quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Mestres da duplicidade… e a plataforma religiosa!



// Masters of deceit… and the religious platform! 

(N.B: at the end of the Portuguese version you will find a full English version)

Roberto Tibana (25/12/2016)

No meu último post mencionei os murmúrios do Sr. Chissano (ex-Presidente da República) de que “o diálogo que temos hoje é de dois partidos políticos, mas a solução tem que ser encontrada por todos”. Na altura eu disse que estamos perante uma espécie de transformação milagrosa, na medida em que era melhor que o outro murmúrio dele feito em April passado, quando advogou que o diálogo entre a FRELIMO/Governo e a RENAMO deveria continuar em paralelo com os combates armados. Também manifestei esperança de que esta “transformação” fosse (desta vez!) real. 

Bem, não precisam de passar 24 horas para alguém se dar conta de que ela não é real (algo que, falando francamente eu não esperava que fosse). Com efeito, na mesa semana em que o Sr. Chissano faz aquele murmúrio sobre o diálogo ter que sere de todos mas não faz referência a iniciativas já existentes nesse sentido, ele aparece publicamente a endossar (ou ele a ser “endossado” por?) um agrupamento obscuro de organizações religiosas que aparentemente visa criar um movimento que levará a uma espécie de “Conferência Nacional” sobre a paz. No mesmo evento religioso (com a “coordenação “de uma peã já batida no papel de “frente” nestas operações) ele diz que o Nyusi e Dhlakama devem perdoar-se para trazer a paz. Como se ele (e seus colegas no partido FRELIMO) alguma vez tivesse perdoado alguém que tenha sido seu oponente político, incluindo o Sr. Dhlakama com quem ele se bateu numa longa guerra com fim militarmente inconclusivo mas que forçou a FRELIMO a ceder substanciais transformações políticas no pais. E como se isto não fosse suficiente para manter as nossas mentes a girar, quase na mesma altura, o mesmo Sr. Chissano aparece publicamente a “oferecer-se” como um potencial “mediador” entre a FRELIMO/Governo e a RENAMO.

Isto é um cocktail muito perigoso de desonestidade política, e esforços persistentes para enganar, desorientar e confundir as pessoas, tudo para defender o estado atual das coisas. Um tipo de “astúcia politica” de que nós sabemos que o Sr. Chissano é mestre e que mascara a teimosia que caracteriza e ele o seu partido político.

O sr. Chissano está a trabalhar para o seu partido politico, não para o interesse nacional. Nós sabemos que ele é do ponto de vista de que tudo neste país tem que ser guiado pela FRELIMO, incluindo a Conferência Nacional para resolver os diferendos entre os moçambicanos e de que nós temos vindo a falar. A sua saída para “endossar” movimentos religiosos é na realidade a maneira que o seu partido político encontra agora para penetrar as mentes das pessoas e par manipular os processos políticos. Vem tudo embrulhado numa aura de tolerância e inclusão que nós sabemos que é falsa e seletiva. Eles não terão mesmo a vergonha de “capturar” ideias e desejos genuínos das pessoas e embrulhá-las cinicamente em qualquer outra coisa com o propósito de “matá-las” ou subvertê-las em qualquer coisa esvaziada do conteúdo e intenção iniciais. 

Com o seu partido politico desacreditado, viram-se agora para plataformas religiosas para agarrarem-se e navegar à força das largas ondas de massas de pessoas que no desespero da pobreza e na ilusão de “riqueza rápida” e “milagres”, enchem as igrejas como nunca antes. Na verdade essas pessoas procuram liderança espiritual para iluminar a luta para aliviar a miséria que lhes é infligida por um sistema criado e gerido por esses mesmos políticos. Políticos sem escrúpulos que, em troca, lhes manipulam a sua ingenuidade religiosa e lhes assediam com a mesma hipocrisia de sempre.

Roberto Tibana



Comentários

Joaquim Gove No comments! Alias, o RJT sabe como penso. Para mim é caso para que se tome cuidado com todos os partidos políticos. Só assim serão conseguidas garantias seguras.

