MÁRIO SOARES
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Mário Soares, 92 anos, morreu hoje. O antigo Presidente da República e figura central da democracia portuguesa estava desde 13 de dezembro internado em estado muito grave.
- Marcelo Rebelo de Sousa lembra Soares, o lutador pela liberdade
- Três dias de luto nacional a partir de segunda-feira
- Carlos César: "Morreu um guardião da democracia"
- PS: Portugal perdeu hoje o pai da Liberdade e da Democracia
- Velório será no Mosteiro dos Jerónimos
- Eduardo Barroso: "Perdi o tio Mário"
- Mário Soares morreu às 15h28m deste sábado
Atualizações em direto
- A imprensa internacional está a dar destaque à morte do antigo Presidente da República português. O espanhol El País destaca a “luta contra a ditadura de Salazar e depois contra a deriva comunista da revolução dos cravos”, o francês Le Monde recorda os quatro anos de exílio de Mário Soares em França, e o Financial Times sublinha que morreu Mário Soares, o “socialista que guiou Portugal rumo à democracia”.
Marcelo Rebelo de Sousa lembra Soares, o lutador pela liberdade
Marcelo Rebelo de Sousa já reagiu à morte de Mário Soares. O atual Presidente da República lembrou o legado deixado pelo socialista na luta pela liberdade em Portugal, na Europa e no Mundo. “O homem era sempre o mesmo e a causa também era sempre a mesma: a liberdade”.Três dias de luto nacional a partir de segunda-feira
O primeiro-ministro António Costa anuncia que o Governo vai decretar três dias de luto nacional, a partir de segunda-feira, pela morte do líder socialista. Costa disse também que Soares terá funeral de Estado.Carlos César: "Morreu um guardião da democracia"
O presidente do Partido Socialista, Carlos César, afirmou que o ex-chefe de Estado Mário Soares, que hoje morreu, foi “um guardião da democracia”, e considerou este um “dia triste” para o partido e para a memória coletiva do país.“Não morreu um dirigente socialista, mas um grande português, um obreiro das liberdades, um guardião da democracia”, afirmou à agência Lusa Carlos César, referindo que, “por isso, todos os portugueses, independentemente da sua condição partidária, estarão, certamente, associados neste momento numa manifestação coletiva de pesar e numa homenagem à memória de luta e à memória de concretização que representou a atuação política de Mário Soares e o seu comportamento físico ao longo destas últimas décadas”.Para Carlos César, o antigo Presidente da República é, “sem dúvida, a personalidade mais relevante da segunda metade do século XX e, em particular, depois de restaurada a democracia em Portugal”.O antigo Presidente da República morreu hoje aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.Mário Soares encontrava-se internado desde o dia 13 de dezembro, tendo sido transferido no dia 22 dos Cuidados Intensivos para a “unidade de internamento em regime reservado” do Hospital da Cruz Vermelha, depois de sinais de melhoria do estado de saúde.“É um dia triste para o Partido Socialista, para a nossa memória coletiva e para a democracia portuguesa, porque perdemos um dos seus principais lutadores e um dos seus principais obreiros”, salientou Carlos César, também líder do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República.Para o dirigente socialista, “Mário Soares foi decisivo no combate à ditadura e na adoção da democracia e do regime de liberdades públicas, na sua proteção em todos os momentos”.“Devemos-lhe não só a nossa condição de país democrático, como também a nossa condição de país europeu”, declarou o presidente do PS, realçando que “foi pelas mãos de Mário Soares” que Portugal “se libertou de um isolamento que o condenou entre as nações” e “passou a ser um parceiro respeitado no exterior e ajudado por países amigos”.Carlos César acrescentou que todo o desempenho do ex-Presidente da República “foi não só decisivo para aquilo que hoje é o Partido Socialista como grande partido na sociedade portuguesa, mas sobretudo para aquilo que hoje é” Portugal, “um país incomparavelmente diferente e melhor do que era há 40, há 30 anos”.Lusa- Veja as 64 fotos de uma vida cheia.
- O Financial Times deu a notícia da morte de Soares, publicando um pequeno texto biográfico do antigo Presidente da República escrito pelo correspondente do jornal em Portugal e onde se refere ao socialista como o “espirituoso líder socialista que guiou habilmente Portugal do domínio autoritário à democracia”.Mário Soares, Portuguese Socialist leader https://t.co/0vQJeFuv9v— Financial Times (@FT) January 7, 2017
PS: Portugal perdeu hoje o pai da Liberdade e da Democracia
O Partido Socialista considerou que “Portugal perdeu hoje o pai da Liberdade e da Democracia, a personalidade e o rosto que os portugueses mais identificam com o regime nascido a 25 de abril de 1974”.Com o desaparecimento de Mário Soares, o PS salienta, numa declaração publicada na sua página oficial, que “acaba de sofrer a maior das perdas imagináveis, a sua maior referência, o fundador e militante número 1, figura maior e indelével do socialismo democratico português e europeu”.“Este é um momento de profunda dor para todos os socialistas, que sabemos partilhada por tantos e tantos portugueses, que reconhecem em Mário soares uma figura maior da nossa democracia”, diz o partido com sede no Largo do Rato.Lusa- “Não há forma de imaginar o Portugal livre e democrático sem o associar aos combates mais importantes de Mário Soares. É isso que lhe devemos, e é imenso. E é por essas lutas que a História o celebrará”. Leia a opinião de José Manuel Fernandes.
