domingo, 25 de dezembro de 2016

BREVES NOTAS SOBRE O DISCURSO DE NYUSI


Ericino de Salema adicionou 4 fotos novas.
20/12 às 13:38 ·
BREVES NOTAS SOBRE O DISCURSO DE NYUSI E ENCERRAMENTO DE SESSÃO DA AR HOJE: O PR se referiu, no seu informe à nação, ontem, à necessidade de se criar um 'grupo apartidário' para cuidar da descentralização, cujo produto seria depois encaminhado à AR, para os devidos efeitos. Uma dúvida: pode o processo de descentralização preceder a revisão constitucional, considerando que aquele deverá, incontornavelmente, mexer na geografia dos poderes do PR, que se acha consignada na lei fundamental? Eu acho que não. E, no fecho hoje da sessão da AR, não captei, pelo menos a partir das TVs, a exigência, por parte pelo menos dos partidos da oposição ali representados, de a revisão da Constituição ser assumida tão urgentemente como a reforma do regime da descentralização administrativa. Ao se terminar o que uma eventual 'Comissão de Peritos' iria produzir, sem se atender a revisão constitucional estaremos perante uma situação de "um passo à frente e dois passos atrás", para usar a expressão de V. I. Lenine. E, quanto à revisão constitucional, apesar dos visíveis problemas técnicos (ausência de fundamentação, de resto obrigatória em boa legistica), já há as propostas da Renamo e do MDM (separadamente). As das "vírgulas", avançada há uns três anos pela Frelimo, parece andar também por aí.

Particularmente, acho que antes de tudo, por uma questão de sistémica, deveria se cuidar da revisão constitucional. A reforma do quadro da descentralização deve ter, na verdade, como fonte o ordenamento jurídico-constitucional. E, para o efeito, e já o manifestei em texto que publiquei no SAVANA, seria inteligente considerar a proposta avançada ano passado no simpósio sobre Constituição promovido pela Ordem dos Advogados de Moçambique, nomeadamente por intermédio do Prof. Teodoro Waty: estabelecimento do que se denominou de um "Grupo de Peritos/Sábios", para se trabalhar numa proposta em concreto. Uma vez disponível, e em respeito ao processualismo imposto pela própria constituição, e associado à urgência da matéria, o PR poderia, ele próprio, cuidar de submeter a proposta de revisão constitucional à AR. Agora, para terminar - já vou longo e peço desculpas por isso! - acho no mínimo estranho que o PR esteja a "avançar" com ideias sobre descentralização, mas negligenciando a questão da inevitabilidade da revisão constitucional. Muito estranho. A Renamo deve não estar a exigi-lo por "mera inocência".....


Comentários


Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde Alguém terá o discurso completo que me facilite a compreensão total do referido informe?
Gosto · 20/12 às 15:10


Imtiaz Vala Boa reflexao!Espero que os actores politicos e peritos capitalizem todas as condicoes imaginarias que se criam para alcancar-se a PAZ FIRME.Neste seculo XXI a Politica evolui para um estagio em que os cidadaos (apartidarios) sao actores determinantes em detrimento dos pensamentos politicos partidarios!Sera o cheiro da chegada da PAZ FIRME nossa perola do Indico!
Gosto · 2 · 20/12 às 15:54 · Editado


Jaime Guambe Duas hipotéses: 1-O PR tem consciência que não haverá descentralização sem a revisão da CRM. Neste sentido, o processo proposto (criação de uma equipa para o processo de descentralização) é para ganhar tempo para outras acções incluindo acções militares! Não vem acaso mas ontem o MDN celebrou um acordo de cooperação na área militar com a China.
2- O PR sabendo que já existem propostas sobre a revisão da CRM devidamente depositadas até na AR, preferiu pronunciar-se sobre o processo de descentralização que lhe parece mais complexo relactivamente ao outro.
Gosto · 2 · 20/12 às 16:43 · Editado


Zeca Becane Felisberto Sibia Ka hata fiwa la Mocambique!
Gosto · 20/12 às 16:53


Kuyengany Produções Mais Repressão

Gosto · 1 · 21/12 às 1:38 · Editado




Ericino de Salema
19/12 às 18:28 ·

COM FIRMEZA!

