terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O discurso do chefe de Estado sobre o Estado da Nação revela preplexidade da sua parte


Elisio Macamo

Um mau serviço à nação

O discurso do chefe de Estado sobre o Estado da Nação revela preplexidade da sua parte, ou dos seus assessores. Juro. Para além de desnecessariamente longo e sem foco, não diz nada que revele algum sentido estratégico sobre como abordar os problemas que afectam a nação. Não transparece nenhuma ideia concreta sobre o problema que afecta a nação e cuja solução vai ser determinante para a abordagem dos nossos males. Sobre a paz diz aquilo que qualquer um de nós teria dito; sobre a cooperação não dá nenhuma ideia de como pensa ultrapassar a nossa dependência; subordina o discurso ao tema da energia, mas o assunto é tratado como qualquer outro dos inúmeros que ele aborda.

Estamos mal. Com firmeza.


Comentários


Lyndo A. Mondlane O presidente é honesto, ele nao pode dizer q ha algum plano estratégico para solucionar os problemas do pais enquanto nao existe.. Entendo nao pode dizer incongruencias..
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Gito Katawala Lyndo, então queres dizer que ao não dizer nada estratégico está a ser honesto?
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Lyndo A. Mondlane esta a ser honesto, porque esta literalmente a dizer que nao tem nenhum plano.. outra coisa seria mentir amigo, se alguem nao tem nada novo, o melhor é dizer, foi o que acabamos de ver...


Juma Aiuba Firmemente mal.
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Tesoura Júlio Tuboi Firmemente desnorteado.
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Rosendo José Mate Sobre as artes e cultura tambem nao diz nada.
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Ricardino Matusse Eu, nem precisa do discurso sobre o estado da nação para concluir que estamos lixados porque,o reflexo de má governação sinto na pele todo santo dia
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Custódio João Sabonete Mas que raio de assessores tem o PR?
Discurso oco, verdade treva.
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Mussá Roots "Khoma swhi tiya,teacher"

(Segura com #firmeza,professor, Elisio Macamo)...Ver mais
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Stélio Matusse A minha humildade interpretação do estado da NAÇÃO esta Firme pelo facto de o a parelho administrativao dos órgãos do estado, foi sincero pecou em nao insigir nas medidas e Paços concretos de acabar com a tensao político militar e a questão das dívidas ocultas que agauardam o relatório da auditoria forense externa, enfim isto é Moçambique e Africa o mau de não se picar na ferida
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Gito Katawala O velho problema dos "assessorios". Hehehehe!!
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Nguila Nyangulane Se ee que os tem Gito Katawala...



Junaide Vieira Mocumbi A minha casa (pode) está(r) a cair, mas...

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David Mboane O tema energia parecia um título para vender jornais...
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Eusébio A. P. Gwembe Algum samarıtano para partılhar o dıscurso completo?
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Rachi Picardo Manda me teu e-mail por inbox e eu mando para si



Nene Zaqueu Elisio, só agora ouvi alguns comentários....dos comentadores das nossas TV...que corroboram contigo!!! Estou desde há cerca de 10 dias fora de tudo, desde a trágica noticia do nosso Mano Bernardo!!! Mas que foi lindo ter tido o "'Ngamo"" Macamos...foi! Mana Iolanda, Sérgio e esposa e Cesário...Óptima tarde para descontrairmos...foi que foi!!! Comitiva dos magazences....tudo lá, na Matola, onde estávamos concentrados em casa da Dona Maputumane...Aliás, Dona Matapa como dizia tua saudosa mãe e querida, Dona Tereza!!!.....Saudades imensas...Bjks
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Elisio Macamo Nene, querida, continuo chocado. vi-o pela última vez em londres em 2005 ou 6 em casa dele. o dalito e família também estavam. Ainda bem que os meus irmãos estiveram convosco e ajudaram a consolar a dona matapada. muita coragem! se os comentadores são da mesma opinião vou mudar a minha...

Bartolomeu Tome Quem nao se sente bem retira-se . Aprende-se na primaria. Tou farto!

Ericino de Salema
16 h ·

COM FIRMEZA!

Numa escala de 0 a 100, o Discurso de Investidura de Filipe Nyusi talvez tenha merecido uns 98 pontos, não se sabendo com exactidão se por mérito do mesmo ou por excessiva fadiga que se tinha com "o construtor".
Diferentemente, o Discurso sobre o Estado Geral da Nação, hoje proferido pelo PR, arrebata, COM FIRMEZA, 2 (dois) pontos.
COM FIRMEZA, os morcegos devem começar a doar sangue!


Marcelo Mosse

Um teleprompter para o Presidente

Foi penoso ver o PR ler ontem aquele discurso sem a firmeza de Samora, a argúcia de Chissano e a ratice de Guebuza. Nyusy não é um político de gema. Um político nato cresce fazendo discursos nos seus sonhos, gritando comícios na casa de banho. E quando chega ao poder é só decalcar da prática. Em quase dois anos de consulado, as leituras públicas do PR são muito criticadas. Ele se engasga muito. A Zenaida Machado diz que ele devia treinar antes de uma leitura pública. É uma saída. Mas mesmo que treine, o problema é que seus discursos são escritos de forma macuda, sem aquela leveza que permitiria uma leitura fluída e descompassada. Depois são uma esteira lamacenta de cortes e colas, com algumas frases desconexas. O facto de serem tão longos tambem não ajuda. Um discurso de duas horas pode levar a impressão de que isso reflecte muito trabalho mas não é bem assim. Os seus discursos tem muito de repetido como de trivial, como essa de, ontem, ter incluído, um comunicado de imprensa da Galp Energia quando isso podia ser repassado à Ministra Deusina. Pois o PR não merece isto. Duas horas dá muita parra. A redacção dos discursos do PR devia evoluir, estudando as conjugações e formulações onde ele mais encalha (isto não é um problema exclusivo dele). E ir escrevendo linhas mais compatíveis como a sua dicção. A língua é flexível...uma ideia poder ser comunicada de várias maneiras. Por favor, poupem o Presidente. Por exemplo, agora com a Mensagem de Fim do Ano, seria ideal que lhe escrevessem um texto mais curto e lhe colocassem a frente um teleprompter. Queremos gostar de ouvir o Presidente a ler.