- As 10 grandes decisões políticas da vida de Mário Soares.
- Numa curta conferência de imprensa, sem espaço para perguntas, o diretor clínico do Hospital da Cruz Vermelha de Lisboa, Manuel Pedro Magalhães, confirmou que Mário Soares morreu este sábado, às 15h28.“O Hospital da Cruz Vermelha agrade a confiança depositada na sua equipa clinica para o tratamento do Dr. Mário Soares e afirma que o nome do Dr. Mário Soares, grande lutador por ideiais vários que nos permitem hoje viver no ambiente de democracia que conhecemos, ficará para sempre ligado à história deste hospital que tanto ajudou a manter e a quem confiou parte do seu tratamento do seu tempo de vida”, disse Manuel Pedro Magalhães.Na conferência de imprensa, estiveram os dois filhos do ex-Presidente da República, Isabel e João Soares.
- O site da Fundação Mário Soares vestiu-se de negro e tem na página principal um comunicado do Conselho da Administração onde pode ler-se o seguinte:“Mário Soares permanecerá para sempre como um símbolo de convicções, tenacidade e coragem, e como uma das mais importantes figuras históricas portuguesas do Século XX: um político que lutou, toda a sua vida, pela liberdade e pela democracia no nosso país; pela construção de uma Europa solidária e coesa, fiel aos grandes ideais humanistas que a devem inspirar; e por um mundo mais pacífico e justo. A Fundação, cuja existência se deve à vontade e à perseverança de quem lhe deu o nome, tem a palavra Liberdade inscrita na sua matriz, expressa nos seus fins e ação”.Ao mesmo tempo, a Fundação disponibiliza o áudio de um discurso feito por Mário Soares na Universidade de Coimbra em 1990, por ocasião dos 700 anos da instituição e onde conversou sobre “um progresso humanizado, associado ao desenvolvimento de uma consciência cívica moderna e de uma opinião pública ativa e interveniente”.Não há hoje povos ricos e povos condenados à pobreza por fatalidade. Há sim povos que sabem aproveitar e valorizar os seus recursos humanos, a inteligência, a criatividade e a imaginação dos seus filhos, as aptidões da sua juventude; e os que dramaticamente não o sabem ou não o podem fazer. (…) Queremos que os nossos jovens sejam tão bons como os melhores, portadores de uma visão universalista, atualizada e aberta ao mundo que dissipe definitivamente o nosso pesado isolamento”.Há também uma fotogaleria com imagens da vida pessoal e profissional de Mário Soares.
Ana Gomes: "Vai inspirar gerações"
Ana Gomes acredita que Mário Soares vai inspirar muitas gerações e que ficará para sempre na História de Portugal. “Com uma emoção muito grande e sentido de homenagem ficará na nossa História e vai inspirar muitas gerações pelo seu espírito lutador e combatente”, afirmou.A eurodeputada realçou que Mário Soares foi um “combatente pela liberdade e democracia” e se sente privilegiada por ter vivido com ele momentos históricos. “Como portuguesa, sinto-me privilegiada por ter vivido neste tempo com ele. Foi um combatente contra a ditadura fascista e um homem da Europa, que lutou com clarividência e lucidez pela inserção do nosso país na Europa”, disse, descrevendo-o como um “homem dos projetos humanos, do diálogo e da paz” e lembrando, por exemplo, o seu papel em conflitos internacionais como aquele que opõe há várias décadas Israel e Palestina.- A política, a vida e o resto. Recorde 45 frases marcantes de Mário Soares.
