quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O vexame do Malawi ao Frozy e o nosso silêncio




Marcelo Mosse
2/11 às 6:06 ·

O vexame do Malawi ao Frozy e o nosso silêncio

As autoridades malawianas baniram o nosso refrigerante Frozy e todo o mundo por cá ficou calado. É um paradoxo que assim seja. Em economias mais sadias, as empresas nacionais são defendidas quando sofrem ataques de concorrentes hostis que usam de argumentos discutíveis. Aliás, a presença de produção nacional no estrangeiro é um indicador positivo para qualquer país que pretenda evoluir. Por isso é que muitos apostam na chamada internacionalizacão (de produto acabado, serviços ou tecnologia e não de material prima). No caso vertente, o Frozy se estava internacionalizando sem que a empresa produtora, a Yaafico Industrial, tivesse metido cunha ou papelada no Malawi. A dinâmica do comércio fronteiriço empurrou o refrigerante para lá.


Os consumidores gostaram e aderiram. Os retalhistas locais ganham com isso. E, para Moçambique, é uma mais valia também em termos fiscais. O Froyz anda pelo Malawi a um bom par de anos. Mas, de repente, uma entidade local ligada a controle de qualidade (Gabinete de Padronização do Malawi) decretou que o refrigerante era uma farsa pois continha altos niveis de acido citrico e benzoate de sodio. A Yaficco diz que isso não é verdade. E garante que o Froyz recebe o selo de certificação laboratorial nacional do MISAU e de outras entidades estatais afins.

O banimento do refrigerante no Malawi é sintoma de uma integracao comercial na regiao altamente defeituosa, nomeadamente relativamente harmonizacao de criterios de qualidade para produtos com origem neste ou naquele país. E denuncia a ausencia de mecanismos de comunicaçao entre entidades similares dos dois paises. O pior é que a fabricante do Frozy nao passou por um contraditorio no Malawi onde, no minimo, poderia ter submetido a sua papelada de certificacao obtida em Mocambique. E isso é grave. Sobretudo quando se lançam suspeitas sobre um produto amplamente aceite e certificado num pais da regiao.
Eis aqui um claro TPC para as autoridades moçambicanas, que deveriam sair em defesa, logo logo, de um produto nacional, a quem, elas proprias, atribuiram selo de segurança para o consumidor. Em tempos de crise, a proteccao da producao nacional é um caminho para a recuperacao da nossa auto-estima e para o incentivo a producao local.

A nao ser que os nossos laboratorios e serviços de verificacao de qualidade e padroes estejam demasiado comprometidos com a ineficiencia. Isso seria grave. Para desfazer os equivocos, era de bom tom que o Governo viesse dizer de sua justica quanto ao Frozy. A bem da transparencia. E dos consumidores. Quanto aos donos da Frozy, faz sentido que eles prossigam a sua a luta no Malawi. Uma luta que devia ter o apoio do nosso governo. Auto-estima, não?


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Comentários


Ido Alfred Afinal o que esta preconizado nos memorandos do comercio livre na SADC
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Jr Chauque Que se danem
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 7:33


Jr Chauque Estamos na epoca de socios de tudo em moz
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 7:34


Lenon Arnaldo Desconheço dados que MM em relação a este assunto, mas se a análise basear em senso comum ou uma pura manifestação de nacionalismo exarcebada, descordo da opinião manifestada pelo autor do post, pois, tenho em mim que num país normal incluindo Moçambique, querendo, o Frozy pode ser declarado produto nocivo à saúde humana. Temos que dar não a palmatória, que nesta matéria de respeito dos padrões internacionais de produção estamos muito aquém do desejável e, exemplos não faltam: temos o caso das empresas de embalagem e venda de água que durante muito tempo embalaram e venderam sem respeitar requisitos mínimos. E como sempre, nós bebemos e consumimos até que um dia aparecesse um concorrente a denunciar. Quais foram os resultados?

Nada impede o Malawi de, depois de muitos anos, decidir acordar e defender os interesses das empresas locais e que produzem refrigerante com padrões internacionalmente aceites por uma lado, e em última instância proteger o seu cidadão consumidor, por outro.

Temos de sair deste conforto.
Gosto · Responder · 4 · 2/11 às 7:52 · Editado


Homer Wolf Onde é que vê nacionalismo exacerbado aqui Djone Lenon? Se fosse o contrário eu até e entendia...eh eh eh

A ideia é que a ser verdade, o MISAU e/ou seja lá quem for que procedeu à certificação do produto são uns palhaços e é preciso que instancias superiores lhes caiam em cima...
A não ser as nossas autoridades que defendam a honra dos seus...
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 9:04 · Editado


Lenon Arnaldo Homer Wolf não fui eu que disse acima que a nossa diplomacia "se fosse em países sérios/normais caía em cima do Malawi. Aliás, é preciso lembrar que é recorrente ouvir só autor do post de que a nossa diplomacia e muito soft (até porque concordo com ele). Mas no caso, parece-me que até agora está agir bem. A intervir o estado moçambicano seria primeiro: i) misau e depois a procuradoria
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 8:55

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Estevao Mabjaia Eu não duvido assim tanto das alegações dos Malawianos. Há uns tempos atrás houve problemas levantados internamente por um jornal da praça sobre a qualidade dessas bebidas. Não me lembro bem se foi Fizzy ou Frozy (são diferentes?). Que conclusões concluiram as autoridades Moçambicanas de saúde sobre as "alegações". Na altura foi documentada a precariedade das condições em que tais bebidas são preparadas...
Gosto · Responder · 3 · 2/11 às 7:41


Marcelo Mosse De modo que faz sentido que nossas autoridades se pronunciem...
Gosto · Responder · 2/11 às 16:38

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Bartolomeu Tome Nunca tomei fizz ou frozzy. Arrepia-me. Da-me a impressao que polui dentro e fora!
Gosto · Responder · 7 · 2/11 às 7:48


Marcelo Mosse

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El Padrinho Em suma caro Marcelo, nós somos uns atípicos.
Gosto · Responder · 2/11 às 8:04


Crimildo Pedro Oliveira Garrine MM, procura perguntar ao/s proprietario/s e aos funcionarios d frozzy/fizzy que refrigerante consomem e seja atrevido em pedir visitar as geleiras.
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Reginaldo Alexandre E se for verdade as alegações dos malawianos em banir o nosso saboroso frozy?
Gosto · Responder · 2/11 às 8:13 · Editado