Comentários


Alberto Paulo Mabota Ou sera que nos é que estamos a fazer confusao? O PR foi ler um documento e nao fazer um discurso....
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Marcelo Mosse Discurso tem um sentido lato, né? Ler para uma plateia é também discursar.
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Jose Eduardo Errados estariamos se ele nao o tivesse lido questionando seu conteudo e a escolha criteriosa das palavras para adequa-las as circunstancias. Tal nao aconteceu e nos so conhecemos quem as proferiu. E verdade seja dita: nosso presidente nao é pilitico.
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Estevao Mabjaia Poderíamos mais correcta ou apropriadamente dizer que o presidente 'discursou' - e não 'leu' - sobre o estado geral da nação.
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Mahamad Hanif Mussa Se não é nato não o será agora.
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Chil Emerson David Foi o que disse...
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Elson Guila It's too late
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Elves Arnaldo Os que preparam os seus discursos, devem fazê-lo com todo o cuidado. Põe-se bastas vezes o PR a passar vergonha, sem necessidade. O teleprompter é usado em todo o lado, mesmo nas televisões.
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Benjamim Muaprato Discuro longo ou nao, nao pode ser desculpa. Dizem que A 12 de junho de 1975, Samora orientou um longo comício na antiga Vila Pery (atual Chimoio), para agradecer a contribuição da população de Manica, numa das fortes e temidas frentes da guerra colonial. Foram mais de 9 horas, mas ninguem perdeu o fôlego, excepto Sebastião Jairosse que estava cansado e com fome. UM LÍDER DEVE INSPIRAR CONFIANCA.
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Buene Boaventura Paulo Coitado de Sebastião Jairosse
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Lucas Arnaldo Mazive Opah
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Naine Mondlane Parabéns pelo texto MM.
#Palhacada só!!
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Jr Chauque Triste tantos papéis na mao dum PR para falar a nação....
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Fran Saia Muita pena pena mesmo! Hoje nas sextas-feira tem um rádio que passa os discursos do lider e fazem-nos viajar para a decada 70 nas zonas libertadas. Saudades do Lider que nao o conheci...
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Homer Wolf Touche!... O PR tem sido um pessimo comunicador, em praticamente todas as situaçóes.
Quando vai aos distritos recòndidos usa uma linguagem do mais rough possível (chega a cometer erros deliberadamente), passando, a meu ver, a ideia de que "só assim eles váo entender"...
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Marcelo Mosse, gostei mesmo muito que tivesse pedido a atenção do PR para essas fraquezas inadmissíveis num chefe de estado. Já tive ocasião de referir a fraqueza imberbe dos seus assessores, o servilismo com que eles escrevem coisas ou aconselham coisas e, como resultado, é a sua incapacidade de nos congregar a todos à volta do que diz. É que FJN é o nosso PR e, por isso, queremos orgulhar-nos como outros povos se orgulham dos seus chefes de estado!!
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Gulamo Mussa Esse PR é um nabo
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Protesto contra o abaixamento do nível da conversa que estamos a ter com o Marcelo Mosse!!
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Alberto Paulo Mabota Acho que nao se trata so de ser ou nao nabo. O discurso do estado da nacao é ou devia ser o que mais desperta atencao porque mesmo a oposicao tem todo o interesse em ouvir. E por esta e outras razoes tem que ser cativante . Nao apenas no conteudo mas Tb na arrumacao do conteudo. Faltou muito disto e ...sonoridade...
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Carlos E. Nazareth Ribeiro APM, khanimambo por ter reposto o nível na nossa conversa com o Marcelo Mosse! Bem-haja!
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Marcelo Mosse
17 h ·

arencia no caso da dívida. Dir se ia que estamos firmes contra a Renamo e contra os doadores. Mas é uma firmeza de retórica. Pois se o PR promete aliviar o custo de vida, elementar seria resólve os dilemas com ap Renamo e os doadores. Esses seriam os maiores subsídios para o alívio do custo de vida. Porque já não sobram margens para termos água, luz e pão mais baratos. Não tem como! Nem aludindo a uma firmeza geral quando todos sentimos esta desastrofe desabando nas várias nações que cabem neste Estado.




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Comentários


Blues Boy King A truth full telling. O mastro da nossa vela partiu-se a muito tempo no alto mar, eles querem ignorar isso porque tem resgate, mas no Helicóptero não cabemos todos e, para o caso a que se refere, o todo eh a única coisa que interessa. Doadores e Renamo incontornáveis, portanto. Nao há outro jeito, Marcelo Mosse. Desabafei também!!!
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El Patriota Exacto
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Helder Condjo A partir de hoje se me perguntarem como estou responderei
- Estou firme!
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Adelino Branquinho O firme, que o presidente se refere, `e de dificil entendimento. Depois de um rol de sucessos poucos e insucessos muitos, a montra para mim, ficou cheia de nada. Olhar de soslaio para assuntos serios, tratar de pendentes como facto consumado, falar de justica com injustica, insistir no tom insurdecedor do rufar dos batuques, nunca vao conseguir acamar a reconciliacao que sempre esteve doente. Agora, dizer Firme! sentido! em frente marchar... Isso nao `e bom, para o pais que eu inventei.
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Victor Darsan

