República, disse que a acção deita por terra o esforço da Renamo de coordenar com as Forças de Defesa e Segurança uma convivência pacífica entre a Frelimo e a própria Renamo. “São estes grupos que mancham a nossa coordenação.
Eles já receberam ordens para estarmos em trégua e paz, mas não querem obedecer às ordens do seu comandante”, disse Sofrimento Matequenha e denunciou a detenção de membros do seu partido na localidade de Nhamapassa, posto administrativo de Honde, distrito do Báruè, e no Púnguè-Sul no distrito de Vandúzi, província de Manica.
“No dia 15 de Fevereiro, no povoado de Nhampassa, no Báruè, a Polícia Comunitária prendeu três membros da Renamo e conduziu-os à esquadra. O comandante recebeu-os e mandou encarcerá-los nas celas. Foram soltos no dia seguinte [16 de Fevereiro], depois de eu ligar ao comandante provincial da Polícia”, disse Sofrimento Matequenha ao “Canalmoz”. Acrescentou que, ao nível das bases, na província de Manica, é que está a ser manchado o esforço e o trabalho de coordenação realizado entre o comandante provincial da Polícia e o delegado político da Renamo.
A sede do partido Renamo na localidade de Machiri, posto administrativo de Dombe, distrito de Sussundega, foi incendiada por desconhecidos, na passada quinta-feira. A Renamo diz que foram membros da Frelimo.
A acção já teve a condenação da Renamo e vem lançar uma nuvem sombria sobre os esforços da manutenção da trégua e do clima de paz.
Sofrimento Matequenha, delegado da Renamo em Manica e deputado da Assembleia da República, disse que a acção deita por terra o esforço da Renamo de coordenar com as Forças de Defesa e Segurança uma convivência pacífica entre a Frelimo e a própria Renamo. “São estes grupos que mancham a nossa coordenação.
Eles já receberam ordens para estarmos em trégua e paz, mas não querem obedecer às ordens do seu comandante”, disse Sofrimento Matequenha e denunciou a detenção de membros do seu partido na localidade de Nhamapassa, posto administrativo de Honde, distrito do Báruè, e no Púnguè-Sul no distrito de Vandúzi, província de Manica.
“No dia 15 de Fevereiro, no povoado de Nhampassa, no Báruè, a Polícia Comunitária prendeu três membros da Renamo e conduziu-os à esquadra. O comandante recebeu-os e mandou encarcerá-los nas celas. Foram soltos no dia seguinte [16 de Fevereiro], depois de eu ligar ao comandante provincial da Polícia”, disse Sofrimento Matequenha ao “Canalmoz”. Acrescentou que, ao nível das bases, na província de Manica, é que está a ser manchado o esforço e o trabalho de coordenação realizado entre o comandante provincial da Polícia e o delegado político da Renamo.
Posted at 10:41 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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Sonho de Egídio Vaz:
"MDM
acabou. Tem dias contados. A Renamo irá repor a verdade política. Essa
coisa de "ficar no muro" já está desmascarada. Próximo ano o MDM vai
perder todos municípios em benefício da Renamo. Nem Amurane nem Manuel
Araújo muito menos Daviz irão ganhar. Daviz não vai concorrer. Esta
zangado com o próprio partido e estáa exigir que haja outro candidato
para Beira. Dhlakama não tem ideia de quem colocar na Beira. A Frelimo
ainda não decidiu quem avançar. Amurane pode ser da Renamo. Única
oportunidade para continuar a prender corruptos. Araújo é embaixador
itinerante.
Acabou!"
Egídio Vaz é um dos intelectuais da nossa praça bastante interventivo nas questões da política nacional, rendo-lhe, por isso, a minha homenagem.
Ultimamente, estou em total desacordo com a sua abordagem pelo facto de aparecer extremamente ligado à governação de Filipe Nyusi e por estar a atirar pedras contra a oposição, muitas vezes, sem qualquer razão que o justifique. Egídio Vaz, com muita pena, está a perder toda a sua potencialidade de investir em mudanças reais ao invés de convidar o povo a contestar um regime ilegítimo, de burlado resposta e caloteiros internacionais.