João Carlos Qualquer que seja a verdade, não pode haver um vazio das autoridades moçambicanas. Se for esse o caso, o Governo deve levar esta empresas a produzir e comercializar o seu produto dentro dos padrões aceitáveis para o consumo humano, ou para a saúde pública
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 11:33 · Editado


Marcelo Mosse Justamente Joao Carlos...porque o Frozy antes de chegar ao Malaw é também consumido por cá.....
Gosto · Responder · 2/11 às 16:40

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Hélder Gonzaga se escrevem SATISFAS é melhor nem beber. SATISFAZ, assim é que é!
Gosto · Responder · 6 · 2/11 às 8:23


Carlos E. Nazareth Ribeiro Boa!! "satisfas" nem como substantivo comum está no diciona'rio...
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Sorry, queria dizer dicionário, mas I clicked enter!!!
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David M Ferreira Estamos a falar de coisas totolmente diferentes....o Moss fala duma empresa nacional ? (sim). Tem Mercado? (sim e e' amplo )....Firmou se?( Sim que logo nao tarda comemoracoes de passagem a adulto )....Consequencia tem contabilidade, traz rendimento a familias sendo fonte de contribuicao em horas vertentes de crescimento num pais....E obvio que exige se uma intervencao do Estado no seu Papel de Pai ajudando o na internacionalizacao e protegendo a dos ataques....Em Economia chama se Papel de Estado na Economia e para isso nao precisa ser um Estado grande ou pequeno
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 8:39


João Carlos Três ilações a extrair: (i) credibilidade das nossas certificações; (ii) incapacidade institucional de acompanhar e estimular a internacionalização da produção nacional e, (iii) fragilidades do processo de integração regional. Sobre este último em particular, eventualmente uma instituição própria regional (SADC) deveria emitir, antes um parecer. Agora, O Governo não pode ficar num silêncio conivente. Deve averiguar o incidente, e se constatar uma actuação incorreta por parte das autoridades malawianas, deve retaliar. Deve haver muito produto malawiano em condições equivalentes a ser comercializado em território nacional. Se, por outro lado, se vier a confirmar a nocividade do produto, então, o Governo deve estar preparado para tomar medidas apropriadas internamente, que passa por levar a empresa que produz a Frozy, a produzir-lo em condições aceitáveis para o consumo e saúde humana.
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Lenon Arnaldo Subscrevo ilustre. Temos que parar com este tipo de diplomacia "reativa" e nunca preventiva e de cooperação bilateral genuína.

Há dias e algures, num debate sobre Cooperação regional e Internacional levantou-se essa questão, e chegou-se à conclusão de que a nossa diplomacia era e é muito "parada" mais reativa do que preventiva e protetora.

E a nível da região e porque não dizer no mundo, a nossa DIPLOMACIA É UM PARENTE POBRE, exemplos não falta: any casos e a título de exemplo o problema dos certificados de emergência, declarações de saídas de menores traduzidos em inglês e a mais recente a exigência de procuração aos condutores que portarem viaturas em que não sejAm titulares. A África do Sul tomou essas medidas unilateralmente e, Moçambique não foi achado e tido, pura e simples. E vezes sem conta viu seus concidadãos a ser lhe recusado o direito de circular livremente no espaço SADC sem que para tal, tenha sido notificado da decisão, o que faz com que Moçambique seja encontrado sempre em conta pé. E sempre andar atras do prejuízo; é pior de tudo, é o país não exigir (reciprocidades nas medidas) o mesmo dos cidadãos vindo desses países ou exigir qualidade aos produtos importados nesses países. Se é que temos condições internamente de o fazer
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 13:37


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Rogério Batine Julgo que a empresa deve recorrer a laboratórios internacionais para repor a verdade é desdizer as acusações das autoridades Malawianas e proteger o seu negócio lá e cá
Gosto · Responder · 3 · 2/11 às 9:25


João Carlos Concordo. Seria oportuno da parte deles encetar esse demarche
Gosto · Responder · 2/11 às 9:27


Jasmin Rodrigues So se eles realmente estivessem certos da sua qualidade... O que duvido!!
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 9:57


Marcelo Mosse Uma boa sugestao....
Gosto · Responder · 2/11 às 16:43


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Belvindo Armando Quem cala consente, diz um velho ditado. Para mim o silêncio das nossas autoridades é prova de que as alegações dos Malawianos têm razão ser. Tem estado evidente que pouco se tem feito para proteger o pobre consumidor, no que diz respeito ao controlo de qualidade dos produtos de fabrico nacional, principalmnte, nas bebidas. O resultado é visível nos nossos irmãos que consomem as famosas tentações, bosses e por aí em diante. É lamentável......
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 9:41


Jasmin Rodrigues Nao temos um instituto de qualidade como deve ser!! Vejo o mesmo em
Produtos que mesmo a olho nu desconfio da sua qualidade e falo de coisas tao basicas como Bolachas!!!
O Malawi acordou e bem o fez!!! Nao sao tao gananciosos a ponto de porem a vida dos Malawianos em risco por causa de umas comissões.... Cabe ao nosso governo validar estes factos e agir perante os resultados... Mas se nem a questao da divida consiguimos agir... Imagina isto!!!
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 10:01


Donaldo Chongo MM, antes de qualquer paranoia de autoestima, aqui, está em causa a nossa seriedade como país. Somos desafiados, como país, a mostrar, mais uma vez, que tratamos as coisas cá com seriedade. Teremos que provar que os testes de certificacão de qualidade que cá fazemos são mesmo credíveis ou são feitos à nossa moda "bolada".
Gosto · Responder · 3 · 2/11 às 10:16


Ach Chauque Na verdade Nos mesmos deviamos banir esses Fizz, Frozy, dentre outros que tem mesmas embalagens e garafas (extranhamente) so variam os nomes!
A questao e' que muita gente duvida da salubridade, condicoes de producao e da coposicao quimica daquilo MAS dai ninguem de direito se mete no assunto!
Gosto · Responder · 2/11 às 11:16 · Editado


Costa Tivane Ach Chande eu tambem sempre olhei as coisas sob esse prisma mas os argumentos e a dissertação do Marcelo Mosse colocaram-me a repensar sobre o assunto...
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 10:23

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Mauro Galvao Malawi sofre de superioridade ja mais demonstrada.
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 10:54