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Victor Darsan Um discurso vazio!.... cheio de nada....
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Celso Mapsanganhe O PR preferiu ser bem interpretado com quem conhece as regras da poesia do que com o povo. Por isso a ironia "firme". Se tivesse dito que o estado da nacao eh bom, ate o individuo menos informado teria descoberto que estamos diante de uma mentira colossal. Assim, so Eu e Tu eh que sabemos, que couve com xima e xima com couve eh mesma gastronomia.
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Teo Nhangumele Ele disse no princípio de que o estado da nação estava bom.
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Teo Nhangumele ... estamos firmes nos afundamento do barco... isso sim.
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Rodrigues Jacinto Bras Se o Pais esta firme, no seu sentido lato, significa que nada se mexe, nem pescoso se vira para o lado...Entao, o PR, que melhor entende esta materia,melhor voltar a dar outra voz de comando, porque assim nem agua vai,nem agua volta.Estamos FIRME, ou seja em SENTIDO.
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Vaso Ruim "FIRMES" ESTÃOS AS CONTAS BANCÁRIAS DOS CAMARADAS...
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Carlos Patricio Nim: Nem sim, nem não? Será? estamos mais perto do não como nação do que do sim. Cada dia tenho menos dúvidas...
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Julio Lacitela A mansagem é para o FMI, doadores e Renamo. Em cinema tenho visto isto quando o bandido leva uma bala no peito e teima em cair.
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Friday Laina O chefe de Estado deve ser um laico. Radicalmente laico em compreensao e extensao do conceito "firme". Parece que o conceito e' absoluto demais para aquele mais alto magistrado.
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Milton Machel o mais baixinho magistrado da Naçao...é de uma tal firmeza no balbuciante discurso qual moleza no fazer daquilo para que foi "pau mandado" pelos bonecreiros deste teatro de marionetes: näo sabe Governar...nem por discurso o logra, malogro que ele é para o nosso destino colectivo. Ò terra de Gigantes de Manjacaze e anöes do Planalto...
I Gabriel Muthisse bem que nos avisou...e vexámo-lo quando aludiu a Raúl Domingos. Os Gazenses Prescientes sempre nos (pre)disseram o vindouro, ainda que vinacre...vamos ter que aturar, caros patrícios!
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Amália Garrine Firme! Virou uma palavra parônima. Estabelece confusão nas mentes...
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Solomone Manyike http://oficinadesociologia.blogspot.com/.../o-apelo...


Diário de um sociólogo: O apelo messiânico
Professor Catedrático Jubilado, investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, Caixa Postal 1993. Coordenador da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora" e do "Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais"
OFICINADESOCIOLOGIA.BLOGSPOT.COM

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Vitó-Dj Nhancume Que seja firme, mas contra os corruptos... Ntlá!
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Oscar Faduco

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Gulumba D. Mutemba Sem comentário.
Goste do seu breve comentário,que tem tudo de forma resumida.

Permita me usar a imagem num post que pretendo postar.
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Oscar Faduco Seja feita sua vontade, kkkkk



Eusebio Jose Continue firme na digestao do informe... he he he qdo faltam palavra prefiro mater me firme
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Láilo Machava Estás FIRME na pontuação?
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Galiza Matos Jr ... e a luta continua!
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Vasco Bento Jose A luta continua firme rumo a prosperidade
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Gulumba D. Mutemba A luta continua rumo a (des)governação deste país.
O povo está cansado das vossas manobras.
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Erasmo Ernesto Macoo FIRME... No sofrimento
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Ernesto Malawiano Para vocês qual seria o melhor discurso?
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Vitorino David A LUTA CONTINUA!
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Ernesto Malawiano Então porque comentam se ja têm vossas convulsões?
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Evaristo Cumbane vocabulario inventado PRA evitar afirmar k a situacao nao esta boa.
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Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde Um ponto seria a melhor pontuacao firme.
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Vasco Bento Jose Firme rumo a prosperidade!
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Mussá Roots "...e o sassí vai cruzar as pernas, com bastante #firmeza."
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Morais Correia Firmeza metafórica! Deveria ter dedicado-me mais a poesia, talves compreendesse!
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Elton Bila Batman returns....
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Fernando Mazanga Tufaaa
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Julio Mendes Com firmeza porque soubemos levantar e seguir em frente perante as adversidades. Olhemos no global e não fiquemos ipnotizados pelas dividas ocultas e outras questões ligadas a gestão duvidosa. Este país aguentou-se firme perante uma seca sem precedentes; a zona norte tem comida a fartura (produção familiar), apesar do fraco poder de compra; várias adversidades ligadas a guerra, mas a população continua desafiando tudo isso. Há muitas coisas más, mas este país está firme e os seus objectivos de médio prazo estão intactos. Está a chover e as pessoas estão a semear. Todos os funcionários publicos tem salarios. Firme assenta bem.....
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Tomas Junior Junior Estamos firmes e determinados a enfrentar o banditismo armado contra o povo e contra o Estado, estamos firmes e determinados a exercer o poder que o povo nos confiou para dirigir os destinos da nação, firmes e determinados para não aceitar interferências e imposições externas sobre assuntos de interesse nacional, firmes e determinados para dialogar sobre a agenda nacional e não sobre interesses estomacais de partidos políticos. Estamos firmes na nossa visão de desenvolvimento do país porque é uma visão inclusiva e compartilhada por todos os moçambicanos de boa fé, aqueles que desejam o bem estar de todos nós. O estado da nação é firme porque sabemos o que queremos e como queremos.
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Policarpo Tamele Firmes no aumento da produção e produtividade. Kutenga. Pt.
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Muthoy Matsinhe Assuntos........
..
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Avelino Namarrocolo Firme rumo ao colapso total e completo.
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Moisés Arlindo Valério Sitoe De facto o País está firme, aguenta
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Arnaldo Tembe Essa me lembra aquela ordem militar : Firmeeee ...Se..ohp! Para um mau instrutor militar, todos os que tem pernas arqueadas devem passar por um grampo pois o firme para eles significa pernas erectas e direitinhas.. chumbo certo! Firmeza eh estar atento aos desafios. Estar Firme eh estar acometido para a Paz e para o servico do grande patrao .. o Povo. Firmes devemos todos estar na Unidade, na Paz e no Desenvolvimento.
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Fernando Veloso Finalmente já sei quem é o "pai natal"...
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Claudio Zunguene Todos devemos dar o nosso melhor por um Moçambique em paz e franco desenvolvimento. A firmeza deve estar no Governo assim como nos governados!
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Adelino Branquinho Vai-se la saber, os que passa na cabeca de um doidivanas... o unico fruto que se passa, `e a uva passa.
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Solomone Manyike http://oficinadesociologia.blogspot.com/.../o-apelo...


