Desconhecidos balearam mortalmente, na madrugada do último domingo, o delegado político do MDM no distrito de Tambara, em Manica.
A vítima, que respondia pelo nome de Mateus Chiranga, foi levada após o baleamento na sua residência, na zona de Nhacafula. Samuel Chiranga, irmão do finado, revelou que terá recebido uma chamada telefónica pouco depois da meia noite de domingo, dando conta que Mateus Chiranga acabava de ser assassinado e que o seu corpo encontrava-se junto à vedação da sua residência. “Quando já estava a caminho do local, recebi informações que os supostos assassinos vieram remover o corpo e carregaram para outro sítio, que até agora ainda não descobrimos”, contou Samuel Chiranga.
Questionado sobre os indícios encontrados no local e que o levavam a acreditar que o seu ente querido terá sido assassinado, o irmão da vítima disse que o “banho de sangue” ao lado da casa e as informações fornecidas pelos vizinhos foram suficientes para acreditar no hediondo crime.
Os familiares estão preocupados com o facto de, até este momento, não ter sido possível localizar o corpo de Mateus Chiranga para a realização de um funeral condigno. “O que queremos agora são os restos mortais para, pelo menos, conseguirmos enterrar o corpo. Mas isso está difícil, porque não há colaboração, nem da Polícia, nem das autoridades locais”, lamentou Dinis Gravata, cunhado da vítima.
Para o MDM, o assassinato do seu membro é uma autêntica violação ao direito a vida e é uma perseguição política.
Entretanto, a Polícia em Manica já reagiu ao caso e diz que ainda é prematuro concluir que o delegado do MDM em Tambara tenha sido assassinado. Para a porta-voz da corporação, Elsídia Filipe, o que se deve levar em conta é que o cidadão tenha apenas desaparecido do convívio familiar.
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