Domus Oikos Estou triste. Primeiro consumimos e depois levamos ao laboratorio. A coisa mais triste esta' no facto de um outro pais supostamente mais serio do que o nosso proibiu a venda da bebida por acharem inadequado e atenta a saude publica. A pergunta e' quando lancaram o produto onde estava o Ministerio de Saude? Quantos terao visto os seus direitos a saude e vida em perigo?
Gosto · Responder · 3 · 2/11 às 11:50 · Editado


Mendes Menete Quem sabe se as tais certificacoes de qualidade emitidas cá nao refrectem a realidade? Pode se dar o caso de a empresa corromper os agentes, por isso k tao calados assim k a verdade veio à tona. Uma hipótese.
Gosto · Responder · 2/11 às 11:09


Mario Tique Em Moçambique não há controle nenhum, qualquer veneno é comercializado
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 11:27


Marcelo Mosse Nao creio que resolvamos qualquer coisa quando começamos condenando ou julgando ou chamando as pessoas de corruptas.
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 16:50


Jaconias Massango Marcelo Mosse Nosso legado. Que fazer? Por todo o lado há cabrito que quer comer. Vimos fechar laurentina alegadamente porque nao tinha viabilidade quando na verdade era o monopolio.
Gosto · Responder · 2/11 às 18:13


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John Wetela O que houve,
Gosto · Responder · 2/11 às 11:19


Mendes Mutenda Tiago Valoi, tens que vir discutir aqui. Ouvir outra Opinião
Gosto · Responder · 2/11 às 11:19


Mario Tique Este veneno acompanhado com pão e badjia, e uma tentação para saúde de muitos mocambicanos
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 11:24


Ach Chauque Senhores, nao sei se algum de Vos ja teve a sorte de ver como esses refrigerantes sao produzidos e embalados!?? (eu ja tive) e sem querer fazer aqui nenhuma contra-publicidade, garanto-vos que nem a empresa e nem o Pais vai reclamar nada por que sabem todos que a qualidade daqueles produtos e' ma' e repito: Nos tambem deviamos banir esse tipo de produtos duvidosos!

"ECONOMIA VS SAUDE PUBLICA VS ESQUEMAS FISCAIS CORRUPTOS"

Precisamos rever!
Gosto · Responder · 3 · 2/11 às 11:26


Gulumba D. Mutemba Se me perguntar qual é a diferença que existe entre refrigerante frozz,fizz e sumo nazzo jussi cola já misturado,direi que em termos do paladar nenhuma.
Aqueles e outros produtos que os moçambicanos consomem neste país,é um autêntico atentado a saúde pública.
Há bolos que circulam na cidade de Maputo,sao vendidos por 5,00mt.,um tamanho que podia ser vendido no mínimo por 30,00mt.
Temos kibons fabricados pelos chineses,na antiga fábrica de meias salvo o erro,do nome UFA,no bairro de chamanculo,antes da crise andava por aí nos 5,00mt.,um tamanho vendido á 40/45,00mt.
A pergunta que não cala,qual é a matéria prima ou produtos que aquelas empresas usam para fabricar aqueles produtos alimentícios,que mesmo vendendo a preço de banana ficam com lucros?
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 11:41 · Editado


Observador da Justiça O nosso problema aqui, é que esses certificados laboratoriais de qualidade são passados num gabinete, nm telefonema e acima de tudo algumas "samoririnhas" a mistura. É o exemplo de Certidão de aptidão Física, esses ninguém já gasta seu materil pra tal!
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 11:49


Luís Loforte Marcelo Mosse, da mesma forma que nós sabemos, os malawianos também sabem como as coisas funcionam na "Pérola do Índico". Infelizmente, em quase tudo: passaportes, BI's, cartas de condução...
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 12:15


Lenon Arnaldo Nem mais.

Ainda assim, há quem entende que a nossa diplomacia tem que mostrar 💪até em algo que sabemos sem precisar ser técnicos de laboratório ou saúde que, de qualidade o referido refrigerante nada tem.

Temos que dar graças a Deus pelo facto das autoridades Malawianas terem "sonecado" e permitir que houvesse uma concorrência desleal e, colocar em causa a saúde pública dos seus cidadãos.
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 13:12


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Schauque Spirou ....quem cala consente... e a meu ver na basta a certificacao apenas do pais de origem mas sim o melhor é recorrer a uma entifdade internacional independente e credivel pra atestar que esta tudo bem/..
Gosto · Responder · 2/11 às 12:06


Tiago Valoi Mendes Mutenda li muito bem a opinião do MM. Não vejo nada que contraria aquilo que eu disse ou defendo. Existe aqui elementos objectivamente factuais que Malawi alega para o banimento do nosso Frozy. Ou seja, o Governo do Malawi diz que o Frozy contem altos niveis de ácido cítrico e de benzoato de sódio. Oque quero saber eu como moçambicano é se isso é verdade ou não? Sendo inverdade, aí sim podemos levantar todo tipo de expeculação. Mas para sabermos disso, os nossos laboratórios tem de investigar, seja qual for a instância, não interessa!!. Quero te provocar duas incoerências discursivas nesta saga: a primeira é que o Ministério da Saúde promete investigar as alegações do Malawi. Mas a empresa que produz Froyz ja apareceu publicamente a se defender ( oque era de esperar) alegando que os seus produtos estão dentro dos padrões normais pelo menos exigidos pelo governo moçambicano para efeitos de certificação. No meu entender, para efeitos de certificação, os laboratórios do MISAU devem também examinar o produto de forma a aferir se se é ou não nocivo à saúde pública. Querendo admitir que o MISAU fez o seu trabalho e de facto aprovou o Frozy, razão que fundamenta a alegação da empresa, porque hoje aparece a dizer que vai investigar o produto para averiguar as alegações dos Malawianos??? Porque no meu entender, seria só recorrer ao dossier Froyz e vir ao público, de forma proativa, dizer que não, nós nos exames que fizermos ao produto desta empresa no dia X comprovamos que a mesma obedece o padrão exigido na região ou no País. Isso não aconteceu. Significa que na base de dados do MISAU não ha nada sobre este produto e só foi dos malawianos tomaram a iniciar de o examinar, e o reprovar que, nós queremos reagir. Meu caro, somos atentos nós.
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 12:07


Justino Chemane Os nossos serviços de verificação da qualidade deixam muito a desejar, ou pior ainda não fazem o trabalho como devia ser. Há muitos exemplos de empresas nacionais que a sua preocupação é pôr o produto no mercado e relevam as questões de qualidade para o último plano, e desta feita acabam pondo a saúde dos consumidores em risco ante um olhar cúmplice de quêm por direito devia fazer a devida verificaçao e controlo de qualidade. Portanto, a decisão das autoridades malawianas em nada me surpreende.
Gosto · Responder · 2/11 às 12:08