Diário de um sociólogo: O apelo messiânico
Professor Catedrático Jubilado, investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, Caixa Postal 1993. Coordenador da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora" e do "Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais"
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Egidio Vaz partilhou a sua publicação.

FIRME…
Num post anterior, apontei os desafios de um informe do chefe do estado à nação, naqueles moldes. Sou da opinião que o processo deve ser inverso. O informe deve começar na Presidência e depois merecer a contribuição dos sectores ministeriais. A Presidência não deve ser o ponto de chegada mas o ponto de partida do processo de elaboração do informe. Existe um problema fundamental que torna os informes anuais congenitamente problemáticos e não consensuais. Na verdade, eles são formas de prestação de contas dos ministros ao Presidente e não necessariamente a prestação de contas do presidente ao povo. Porquê digo isso? Porque se olharem a extensão de todo relatório irão notar que ele é o somatório das contribuições de cada ministério. As partes relativas ao pensamento e elaboração pessoal do PR são a primeira e a última. E, interessantemente, são pouco mais de dez páginas (da lavra do PR, suponho) que são objecto de dsicussão pública e não o resto das mais de 40 páginas.
O que acabei de escrever acima é apreciação crítica técnica sobre a metodologia e não crítica ao conteúdo. Quanto ao conteúdo, julgo que na generalidade foi exaustivo dentro da metodologia estabelecida. Não devemos esperar uma coisa diferente quando a metodologia estabelecida nos conduz exactamente para onde se quis chegar. E em abono da verdade, o informe foi satisfatório e cumpriu o seu objetivo.
Um dos aspectos mais marcantes deste informe foi a postura autocrítica do Presidente da República ao radiografar em baixa a situação geral da nação e o assumir de que 2016 apesar destes abalos, alto e baixos, o Estado continua firme. E continua mesmo. O estado está falido mas não falhado. Possui condições mínimas para resolver os problemas centrais que faltam resolver dentro de um prazo razoável (economia e paz), a tempo de evitar a degradação da situação. 2017 é um ano ainda desafiador mas cheio de oportunidades a serem exploradas. Tanto 2016 como 2017 são anos em que os moçambicanos estão a experimentar a viver ou andar com seus próprios pés, com orçamentos dependentes maioritariamente de receitas próprias (portanto, dos cidadãos).
Trabalhar para romper o bloqueio internacional e acelerar as reformas necessárias para repor a normalidade governativa; fechar o dossier da Paz são os desafios mais imediatos do Presidente Nyusi. Não há mais nada que se possa fazer em 2016.
Ora, uma coisa que nunca devemos esperar de um presidente sério é ir ao Pódio da Assembleia da República capitular. Como pai da nação, deve ser o último a perder o ânimo e abraçar o pessimismo. Não esperaram isso de Samora, de Chissano, de Guebuza. Não devem esperar isso de Nyusi. Ele deve ser realista, critico e pragmático SIM, mas também otimista. O otimismo é o único combustível necessário para engajar os cidadãos na solução dos problemas do país.
Pode ler o post abaixo para entender o contexto: https://www.facebook.com/egidiogvaz/posts/1909651215929380

PS: Com este informe é mesmo possível ver os ministros que trabalharam e aqueles que não trabalharam. A qualidade da informação de alguns ministros deixa muito a desejar. Situa-se ao nível de quse-lixo. O pior contribuinte foi o Ministério de Turismo e Cultura. Esse aí não tem cura. Os outros ministérios que submeteram conteúdo pobre são:
Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar
Ministério das Pescas
Ministério dos Combatentes
Ministério da Mulher e Acção Social
Ministério da Justiça
Ministério Público
Veja o informe a partir deste link e tire as suas conclusões: https://goo.gl/eogwLx


Egidio Vaz
13/12 às 11:28 ·



ESTADO DA NAÇÃO: O QUE ESPERAR DO NYUSI?

Os informes do chefe do Estado sobre a situação geral da nação nunca foram consensuais. Se até nos anos aparentemente menos conflituosos, como os de 2011 e 2012, os discursos do Presidente apenas “convenceram “ as mesmas pessoas. Assim, para este ano, teremos uns (os mesmos de costume) a dizer que o discurso foi “pedagógico, claro, eloquente, tendo sido feita uma radiografia real ao país” e outros a dizerem que não correspondeu às expectativas.

Uma das razões da falta do consenso reside justamente nos termos de referência e na resistência à mudança. Outras razões prendem-se com o conteúdo e o (des)interesse dos cidadãos.

Comecemos pelo conteúdo: o informe do chefe do estado é o somatório das actividades realizadas pelo seu governo num determinado ano. Normalmente estas actividades, realizadas ou não, não gera nenhum novo interesse nos cidadãos. É um relatório sobre o passado já vivido e é justamente por causa disso que o discurso perde interesse. Muitas vezes, a única declaração que gera interesse dos cidadãos é quando o Presidente afirma categoricamente se o ESTADO DA NAÇÃO É BOM ou não. Uma vez o Presidente Guebuza não disse categoricamente se o Esatdo da Nação era bom. E isso levou a que alguns o criticassem pela falta de clareza. Outra vez o mesmo PR afirmou categoricamente que o estado da nação era BOM. Alguns críticos lamentaram a conclusão tendo o acusado de ser insensível aos problemas do povo e de viver um mundo que só ele entende.

O que a maioria dos analistas e governantes não entende é que os informes do Estado Geral da Nação só serão úteis e interessantes se forem capazes de cumprir três objectivos estratégicos:

1. Mobilizar e galvanizar o espírito da unidade nacional

2. Orientar o povo para os desafios e prioridades seguintes

3. Informar retrospectivamente o ano que ora finda.

Ora, informar retrospectivamente não significa amontoar realizações do governo num determinado período. Significa reflectir sobre o ano, sobre as decisõs tomadas, extrair ilações na base das quais se esboçam novas possibilidades futuras. Os discursos sobre as realizações não interessa a maioria da população simplesmente porque já aconteceu e foi interessante no momento que se ralizou. Para ser mais concreto, grande parte da informação constante nos informes do PR deveria pertencer ao informe do governo apresentado pelo Primeiro-ministro na AR e sujeita a interpelação.