Complicada o triptyque politica -sociedade civil e autoridade religiosa. Concentrar estes três poderes numa só personalidade é complexo.. Não estou muito a par da situação mas parece me qUE as críticas aos processos de mediação do exterior levam a mediadores nacionais que dificilmente conseguem gerir conflitos de interesse. Confesso a minha estima pelo Presidente Chissano mas objectivamente na situação actual do país, sou incompetente para tomar partido.

Roberto Julio Tibana Feliz Natal minha querida amiga e Professora! A culpa foi tua, se nao me tivesses ensinado a ler compreender historia...

Nisa Santana Afonso Sou eu a aluna, professor!

Homer Wolf Um Chissano maquiavélico?...

Roberto Julio Tibana Exactamente! Dum maquiavelismo muito pernicioso!

Mario Albano Mas não disse... Roberto Julio Tibana um feliz Natal .. de besta o povo moçambicano ja não tem nada.

Traduzido do Inglês
Eu acho que devemos ficar no próximo ano para o resolveuVer Original

Traduzido do Inglês
Com efeito, o sr. Usamos tibanna!!Ver Original

Traduzido do Inglês
Frelimo quer pax romana em Moçambique!Ver Original

Roberto Julio Tibana A pax Romana entre outros ingredientes (nomeadamente o uso do poder miliatar para subjugar a provincias) baseava-se acima de tudo no culto ao imperador. O Imperador! O Imperador...

Julião João Cumbane Subscrevo a crítica ao «maquiavelismo pernicioso» de Joaquim Chissano, mas não a ideia de que ele está a trabalhar para a Frelimo. Esta última ideia não parece ter um argumento que sustente. O que eu acho é que Joaquim Chissano já se apercebeu de que os moçambicanos já começaram a perceber que ele os enganou e manipulou deliberadamente o processo de implementação do acordo geral de paz (AGP) como sua estratégia pessoal para se manter no poder indefinidamente. Eu vejo as actuais movimentações do nosso "obreiro da paz" como uma estratégia para salvar a sua própria imagem de falso "obreiro da paz" e não como um trabalho a favor da Frelimo. Vamos pensar juntos! Filipe Nyusi, actual Presidente da República de Moçambique e da Frelimo—o partido no poder neste país—, já deu mostras de não liga patavina para as movimentações e pronunciamentos de Joaquim Chissano sobre o presente diálogo pela paz. Eu pessoalmente não conheço nenhum processo de paz que Joaquim Chissano tenha negociado com sucesso. E creio que Filipe Nyusi deve estar a questionar por que o Joaquim Chissano não concluiu a implementação do AGP, para hoje aparecer com as "recados de obreiro da paz" que tem estado a mandar por aí. Armando Guebiza já negociou com sucesso até o próprio AGP que Joaquim Chissano não implementou conclusivamente. Como, então, é que Filipe Nyusi poderia estar a usar os "préstimos" de Joaquim Chissano?!...

--- Same comment translated ---

I subscribe to the criticism of Joaquim Chissano being a "pernicious Machiavellian", but not to the idea that he is working for Frelimo. This last idea does not seem to have a strong argument supporting it. What I think is that Joaquim Chissano has already realised that Mozambicans are beginning to understand that he deliberately deceived them and manipulated the implementation of the General Peace Agreement (GPA) as his personal strategy to stay in power indefinitely. I see the current movements of our "peace-maker" as a strategy to save his own image of false "peace-maker" and not as a work in favor of Frelimo. Let's think together! Filipe Nyusi, the current President of the Republic of Mozambique and of Frelimo, the ruling party in this country, has already shown that he does not dare to care to the movements and pronouncements of Joaquim Chissano about the ongoing peace dialogue. I personally do not know of any peace process that Joaquim Chissano has successfully negotiated. And I think Filipe Nyusi might be asking himself why Joaquim Chissano did not complete the implementation of the GPA, let alone today be sending the "messages of a peace-maker" he's been sending out. Armando Guebiza has already negotiated successfully a peace process, including the very AGP that Joaquim Chissano did not implement conclusively. How, then, could Filipe Nyusi be using Joaquim Chissano's as his "false peace envoy"?!...