Numa escala de 0 a 100, o Discurso de Investidura de Filipe Nyusi talvez tenha merecido uns 98 pontos, não se sabendo com exactidão se por mérito do mesmo ou por excessiva fadiga que se tinha com "o construtor".
Diferentemente, o Discurso sobre o Estado Geral da Nação, hoje proferido pelo PR, arrebata, COM FIRMEZA, 2 (dois) pontos.
COM FIRMEZA, os morcegos devem começar a doar sangue!


Eusebio Jose Continue firme na digestao do informe... he he he qdo faltam palavra prefiro mater me firme
Gosto · 19/12 às 19:32


Láilo Machava Estás FIRME na pontuação?
Gosto · 19/12 às 19:33


Galiza Matos Jr ... e a luta continua!
Gosto · 5 · 19/12 às 19:35


Vasco Bento Jose A luta continua firme rumo a prosperidade
Gosto · 1 · 19/12 às 19:50 · Editado


Gulumba D. Mutemba A luta continua rumo a (des)governação deste país.
O povo está cansado das vossas manobras.
Gosto · 19/12 às 21:25


Erasmo Ernesto Macoo FIRME... No sofrimento
Gosto · 1 · 19/12 às 19:36


Ernesto Malawiano Para vocês qual seria o melhor discurso?
Gosto · 19/12 às 19:41


Vitorino David A LUTA CONTINUA!
Gosto · 1 · 19/12 às 19:45


Ernesto Malawiano Então porque comentam se ja têm vossas convulsões?
Gosto · 19/12 às 19:46


Evaristo Cumbane vocabulario inventado PRA evitar afirmar k a situacao nao esta boa.
Gosto · 2 · 19/12 às 19:47


Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde Um ponto seria a melhor pontuacao firme.
Gosto · 1 · 19/12 às 19:49


Vasco Bento Jose Firme rumo a prosperidade!
Gosto · 1 · 19/12 às 19:50


Mussá Roots "...e o sassí vai cruzar as pernas, com bastante #firmeza."
Gosto · 19/12 às 19:56


Morais Correia Firmeza metafórica! Deveria ter dedicado-me mais a poesia, talves compreendesse!
Gosto · 19/12 às 19:57


Elton Bila Batman returns....
Gosto · 1 · 19/12 às 20:10


Fernando Mazanga Tufaaa
Gosto · 1 · 19/12 às 20:37


Julio Mendes Com firmeza porque soubemos levantar e seguir em frente perante as adversidades. Olhemos no global e não fiquemos ipnotizados pelas dividas ocultas e outras questões ligadas a gestão duvidosa. Este país aguentou-se firme perante uma seca sem precedentes; a zona norte tem comida a fartura (produção familiar), apesar do fraco poder de compra; várias adversidades ligadas a guerra, mas a população continua desafiando tudo isso. Há muitas coisas más, mas este país está firme e os seus objectivos de médio prazo estão intactos. Está a chover e as pessoas estão a semear. Todos os funcionários publicos tem salarios. Firme assenta bem.....
Gosto · 7 · 19/12 às 20:51


Tomas Junior Junior Estamos firmes e determinados a enfrentar o banditismo armado contra o povo e contra o Estado, estamos firmes e determinados a exercer o poder que o povo nos confiou para dirigir os destinos da nação, firmes e determinados para não aceitar interferências e imposições externas sobre assuntos de interesse nacional, firmes e determinados para dialogar sobre a agenda nacional e não sobre interesses estomacais de partidos políticos. Estamos firmes na nossa visão de desenvolvimento do país porque é uma visão inclusiva e compartilhada por todos os moçambicanos de boa fé, aqueles que desejam o bem estar de todos nós. O estado da nação é firme porque sabemos o que queremos e como queremos.
Gosto · 3 · 19/12 às 20:52


Policarpo Tamele Firmes no aumento da produção e produtividade. Kutenga. Pt.
Gosto · 1 · 19/12 às 21:02


Muthoy Matsinhe Assuntos........
..
Gosto · 19/12 às 21:29


Avelino Namarrocolo Firme rumo ao colapso total e completo.
Gosto · 19/12 às 21:40


Moisés Arlindo Valério Sitoe De facto o País está firme, aguenta
Gosto · 19/12 às 21:51


Arnaldo Tembe Essa me lembra aquela ordem militar : Firmeeee ...Se..ohp! Para um mau instrutor militar, todos os que tem pernas arqueadas devem passar por um grampo pois o firme para eles significa pernas erectas e direitinhas.. chumbo certo! Firmeza eh estar atento aos desafios. Estar Firme eh estar acometido para a Paz e para o servico do grande patrao .. o Povo. Firmes devemos todos estar na Unidade, na Paz e no Desenvolvimento.
Gosto · 1 · 19/12 às 22:01