Ao PR deveria concentrar-se na reflexão de grandes temas, nomeadamente defesa e segurança, economia e relações internacionais onde aproveitaria o ensejo para nos antecipar o tipo do país que 2017 nos reserva. Na verdfade, o que muitos, inclusive os próprios diigentes não entendem é que o verdadeiro estado da nação que o povo quer ouvir não é o que passou. Mas o que está por vir, pois só esse é que o intressa. O passado só se torna útil se este servir para devolver o dividendo aos legítimos cidadãos.

Para ser ainda claro, o interesse do Discurso a Nação deve(ria) centrar-se na audiência e não no autoelogio. As estórias de sucesso deve(ria)m ser reais e centradas no beneficiário final e não apenas aos contabilistas e planificadores e a mensagem final deveria servir para reanimar os prospectos de um futuro melhor. Em teoria de comunicação, postula-se que para que um discurso seja persuasivo o suficiente, ele precisa de atender a dois tipos de factores: factores relativos a audiência e factores relativos a mensagem.

Dos factores relativos à audiência temos que compreender (1) o interesse das pessoas em obter a informação [conhecer os conteúdos], (2) a noção da exposição selectiva das diversas camadas de população aos conteúdos noticiosos [conhecer a audiência]; (3)a atenção selectiva [conhecr os determinantes da atenção da audiência] (4) a percepção seletiva [nível de cognição política](5) a memorização selectiva [o impacto do word of mouth e as generalizações/interpretações subsequentes]. Por sua vez, quanto aos factores relativos a mensagem temos que atender a (a) a ordem da argumentação [o que vai dizer antes e depois], (b) a explicitação das conclusões e (c) a integridade dos argumentos.

Se nada mudar, vai ser desafiador convencer a opinião pública sobre a situação geral da nação principalmente se continuar a centrar-se no próprio governo e nas suas realizações. Vai ser necessário não só alterar profundamente a estrutura das argumentações, a explicitação das conclusões e a integridade dos argumentos.

Trata-se de optar ou por uma inovação disruptiva ou pela contínua inovação.



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Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde "Na verdade, eles são formas de prestação de contas dos ministros ao Presidente e não necessariamente a prestação de contas do presidente ao povo"
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Jasmin Rodrigues A pior asneira cometida foi vangloriar se pelos Feitos do Banco central Em fechar o Mozabanco....decisao essa que Nao foi to ads Por ele mas sim Por alguem colocado na posicao Por "estrangeiros" de modo a Por ordem as falcatruas me que ele tv esta metido....o mesmo trabalhador do POVO esqueceu se deles quando ignora o impacto que este mesmo encerramento teve na vida dos mesmos...
O estado da Nacao mantem se firme??? Na Casa dele!!!
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Jonas Joaquim Tas dizer que o novo governador do BM foi uma imposição dos estrangeiros? Nao queres ser honesta em dizer que foi uma escolha acertada do presidente? Neste pais tudo que corre bem ou mal ee obras dos outros ate quando isso? Eis artista na especulação seria bom que fosses bom exemplo dos teus filhos claro se ee que tens.
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Moniz S. Walunga Argh, the same garbage over and over!
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Nélio Francisco Nfm Possíveis estados da nação: Bom, Firme e Mau.
Se o estado da nação moçambicana já esteve bom, agora firme, para o futuro dificilmente poderá se recuperar o "bom" (um dia alcançado) ou manter-se o "firme" (de hoje), pior ainda com poucos recursos.
É necessário, porém, muito trabalho; afastar todas as "parasitas" que contaminam e mancham o trabalho dos que se esforçam para o desenvolvimento do país; muita transparência na gestão da coisa püblica; etc.
Contudo, a firmeza transmitida pelo PR dá-nos esperança.
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Zeca Becane Felisberto Sibia Sem duvidas. Somos guiados pela fe

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Sura Rebelo O ministerio do turismo não tem cura? Aí estás a ser pessimista... falas q o ESTADO está falido não falhado. O modelo vigente nao está falhado? Chegamos onde chegamos porquê? Nada a fazer em 2016... dizes. O q fizeram nestes meses todos senäo arrastar a barriga.. falas em evitar a degradação... aí nem vou comentar
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Egidio Vaz Sura, eu falei do estado falido. E não do modelo. Disse que para este ano nada mais havia por fazer. Nada mais é diferente de nada. O turismo é cultura são de facto um embuste, a avaliar pelo conteúdo. Se o que enviaram a presidência é o melhor de 2016, releia o informe e tire suas conclusões também.
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Sura Rebelo Egidio Vaz nao estou a duvidar da "prestação" do turismo... mas pode ter cura.
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Egidio Vaz Ya Dunduro não tem. O sector tem.
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Miro Guarda Tirando os problemas de sempre: guerra e acesso caro o Ministerio do Dunduro eh o que mais notorio devia ser. Mas como diz Vaz, Dunduro não tem cura. Ele eh um peixe fora de agua...
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Jaime Guambe Egidio Vazcom Dunduro já parece um problema pessoal! Num ano adverso como fez referência como esperaríamos uma informação diferente daquela prestada no sector do turismo? Não se desenvolve turismo num ambiente de tensão politico-Militar. Por fim, julgo que seria interessante, também, conhecermos os termos de referências submetidos aos ministérios no processo de elaboração do Informe anual. Ficar apenas no informal para avaliar os sectores é de uma preguicite aguda! E mais, é preciso ter em conta que quem elaborou o documento final terá recolhido o que lhe pareceu relevante para os propósitos do informe.
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Egidio Vaz Jaime Guambe se quem elaborou a versão final fiu naquele conteúdo mérito então é porque não havia mesmo nada mais a tratar. Um ano inteiro a divertir-me com festivais?
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Jaime Guambe Kkkkk melhores dias virão meu caro. Aguardemos com firmeza!
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Altino Mungoi Uma critica sem politiquece
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Joaquim Tesoura No ano passado foi ATÍPICO!
Este ano FIRME,
No outro BOM...será o léxico ou dicionário presidencial?
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Joaquim Tesoura Um dos patrões (membro do povo) perguntou-me o significado do adjectivo ...afinal para quem se dirigia o discurso?