Joao Alexandre Papucides Dr. Tibana. Os homens infelizmente teem memoria curta. Como se podem esquecer o que as congregacoes relegiosas passaram neste pais quando a Frelimo tomou as redeas deste nosso Mocambique? Por mim essa corja nao poria os pes na Conferencia Nacional e muito menos o sr Chissano que considero o principal culpado da atual situacao. Ele confessou que durante 20 anos de governacao enganou o sr presidente AMD. Agora propoem-se a enganar a quem? 1975 ja la vai e o seu tempo de falinhas mansas para adormecer o boi ja nao cola. Natal feliz e prospero 2017. Abr.

Constantino Joao Chissano não disse nada mais do que aquilo que lhe caracteriza: Cinismo. 
Num passado recente, numa entrevista, já veio afirmar que teria enganado Dlhakhama em Roma para assinar o acordo de paz. Hoje é ele que se "oferece" para mediar o diálogo, que falta de vergonha!
Logo que vi na televisao a tal "Conferência Nacional sobre a Paz" quase que encabeçada pela liderança da IURD, percebi logo que havia por detrás algo obscuro. Lembrei - me da homenagem que já fizerem ao Guebuza pelo suposto "bom empenho e boa governação".
Nunca vi um grupo de mafiosos criarem um projecto útil e virado para a sociedade, senão para eles mesmos.

Valmite Faife Em Moz Nao ha religioso independente, poucos academicos corajosos o Sao, sociedade civil grudada so poder ou entao controlada por ele, fantochada.
Os religiosos que la estao Sao os mesmos que enchem as cedes do partido gritando improperios contra a oposicao. Os homens de Deus Nao seven venerar aos politicos Senao so a Deus. Vamos ver aonde vamos dar.

Edgar Machava Subscrevo.

Jossias Six Pontual reflexão grande mestre Roberto Julio Tibana,nao há nenhuma seriedade neste diálogo muito menos a falta de vontade política de resolver lembro umas das canções que o presidente Nyusi pedia para todos ajudar Para o alcançe a paz,e o painel de diálogo fez de tudo Para auscultar actores de diferentes extratos sociais,mas estes pouco são importados,por isso sempre exigimos a integração de outros actores no diálogo mas sempre a intenção para eles não é bem vinda então se a paz é para os moçambicanos a FRELIMO e a RENAMO representam todos moçambicanos?? Peço que não,ai Já está o primeiro erro.
Então o Joaquim Chissano disse numa das entrevistas que as FADM têm que manterem na prontidão que o diálogo avançe mas o cessar fogo não,acho que ele foi muito infeliz e não foi um discurso conciliador na minha óptica ,então se ele não defendeu cessar fogo e hoje vem a firmar que irá mediar mediar oque? 
Para mi bastar perceber na FRELIMO e RENAMO falta de confiança de sociedade civil já fica evidente que eles não têm nenhuma intenção virada a milhões de moçambicanos mas sim para os seus intentos pessoais ou partidários com isso temos que com essas mentes duras dificilmente chegaremos a paz e retorno à boa convivência de todos moçambicanos.
Contudo desejo próspero ano novo a todos

Junior Afonso Tembe É muito triste mesmo o que hoje acontece com a figura do Sr chissano. De facto aquele que ontem era uma figura carismática um exemplo de referência em África como mediador na resolução de conflitos politicos, hoje na sua própria terra é visto como mais um que compactua com as idéias belicistas de alguns dirigentes do Partido flelimo. Sujou a sua imagem dependendo o seu partido e não o que realmente é o Moçambique precisa FIM DO CONFLITO MILITAR. A PAZ

Vanny Nhampoca O cota já tá caduco ok esperam dele? Talvez mudar a constituição

Joao Alexandre Papucides Amigo Junior Tembe, desengane-se. Qual foi o conflito mediado pelo sr. CHISSANO que aportou em bom porto e que tenha sido doradouro? Ele enquanto governou usou uma mascara de anjinho mas a mesma felizmente caiu. Hoje defende a todo o custo o tacho. Por um lado quer mediar o conflito, mas por outro quer as FADAM em prontidao. Faz-me lembrar o colono que feria com a mao direita e com a esquerda curava. Medite. Abr.