Fernando Veloso Finalmente já sei quem é o "pai natal"...
Gosto · 1 · 19/12 às 22:16


Claudio Zunguene Todos devemos dar o nosso melhor por um Moçambique em paz e franco desenvolvimento. A firmeza deve estar no Governo assim como nos governados!
Gosto · 1 · 19/12 às 22:45


Adelino Branquinho Vai-se la saber, os que passa na cabeca de um doidivanas... o unico fruto que se passa, `e a uva passa.
Gosto · 20/12 às 0:48


Solomone Manyike http://oficinadesociologia.blogspot.com/.../o-apelo...


Diário de um sociólogo: O apelo messiânico
Professor Catedrático Jubilado, investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, Caixa Postal 1993. Coordenador da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora" e do "Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais"
OFICINADESOCIOLOGIA.BLOGSPOT.COM

Gosto · 20/12 às 8:04


Felismino Santos Santos Kkkkkkkkkk, um bando de corruptos, mafiosos acometidos em assassinatos, na verdade nisso estao firmes sim o resto sao cabalas de sempre, nao me lixem
Gosto · 20/12 às 17:27


Policarpo Tamele Problemático. Pt
Gosto · 20/12 às 21:36


Julião João Cumbane com Julião João Cumbane.
19/12 às 18:12 ·

Estado geral da Nação (moçambicana)

«A situação geral da Nação mantém-se firme. A Nação moçambicana é capaz de enfrentar os desafios presentes e futuros.»

Filipe Nyusi

Agora segue-se o meu comentário...

Filipe Nyusi conseguiu dar um informe realista e simplificado do Estado geral da Nação moçambicana, mas a sua conclusão admite interpretações ambíguas.

A situação geral da Nação moçambicana NUNCA foi vacilante ou de falta de firmeza, e NUNCA esta Nação foi incapaz de enfrentar os desafios do presente e do futuro. Infelizmente, o parágrafo de fecho do informe do Presidente da República (PR) de Moçambique sobre o estado geral da Nação deixa espaço para aproveitamento político pela oposição ao seu Governo. Com efeito, já se diz, por exemplo, que o "«estado geral da Nação continua firme» na protecção dos bajuladores que ladeiam o PR e o impedem de ver correctamente a situação real do país".

E esta agora? Será que é isso que Filipe Nyusi quis dizer? Será que os assessores do PR não se aperceberam de que aquele último paragrafo do informe sobre o estado geral da Nação admitia interpretações subversivas? O próprio PR não se deu contra de que aquele último parágrafo era ambíguo e abria espaço para aproveitamento político desconstrutivo?

Que tal se o informe terminasse com uma "frase" assim(?):

«Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males. Claramente, neste estado não se pode dizer que a nossa Nação está bem. A nossa Nação NÃO está bem. E esta Nação NÃO está bem só por causa de quem está a governar. Esta Nação NÃO está bem por culpa da nossa incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«

«Só onde as pessoas, na sua maioria, aceitam assimilar e defender bons princípios e valores de convivência social como parte integrante da sua cultura, só onde as pessoas aceitam voluntariamente viver debaixo da lei, é que pode a Nação que elas (as pessoas) formam estar bem e prosperar. A nós moçambicanos, como sociedade, como povo, ainda nos falta compreender a importância de vivermos debaixo da lei.«

«É por isso que, por exemplo, aceitamos conviver com a Renamo armada e não vemos mal nisso; aceitamos corromper e sermos corrompidos e não vemos mal nisso; aceitamos viver de mão estendida e não vemos mal nisso; aceitamos a chantagem como forma legítima de fazer política e não vemos mal nisso. É por isso também que a nossa vida colectiva está a ficar cada mais caracterizada por frustrações que nos levam a viver de apontar dedos acusadores uns aos outros. Enfim, é por isso que o nosso progresso está a ser lento e titubeante.«

«Para sairmos desta situação, impõe-se que mudemos de mentalidade. E para que esta mudança que se impõe por si mesma seja pacífica e efectiva, é imperioso que a sua necessidade seja sentida por todos nós. É para fazer sentir esta necessidade que o Governo que eu estou a liderar está, por exemplo, a conversar com a Renamo para o alcance da paz efectiva em Moçambique. A nossa intenção é que este diálogo seja franco, nacional e inclusivo.«