Estado geral da Nação (moçambicana)

«A situação geral da Nação mantém-se firme. A Nação moçambicana é capaz de enfrentar os desafios presente e futuros.»
Filipe Nyusi

Agora segue-se o meu comentário...

Filipe Nyusi conseguiu dar um informe realista e simplificado do Estado geral da Nação moçambicana, mas a sua conclusão admite interpretações ambíguas.
A situação geral da Nação moçambicana NUNCA foi vacilante ou de falta de firmeza, e NUNCA esta Nação foi incapaz de enfrentar os desafios do presente e do futuro. Infelizmente, o parágrafo de fecho do informe do Presidente da República (PR) de Moçambique sobre o estado geral da Nação deixa espaço para aproveitamento político pela oposição ao seu Governo. Com efeito, já se diz, por exemplo, que o "«estado geral da Nação continua firme» na protecção dos bajuladores que ladeiam o PR e o impedem de ver correctamente a situação real do país".
E esta agora? Será que é isso que Filipe Nyusi quis dizer? Será que os assessores do PR não se aperceberam de que aquele último paragrafo do informe sobre o estado geral da Nação admitia interpretações subversivas? O próprio PR não se deu contra de que aquele último parágrafo era ambíguo e abria espaço para aproveitamento político desconstrutivo?
Que tal se o informe terminasse com uma "frase" assim(?):
«Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males. Claramente, neste estado não se pode dizer que a nossa Nação está bem. A nossa Nação NÃO está bem. E esta Nação NÃO está bem só por causa de quem está a governar. Esta Nação NÃO está bem por culpa da nossa incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«
«Só onde as pessoas, na sua maioria, aceitam assimilar e defender bons princípios e valores de convivência social como parte integrante da sua cultura, só onde as pessoas aceitam voluntariamente viver debaixo da lei, é que pode a Nação que elas (as pessoas) formam estar bem e prosperar. A nós moçambicanos, como sociedade, como povo, ainda nos falta compreender a importância de vivermos debaixo da lei.«
«É por isso que, por exemplo, aceitamos conviver com a Renamo armada e não vemos mal nisso; aceitamos corromper e sermos corrompidos e não vemos mal nisso; aceitamos viver de mão estendida e não vemos mal nisso; aceitamos a chantagem como forma legítima de fazer política e não vemos mal nisso. É por isso também que a nossa vida colectiva está a ficar cada mais caracterizada por frustrações que nos levam a viver de apontar dedos acusadores uns aos outros. Enfim, é por isso que o nosso progresso está a ser lento e titubeante.«
«Para sairmos desta situação, impõe-se que mudemos de mentalidade. E para que esta mudança que se impõe por si mesma seja pacífica e efectiva, é imperioso que a sua necessidade seja sentida por todos nós. É para fazer sentir esta necessidade que o Governo que eu estou a liderar está, por exemplo, a conversar com a Renamo para o alcance da paz efectiva em Moçambique. A nossa intenção é que este diálogo seja franco, nacional e inclusivo.«
«Recentemente falei com Afonso Dhlakama sobre a necessidade de o diálogo ora em curso ser célere, honesto, franco, inclusivo e fundado na nossa lei mãe, a Constituição da República de Moçambique. É minha convicção que este é o caminho mais apropriado para alcançarmos paz efectiva no nosso País. Continuarei a explorar esta via, a via do diálogo construtivo, fundado na lei que jurei respeitar e fazer respeitar, na busca da paz efectiva para o nosso País. Continuo focado na busca da paz efectiva por entender que só vivendo em paz efectiva é que teremos tempo para pensar nas melhores opções para acelerar o desenvolvimento do nosso País.«
«...«
«Por tudo o atrás dito, e apesar dos esforços que temos estado a empreender para manter Moçambique na rota do progresso, temos que reconhecer que o nosso progresso nesta rota tem sido lento. Não obstante, e medindo pelo que fomos capazes de conseguir realizar no meio de todas as adversidades que marcaram a nossa governação no ano de 2016 prestes a findar, podemos afirmar categoricamente que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso. Esta nossa convicção é sustentada pelo facto de que, apesar de o crescimento da nossa economia ter desacelerado devidos aos múltiplos factores adversos já mencionados atrás, não houve inversão da tendência de crescimento. Para o ano de 2017 prevemos um crescimento da nossa economia maior do que registamos este ano de 2016. Isto é o que significa dizermos que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso: estamos a crescer de forma sistemática, cada vez mais aprendendo dos nossos próprios erros e dos erros dos outros.»

Este talvez fosse uma forma mais feliz de concluir o informe sobre o Estado da Nação moçambicana.
...
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16 comentários
Comentários
Homer Wolf Eu tenho imensas questões a colocar. Com calma coloca-las-ei...
Mas para começar acho que essa sua sugestáo de "frase final" é demasiadamente longa...
Ivan Maússe Pois, depois do "portxantu" não pode vir um extensivo texto, senão os ouvintes (ou público alvo) se perdem.
Homer Wolf Claro! Aquele é momento do "golo". Ali é (somente) para dizer: "o estado da naçáo é X, Y ou Z"... 
Não para andar com lamechices...
Julião João Cumbane Ivan MaússeMussá Roots e Antolinho André! Reparai que limpei o vosso LIXO do MEU mural! Gente que tem ideias NUNCA vê piadas fora do circo. Este mural NÃO é um circo!!
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Carlos Chivambo pra mim, depois de mencionar todos os problemas que são bem conhecidos e explicar o estagio e o que esta sendo feito pra solução, não custava nada ao chefe do estado dizer: "..... por estas todas razões, podemos sentir que o estado da nação em boas condições." assim calava a todos criticos e opurtunuistas. aquela terminação do prof é muito longa, destrai a atenção.
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Ivan Maússe O PR foi mesmo mal assessorado. Eu, particularmente, me identifico com o cartucho de informe falseado por ti, ilustre Julião Cumbane. Há muita lucidez aqui. Parabéns!
Julião João Cumbane Ivan Maússe, diz à tua "TURMA" para se portar aqui!