Carlos E. Nazareth Ribeiro Roberto Júlio Tibana, a sua posição está correcta e a fundamentação melhor ainda. O Eduardo Calane e mais dois ou três correspondentes no FB referiram-se a essa reunião das seitas religiosas capitaneadas por uma pessoa conhecida nesse tipo de meandros. Tive a oportunidade de comentar na DW (Português para África) e repetir para os correspondentes do FB. Estou inteiramente de acordo consigo e sugiro que se mantenha na luta!


Jaconias Massango Água passada nao move moinho! O que vale engraxar Chissano já com poderes mui limitados para encaixar quem quer que seja na mesa de grandes manjares! Nyusi é que é capaz, é que é homem certo no lugar certo, mas amanhã chamar-lho-ao com os mesmos nomes que chamam Chissano hoje. Alguns já perderam espaço no jornal "notícias" e aparecem aqui atralhados como se a susterem o ultimo folego. Talvez consigam ser PCAs ou embaixador na Eritreia, Mongólia ou num país ainda por ser inventado.//
English Version:

Masters of deceit… and the religious platform!
Roberto Tibana (25/12/2016)

In my latest post I mentioned Mr. Chissano’s utterings that “The dialogue we have today is of two political parties, but the solution is to be found by all”. I indicated that this was a kind of miraculous transformation, as it was better than his uttering back in April when he advocated that negotiations between FRELIMO/Government and RENAMO should go on in parallel with fighting. I also hoped that this “transformation” was (this time!) for real. Well, it does not take 24 hours for one to realize that it is not for real (which to be frank I did not expect it to be). 

In effect, in the same week Mr. Chissano makes those utterings, he appears publicly endorsing (or being endorsed by?) some obscure gathering of religious organizations that apparently aim at creating a movement leading to some sort of a “National Peace Conference”. In the same religious gathering (with the “coordination” of a pawn well known in the role of a “front” in this sort of operations) he asks for Nyusi and Dhlakama do pardon each other in order to bring peace. As if he (and his colleagues within FRELIMO) has ever pardoned anybody who has been his political opponent, including Mr. Dhlakama with whom he fought a militarily inconclusive war but one that forced FRELIMO to concede substantial political changes in the country. As if this were not enough to keep our minds spinning, just about the same time, the same Mr. Chissano appears publicly “offering himself” as a potential “mediator” between FRELIMO/Government and RENAMO. 

This is a very dangerous cocktail of political dishonesty and persistent efforts at deceiving, misleading and confusing people, all to defend the status quo. The kind of “political astuteness” that we know Mr. Chissano is a master and that masks a stubbornness that characterizes him and his political party. 

Mr. Chissano is working for his political party, not of the national interest. We know that he is of the view that everything in this country has to be guided by FRELIMO, including the National Conference to solve the conflict amongst Mozambicans that we have been talking about. His move to “endorse” this religious movement is in reality the way his political party is now finding to penetrate the minds of the people and to manipulate the political processes the country. It all comes wrapped up in an aura of tolerance and inclusiveness that we know is fake and selective. They will not even be ashamed to “capture” genuine ideas and people’s desires and cynically re-package them with the purpose of either “killing” them or subverting them into something emptied from the original intentions. They will cynically give the same names to initiatives, while emptying them of the original content and diverting them from the original intent. 

With their political party discredited, they turn to religious platforms to ride on the waves of huge masses of people who in the despair of poverty and the illusion of “quick riches” and “miracles”, fill the churches like never seen before. These people look for spiritual leadership to guide them in their efforts to alleviate their misery, which has been inflicted on them by the system created and managed by these same politicians. Unscrupulous politicians that in exchange manipulate their religious ingenuity and assault them with the same hypocrisy of always.

Roberto Tibana

 Roberto Tibana
Moçambique: o longo caminho para a paz, a reconciliação e desenvolvimento
(Roberto usamos tibanna; 24/12/2016; editado: 25/12/2016)

"o diálogo que temos hoje é de dois partidos políticos, mas a solução é ser encontrado por todos" (antigo presidente moçambicano Joaquim Chissano, na quarta-feira, 21 de dezembro, à margem de um fim-de-ano, em cerimónia a ponta vermelha Palácio, a residência oficial do presidente.

