sexta-feira, 11 de novembro de 2016

PEQUENA CARTA ABERTA A GRANDE MEDIA DERROTADA EM TODO O MUNDO EM 2016

Vocês esqueceram de fazer jornalismo para fazer campanha declarada em prol do Reino Unido se manter atrelado ao monstro burocrático que se tornou a União Europeia. Chamaram milhões de trabalhadores e pobres de xenófobos, disseram que era um absurdo o interior decidir algo tão importante, avisaram que seria o apocalipse na terra se o Brexit vencesse. Perderam. O Reino Unido – se o establishment deixar – sairá da União Europeia. E está melhor do que nunca com isso.
Vocês esqueceram de fazer jornalismo para fazer campanha declarada em prol de um acordo do estado da Colômbia com as FARC, um grupo marxista terrorista que sequestrou e matou milhares de pessoas, acordo este que incluía quotas para terroristas na Câmara e no Senado colombianos, e taxaram aqueles contrários a esse acordo de intolerantes e contrários a paz.
Perderam. A Colômbia não quer terroristas no Congresso.
Vocês esqueceram de fazer jornalismo para fazer uma campanha ainda mais declarada e totalmente tendenciosa em prol de Hillary Clinton, apostando todas as fichas na eleição de uma das políticas mais corruptas da história dos Estados Unidos. Chamaram milhões de trabalhadores de brancos ignorantes, caipiras, burros, xenófobos, racistas, homofóbicos, machistas e toda sorte de invenção possível para elevar Hillary Clinton a um pedestal de santa enquanto Donald Trump era o demônio.
Perderam. Trump será o presidente, os republicanos terão a Câmara e o Senado. E elegerão a nova Suprema Corte.
Deixa eu contar algo pra vocês: a grande maioria das pessoas está pouco se lixando pra esse mimimi politicamente correto que vocês estampam a cada mínima coisa que alguém – que não seja de esquerda – faz que seja politicamente “incorreto”. As pessoas querem trabalhar, ter sua casa, seu carro, viajar, ver os filhos vivendo bem, envelhecer bem, enfim, ter uma boa vida. Mas fica difícil enxergar isso quando vocês só estão preocupados em procurar racismo, machismo, homofobia, xenofobia e similares em qualquer mínima coisa do dia a dia.
O resultado disso? Jornais fechando ou com queda nas tiragens por todo o mundo, mídia sendo cada vez mais contestada – graças às redes sociais, que vocês não controlam – e o povo fazendo nas urnas exatamente o contrário do que vocês passam meses defendendo de forma tão acintosa que chega a ser ridícula. Como disse um comentarista da americana NBC, fazendo um mea culpa ao vivo, vocês não estão ouvindo o que as pessoas estão falando, vocês estão tentando impor a elas o que elas devem falar.
A era da grande mídia como quarto poder está chegando ao fim. E se vocês não mudarem, jogando no lixo esse esquerdismo militante e entendendo que há liberais, conservadores e diversos outros pontos de vista na sociedade que devem ser ouvidos, serão extintos juntos com essa era.
THE NEWS WILL BE GREAT AGAIN. E cada vez dependerão menos de vocês.
In "Marcelo Faria, CEO do ILISP e empreendedor do sector de tradução"
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1 comentário
Comentários
Joao Cabrita
Joao Cabrita Uma certa esquerda sente-se alarmada com os resultados eleitorais nos Estados Unidos. Para ela, Trump é sinónimo de xenofobia, guerras e outras coisas más. Considerando que a única alternativa seria Hillary Clinton, é de concluir que caso a candidata democrata fosse a vencedora, essa esquerda estaria hoje contente, regozijava em blogs e em páginas de Facebook, e nem precisaria de se consolar com a descoberta de uma nova espécie de tartaruga lá para os lados da Gorongosa.

Os mesmos idiotas úteis de sempre:

Trump de facto prometeu construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México, mas o esposo da candidata Clinton, quando foi presidente (entre 1993 e 2001) iniciou a construção desse muro, primeiro na Califórnia (1993) e depois no Texas (1997). Trump, que fez fortuna com o negócio da imobiliária, deve ter farejado uma mina de ouro com a construção de outras secções do muro, tal como a Haliburton, empresa de construção civil ligada ao secretário da defesa do reinado Bush II, lucrou com a reconstrução de infra-estruturas escavacadas durante a invasão do Iraque.

Trump, homem da guerra - alerta uma certa esquerda, mas esquece-se que Hillary Clinton, enquanto secretária de Estado, esteve envolvida em mudanças de regime através da guerra, sob a capa da primavera árabe. Foi no tempo em que Obama estava no poder que os Estados Unidos envolveram-se na guerra da Líbia sem aprovação do Congresso (por cá, escangalham-se $2 biliões sem aprovação da Assembleia da República e um antigo boss das pescas ocupou páginas do «Notícias» a justificar a violação descarada da Constituição, tal como Obama mentiu, alegando que não era guerra, mas interdição do espaço aéreo líbio.) Nonsense.

A candidata Clinton fez parte de um governo que prometeu encerrar Guantánamo, mas ao fim de quase 8 anos de mandato, a masmorra permanece «lá», em Cuba. Clinton esteve directamente envolvida no plano de ‘regime change’ na Síria, financiando e armando gente ligada ao Estado Islâmico. Mas ‘tudo bem’ para uma certa esquerda.

Os idiotas úteis cá do burgo estão tristes com a vitória de um tipo mal penteado que apresenta sinais de ser contra as ditaduras africanas, mas ficariam contentes se uma antiga secretária de Estado, que avalizou – e a administração a que pertenceu continuou a avalizar – burlas eleitorais em Moçambique, ganhasse as eleições.
Gosto · Responder · 8 · 1 h · Editado
Vassili Vassiliev
Barnabe Ncomo
Barnabe Ncomo A luta é contínua! Kkkkkkkk
Linette Olofsson
Linette Olofsson " Yes we can" ?!! Mybe , time to change....

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