Agora explica para mim com que "falsidades" é que te identificas aqui!


Acaso é falso que tu enfrentas uma crise de valores?! É falso que tu não sabes assumir que és malcriado?! É falso que tu pensas mal sobre ti próprio?! É falso que tu não tens referências dignas?! É falso que tu és um mero pedante armado de intelectual?! É falso que tu não sabes quem és?!

Querias dizer o quê?!....
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Ivan Maússe Quando falo de "falsear" me refiro a "substituição" ou ao processo de correcção do discurso do PR.

Esse termo falsear é da autoria de filósofos como Thomas Kuhn e Bacon (este também fisico) com a sua teoria da falsificabilidade segundo a qual o pensam
ento só é científico na medida em que permite a sua falseabilidade, ou seja, quando se pode desmentir ou se substituir.

Logo, falsear significa nesse sentido pegar num pensamento ou ideia já existente ou dita por outrém e elaborar uma outra nova que se entenda melhor.
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Abdul Remane Gimo Mendes Mano eu sinto sua falta com franqueza
Homer Wolf Parece náo estar "firme" né?
Mussá Roots É...falta firmeza...
Juma Aiuba Isto seria o paragrafo final ou o próprio informe completo?
Tércio Luísa de Oliveira Mas também, Oh Caro Ilustre #Juma #Aiuba, eu penso que o #profê não exagerou, porque ele, nesta parte da publicação, não disse "parágrafo final" quanto disseste nesse seu comentário, mas sim disse "se o informe terminasse com uma #FRASEassim...*, pós percebes né?!
Gosto122 hEditado
Juma Aiuba Mas isso é uma frase? Parece um livro.
Gosto422 h
Julião João Cumbane Achas Juma Aiuba?!... E qual é o problema de "a frase" ser um "livro"?!... Podes dizer-me?!...
Gosto20 h
Julião João Cumbane Homer Wolf, NÃO QUERO comentários outros sobre este 'post', excepto sobre o assunto "informe". Não me venha aqui dar lições que não preciso de aprender! ÚLTIMO AVISO!!

COMENTA SOBRE O INFORME, Homer Wolf (Homero Lobo)!
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Helio Fumo Eu tambem fiquei com a mesma sensacao, o disrcurso do Presidente nao teria sido conclusivo, E eu colova a seguinte questao no meu post, firme em que? Parece me que o Presidente esta sendo mal acessorado.
Helio Fumo Este e que e o resultado de somente ter bajuladores a sua volta, e que e por sua vez resultado da intolerancia
Azarias Felisberto Boa observação oh prof, o problema é que muitos que estão na assessoria ao PR não foram indicados pelas suas competências, mas sim pela confiança política .
Gosto122 h
Antolinho André Bravo professor. Contribuição excelente. Mas na matéria de descodificação há sempre espaço de manobra. A oposição iria explorar algumas brechas para dar sua interpretação nem que para isso fosse até distorcer o sentido de alguma intervenção do chefe do Estado. Eu partilho do discurso do chefe do governo e do estado na sua globalidade incluindo a parte que fala da firmeza do estado moçambicano. A contribuição do professor aqui vem dar um valor acrescentado para aqueles que por qualquer razão já tinham ideias formadas para aproveitamento político. As reacções da oposição parlamentar pouco depois da apresentação do discurso de Sua Excelência não tardaram a surgir com outros entendimentos. A nossa oposição tem uma agenda e essa agenda não compactuar com interesse do estado moçambicano.
Gosto222 h
Julião João Cumbane Antolinho André, isto (acima) é que é comentário em linha com o propósito deste 'post'....!!

Homer Wolf, já não há mais espaço para tuas piadas aqui!!
Gosto220 hEditado
Claudio Zunguene " O Homem no espelho" José Saramago, como fazer com que o povo moçambicano olhe para o informe do PR e se reveja nele?interessante reflexão do Professor Julião João Cumbane. Naturalmente o informe do PR será objeto de comentários e interpretações de vária ordem, ainda bem que assim aconteça. Outrossim, me deixa perplexo o aproveitamento negativo que o informe possa vir a ser objeto pois, a firmeza que se refere em nada tem haver com a manutenção de coisas ruins, aquelas que em nada ajudam os moçambicanos, a que não resolve os nossos problemas, penso eu. Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida. Bem diz o adágio popular: ´´ Quem conta um conto, aumenta um ponto´´.
Gosto221 hEditado
Julião João Cumbane «Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida.» (sic).

Espero o mesmo, Claudio Zunguene! Aqui eu tentei apresentar uma porção da radiografia do Moçambique actual numa só "frase"...
Gosto120 hEditado
Julião João Cumbane Acabo de corrigir os erros que consegui detectar na primeira leitura feita por mim próprio depois do "Gungu Dabate"...

Agora vou ler os comentários acima...
Gosto420 hEditado
Homer Wolf « Esta Nação NÃO está bem por culpa da NOSSA incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«

Acha mesmo Profe, que isso é discurso para ser dito por alguem que foi escolhido por NÓS, para liderar a luta contra essa suposta incapacidadf colectiva? Ele
 está lá para què afinal? Para fazer c(H)oro connosco?
Isso é discurso de pastor evangélico!

Quanto a mim se ele falasse isso aí seria pior a emenda que o soneto! Aí sim é que as "interpretaçóes subversivas" choveriam a càntaros. A gente diria logo: então demita-se senhor PR!
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Antolinho André Eheheheheheheh, será que não houve grito de demissão lá no âmago de alguns ilustres? Ou o amigo se esqueceu que há quem está desde 1994 a querer ocupar esta linda cadeira? Mas olha apesar de estar nesta cadeira não dispensa a firmeza de todos lhe poderem acompanhar nesta caminhada. Sozinho ou tendo a minoria acaba sendo o mano Dhlakama sem projecto aceitável e aí só porrada. Um dirigente do povo deve buscar intensamente a motivação no povo. E se o povo lhe votou então deve apoia lo para que a caminhada seja sincronizada e benévola para todos.
Gosto19 h
Julião João Cumbane Pensamento de pobreza, esse teu Homer Wolf. O erro que se comete demais em Moçambique é o de fingir que «ESTÁ TUDO BEM». Esta é razão de o povo não mais confiar na política, o que explica os elevados níveis de abstenção nas eleições. 