«Recentemente falei com Afonso Dhlakama sobre a necessidade de o diálogo ora em curso ser célere, honesto, franco, inclusivo e fundado na nossa lei mãe, a Constituição da República de Moçambique. É minha convicção que este é o caminho mais apropriado para alcançarmos paz efectiva no nosso País. Continuarei a explorar esta via, a via do diálogo construtivo, fundado na lei que jurei respeitar e fazer respeitar, na busca da paz efectiva para o nosso País. Continuo focado na busca da paz efectiva por entender que só vivendo em paz efectiva é que teremos tempo para pensar nas melhores opções para acelerar o desenvolvimento do nosso País.«

«...«

«Por tudo o atrás dito, e apesar dos esforços que temos estado a empreender para manter Moçambique na rota do progresso, temos que reconhecer que o nosso progresso nesta rota tem sido lento. Não obstante, e medindo pelo que fomos capazes de conseguir realizar no meio de todas as adversidades que marcaram a nossa governação no ano de 2016 prestes a findar, podemos afirmar categoricamente que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso. Esta nossa convicção é sustentada pelo facto de que, apesar de o crescimento da nossa economia ter desacelerado devidos aos múltiplos factores adversos já mencionados atrás, não houve inversão da tendência de crescimento. Para o ano de 2017 prevemos um crescimento da nossa economia maior do que registamos este ano de 2016. Isto é o que significa dizermos que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso: estamos a crescer de forma sistemática, cada vez mais aprendendo dos nossos próprios erros e dos erros dos outros.»


Este talvez fosse uma forma mais feliz de concluir o informe sobre o Estado da Nação moçambicana.

...

Minha opinião!


Homer Wolf Eu tenho imensas questões a colocar. Com calma coloca-las-ei...
Mas para começar acho que essa sua sugestáo de "frase final" é demasiadamente longa...
Gosto · 12 · 19/12 às 18:24


Ivan Maússe Pois, depois do "portxantu" não pode vir um extensivo texto, senão os ouvintes (ou público alvo) se perdem.
Gosto · 10 · 19/12 às 18:31


Homer Wolf Claro! Aquele é momento do "golo". Ali é (somente) para dizer: "o estado da naçáo é X, Y ou Z"...
Não para andar com lamechices...
Gosto · 7 · 19/12 às 18:35


Julião João Cumbane Ivan Maússe, Mussá Roots e Antolinho André! Reparai que limpei o vosso LIXO do MEU mural! Gente que tem ideias NUNCA vê piadas fora do circo. Este mural NÃO é um circo!!
Gosto · 1 · 19/12 às 23:05


Carlos Chivambo pra mim, depois de mencionar todos os problemas que são bem conhecidos e explicar o estagio e o que esta sendo feito pra solução, não custava nada ao chefe do estado dizer: "..... por estas todas razões, podemos sentir que o estado da nação em boas condições." assim calava a todos criticos e opurtunuistas. aquela terminação do prof é muito longa, destrai a atenção.
Gosto · 20/12 às 12:32


Ivan Maússe O PR foi mesmo mal assessorado. Eu, particularmente, me identifico com o cartucho de informe falseado por ti, ilustre Julião Cumbane. Há muita lucidez aqui. Parabéns!
Gosto · 5 · 19/12 às 18:29


Julião João Cumbane Ivan Maússe, diz à tua "TURMA" para se portar aqui!

Agora explica para mim com que "falsidades" é que te identificas aqui!

Acaso é falso que tu enfrentas uma crise de valores?! É falso que tu não sabes assumir que és malcriado?! É falso que tu pensas mal sobre ti próprio?! É falso que tu não tens referências dignas?! É falso que tu és um mero pedante armado de intelectual?! É falso que tu não sabes quem és?!

Querias dizer o quê?!....
Gosto · 19/12 às 23:14 · Editado


Ivan Maússe Quando falo de "falsear" me refiro a "substituição" ou ao processo de correcção do discurso do PR.

Esse termo falsear é da autoria de filósofos como Thomas Kuhn e Bacon (este também fisico) com a sua teoria da falsificabilidade segundo a qual o pensamento só é científico na medida em que permite a sua falseabilidade, ou seja, quando se pode desmentir ou se substituir.