D. Manuel Clemente: País deve "muito" a Mário Soares
O cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, destacou o “contributo notável e irrecusável” de Mário Soares durante os “anos de implementação da democracia”. Em declarações à Agência Ecclesia, D. Manuel Clemente sublinhou que Portugal e as instituições democráticas devem “muito” ao antigo Presidente da República, que foi responsável pela sua implementação “já antes no seu percurso pessoal, mas para todos nós a partir dos anos 70 e em diante”.A agência de informações da Conferência Episcopal Portuguesa recorda ainda que Mário Soares foi presidente da Comissão de Liberdade Religiosa desde 2007, e que recebeu o Papa João Paulo II em Portugal em 1991.Cristas sublinha "papel fundador" de Soares " no Portugal Democrático
Numa nota enviada às redações pelo CDS, a líder do partido Assunção Cristas fala no “papel único” de Soares “na definição do Portugal democrático e europeu”. Mas também fala nas diferenças políticas, não esquecendo o “papel fundador” do socialista na democracia portuguesa.Em muitas alturas o CDS teve grandes divergências políticas com o Dr. Mário Soares, mas não esquecemos o seu papel fundador no Portugal Democrático, especialmente no difícil período revolucionário em que se opôs à hegemonia política e totalitária – e em que, tendo vencido, ajudou a democracia a vencer e a ser consolidada em Portugal.A líder centrista apresenta em nome do CDS “sentidas condolências à família e aos amigos do Dr. Mário Soares”.- Ao longo da sua vida política, Mário Soares somou amigos, aliados e inimigos. Conheça-os neste artigo do João Ferreira.
António Arnaut: "Mário Soares não precisa de morrer para entrar para a história"
António Arnaut, ex-ministro dos Assuntos Sociais de Mário Soares, reagiu à morte do ex-Presidente da República em declarações à TSF, recordando o tempo em que trabalharam no II Governo Constitucional (Janeiro de 78/ Agosto de 78): “Mário Soares não precisa de morrer para entrar para a história. Trabalhamos juntos na criação do Serviço Nacional de Saúde no II Governo Constitucional. Tenho uma recordação fraterna e de admiração em relação a Mário Soares”Pedro Santana Lopes: "Mário Soares é igual a Liberdade"
Pedro Santana Lopes lembrou sobretudo o político de personalidade forte, “inquebrantável no amor à liberdade, inquebrantável no amor por ele próprio”. “Ninguém o vergava”, disse o ex-primeiro-ministro em declarações à SIC Notícias, defendendo que “Mário Soares é igual a Liberdade e convicção”.Toda a vida disse o que sentia, o que pensava, e foi sempre igual a ele próprio. Ele nunca cedeu. Que gostava, gostava, quem não gostava, ele respeitava. Era um homem que acreditava que a democracia valia a pena”, disse Santana Lopes.Lembrando a manifestação da Alameda e as eleições de 1975 — que Soares ganhou contra todas as probabilidades — o provedor da Santa Casa da Misericórida admitiu que este é “um dia muito triste para Portugal”, acrescentando que “ele daquelas pessoas que nao iria querer que estivessemos tristes. Iria querer que nos lembrássemos do que ele fez na vida, e ele fez muito por Portugal”.Pedro Silva Pereira: "Uma referência para Portugal"
Pedro Silva Pereira recordou que Mário Soares esteve sempre muito atento à vida política nacional e que vai continuar a ser uma referencia para os portugueses. “Até muito tarde manteve-se atento à política nacional e internacional, até quando a saúde lhe permitiu “, afirmou o eurodeputado socialista que quis lembrar um episódio que se passou com ele. “Tive a sorte de beneficiar de muitos testemunhos de simpatia e de gestos de muita atenção. Recordo particularmente, não há muitos anos, ele telefonou-me depois de uma intervenção que eu tinha feito e disse que tinha muito gosto em falar comigo. E eu perguntei quando queria marcar comigo e ele respondeu: “Eu? quero agora”, contou. Pedro Silva Pereira vincou que Mário Soares foi uma referência para o Partido Socialista e muito para lá da fronteira do PS: “É uma referência para Portugal e para os portugueses e deve continuar a ser mesmo depois do dia de hoje”.- Hospital da Cruz Vermelha adiou comunicado oficial sobre o falecimento de Mário Soares para as 17h.
- Carlos Zorrinho, eurodeputado do PS, também já reagiu à morte de Mário Soares:Mário Soares foi a figura maior do socialismo democrático e da social-democracia em Portugal e um dos mais prestigiados políticos europeus e mundiais. Paladino da liberdade, entre as múltiplas e relevantes funções que desempenhou esteve a de Membro do Parlamento Europeu eleito pelo Partido Socialista, o seu Partido de sempre. A Delegação do Partido Socialista no Parlamento Europeu presta uma calorosa e sentida homenagem ao grande vulto político (agora desaparecido) e envia à sua família as mais sentidas condolências”.