Um bom informe d
o estado geral da nação é aquele que aponta o que foi possível fazer; o foi difícil fazer, mas foi feito; os problemas que persistem e as suas causas; e os remédios para vencer essas causas e acelerar o progresso da Nação...
Gosto219 h
Homer Wolf É dificil comentar este post porque ele é alterado a cada minuto... Náo está firme!
Gosto419 h
Julião João Cumbane Se não tens ideias, vá dormir, Homer Wolf! Não há obrigação em comentar este 'post'. E a mim assiste o direito de seleccionar o que ajuda, e remover o que não ajuda, o debate.

Quero que saibas que poucas utilidade tens trazido ao debate franco de ideias expostas nesta página. Aturei isso durante mais de um ano e considero que já basta!
Gosto119 hEditado
Muzila Wagner Nhatsave concordo. Um lider nao pode entregar a cabeça em circunstancia alguma. E dever dele dar alento ao povo e buscar soluçoes, para isso foi eleito. se ele proprio der discurso de derrota, nos outros faremos o que????
Gosto28 h
Carlos Chivambo imagina um pai de familia reclamando pra as crianças que não tem mais dinheiro pra a compra comida ! kikikikiki, se forem meninas não imagino logo o que serão delas
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Julião João Cumbane Muzila Wagner Nhatsave e Carlos Chivambo, reconhecer problemas de forma clara e franca, e explicar as suas causas, não é derrota. É uma forma de preparar as pessoas para que saibam encarar os desafios de cabeça erguida, de modo a poderem entender que contribuição lhes cabe dar para a solução desses problemas. O PR não é eleito para resolver problemas, mas sim para liderar o processo de identificação e resolução de problemas do presente e do futuro, do povo que o elege. É o próprio povo que resolve os problemas sob a liderança do seu PR...!

Enfim, eu acho que o informe do chefe do Estado só pecou por não ser MUITO profundo, mas franco e incisivo com alguma profundidade. Apontou realizações que foram possíveis no meio de muitas adversidades. Só isso dá sentido à sua frase de fecho, para quem quer entender. Não venho mérito no argumento de que o Nação está a ser, ou foi, mal servida.
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Carlos Chivambo entendo prof, so que esse ponto ai não seria melhor , considerando que ele tem toda faramenta pra garantir o cumprimento das leis por todos nós ou punir a quem não cumpri-las
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Homer Wolf Ntsém!
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Rildo Rafael Interpretação ou opinião!!!!
Gosto19 h
Julião João Cumbane Acaso sabes qual é a diferença, Rildo Rafael?!... Que exclamação mais imbecil!
Gosto119 h
Cidalia Betuel Bombe Ele deixou um espaco p cada mucambicano sentir se responsavel daquilo q esta se vivendo, ser president n significa q pode conseguir lidar c comportamento dos corruptos, dentro das nossas familias ha muitos problemas q encarramos, mas nenhum pai ou mae pegou num micro p divulgar o q se vive. Ele sabe q ha muito, mas deixou p familia mocambicana n p vizinhos. Este e' o meu ponto de vista
Gosto213 h
Julião João Cumbane Teu ponto de vista claro que é, Cidalia Betuel Bombe. Melhor teria sido se informe tivesses dissecado os problemas mais prementes, quais sejam a insegurança, a má qualidade dos serviços públicos, a acentuada degradação de valores e a corrupção. Depois indicar as causas destes males e apontar caminhos para a sua solução. Dizer apenas o que foi possível realizar mesmo no meio de muitas adversidades sem apontar a génese dessas adversidades e os remédios que se precisam, com a devida clareza e profundidade, deixa as pessoas com um sentimento de que não estão a ser bem servidas e pensarem que as culpas só cabem a quem está a governar. O estado da Nação moçambicana não está bem por causa do comportamento de todos nós (moçambicanos), que vivemos a cultivar intrigas em vez de nos darmos as mãos para juntos resolvermos que nos apoquentam. Dizer esta verdade não fuga à responsabilidade. É dizer o que está errado connosco próprios. Claro que o líder depois tem que indicar o caminho que devemos trilhar para que os nossos problemas se resolvam a breve trecho...
Gosto6 h
Julião João Cumbane Só um "qualquer um" pode pensar que isto que a imagem reporta é que o PR quis dizer com o termo "firme". Não achas, ó Oscar Faduco?...
Gosto16 h
Oscar Faduco kkkkkkkkkkkkkk
Gosto5 h
Claudio Zunguene Ilustre Julião João Cumbane e demais compatriotas que aqui expressaram a sua opinião acerca do Informe do PR sobre o Estado Geral da Nação,permitam-me dar uma achega ao debate. na verdade o que está em questão é a terminologia ´´FIRME´´ , na forma como ela foi empregue, ou pelo fato de o ´´FiIRME´´ referenciado não responder as preocupações urgentes e emergentes dos moçambicanos? Não quero resposta a esta questão para não alongar o debate. Apenas gostava de salientar o seguinte: A questão de assessoria que quase todos levantam, no alinhamento do discurso do PR para mim não é e nem deve ser questionada. Entenda-se questionada não pela eficiência ou não da assessoria mas numa leitura geral da situação do país. O ilustre Julião João Cumbane traz uma contribuição muito valiosa na minha opinião, quando destaca: «Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males". Aqui o termo firme não entra diretamente mas penso que para vencermos os desafios aqui mencionados seja necessário que todos estejamos firmes ou não? Agora aqui vamos voltar a discutir que tipo de firmeza se refere?
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Nelo Txuma a cortesia é o maior feitiço politico das grandes personagens...

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