Precisa ter muita coisa para sair em defesa de um regime que teve que recorrer violência contra os seus concorrentes para "vencer" uma eleição. Defender uns indivíduos que declararam guerra para esconderem a roubalheira de quase dois mil milhões de dólares, pode revelar um grande défice moral.
Não custa lembrar que os esquadrões da morte são uma realidade é muitas famílias estão enlutada.
Egídio Vaz, eu não acredito que o MDM tenha acabado. Ele continua vivo e bem vivo. A primavera não acaba por morrer uma andorinha. Fazem mal os que vaticinam a morte de uma instituição que mexeu com um regime que se pretende eterno no poder. Quando a Renamo havia sido reduzida a 51 assentos parlamentares também se dizia que está à beira da morte, mas ficou provado que não era verdade. Lembra-se que vários G40 dizia que a Renamo não tinha condições para aguentar mais uma guerra porque, argumentavam os rapazes da Frelimo, os regimes da Rodésia e do apartheid já não existem. O que a História está a provar? Não seja leviano e não jogue o seu nome na lama!
Por esta e demais razões, vejo-me na obrigação de apelar ao meu amigo Egídio Vaz para se afastar do lado errado da História.
Edwin Hounnou
Acabou!"
Egídio Vaz é um dos intelectuais da nossa praça bastante interventivo nas questões da política nacional, rendo-lhe, por isso, a minha homenagem.
Ultimamente, estou em total desacordo com a sua abordagem pelo facto de aparecer extremamente ligado à governação de Filipe Nyusi e por estar a atirar pedras contra a oposição, muitas vezes, sem qualquer razão que o justifique. Egídio Vaz, com muita pena, está a perder toda a sua potencialidade de investir em mudanças reais ao invés de convidar o povo a contestar um regime ilegítimo, de burlado resposta e caloteiros internacionais.
Precisa ter muita coisa para sair em defesa de um regime que teve que recorrer violência contra os seus concorrentes para "vencer" uma eleição. Defender uns indivíduos que declararam guerra para esconderem a roubalheira de quase dois mil milhões de dólares, pode revelar um grande défice moral.
Não custa lembrar que os esquadrões da morte são uma realidade é muitas famílias estão enlutada.
Egídio Vaz, eu não acredito que o MDM tenha acabado. Ele continua vivo e bem vivo. A primavera não acaba por morrer uma andorinha. Fazem mal os que vaticinam a morte de uma instituição que mexeu com um regime que se pretende eterno no poder. Quando a Renamo havia sido reduzida a 51 assentos parlamentares também se dizia que está à beira da morte, mas ficou provado que não era verdade. Lembra-se que vários G40 dizia que a Renamo não tinha condições para aguentar mais uma guerra porque, argumentavam os rapazes da Frelimo, os regimes da Rodésia e do apartheid já não existem. O que a História está a provar? Não seja leviano e não jogue o seu nome na lama!
Por esta e demais razões, vejo-me na obrigação de apelar ao meu amigo Egídio Vaz para se afastar do lado errado da História.
Edwin Hounnou
19/02/2017
Exércitos Contemporâneas e o Seu Papel (Concl)-(Elementos de Autocrítica)
Por Capitão Manuel Bernardo Gondola
Sem medo de errar, os povos conhecem bem os Exércitos que, tendo no seu activo vitórias, se cobriram de eterna infâmia (indignidade). São não só os Exércitos dos tempos, dos Estados escravistas e feudais, mas também os Exércitos actuais dos Estados poderosos. Entre eles pode-se citar, por exemplo, os métodos não menos cruéis que aplicavam também as Forças Armadas dos Estados Unidos da América (E.U.A), na Guerra no Vietname, os métodos aterradores aplicados pelo Exército da debelada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), na Guerra no Afeganistão e, os métodos extravagantes do abolido Exército sul-africano do apartheid.
Assim como, muitos actos desumanos têm no seu activo o Exército israelita, sírio e outros Exércitos dos chamados países poderosos e não só. A história, tanto como a época actual confirma a verdade aqui exposta. A história, tanto como a época actual, confirma a verdade desta opinião.