Por mais de um ano, houve um debate sobre um roteiro alternativo para a paz em Moçambique. A essência deste roteiro é: 1; 2: cessar-Fogo: convocação de uma conferência nacional sobre a paz, a reconciliação e desenvolvimento com a participação de todos e com o poder de concluir acordos vinculativos para todos. Esta ideia agora foi articulada no plano que tem sido apresentado publicamente e enviado ao presidente da República, Sr. Nyusi e ao Sr. Dlhakama, o líder da Renamo. Esta apresentação foi feita pelo painel para o acompanhamento do diálogo político para a paz estabelecida pela associação pensar em Moçambique (pensando Moçambique conferência "), um evento realizado em julho de 2016, que reuniu uma secção transversal de política (incluindo a Frelimo e a Renamo) E organizações da sociedade civil e personalidades de diversas vertentes da vida e profissões. Eu não fazia parte da própria conferência, mas fui convidado para ser um membro do painel.

A ideia de uma conferência nacional em si, pelo menos publicamente, quase começou como um indivíduo cruzada, de volta em 2015. Tinha sido me perturbando isso após uma tentativa de uma negociação bilateral que levou mais de 100 assaltos ao longo de mais Um ano e não resultou em nada, a nação foi novamente confiar os mesmos jogadores (Frelimo / governo e a Renamo) para iniciar um outro conjunto de negociação bilateral para resolver questões que são de todo um interesse nacional. E para fazer isso, como se estas questões foram sua própria e única questão, embora ainda excluindo da sua agenda de negociação muitas dessas questões que são realmente de interesse nacional. Além disso, me perturbava muito que isso foi feito ao mesmo tempo que estes dois lados (Frelimo / governo e a Renamo) estavam atrasando toda gente pelas nossas gargantas, utilizando a força das armas que eles têm, que eles usam não só A lutar uns contra os outros, mas também o de dominar toda a gente. Não faz sentido para mim que as pessoas iriam permitir que isso aconteça novamente. Eu era (e ainda sou) certamente não dispostos a deixar que aconteça.

Depois cogitando através de todas as probabilidades, levei o risco pessoal de exprimir publicamente esta ideia no mozefo evento em dezembro de 2015., eu segui a paz com uma opinião no semanário savana cartaz em agosto de 2016., o estabelecimento tentei ignorá-lo. Eles banalizado. Eu tentei outro rumo: Eu é estruturado com mais alguns detalhes mas ainda assim manteve isso curto em um página e "discretamente" filtrada através dos membros da Comissão Mista (governo e a Renamo). Mais uma vez ignorado.

Aliás, enquanto tudo isso está acontecendo, em agosto eu sou convidado para tornar-se membro do painel para o acompanhamento do diálogo político pela paz acima mencionado. Este deu-me outra plataforma. Como parte das atividades de sensibilização do painel que eu tirei a ideia para as bases, a debater isso com os políticos (de todos os partidos políticos), e os ativistas da sociedade civil nas sessões de sensibilização pública nas províncias (três conferências regionais que cobre todo o país, e três provincial de sensibilização de sessões, com mais ainda virão) . A ideia ressoou e descobri que ele só deu forma às exigências do povo de uma forma que me surpreendeu e me deu mais coragem para avançar com isto.

Tirei mais um passo, levá-la para o facebook e divulgar a proposta que eu tinha tentado filtrar a comissão mista (eu tinha que lhes ofereceu um período de um mês, antes de me tornar isso público, e na hora que eu divulguei a proposta que tinha passado dois meses sem reação) . Um grande debate na minha página do facebook seguidos (incluindo um mock votação) onde a ideia não só tinha uma esmagadora aceitação: Pessoas chamavam de ação para implementar. Depois vem a Graça Machel dizendo que " tudo tem que terminar em uma conferência nacional de todos..." (Stv, grau insatisfagäo, outubro de 2016). Apesar de sua omissão deliberada de qualquer referência ao movimento que era então a reunir com todo o processo mencionado Acima, isto era um sinal claro de que o estabelecimento estava despertando: isto já não era para ser visto um lunático ideia de um solitário. Foi uma ideia séria que capturou o sentimento e manifestou o desejo de uma grande maioria de pessoas em um simples roteiro e um plano claro de objectivos: Poderoso para trazer um verdadeiramente uma paz duradoura.