Logo, falsear significa nesse sentido pegar num pensamento ou ideia já existente ou dita por outrém e elaborar uma outra nova que se entenda melhor.
Gosto · 4 · 19/12 às 23:32


Abdul Remane Gimo Mendes Mano eu sinto sua falta com franqueza
Gosto · 1 · 19/12 às 18:31


Homer Wolf Parece náo estar "firme" né?
Gosto · 2 · 19/12 às 18:36


Mussá Roots É...falta firmeza...
Gosto · 2 · 19/12 às 18:51


Juma Aiuba Isto seria o paragrafo final ou o próprio informe completo?
Gosto · 7 · 19/12 às 18:40


Tércio Luísa de Oliveira Mas também, Oh Caro Ilustre #Juma #Aiuba, eu penso que o #profê não exagerou, porque ele, nesta parte da publicação, não disse "parágrafo final" quanto disseste nesse seu comentário, mas sim disse "se o informe terminasse com uma #FRASEassim...*, pós percebes né?!
Gosto · 1 · 19/12 às 21:32 · Editado


Juma Aiuba Mas isso é uma frase? Parece um livro.
Gosto · 4 · 19/12 às 21:36


Julião João Cumbane Achas Juma Aiuba?!... E qual é o problema de "a frase" ser um "livro"?!... Podes dizer-me?!...
Gosto · 19/12 às 23:17


Julião João Cumbane Homer Wolf, NÃO QUERO comentários outros sobre este 'post', excepto sobre o assunto "informe". Não me venha aqui dar lições que não preciso de aprender! ÚLTIMO AVISO!!

COMENTA SOBRE O INFORME, Homer Wolf (Homero Lobo)!
Gosto · 2 · 19/12 às 23:32 · Editado


Helio Fumo Eu tambem fiquei com a mesma sensacao, o disrcurso do Presidente nao teria sido conclusivo, E eu colova a seguinte questao no meu post, firme em que? Parece me que o Presidente esta sendo mal acessorado.
Gosto · 2 · 19/12 às 19:14


Helio Fumo Este e que e o resultado de somente ter bajuladores a sua volta, e que e por sua vez resultado da intolerancia
Gosto · 1 · 19/12 às 19:17


Azarias Felisberto Boa observação oh prof, o problema é que muitos que estão na assessoria ao PR não foram indicados pelas suas competências, mas sim pela confiança política .
Gosto · 1 · 19/12 às 20:52


Antolinho André Bravo professor. Contribuição excelente. Mas na matéria de descodificação há sempre espaço de manobra. A oposição iria explorar algumas brechas para dar sua interpretação nem que para isso fosse até distorcer o sentido de alguma intervenção do chefe do Estado. Eu partilho do discurso do chefe do governo e do estado na sua globalidade incluindo a parte que fala da firmeza do estado moçambicano. A contribuição do professor aqui vem dar um valor acrescentado para aqueles que por qualquer razão já tinham ideias formadas para aproveitamento político. As reacções da oposição parlamentar pouco depois da apresentação do discurso de Sua Excelência não tardaram a surgir com outros entendimentos. A nossa oposição tem uma agenda e essa agenda não compactuar com interesse do estado moçambicano.
Gosto · 2 · 19/12 às 21:03


Julião João Cumbane Antolinho André, isto (acima) é que é comentário em linha com o propósito deste 'post'....!!

Homer Wolf, já não há mais espaço para tuas piadas aqui!!
Gosto · 2 · 19/12 às 23:30 · Editado


Claudio Zunguene " O Homem no espelho" José Saramago, como fazer com que o povo moçambicano olhe para o informe do PR e se reveja nele?interessante reflexão do Professor Julião João Cumbane. Naturalmente o informe do PR será objeto de comentários e interpretações de vária ordem, ainda bem que assim aconteça. Outrossim, me deixa perplexo o aproveitamento negativo que o informe possa vir a ser objeto pois, a firmeza que se refere em nada tem haver com a manutenção de coisas ruins, aquelas que em nada ajudam os moçambicanos, a que não resolve os nossos problemas, penso eu. Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida. Bem diz o adágio popular: ´´ Quem conta um conto, aumenta um ponto´´.
Gosto · 2 · 19/12 às 22:21 · Editado


Julião João Cumbane «Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida.» (sic).

Espero o mesmo, Claudio Zunguene! Aqui eu tentei apresentar uma porção da radiografia do Moçambique actual numa só "frase"...
Gosto · 1 · 19/12 às 23:25 · Editado


Julião João Cumbane Acabo de corrigir os erros que consegui detectar na primeira leitura feita por mim próprio depois do "Gungu Dabate"...

