quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Jacto militar mata 100 pessoas por engano na Nigéria


O jato militar que estava em missão contra o Boko Haram

Cerca de 100 pessoas morreram, ontem, durante um bombardeamento a um campo de refugiados na Nigéria.
Segundo fontes governamentais, o campo localizado no estado de Borno, no nordeste do país, foi bombardeado inadvertidamente por um jato militar que estava em missão contra o Boko Haram.
À Reuters, o general Lucky Irabor confirmou a ocorrência do incidente e deu conta de que ficaram feridos alguns trabalhadores de organizações humanitárias.
“Muitos civis, incluindo pessoal da Cruz Vermelha e dos Médicos Sem Fronteiras, ficaram feridos”, reportou.
A Associated Press cita também a mesma fonte do exército. Lucky Irabor acrescentou à agência noticiosa que ordenou a missão com base em informação de que membros do Boko Haram estariam reunidos numa determinada zona do país. As coordenadas geográficas terão, afinal, correspondido a um campo de refugiados.
Tratar-se-á da primeira vez que as forças militares nigerianas admitem ter cometido um erro de tamanha dimensão, segundo a Associated Press.
Ao The Independent, a porta-voz dos Médicos Sem Fronteiras, confirmou ter membros em missão humanitária na área em que ocorreu o acidente (governada pelo Kala Balge), mas não conseguiu ainda apurar quantos trabalhadores estarão entre as vítimas.

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