Então (!) de repente recentemente um grupo de " Académicos " que fazem parte do subconjunto dos chamados " Organizações da sociedade civil " (Cip, iese, mas omr) se juntaram e doador e usado as verbas para comprar as páginas centrais de Dois panfletos semanais (Savana e canal de Moçambique, de dezembro de 14 e 16, 2016), para atacar a ideia e apresentá-la como uma tentativa de sabotar o trabalho da comissão mista. Eles puxaram meu facebook comentários sobre Graça Machel " declarações sobre o assunto (ignorando deliberadamente a proposta original para a Assembléia Nacional Constituinte / conferência que eu tinha postado na mesma página) imprimi (totalmente ao seu crédito) e, em seguida o desprezadas Proposta como " Inoportuno ", " inapropriado ", e um " Sabotagem " para o trabalho da comissão mista. O que eles não sabiam é que a ideia já tinha sido formalmente aprovado pelo painel para o acompanhamento do diálogo político que elaborou-la ainda mais e já estava para apresentá-lo publicamente (em 13 de dezembro de 2016) e enviá-lo Formalmente ao presidente Nyusi, e ao Sr. Dhlakama, líder da Renamo (o principal partido da oposição, que está em confronto armado com Frelimo forças do governo).

Então o que o sr. Chissano é dizer agora (que "o diálogo que temos hoje é de dois partidos políticos, mas a solução é ser encontrado por todos") é uma coisa, tenho defendido por meses e para que o painel para o acompanhamento do Diálogo político (ao qual pertenço) tem um conceito bem estruturada que tem sido apresentado publicamente e apresentou formalmente para as partes interessadas. Na verdade, Sr. Chissano é pronunciamentos veio nove dias após este evento público que foi amplamente divulgado, incluindo através de uma cópia completa da respectiva apresentação em Powerpoint, pelo menos, dois jornais de grande circulação semanal. Infelizmente o sr. Chissano não faz menção dessa proposta e evento.

Então, tudo o que podemos dizer é: Bem-vindo Sr. Chissano! Mesmo que você odeie o messenger pelo menos você tem a honra e a decência de reconhecer o valor da mensagem! Este é certamente muito melhor do que dizer que as negociações devem continuar em paralelo com a lutar como você fez, apenas alguns meses atrás (em abril de 2016). Esta transformação é certamente mais uma daquelas moçambicano "Milagres" do qual estamos quase a tornar-se acostumado E espero que desta vez é pra valer.