Agora vou ler os comentários acima...
Gosto · 4 · 19/12 às 23:00 · Editado


Homer Wolf « Esta Nação NÃO está bem por culpa da NOSSA incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«

Acha mesmo Profe, que isso é discurso para ser dito por alguem que foi escolhido por NÓS, para liderar a luta contra essa suposta incapacidadf colectiva? Ele está lá para què afinal? Para fazer c(H)oro connosco?
Isso é discurso de pastor evangélico!

Quanto a mim se ele falasse isso aí seria pior a emenda que o soneto! Aí sim é que as "interpretaçóes subversivas" choveriam a càntaros. A gente diria logo: então demita-se senhor PR!
Gosto · 8 · 20/12 às 11:12 · Editado


Antolinho André Eheheheheheheh, será que não houve grito de demissão lá no âmago de alguns ilustres? Ou o amigo se esqueceu que há quem está desde 1994 a querer ocupar esta linda cadeira? Mas olha apesar de estar nesta cadeira não dispensa a firmeza de todos lhe poderem acompanhar nesta caminhada. Sozinho ou tendo a minoria acaba sendo o mano Dhlakama sem projecto aceitável e aí só porrada. Um dirigente do povo deve buscar intensamente a motivação no povo. E se o povo lhe votou então deve apoia lo para que a caminhada seja sincronizada e benévola para todos.
Gosto · 19/12 às 23:52


Julião João Cumbane Pensamento de pobreza, esse teu Homer Wolf. O erro que se comete demais em Moçambique é o de fingir que «ESTÁ TUDO BEM». Esta é razão de o povo não mais confiar na política, o que explica os elevados níveis de abstenção nas eleições.

Um bom informe do estado geral da nação é aquele que aponta o que foi possível fazer; o foi difícil fazer, mas foi feito; os problemas que persistem e as suas causas; e os remédios para vencer essas causas e acelerar o progresso da Nação...
Gosto · 2 · 19/12 às 23:56


Homer Wolf É dificil comentar este post porque ele é alterado a cada minuto... Náo está firme!
Gosto · 4 · 20/12 às 0:05


Julião João Cumbane Se não tens ideias, vá dormir, Homer Wolf! Não há obrigação em comentar este 'post'. E a mim assiste o direito de seleccionar o que ajuda, e remover o que não ajuda, o debate.

Quero que saibas que poucas utilidade tens trazido ao debate franco de ideias expostas nesta página. Aturei isso durante mais de um ano e considero que já basta!
Gosto · 1 · 20/12 às 0:10 · Editado


Muzila Wagner Nhatsave concordo. Um lider nao pode entregar a cabeça em circunstancia alguma. E dever dele dar alento ao povo e buscar soluçoes, para isso foi eleito. se ele proprio der discurso de derrota, nos outros faremos o que????
Gosto · 2 · 20/12 às 11:10


Carlos Chivambo imagina um pai de familia reclamando pra as crianças que não tem mais dinheiro pra a compra comida ! kikikikiki, se forem meninas não imagino logo o que serão delas
Gosto · 1 · 20/12 às 12:38


Julião João Cumbane Muzila Wagner Nhatsave e Carlos Chivambo, reconhecer problemas de forma clara e franca, e explicar as suas causas, não é derrota. É uma forma de preparar as pessoas para que saibam encarar os desafios de cabeça erguida, de modo a poderem entender que contribuição lhes cabe dar para a solução desses problemas. O PR não é eleito para resolver problemas, mas sim para liderar o processo de identificação e resolução de problemas do presente e do futuro, do povo que o elege. É o próprio povo que resolve os problemas sob a liderança do seu PR...!