Arao Jose Valoi Lembro-me de o jornal Savana, numa das suas edições, ter abordado as condições higiénicas precárias dos locais onde estes frozys, fizz's e companhia são produzidos, pelo que esta conclusão do Malawi não me surpreende.
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 12:21


Desidério EC Chambo Não li todos comentários, se estiver a ser repetitivo, peco que me digam que eu vou remover o meu comentário. Tomando em consideração que Malawi, Moçambique, etc fazem parte da mesma região SADC, julgo devíamos ter uma instituição, se e' que ainda não temos, que certifique os produtos desta natureza que passam por um processo químico. Se essa instituição certificasse, o produto passaria a circular livremente em toda região sem haver necessidade alguma dos países (membros da SADC) fazem a sua certificação independente que acaba não tendo validade noutros países membros. Mas enfim.... assim vai a Africa, nos odeiando entre nos.
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Emerson Eduardo Nhampossa Esse veneno quase deu cabo da minha sogra e o apelo dos médicos do hospital geral do Chamanculo é que não devia tomar o suposto refrigerante. E fica mais uma vez provado a incapacidade na fiscalização dos nossos produtos.
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 12:38 · Editado


Tiago Valoi Estou a rir dentro de mim, mas nao por mal. E mais um prova de que este produto nao devia ser comercializado mesmo aqui no territorio nacional.kkkkk
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 12:41


Emerson Eduardo Nhampossa Sabe Tiago Valoi o que deixa-me pasmo é que os funcionários da saúde não aconselham ao consumo deste produto. Estranho é que o MISAU vai investigar algo que os seus funcionários não aprovam.
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Tiago Valoi kkkkkkkkkkk. É isto que Mendes Mutenda, o dono do Jornal que escreveu esse artigo de que o MISAU vai investigar devia saber. kkkk
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 13:02


Mendes Mutenda Manda o link. Não me calunie
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 13:04


Tiago Valoi MISAU VAI TESTAR REFRIGERANTE DE MARCA FROZY
O Ministério da Saúde (MISAU) vai fazer uma análise laboratorial dos refrigerantes de marca Frozy, produzidos no país, soube ontem o “Notícias”.
O teste da “Frozy” acontecerá dias depois de as autoridades ma...Ver mais
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Mendes Mutenda Link
Gosto · Responder · 2/11 às 14:00


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Milton Machel MISAU VAI TESTAR REFRIGERANTE DE MARCA FROZY
O Ministério da Saúde (MISAU) vai fazer uma análise laboratorial dos refrigerantes de marca Frozy, produzidos no país, soube ontem o “Notícias”.
O teste da “Frozy” acontecerá dias depois de as autoridades malawianas terem anunciado que estes refrigerantes, importados de Moçambique, eram nocivos à saúde pública.
Segundo Nivalda Bomba, do Laboratório Nacional de Águas e Alimentos (LNHAA), sempre que há rumores sobre a qualidade de um produto alimentar a primeira medida é examinar os conteúdos, uma tarefa que não depende exclusivamente do MISAU.
Assim, explica a fonte, decorrem diligências com o Instituto Nacional das Actividades Económicas (INAE), entidade que colecta as amostras e as encaminha para testes laboratoriais. Só depois da inspecção, segundo referiu, é que se pode fazer qualquer pronunciamento sobre a matéria.
Apesar de haver uma informação supostamente baseada em testes feitos no Malawi, entretanto refutados pela entidade produtora dos refrigerantes em causa, que alega possuir provas anteriores de qualidade, Nivalda Bomba avançou que tal não pode constituir matéria suficiente para aprovar ou banir o produto.
(Folha de Maputo)
Gosto · Responder · 2 · 2/11 às 12:39


Samuel Samy Manhica Para que viaja peas provincias que fazem fronteiro com o Malawi certamente ja se deparou com produtos Malawianos semilares ao frozzy e alguns deixam mesmo muito a desejar so pela sua apresentacao, nem sei dixer sobre a qualidade. A mim me parece que se trata de banir a concorrencia do nosso produto, porque a razao e a qualidade eles tem certamente piores que o nosso, emtao deveriamos tambem banir os seus produtos nos distrito de Angonia, Tsangano, Moatize, Milange, Gurue, Molumbo, Cuamba, Mangimba, Lago, Lichinga e outros, so para ver estes distritos e que fazem a economia malawiana e eles ainda se atrevem a banir um produto nosso e AS NOSSAS AUTORIDADES FICAM ZUUEEE NTENA!
Gosto · Responder · 2/11 às 13:09


Tiago Valoi Bana mas apresente provas. Tao simples qaunto isso meu caro
Gosto · Responder · 2/11 às 13:11


Sonya Mondlane Adozinda WakaDombo.
Gosto · Responder · 2/11 às 13:23


Lucas Arnaldo Mazive Q pena do nosso produto
Gosto · Responder · 2/11 às 13:34


Vincent Nhavene Mais um caso para o governo de Moz mostrar que as instituicoes nacionais efectivamente funcionam, demostrando com A + B que o selo de certificação laboratorial nacional do MISAU e de outras entidades estatais afins, como diz o produtor, é fiel à qualidade aceitavel para o consumo humano. O silencio vai significar falta de argumentos e cumplicidade.
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 14:27


Antonio Pereira Se a qualidade do produto for tão boa como a qualidade da publicidade que fazem ao Frozy, então não vale nada!!! Escreve-se "Satisfaz a tua sede" e não erradamente como escreveram "Satisfas a tua sede". :O
Gosto · Responder · 3 · 2/11 às 15:03


Francisco Bento isto e Moz mano. tudo de podre cai aqui
Gosto · Responder · 2/11 às 16:04


Francisco Guita Jr Seria Óptimo, xará, que tudo de podre caísse! Seria Óptimo!
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 17:24


Joao Cabral Se tudo de podre caisse, inundados morreríamos, que nem o passarinho na bosta do boi!
Gosto · Responder · 2/11 às 18:28