Roberto usamos tibanna


Fama sem proveito?
Afinal, qual é a maka. Já sucederá nas poucas deslocações incluindo aqui ao lado, na vizinha África do Sul, em particular, em JHB e Cape Town.
Quando fazes uma comprinha de R 3000,00 ou hospedas num hotel razoável, vem logo a seguir à colação o nome de Angola. Recordo-me, que ano passado no Rio, mesmo trajado de "camiseta" ou algo com letras garrafais MOÇAMBIQUE ou Bandeira nacional, aparece sempre um "gajo" a relacionar com país irmao - Angola. Nada tenho contra este país, mas isso cansa os ouvidos.
Neste preciso momento, tomei um táxi para um passeio básico no Colombo, e ja na segunda circular o taxista: este senhor na imagem (MALO CLINIC DENTAL CARE) é um dos melhores dentistas na Europa. E tem também uma clínica lá em Angola.
Vejam que o senhor, assume que eu seja Angolano. Depois viu que não ia na conversa dele, ele pergunta: de que pais o senhor vem. Eu, Moçambique. Oh Moçambique, qual é o nome do vosso presidente. Eu, JFN - ele, Nyusi. E muçulmano , eu não ... bla bla bla
Até quando nos moçambicanos, no exterior, seremos confundidos com mangoles. Já agora alguém sabe dizer porquê.
Não me venham com a estória de chibaba.
Rafael Ricardo Dias Machalela É simples: Os mangolés tem uma comunidade muito grande na Europa, assim como os são-tomense, cabo-verdiano etc, devido a sua localização geográfica estão favorecidos. Os Mozes estão em desvantagem em seja em número como em termos de localização geográfica.
Sylvia Tembe Tembe Deves ter alguns tracos dos angolanos.
Rafael Ricardo Dias Machalela Já agora que fama é essa sem proveito?
Francey Zeúte Uma questão pertinente esta amigo. Falando é que nos entendemos. Ora, isso não é ao acaso meu amigo, não que a razão que vou partilhar seja a única ou principal, mas amigo, já pensou para pensar no quão é invisível (apagada) a comunidade moçambicana na diapora, em Portugal, neste caso? Ainda bem que levantas a questão da "chibaba". Para dizer que mesmo a comunidade bissau guineense (que em algum momento temos nós moçambicanos nos sentido ou dito por aí que estamos ou somos melhores que eles). Quantas e em que momentos a comunidade moçambicana em Portugal organiza por exemplo, algum evento público cultural ou de qualquer outra índole? Fala dos angolanos, nos últimos tempos os gajos até chegaram a mandar em Portugal, mas é apenas pelo $$$ é atitude. Qualquer negro que fale português aí vai ser apontado como mangolé ou mesmo bissau gueenesse e em último moçambicano.
Cossa Khossa
Traduzido do Inglês
Você não poderia ser mais claro. Vamos esperar e rezar para que eles ouçam a ideia do Chissano. Para o bem da paz, deixa-o levar o crédito para o "novo" ideia proposta e fingir que ele nunca quis dizer o que ele disse em abril. A história vai levar o crédito e reconhecimento ao canto direito. É uma pena isso (crédito) não virá nesses jornais impressosVer Original
Jaconias Massango
Traduzido do Inglês
Não há nada de justo sobre esta declaração do Sr. Chissano, mas para subjuge mantain Renamo, a frelimo rulling até 2019 onde outro plano irá trabalhar para ganhar as eleições. Como somos medieval!Ver Original
Hermes Sueia Todos nós sabemos o que faz correr algumas das nossas organizações da sociedade civil..............Força Doutor Tibana. O tempo é o maior justiceiro.
Emilton Nália Cumbana Bom dia, assim excluiu muita gente a percepção, em português estaria bom, assim sou obrigado a gastar megas para fazer translate na google. Feliz natal e um próspero ano novo Dr. Roberto Julio Tibana
Yussuf Adam Continua com o teu trabalho Tibana.... A Cionferencia tem que acontecer e vai acontecer..O problema sao as regras do jogo..Ha quem ache que tem o direito ao poder eterno...
Armando Cuna Roberto a Paz em Mocambique tem que ser resgatada das maos daqueles que lucram com o sangue dos Mocambicanos. E as accoes de resgate exigem forca e perseveranca. Nao admitem hesitacoes nem desanimos. Basta ver o filme "o Resgate do soldado Rien" do Spilberg. Feliz Natal amigao.
Benjamim Muaprato Pena que a traducao não é fiel, mas ficou o essencial.
Joaquim Gove Muito certo Roberto Julio Tibana.
Eu sou da opinião de que é necessário que, ainda que cada um - seja a FRELIMO ou alguém da Frelimo; da renamo ou alguém da renamo; ou de qualquer outro partido - tome este discurso ou suas partes, deve remanescer a sua titularidade originais, sob o risco de a pouco e pouco a ideia ir sendo fragmentada segundo a conveniência de cada um e no fim, a ideia termina partidarizada.

Eu acho que seja a Graça Machel (quem fez a menção da ideia primeira, sem respeitar/reconhecer respeito à origem) ou o Presidente Joaquim Chissano (dos seus últimos pronunciamentos e que também não reconheceu a originalidade da ideia), devem ser notificados a citar a ideia geral e a sua competição, sempre que quiserem se pronunciar partes desta. Eles ñ devem se apropriar de partículas da ideia, pois, no fim, a ideia estará desistruturada e partidarizada.