Enfim, eu acho que o informe do chefe do Estado só pecou por não ser MUITO profundo, mas franco e incisivo com alguma profundidade. Apontou realizações que foram possíveis no meio de muitas adversidades. Só isso dá sentido à sua frase de fecho, para quem quer entender. Não venho mérito no argumento de que o Nação está a ser, ou foi, mal servida.
Gosto · 1 · 20/12 às 12:51


Carlos Chivambo entendo prof, so que esse ponto ai não seria melhor , considerando que ele tem toda faramenta pra garantir o cumprimento das leis por todos nós ou punir a quem não cumpri-las
Gosto · 3 · 20/12 às 12:57 · Editado


Homer Wolf Ntsém!
Gosto · 20/12 às 13:40


Muzila Wagner Nhatsave Claro JJ. Achei a franqueza , frontalidade importantes, nao mentiu e assumiu responsabilidades, casos raros. E no final naturalmente tinha que dar esperança e alento, mas sem antes dizer que ainda passariamos por dificuldades. Quanto ao ir a fundo, melhor falarmos em off
Gosto · 21/12 às 13:56


Rildo Rafael Interpretação ou opinião!!!!
Gosto · 19/12 às 23:51


Julião João Cumbane Acaso sabes qual é a diferença, Rildo Rafael?!... Que exclamação mais imbecil!
Gosto · 1 · 20/12 às 0:05


Cidalia Betuel Bombe Ele deixou um espaco p cada mucambicano sentir se responsavel daquilo q esta se vivendo, ser president n significa q pode conseguir lidar c comportamento dos corruptos, dentro das nossas familias ha muitos problemas q encarramos, mas nenhum pai ou mae pegou num micro p divulgar o q se vive. Ele sabe q ha muito, mas deixou p familia mocambicana n p vizinhos. Este e' o meu ponto de vista
Gosto · 2 · 20/12 às 6:15


Julião João Cumbane Teu ponto de vista claro que é, Cidalia Betuel Bombe. Melhor teria sido se informe tivesses dissecado os problemas mais prementes, quais sejam a insegurança, a má qualidade dos serviços públicos, a acentuada degradação de valores e a corrupção. Depoisindicar as causas destes males e apontar caminhos para a sua solução. Dizer apenas o que foi possível realizar mesmo no meio de muitas adversidades sem apontar a génese dessas adversidades e os remédios que se precisam, com a devida clareza e profundidade, deixa as pessoas com um sentimento de que não estão a ser bem servidas e pensarem que as culpas só cabem a quem está a governar. O estado da Nação moçambicana não está bem por causa do comportamento de todos nós (moçambicanos), que vivemos a cultivar intrigas em vez de nos darmos as mãos para juntos resolvermos que nos apoquentam. Dizer esta verdade não fuga à responsabilidade. É dizer o que está errado connosco próprios. Claro que o líder depois tem que indicar o caminho que devemos trilhar para que os nossos problemas se resolvam a breve trecho...
Gosto · 20/12 às 13:05


Oscar Faduco

Gosto · 20/12 às 12:10


Julião João Cumbane Só um "qualquer um" pode pensar que isto que a imagem reporta é que o PR quis dizer com o termo "firme". Não achas, óOscar Faduco?...
Gosto · 1 · 20/12 às 13:15


Oscar Faduco kkkkkkkkkkkkkk
Gosto · 20/12 às 14:02


Claudio Zunguene Ilustre Julião João Cumbane e demais compatriotas que aqui expressaram a sua opinião acerca do Informe do PR sobre o Estado Geral da Nação,permitam-me dar uma achega ao debate. na verdade o que está em questão é a terminologia ´´FIRME´´ , na forma como ela foi empregue, ou pelo fato de o ´´FiIRME´´ referenciado não responder as preocupações urgentes e emergentes dos moçambicanos? Não quero resposta a esta questão para não alongar o debate. Apenas gostava de salientar o seguinte: A questão de assessoria que quase todos levantam, no alinhamento do discurso do PR para mim não é e nem deve ser questionada. Entenda-se questionada não pela eficiência ou não da assessoria mas numa leitura geral da situação do país. O ilustre Julião João Cumbane traz uma contribuição muito valiosa na minha opinião, quando destaca: «Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males". Aqui o termo firme não entra diretamente mas penso que para vencermos os desafios aqui mencionados seja necessário que todos estejamos firmes ou não? Agora aqui vamos voltar a discutir que tipo de firmeza se refere?
Gosto · 2 · 20/12 às 16:15


Nelo Txuma a cortesia é o maior feitiço politico das grandes personagens...