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Siro Siro É muito provável que os laboratórios estejam obsoletos e sem investimentos na área... Ainda teremos mais casos gritantes... Já iniciou o INAM... Neste caso acredito que ninguém dará a cara, porém é do nosso interesse já já saber a quantas andam a saúde-qualidade dos nossos refrigerantes (fiz, coca cola, vinto, frozzy, pepsi)... Uma inspecção laboratorial semanal e sem avisar ... Quem sabe...
Gosto · Responder · 2/11 às 18:03


Munguambe Nietzsche Parabéns o governo do Malawi! pelo impelho do bem-estar da sua nação.
Gosto · Responder · 2/11 às 19:56 · Editado


Leo Cote E um caso a investigar, porque partir a defender ou nao a frozy por questoes meramente nacionalistas pode sugerir que estamos a aceitar beber porcaria em lugar de qualidade e que em primeiro lugar vem as questoes nacionais e nao de saude e/ou de bem estar social. E preciso averiguar os factos.
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 20:57


Selso Abilio Chivavel É apanágio das nossas autoridades pautarem por nada dizerem face a situacoes similares e outras de natureza criminal e social. Um governo k so pensa no "saque ao saco azul". C'oos diabus...
Gosto · Responder · 2/11 às 21:26


Bobby Kenedy sinceramente, eu as vezes me pergunto qual e o papel do ministerio publico em Moçambique
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Faizal Jamal Quem de entre nós aqui consome regularmente este tal do frozzy?

Vamos ser sérios... Muitos de nós podemos até ter nos atrevido em provar... De lá pra cá... Acredito que nem sequer quer ver aquilo por perto...

A propósito... Cadê o meu vizinho INNOQ?
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Carlos Cumbane País sério!
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Macoça Dlhakama Malawi tem razao , frozzy deixa muito a desejar e o que Malawi diz é verdade nao precisa ir ao laboratorio para perceber que frozzy tem escesso de acidez tanto mas que ranha na garganta ,patriotismo sim mas sejamos honestos este refresco as vezes aparece com empuresas suja digo mesmo que na europa ja a muito teria sido banido
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Ercilia Graciete Prostamo Pelo menos com este aviso do governo de Malawi, muita gente parou de dar crianças o dito frozzy.
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Josue Mucauro Bem haja FROZY e outros produtos nacionais de eleição ao nível regional, bem haja made in Moçambique, afinal o país não exporta só madeira, carvão mineral, energia... O governo deve fazer o mesmo que fez com águas de Namaacha, e tem obrigação de defender esses produtos por si certificados... Malawi deveria era notificar os proprietários ou representantes da marca lá, para depois tecer alguma opinião
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Otilio Beijo Sujou Geral! Sempre os malawianos a nos dar lic,oes. E se for verdade Como fica essa bolada entre no's?por onde anda a associac,ao nacional dos consumidores de mozambique e o seu Doctorzao? Ha ja sei: esconderam o rabo. Se falar e' bolada, logico que calar tambem e'. Salve- se quem puder!
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Esperança Machavela Marcelo Mosse, partilho o cepticismo em relação aos argumentos das autoridades do Malawi, sabendo-se das nuances do historial das relações bilaterais. Daí que seria de se esperar uma rápida actuação dos nossos serviços de saúde. É que a ser correcta a avaliação das autoridades malawianas somos todos os consumidores moçambicanos expostos. Quando se trata da defesa do consumidor em particular a defesa da saúde os protocolos evocados para que não se procedesse à rápida análise da Frozzy tornar-se irrelevantes. No mínimo apaziguar os consumidores nacionais e permitir o fluxo normal da empresa em particular neste momento que mercado nacional se ressente da crise
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Judite Octavia Ubisse melhor é aproximar-se ao INOQ, Minist. de saúde e Ministerio da industria e comercio solicitando intervenção no caso
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Carlos E. Nazareth Ribeiro MM, coloquei a cara de riso aí em cima porque: primeiro, o produto chega ao Malawi via mukhero; segundo, estruturas administrativas não têm que defender produtos exportados via mukhero; terceiro, o produtor, querendo exportar, deve fazê-lo com certificados de origem e de qualidade. Sorry, Marcelo Mosse, estou em desacordo!
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Marcelo Mosse adicionou 2 fotos novas.
1/11 às 16:36 ·



...e subsidiamos a eletricidade aos sul africanos
A subida do preço da eletricidade é mais uma daquelas medidas que coloca a nu a forma errática como nossos recursos naturais estão a ser geridos e confirma uma tendência perniciosa: eles estão aí para servir o grande capital e uma elite política muito bem entrincheirada na captação das rendas que o negócio desses recursos proporciona, e não necessariamente as comunidades menos favorecidas. É assim com o carvão (veja-se o caso Jindal em Tete) e será assim com o gás (vejam-se as perspectivas pouco animadoras do que o pais vai render com o negocio ENI-BP Poseidon; um cenário que também se fica a dever ao desvario do endividamento oculto).


O PCA da EDM, Mateus Magala, disse ontem que esta subida tarifaria era uma oportunidade de desenvolvimento. Podemos confiar nele? Duvido. Um grandes problemas de Moçambique em matéria de politicas publicas é que o processo decisório não é cabalmente explicado, colocando-se em cima da mesa todas as opções. No caso vertente, não foi explicado claramente o racional desta medida. Mas é óbvio que a crise orçamental está a apertar o cerco e que isto só pode ter uma mão do FMI, que decorre de uma coisa: a gestão da EDM teve cunho político marcadamente forte. Seus fornecedores são empresas da chamada momenklatura, quão ineficiente quanto gulosas. As perdas de energia que a EDM tem hoje, apesar do seu sistema Credelec, são abismais. Milhares de residências em Maputo consomem energia não paga. Por outro lado, a expansão de eletricidade é um facto mas a qualidade da energia apaga qualquer mérito.

Todos sabemos que a empresa não anda lá muito bem. Mas a correção destes problemas não deve ser imputada aos consumidores. No caso das perdas na rede, uma parceria publico-privado resolve isso. A decisão de retirar os “subsídios” aos moçambicanos é um golpe tremendo na nossa dignidade. Sobretudo quando sabemos que a HCB anda a subsidiar a eletricidade aos sul-africanos, cobrando por kW/hora 1 quarto do preço internacionalmente recomendável.