Os clássicos do marxismo, determinaram claramente a essência e o fim do Exército. «O Exército é uma união organizada de homens armados mantida pelo Estado com os fins da Guerra ofensiva e defensiva». Pode-se dizer, que o Exército é o atributo indispensável do Estado, importantíssima parte integrante do seu aparelho e instrumento principal por meio do qual os Governos, as classes dominantes e os Partidos realizam a sua política de modo violento. A força de qualquer Exército forma-se de componentes como; a qualidade e a quantidade dos seus efectivos (homens), a qualidade dos meios de condução da Guerra correspondentes à etapa considerada de desenvolvimento das forças produtivas, o grau de preparação dos Oficiais, o nível de desenvolvimento da teoria militar e a capacidade dos Quadros de Comando de utilizar as tropas nos campos de combate e não só.
Sem medo de errar, os povos conhecem bem os Exércitos que, tendo no seu activo vitórias, se cobriram de eterna infâmia (indignidade). São não só os Exércitos dos tempos, dos Estados escravistas e feudais, mas também os Exércitos actuais dos Estados poderosos. Entre eles pode-se citar, por exemplo, os métodos não menos cruéis que aplicavam também as Forças Armadas dos Estados Unidos da América (E.U.A), na Guerra no Vietname, os métodos aterradores aplicados pelo Exército da debelada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), na Guerra no Afeganistão e, os métodos extravagantes do abolido Exército sul-africano do apartheid.
Assim como, muitos actos desumanos têm no seu activo o Exército israelita, sírio e outros Exércitos dos chamados países poderosos e não só. A história, tanto como a época actual confirma a verdade aqui exposta. A história, tanto como a época actual, confirma a verdade desta opinião.
Os clássicos do marxismo, determinaram claramente a essência e o fim do Exército. «O Exército é uma união organizada de homens armados mantida pelo Estado com os fins da Guerra ofensiva e defensiva». Pode-se dizer, que o Exército é o atributo indispensável do Estado, importantíssima parte integrante do seu aparelho e instrumento principal por meio do qual os Governos, as classes dominantes e os Partidos realizam a sua política de modo violento. A força de qualquer Exército forma-se de componentes como; a qualidade e a quantidade dos seus efectivos (homens), a qualidade dos meios de condução da Guerra correspondentes à etapa considerada de desenvolvimento das forças produtivas, o grau de preparação dos Oficiais, o nível de desenvolvimento da teoria militar e a capacidade dos Quadros de Comando de utilizar as tropas nos campos de combate e não só.
TRIBALISMO E ESCARAMUÇAS POLÍTICAS EM BILENE - GAZA.
" Nwari wa delele, u tivesse mani...*
Entre estas e outras letras acompanhavam ontem, as melodias de canções de encorajamento à guerra por parte da ala radical da Frelimo que e tão intolerante e resiste à reconciliação nacional, cujo o vandalismo politico de ontem era chefiado pelos senhores, Makhen ex director da escola secundaria da Macia, José Carlos o Malate chefe a ACLIM da Frelimo em Bilene, orientados centralmente pela sua CP em Maputo.
Importa referir, que no domingo passado uma parte desse grupo de anti democraticos frelos, teriam interceptado o chefe de mobilização distrital da Renamo na praia, e lhe ameaçaram de morte caso não renunciasse sua filiação a perdiz.
Tudo começou a uma semana quando um grupo numeroso de resistentes se reuniram no sexto bairro da vila da Macia, e depois que a Frelimo desconfiou e mobilizou seus mercenários vândalos para invadirem o local.
Só que estes sanguinários que se faziam transportar numa viatura turismo, recearam dada a quantidade de resistentes ali reunida, e como alternativa telefonaram para o chefe da Mobilização local da rena ( porque o conhecem), afim de perceberem do que queriam falar. Mas, este nao os satisfez.
MOMENTO ALTO DA TENSÃO POLITICA
Em honra e cumprimento dos encontros e acordos telefónicos ao mais alto novel, o presidente da Renamo Afonso Dhlakama teria ontem sexta feira despachado ou mandatado uma brigada politica do nível central representada pelo Dr Ivone Mazagao, juntamente com a delegação provincial de Gaza, afim de prosseguir com alguns encontros políticos na provincia.
Tinha como inicio ontem em Bilene na vila da Macia.