Velório será no Mosteiro dos Jerónimos
Velório de Mário Soares será no Mosteiro dos Jerónimos. Esta tarde vai haver uma reunião do Protocolo de Estado para definir as horas, dias e os momentos das cerimónias fúnebres do antigo Presidente da República. Funeral terá honras de Estado.Eduardo Barroso: "Perdi o tio Mário"
Em declarações à SIC Notícias, Eduardo Barroso, sobrinho de Mário Soares, lembrou o “tio especial”, com quem costumava discutir política, apesar de ele, nessas questões, lhe chamar “um zero à esquerda”. Sem se mostrar surpreendido pela morte do antigo Presidente, Eduardo Barroso admitiu que “há muito que isto era inevitável”.“Ainda ontem jantei em casa da minha prima Isabel [filha de Soares] e disse-lhe que tinha um feeling que era este fim de semana que nos íamos despedir dele”, disse, esclarecendo que, na verdade, “a gente já se despediu dele há uns dias”. Mário Soares estava internado desde dia 13 de dezembro.Era um tio especial, e não estou a falar agora do político nem do cidadão, do Presidente da República ou do primeiro-ministro. Estou a falar do tio Mário. O tio Mário”, afirmou Eduardo Barroso à SIC Notícias. “É uma perda familiar muito importante para mim.”Confessando que haverão outros que poderão fazer uma “análise mais distanciada” da carreira política de Mário Soares, Eduardo Barroso disse preferir falar do tio que tinha perdido. “Perdi o tio Mário, mas já o tinha perdido há pelo menos duas semanas”, confessou.Segundo Barroso, Soares morreu no hospital na companhia dos dois filhos, João e Isabel. “Fico contente por saber que eles estavam presentes. Não que ele pudesse aperceber-se que eles estavam ao pé [dele], mas é muito importante para eles despedirem-se dos pai.”Mário Soares morreu às 15h28m deste sábado
Mário Soares morreu às 15h28m no Hospital da Cruz Vermelha, de acordo com fonte do Hospital da Cruz Vermelha.Soares estava internado desde a madrugada de 13 de dezembro. Antes, estava acamado há vários dias, em casa, quando sofreu um “agravamento do seu estado geral” de saúde que obrigou ao internamento na unidade de cuidados intensivos. Estava “inconsciente”, mas reagia a “estímulos”.O ex-Presidente da República foi mantido sob “intensa vigilância médica” e sujeito a “exames de avaliação de funções e órgãos” que não revelaram “agravamentos nos parâmetros”.Nos dias seguintes, Soares continuou com “prognóstico reservado”, mas a “situação crítica” com que chegou ao hospital foi dando lugar a uma melhoria da sua condição clínica, até à véspera de Natal. No dia 23, quando apresentava uma “estabilidade da situação clínica”, Soares foi transferido dos cuidados intensivos para a unidade de internamento em regime reservado.Mas essa fase durou apenas 24 horas. Na véspera de Natal, sábado, o ex-Presidente da República voltou aos cuidados intensivos, com uma avaliação “crítica” do seu estado de saúde. No domingo, Soares mantinha-se “sem necessidade de suporte técnico às funções vitais” mas a “regressão do estado de consciência muito significativa e preocupante” deixava aos responsáveis do hospital “fortes reservas” quanto à evolução do seu estado de saúde.Primeiro alerta: infeção grave
Este foi o segundo episódio grave de saúde a afetar Mário Soares, que entre os dois episódios tinha passado progressivamente mais tempo resguardado, deixando inclusive de escrever a sua coluna semanal no Diário de Notícias. Uma homenagem à mulher, Maria Barroso, no final de setembro, foi a última cerimónia pública em que compareceu.Há pouco menos de quatro anos (em janeiro de 2013, com 88 anos), foi diagnosticado ao ex-Presidente da República uma encefalite (inflamação no encéfalo) provocada por um vírus de gripe. Na altura, Soares deu entrada no Hospital da Cruz Vermelha com um “quadro de indisposição”.Os primeiros sintomas apontavam para um possível acidente vasular cerebral (AVC) ou um acidente isquémico transitório (AIT), mas a avaliação clínica acabou por confirmar a infeção.As primeiras avaliações fizeram temer o pior. Mas, depois de cinco dias nos cuidados intensivos e de mais dez dias de internamento, Mário Soares acabou por ter alta hospitalar.De S. Bento para Belém
Soares foi eleito pela primeira vez Presidente da República, à segunda volta, em fevereiro de 1986, subindo dos 25,4% da primeira volta para os 51,18%, com mais de três milhões de votos, e batendo Freitas do Amaral (que reuniu 48,82% das preferências). Em 1991 foi reeleito com mais de 70% dos votos.Antes, Soares tinha liderado passado pelo Governo. Foi ministro dos primeiros governos constitucionais e primeiro-ministro do “bloco central”, estando no primeiro plano das responsabilidades políticas quando Portugal assina o acordo de adesão à então Comunidade Económica Europeia, em 1985.Deixou a liderança do PS em junho de 1986, meses antes de ver o seu partido sofrer a maior derrota numas eleições legislativas, logo em outubro, com menos de 21% dos votos. É nessa altura que se lança a uma das mais intensas corridas à Presidência da República.
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