Muito se tem falado em diplomacia económica nos últimos tempos. Duvido que ela esteja a trazer frutos palpáveis, apesar do estridência da retórica. Diplomacia económica só faria sentido se ela beneficiasse a maioria dos moçambicanos. No caso vertente, era de esperar uma revisão das cláusulas de venda da eletricidade da HCB a Eskom para que permitir uma almofada financeira razoável para investimentos na rede e na qualidade e até para continuar subsidiar os moçambicanos em vez dos os sul africanos. Do ponto de vista político é preferível que assim seja. Até porque quem fica a perder com estas decisões é a própria elite política, nomeadamente a elite da Frelimo. Porque estas decisões tem um enorme potencial de convulsão social, que também pesam tanto em momentos eleitorais.


Gosto











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Comentários


Silvestre Bento Maculuve Estamos fritos
Gosto · Responder · 1/11 às 17:44


Edson Uamusse *PCA DA EDM "MATEUS MAGALA" ... ... ...
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 17:47


Jr Chauque Estamos na mer*** afinal quem olha por nós?
Gosto · Responder · 1/11 às 17:48


Chris Nhacule afinal hcb nao e dos mocambicanos , no meu entender o governo devia subsidiar-nos.
Gosto · Responder · 1/11 às 17:54


Antonio Raul Mora Esse país tá vendido com todo povo por isso não temos onde reclamar ,,, vamos feichar bocas deixarmos os tubarões engordar
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 17:55


Vaz de Sousa Nós,o Povo,somos os maiores culpados.Isto é,. Vendidos.
Gosto · Responder · 1/11 às 17:59


Brado Africano Brado Nós povo de Moçambique declaramos por nossa honra que somos grandes Jumentos. Cantamos que nenhum tirano irá nos escravizar mas deixamos que os tiranos da Dinastia dos 10 anos de luta nos escravizarem pois quando chega o momento de dizer basta nos enganam com as capulanas, vuvuzelas, lanches gratuitos, combustível de borla, visitam-nos nas nossas igrejas, mesquitas e até nas igrejas da ametramo para andarmos a gritar bem alto VOTA FRELIMO em troca do FUTURO MELHOR que iniciou na Dinastia Guebuziana e continiuando com a Dinastia do Primeiro Tiro. Nós acreditamos que a FRELIMO é QUE FEZ ( as dívidas) e a FRELIMO é QUE FAZ (o nosso sofrimento). Mas O tribunal da convivência humana nos retirou do banco dos queixosos (vítimas) para o banco dos réus (cúmplices). Juramos ser Jumentos em todos os pleitos eleitorais pois teremos mais brindes em 2018 e 2019. A Luta näo Continua e Jumentos esqueceremos o tempo que passou.
Gosto · Responder · 14 · 1/11 às 18:21


Constantino Joao Sem dúvidas, somos jumentos mesmo.
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 21:03


Brado Africano Brado NOVO HINO NACIONAL

Na memória de África e do Mundo
Pátria bela dos que ousaram PILHAR
Moçambique, o teu nome é TIRANIA
O Sol de Junho para sempre MORRERÁ

Moçambique nossa terra gloriosa
Pedra a pedra DESTRUINDO CADA dia
Milhões de JUMENTOS, MUITA COBARDIA
Oh pátria amada, vamos SOFRER
(2x)

Povo DIVIDIDO do Rovuma ao Maputo
Colhe os frutos DA PILHAGEM E CORRUPÇÃO
MORRE o sonho ondulando na bandeira
E vai lavrando na INCERTEZA do amanhã

Moçambique nossa terra gloriosa
Pedra a pedra DESTRUINDO CADA dia
Milhões de JUMENTOS, MUITA COBARDIA
Oh pátria amada, vamos SOFRER
(2x)

SANGUE E LÁGRIMAS brotando do chão do teu suor
Pelos montes, pelos rios, pelo mar
Nós juramos por ti, oh Moçambique
OS TIRANOS IRÃO nos irá escravizar

Moçambique nossa terra gloriosa
Pedra a pedra DESTRUINDO CADA dia
Milhões de JUMENTOS, MUITA COBARDIA
Oh pátria amada, vamos SOFRER
(2x)
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 4:30


Brado Africano Brado Adaptado de Noémia de Sousa in “poesia de combate”
Se me quiseres conhecer,
Estuda com olhos de bem ver
Esse pedaço de jumento e cobarde
Que um desconhecido irmão
De MENTE inspirada descreveu e designou
Em terras distantes lá do seu pensamento.

Ah! Esse sou eu: JUMENTO
órbitas vazias no desespero de possuir a vida
boca rasgada em ferida de angustia,
mãos enorme, espalmadas,
erguendo-se em jeito de quem implora e ruge calado,
corpo tatuado feridas visíveis e invisíveis
pelos duros chicotes da pilhagem e corrupção…
torturado e magnífico
altivo e místico, Jumento de cabeça aos pés

– Ah, esse sou eu! JUMENTO
Se quiseres compreender-me
Vem debruçar-te sobre a minha alma ferida,
Nos gemidos do custo de vida elevado
Sem nenhuma culpa
Nas propagandas frenéticas dos corruptos
Na rebeldia e revolta nas barracas e senta baxos.
Na estranha melodia do Pandza e Marrabenta
Duma canção nativa noite dentro.

E nada mais me perguntes,
Se é que me queres conhecer…
Que não sou mais que um Jumento de carne
Que tem a possibilidade de mudar o errado
Seu grito inchado de esperança
Fica acovardado na cabine de voto.
Gosto · Responder · 1 · 2/11 às 5:55


Brado Africano Brado Interpretaçäo dos Estatutos da Frelimo, ora em diante FREPIMO - Frente dos Pilhadores de Moçambique, articulados:
CAPITULO I
Disposições GERAIS
ARTIGO 1
DENOMINAÇÃO, Fundação E SEDE
1. A FREPIMO é um Partido político.
2. A Sede da FREPIMO é na Cidade de Maputo, capital da República de Moçambique, podendo abrir outras formas de representação, no país e no estrangeiro.
3. O Partido adopta a sigla FREPIMO.
ARTIGO 2
NATUREZA
1. A FREPIMO é um Partido ANTIpatriótico, independente de qualquer organização política ou social, Estado, Governo, confissão religiosa ou entidade supranacional.
2. A FREPIMO é o partido que congrega, numa vasta frente, moçambicanos de todas as classes e camadas sociais que, determinados a defender os valores de pilhagem, corrupção, da divisão nacional, da intriga, da tirania, de DESigualdade, do individualismo e de INjustiça social, se identificam com os seus Estatutos e Programa.
3. A FREPIMO é o Partido dos pilhadores que concretiza a sua linha política na base das aspirações e sentimentos da vontade pilhar e saquear, sua condição e razão da sua existência.