Entre estas e outras letras acompanhavam ontem, as melodias de canções de encorajamento à guerra por parte da ala radical da Frelimo que e tão intolerante e resiste à reconciliação nacional, cujo o vandalismo politico de ontem era chefiado pelos senhores, Makhen ex director da escola secundaria da Macia, José Carlos o Malate chefe a ACLIM da Frelimo em Bilene, orientados centralmente pela sua CP em Maputo.
Importa referir, que no domingo passado uma parte desse grupo de anti democraticos frelos, teriam interceptado o chefe de mobilização distrital da Renamo na praia, e lhe ameaçaram de morte caso não renunciasse sua filiação a perdiz.
Tudo começou a uma semana quando um grupo numeroso de resistentes se reuniram no sexto bairro da vila da Macia, e depois que a Frelimo desconfiou e mobilizou seus mercenários vândalos para invadirem o local.
Só que estes sanguinários que se faziam transportar numa viatura turismo, recearam dada a quantidade de resistentes ali reunida, e como alternativa telefonaram para o chefe da Mobilização local da rena ( porque o conhecem), afim de perceberem do que queriam falar. Mas, este nao os satisfez.
MOMENTO ALTO DA TENSÃO POLITICA
Em honra e cumprimento dos encontros e acordos telefónicos ao mais alto novel, o presidente da Renamo Afonso Dhlakama teria ontem sexta feira despachado ou mandatado uma brigada politica do nível central representada pelo Dr Ivone Mazagao, juntamente com a delegação provincial de Gaza, afim de prosseguir com alguns encontros políticos na provincia.
Tinha como inicio ontem em Bilene na vila da Macia.
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Conflitos étnicos deixam 25 mortos na República Democrática do Congo
Crise agudiza-se no país
Todas as vítimas eram civis hutus
Vinte e cinco pessoas morreram num ataque realizado por uma milícia da etnia nandé em uma localidade do leste da República Democrática do Congo (RDC), revelou uma fonte oficial neste sábado, 18.
"No total, 25 pessoas morreram, decapitadas com facão pelos Mai-Mai Mazembe no povoado de Kyaghala e seus arredores", declarou à agência France Presse Francis Bakundakabo, delegado local do governador da província de Kivu do Norte Norte, destacando que "todas as pessoas eram civis hutus".
Entre as vítimas, "24 foram assassinadas com facão e uma (mulher) a tiros", revelou Hope Kubuya, um activista social.
"Esta incursão dos Mai-Mai Mazembe no povoado dos hutus contribui para avivar o conflito interétnico na região", acrescentou a mesma fonte após comprovar a estrutura do ataque.
Os Mai-Mai são grupos de autodefesa constituídos a partir de uma base essencialmente étnica, por cidadãos das comunidades Nandé, Hunde e Kobo e se opõe aos milicianos do grupo Nyatura (hutu).
A localidade de Nyanzale, onde ocorreu o massacre, é povoada na maioria por hutus.
VOA – 19.02.2017
Todas as vítimas eram civis hutus
Vinte e cinco pessoas morreram num ataque realizado por uma milícia da etnia nandé em uma localidade do leste da República Democrática do Congo (RDC), revelou uma fonte oficial neste sábado, 18.
"No total, 25 pessoas morreram, decapitadas com facão pelos Mai-Mai Mazembe no povoado de Kyaghala e seus arredores", declarou à agência France Presse Francis Bakundakabo, delegado local do governador da província de Kivu do Norte Norte, destacando que "todas as pessoas eram civis hutus".
Entre as vítimas, "24 foram assassinadas com facão e uma (mulher) a tiros", revelou Hope Kubuya, um activista social.
"Esta incursão dos Mai-Mai Mazembe no povoado dos hutus contribui para avivar o conflito interétnico na região", acrescentou a mesma fonte após comprovar a estrutura do ataque.
Os Mai-Mai são grupos de autodefesa constituídos a partir de uma base essencialmente étnica, por cidadãos das comunidades Nandé, Hunde e Kobo e se opõe aos milicianos do grupo Nyatura (hutu).
A localidade de Nyanzale, onde ocorreu o massacre, é povoada na maioria por hutus.
VOA – 19.02.2017
TVMIRAMAR_Resenha Semanal 19.02.2017(video)
Com Yacub Simbimdy, Sílvério Ronguana, Gustavo Mavie e Domingos Gundana
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