Gosto · 2 · 20/12 às 19:27


Mapamo Carlos Oposição é sempre oposição, nunca aceita o que é bom para os moçambicanos. Mesmo o orçamento que inclui salários para eles reprova. Por isso mesmo que tivesse melhores assessores haveria sempre questões de interpretação ou boa ou errada. A firmeza que o Chefe de Estado referia, foi no sentido de combater todos os males que contribuíram e que contribui para o retrocesso do país, assumindo que esses males fez com que o estado da nação não fosse desejável apesar de alguns avanços de grande referência para vida dos moçambicanos.
Gosto · 3 · 21/12 às 8:17


Cidalia Betuel Bombe 100% Mapamo
Gosto · 21/12 às 8:23


Bernardo J. Nopiha De informações que tive do secretariado que passou a limpo o discurso do PR ali onde vem FIRME estava escrito FILME só que o computador que estavam a usar deixou de funcionar a tecla L de repente. Mas o PR quando leu a versão final que está escrito FIRME não gostou e demitiu todos, porque o estado da nação não está FIRME mais sim o ESTADO DA NAÇÃO É UM FILME.
Gosto · 22/12 às 7:27

Quando a esmola é grande…

Em 1987, um deputado da então Assembleia Popular, afecto à Comissão que lidava com a justiça e direitos humanos (sim havia esse conceito) chega à Cadeia Provincial de Tete em visita de fiscalização (sim, também se fiscalizava), ido da província de Cabo Delgado, onde fora com o mesmo propósito.
Era Samuel Chaiambuca (não tenho informações se está vivo ou não) e ia para uma cadeia então dirigida por Roberto David Marrengula, um manhambane a quem a justiça moçambicana deve-o pela forma humana como chefiou as acções de reclusão naquela província.
Durante vários anos fez aquilo que até aqui parece manter-se, ter sido a única região do país onde um clube se registou em nome da justiça; teve uma equipa de futebol federada que teimou durante anos em ficar no terceiro lugar do “recreativo” da província de Tete. Na verdade, era uma equipa da cadeia, cujo treinador noutras épocas era um missionário católico, vindo do Brasil.
Militavam na equipa, reclusos e pessoas que não tinham nada a ver com a vida em regeneração, como era o caso maioritariamente dos estudantes do Instituo Industrial de Matundo. A equipa fez o furor. Se ainda existe, não tenho informação.
Para Marrengula, bastava que o recluso reunisse as condições regulamentares que a cadeia impunha, não havia porque satisfazer-se com o acto de ele estar fechado na cela, simplesmente para dar a ideia de que está privado de liberdade. Assim, havia reclusos em diferentes frentes de produção: Na produção agrícola de Chingodzi e Chingale, no corte de lenha em Marara e no apoio ao camião da cadeia, que era rentabilizado através do seu aluguer a diferentes interessados.
Havia, por outro lado, aqueles que tendo feito 1/3 de pena, haviam convencido a direcção da cadeia de que eram pessoas responsáveis pelos actos que cometeram e assim trabalhavam sob o contrato em empresas fora da cadeia. Tudo legalmente!
Foi por isso que aceitou que dentro da cadeia houvesse até uma célula do Partido e um secretariado da OJM e se estudassem, lá dentro, as teses ao V Congresso da Frelimo, na altura, a única formação política. Foi no decurso desse último momento em que Chaiambuca visitou a cadeia de Tete.
Quando se soube da visita, as estruturas partidárias, entre os reclusos, organizaram-se e o ilustre visitante surpreendeu-se com um grupo formalmente apresentado, com cartões da Frelimo à vista nos respectivos bolsos de casacos e ficou atónito. Foram eles que o explicaram que mesmo ali continuavam membros do seu partido e que nem todos prisioneiros pensavam terem sido vítimas do sistema de governação. Estavam conscientes das razões por que se encontravam ali.
Devia ter contado esta história antes de a Renamo ter ido à cadeia aberta de Nhazónia, esta semana, na província de Manica, onde reclusos de Catandica estão a cumprir as suas penas. Ao raptá-los pensou que eram uma presa fácil, simplesmente porque estão privados de liberdade e que por isso, ela viria da sua adesão voluntária ao partido que hoje é único armado e que usa os artefactos bélicos para matar indiscriminadamente e destroem os bens públicos e de gente interessada em viver bem.
Se tivesse feito isso antes, pouparia ao segundo maior partido nacional, cuja diferença com outros é na verdade possuir armas e usá-las para o mal colectivo, poupá-lo-ia, dizia, de se envergonhar com o regresso massivo dos reclusos que “libertou”. Nem precisava de contar a máxima que o espaço não permite, mas bem conhecida, segundo a qual “ quando a esmola é maior…até o pobre desconfia”.
Pedro Nacuo
DOMINGO – 25.12.2016

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