ARTIGO 3
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
1. O Partido esquece definitivamente a acção e tradições gloriosas da FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE, de coragem e heroísmo em defesa dos interesses do Povo Moçambicano e de Moçambique.
2. A FREPIMO assenta o seu projecto nacional de sociedade na divisão nacional, no combate dos dos direitos do Homem e do cidadão, nos princípios do pensar diferente é inimigo, da pilhagem, da cultura de intriga, lambebotismo e da cultura de saque.
3. A FREPIMO, Partido do SAQUE e de CORRUPÇÃO, age de modo a adequar-se permanentemente à realidade nacional e internacional, DESvalorizando a experiência da luta de libertação nacional e a acumulada desde a proclamação da independência.
4. A FREPIMO, agressora da cultura, considera a interacção entre os valores culturais do povo moçambicano e as aquisições culturais da humanidade, factores de destabilização e mão externa.
Gosto · Responder · 2/11 às 6:43


Brado Africano Brado PREÂMBULO

Nós, Mulheres, Homens e Jovens Moçambicanos, construtores da Independência Nacional, esquecemos as tradições da gesta do 25 de Junho de 1962, de coragem e de luta pelos interesses do Povo Moçambicano e de Moçambique.

Nós, militantes da FRELIMO ( daqui em diante – FREPIMO - FRENTE DOS PILHADORES DE MOÇAMBIQUE), queremos uma sociedade INstável, DIVIDIDA do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico, em que reine a intriga, a tirania, a desigualdade, a injustiça social e o desrespeito pelos direitos universais do Homem e do Cidadão.

Nós, pensando na criança e nas gerações vindouras, continuamos a segunda tarefa da luta de pilhar rumo ao esquecimento e ignorância para a conquista da riqueza e pilahgem do país como forma de pagamento do sacrífico pela independência nacional e distanciar-se dos objectivos definidos no Primeiro Congresso, realizado de 23 a 28 de Setembro de 1962, construindo um FUTURO MELHOR para Moçambique e todos os Moçambicanos.

Nós, reunidos no Décimo Congresso da FREPIMO, na Cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado, de 23 a 28 de Setembro de 2012, na celebração da nossa ascenção ao poder o Congresso da Pilhagem, reconhecendo as grandes transformações que se operaram no País e no mundo, desde a independência nacional, em 25 de Junho de 1975 e desde o Terceiro Congresso, realizado de 3 a 7 de Fevereiro de 1977, aprovamos a revisão dos Estatutos do Partido, adoptados pelo Nono Congresso.
Gosto · Responder · 2/11 às 6:45


Brado Africano Brado Armando Guebuza antes de deixar cair a máscara
Gosto · Responder · 2/11 às 6:50


Brado Africano Brado AS TUAS DORES

As tuas dores
mais as minhas dores
vão estrangular a opressão

Os teus olhos
mais os meus olhos
vão falando da revolta

A tua cicatriz
mais a minha cicatriz
vão lembrando o chicote

As minha mãos
mais as tuas mãos
vão pegando em armas

A minha força
mais a tua força
vão vencer o imperialismo

O meu sangue
mais o teu sangue
vão regar a Vitória.
Gosto · Responder · 2/11 às 6:50


Antonio Raul Mora

Gosto · Responder · 2/11 às 7:39


Joao Mazivila Antonio Ex,infelizmente,somos Patos,viemos de farelo e lixo
Gosto · Responder · 2 h

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Edmundo Maluleque Os Sul Africanos estão sempre em greves, porque não aceitam injustiças
Gosto · Responder · 1/11 às 18:22


Felismino Santos Santos MM obrigado pelo post mas devemos falar de momentos" eleiçoes porque a nomenclatura tem sempre plano B" fraude
Gosto · Responder · 1/11 às 18:31


Elliot Ndo Vamos poupar e a única coisa k nos sobra

Gosto · Responder · 5 · 1/11 às 18:39


El Padrinho É o começo do fim...
Gosto · Responder · 1/11 às 18:47


Joao Mazivila Antonio MM,TEM RAZAO E DISPERTA ALGUMA PREOCUPAÇÂO,MAS TODOS MOÇAMBICANOS SAO PATOS,ACEITAM TUDO
Gosto · Responder · 1/11 às 19:22


Coffin Boy Coffin Este aumento foi realmente decisão do governo!?👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
Gosto · Responder · 1/11 às 19:26


Denilsio Hilario PCA da EDM e' Mateus e não Moseis!
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 19:40


Gulumba D. Mutemba O povo moçambicano ainda vai continuar a pagar aqueles senhores que lutaram pela independência.
O pior é que querem que paguemos até nos seus últimos dias de vida.
A oposição na AR exigiu a criação de uma comissão de inquérito para se fazer uma auditoria na EDM,convista a desmantelar todo esquema de tráfico de influencia e outros crimes existente naquela empresa,mas até hoje o governo não quer ser saber,isso depois de ter ordenado a sua bancada parlamentar reprovar a proposta da oposição.

Estamos entregue,não há dúvida.
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 19:52 · Editado


Jaconias Massango Vai pagar àqueles senhores, seus filhos, netos e bisnetos, e sem direito de reclamar.
Gosto · Responder · 1/11 às 19:57 · Editado

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Jose Alexandre Faia

Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 19:53


Jaconias Massango A tercializaçao de serviços e outros esquemas levaram a EDM à falência. Quanto custa uma baixada? O beef é relaçao de parentesco de bradar os ceus entre o ex-PCA da HCB e o el Ematum! É assim que esperamos transparência!
Gosto · Responder · 2 · 1/11 às 20:03


Álvaro Xerinda

Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 20:06


Vassili Vassiliev Nao Marcelo Mosse. Ajudamos a GigaWatt a recuperar o seu investimento feito a justa medida da sabotagem organizada da rede electrica da zona sul. O resto sao pequenos retoques de imagem.
Gosto · Responder · 2 · 1/11 às 20:08


Marcelo Mosse Haaamm....e quem é a Gigawatt? Quer nomear? Ainda me chamam nomes....
Gosto · Responder · 1/11 às 20:10


Vassili Vassiliev E isto "...The power generated by the Gigawatt power station will be sold to EDM through a long-term power purchase agreement, and surplus power is said will be supplied to the Southern African region under the Southern Africa Power Pool..."Mais aqui: https://www.esi-africa.com/.../gigawatt-mozambique...Ver Tradução