Ñ me refiro à citarem ao RJC como autor, mas à iniciativa como um todo e a assumirem-na como contributo que ñ é deles desde a origem. Isto vai possibilitar que em caso de incompreensões alguém tenha que esclarecer ou reclamar e, esse alguém é quem melhor conhece o projecto.
Sinceramente, eu ñ vejo de bons olhos essa estória de cada um tomar a ideia e se apropriar dela como que se de uma novidade se tratasse. Para mim, podem haver intenções de expropriar a sociedade civil (verdadeira) de uma iniciativa, com recurso à estes actos que são de "ilusionismo".
Benedito Sefanhane Posse
Traduzido do Inglês
Eu sinto que você percebe que o estabelecimento está a ouvir a mensagem, mas não quer dar crédito para o messenger. Bem treinar com afinco para aceitar que a sua ideia será maximizado e você será esquecido e ignorado. Talvez gerações de distância no futuro distante vai aprender seu mérito na ideia.Ver Original
Joaquim Gove Dear Benedito Sefanhane Posse, this is not a matter or sense of merit of Roberto Julio Tibana itself. I feel it as matter of being used a strategy to make the most important part and substance of the work still done ignored. By the means, I more feel it like being grabbed the message and be manipulated out of the rules and strategies designed for it to take the real effect. For example, bringing all the participants as "appendixes" obliged to fall into what someone else may design as the tool for spreading the message and discussing the issue, which may result in focusing to some parties affinities.
Querido Benedito Sefanhane Posse, isto não é uma questão ou senso de mérito de Roberto Julio usamos tibanna propriamente dita. Sinto como uma questão de ser utilizado de uma estratégia para fazer a parte mais importante e a substância do trabalho feito ainda ignoradas. Pelo meio, eu mais senti-lo como estar agarrado a mensagem e ser manipulado fora das regras e estratégias concebidos por ele para levar a efeito real. Por exemplo, trazendo todos os participantes como "Apêndices" obrigados a cair o que outra pessoa pode design como ferramenta para espalhar a mensagem e a discutir a questão, que pode resultar em algumas partes, enfocando as afinidades.
Traduzido automaticamente
Domingos Gove
Traduzido do Inglês
Querida usamos tibanna. Escrever em inglês foi tão adequada o mundo também pode testemunhar este passeio para um país melhor. Grandes líderes devem apoiar ideias oriundas dos seus povos, independentemente das cores políticas, e deveríamos fazê-los orgulhosos, como eles têm / são liderados / levando o cérebro. Infelizmente em África, os líderes são vistos pelas pessoas e elas se consideram deuses. Quem no mundo poderia ser mais talentosos do que do que o próprio Deus? É por isso que África é onde está. Obviamente isto precisa mudar ontem e precisa de pessoas corajosas como vocêVer Original
Abdul Magide Sidi Hassam Façamos acontecer a Conferência de todos com todos. Pelo futuro dos nossos filhos e netos. Ninguém tem direito eterno ao poder. O patrão é o povo disse uma dia FJN. Não se esqueçam.
Jaconias Massango Esse povo será que entende alguma coisa disto! Ou se contenta com chá de limao e pao de ontem e pensa que queijo e bife é para deuses, esses que Deus pois a governar!
Valmite Faife
Traduzido do Inglês
Teremos esse problema se livrar para sempre quando damos o salto de mero discurso em prática. Quando inclusão se torne uma realidade em moz. Quanta hipocrisia e quanto demagogo e quanto tempo vamos ter que lidar com isso? Os políticos africanos são são falsos profetas mas nós como cidadãos também têm um grande papel a desempenhar, rumo ao restabelecimento de um clima justa e pacífica em moz. O tempo vai dizer, mas eu duvido porque existe tanto lucro para os protagonistas deste conflito.Ver Original

Jaconias Massango
Traduzido do Inglês
Deixe que a sua mão direita saiba o que sua mão esquerda faz. Este é o princípio da justiça. Se há um partido quer o poder pela força, permite considerar a possibilidade de ser um partido quer mantendo a merda o poder pela força.

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