Gigawatt Mozambique launches 120MW gas-fired power station
esi-africa.com

Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 20:14


Marcelo Mosse Ai está...o nosso gas servindo o capital e as elites...justamente o que eu tinha dito. Capital intensivo? Sim....mas a quanto é que a Giggawatt compra o gas? Compra a quem? A Sasol? Ou é parte da nossa quota? E sera que temos uma quota razoavel do gas de Temana? Ou oferecemos tudo ao desbarato aos cunhados em troca de umas chorudas contas na RAS?
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 20:21


Vassili Vassiliev O problema central do nosso subdesenvolvimento foi, e e sera sempre a RSA. Antes, porque nos dividia uma guerra fria. Agora, porque as nossas elites tem interesses intrinsecamente ligados ao que se passa no outro lado da fronteira. E sera, porque isto esta em conformidade com os ditames de Bretton Woods e do capital multinacional estrangeiro do ramo energetico. Tente explorar mais o conceito "Southern Africa Power Pool". Quem o inventou? Quem o gere? E quem condiciona o seu funcionamento?
Gosto · Responder · 4 · 1/11 às 20:29


Macvildo Pedro Bonde Vivamos, então, a odisseia da "soberania" para que as dores não sejam fortes e o sono chegue sempre que precisemos.
Gosto · Responder · 2/11 às 10:36


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Paulo da Conceição Oremos!
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 22:29


Mumino Abdul Remane Momito porcos,feios e maus!
Gosto · Responder · 3 · 1/11 às 22:37


Sheila Samuel Por acaso estou a procura deste senhor PCA da EDM que tornou meu sonho um pesadelo...
Gosto · Responder · 1 · 1/11 às 23:18


Helio Edmundo Fritos é um favor...
Gosto · Responder · 1/11 às 23:51


Salvador Traquino

Gosto · Responder · 2/11 às 0:02


Brado Africano Brado NOVO HINO NACIONAL

Na memória de África e do Mundo
Pátria bela dos que ousaram PILHAR
Moçambique, o teu nome é TIRANIA
O Sol de Junho para sempre MORRERÁ

Moçambique nossa terra gloriosa
Pedra a pedra DESTRUINDO CADA dia
Milhões de JUMENTOS, MUITA COBARDIA
Oh pátria amada, vamos SOFRER
(2x)

Povo DIVIDIDO do Rovuma ao Maputo
Colhe os frutos DA PILHAGEM E CORRUPÇÃO
MORRE o sonho ondulando na bandeira
E vai lavrando na INCERTEZA do amanhã

Moçambique nossa terra gloriosa
Pedra a pedra DESTRUINDO CADA dia
Milhões de JUMENTOS, MUITA COBARDIA
Oh pátria amada, vamos SOFRER
(2x)

SANGUE E LÁGRIMAS brotando do chão do teu suor
Pelos montes, pelos rios, pelo mar
Nós juramos por ti, oh Moçambique
OS TIRANOS IRÃO nos irá escravizar

Moçambique nossa terra gloriosa
Pedra a pedra DESTRUINDO CADA dia
Milhões de JUMENTOS, MUITA COBARDIA
Oh pátria amada, vamos SOFRER
(2x)
Gosto · Responder · 2/11 às 4:31


Antonio Raul Mora Talvez seria desta vez q podemos nos moçambicanos dar o destino do nosso país, se agente esperarmos morrer todos que -se diz veteranos da luta de liberação nacional nunca isso não vamos ver porque esses cada dia que passa estão aprovar leis q só traz benefícios para ele e toda geração deles,,,por nunca vamos sair dessa cova onde estamos enterrados.
Gosto · Responder · 2/11 às 7:50


Naiman Osman Parece-me que anda aí - bem camuflado - mais um negócio sujo. Alguém deve estar a tirar dividendos desta medida. Subsidiar sul africanos ???
Gosto · Responder · 2/11 às 8:53


Mangane Mangane Vivi num dos condomínios em klerksdorp até junho de 2013 onde a energia era de borla quem viveu ou trabalhou no vall rifs sabe doqui falo
Gosto · Responder · 2/11 às 9:08


Donaldo Chongo Cahora Bassa é nossa!
Gosto · Responder · 2/11 às 11:08


Mick Fanning "Cada povo merece o governo que escolheu ". A Frelimo de ontem de antes de ontem e de hoje é a mesma. O povo escolheu essa gente sabendo disso. Agora é hora de colher o fruto.
Gosto · Responder · 2/11 às 11:19


Flora Sitoe Enquanto não estivermos perto das eleições neste país não se passa nada,agora somos só cobaias deles,vivemos no nosso próprio país como se fossemos estrangeiros e os estrangeiros como se fossem em casa da mãe Joana,por enquanto estamos sem voz ,sem decisão,e de braços e pés atados mas quando se aproximarem as presidenciais ja teremos valor,provas mais que claras que nossos dirigentes não foram instituídos por Deus...governantes de meia tigela.
Gosto · Responder · 2/11 às 11:20


Rodrigues Fazenda Não percebo a lamentação. O governo tem estado a evidar esforços para que essa crise não afecte os moçambicanos pelo menos nos preços, assim disse o primeiro ministro e o ministro das finanças. depois era por causa da instabilidade política. fizeram isso no combustivel, tomate, cenoura, etc., agora é na electricidade. A única coisa que me convence é este esforço do governo que é bom.
Gosto · Responder · 2/11 às 14:05


Hog Massingue Meu irmão macho que não vive em Moçambique
Gosto · Responder · 2/11 às 20:48

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Altino Macauze Macauze O Rato Roeu tudo cantou Salimo Mohamed e lhe fez parar em Bilibiza, mas este Regime da Frelimo já Roeu tudo
Gosto · Responder · 2/11 às 15:10


Hog Massingue Eu acho um absurdo subirem os preços dos produtos de 1 necessidade e quando tiraram todos os subsídios aos funcionários públicos. Querem matar nos dê fome né
Gosto · Responder · 2/11 às 20:46


Antonio Raul Mora

Gosto · Responder · 17 h


Otilio Beijo Kahora bassa e' nossa. Alguem garantiu nos e um outro danc,ou.
Gosto · Responder · 11 h




Carlos E. Nazareth Ribeiro O que mais chateia é isso: preço de chuva para os brothers e preço escandaloso para nós! E onde estão essas associações de defesa do Consumidor? É só boa-vida para esses senhores!!! Trabalhem, malandros, trabalhem!!!!

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