quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O país da contradição: Bênção vs Castigo da Nação - Por Wilson Nicaquela

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Vozes - @Hora da Verdade
Escrito por Redação  em 23 Novembro 2016
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Leia e leia mais, lá no final está a essência.... Olho com uma ponderação esquizotípica a realidade endógena do meu país. Como nem de Teologia sei, e não digo sobre as Ciências Sociais/ou Humanas, vezes sem conta, fico perplexo sem contemplações. Como não posso ficar preso de exteriorizar o meu "irracional" pensamento, acabo envolvendo-me nas profecias religiosas e ajusto-as àquilo que o então território dos Monomotapas está mergulhado.
"Tudo é bom ao sair das mãos do criador de todas as coisas, tudo degenera entre as mãos do homem", esta foi a lição de JEAN JAQUES ROUSSEAU.
Quando penetro na porta da fé, fico jubilado que Moçambique é um país abençoado, sim, é ou seria dos poucos países escolhido à dedo divino para albergar  inúmeros recursos naturais, eventualmente, pessoas amáveis, honestas como sempre, solidárias e, acima de tudo, simpáticas e hospitaleiras.
Enganei-me! Enquanto  o país descobre novos recursos que estariam a contribuir no enriquecimento dos seus concidadãos, muita gente está cai na miséria da pobreza.
Enquanto os inquéritos apontam elevadas taxas de natalidade em todo território, as estatísticas multiplicam as taxas de mortalidade.
Enquanto o país adquire mais armas para protecção do povo, aumenta o número de mortes por baleamentos.
Enquanto chamamos  os mediadores para uma paz efectiva, alargam-se as regiões da guerra.
Enquanto compramos barcos para reduzir as importações do carapau, escasseia o peixe importado e sobe o preço do peixe local.
Enquanto contratamos dívida para estabilizar a nossa economia, tornamo-nos mais falidos e fechamos as agências bancárias.
Enquanto solicitamos auditores para nos auxiliar a descobrir os nossos erros, acusamo-los de quererem ter benefícios que nunca soubemos que tinham.
Enquanto outros morrem de carros armadilhado, nós morremos ou de balas perdidas, de “chapa 100” na estrada, de afogamentos, de intoxicação ou carbonizados.
De dia vamos às mesquitas, às igrejas e sinagogas, enquanto nas noites vamos à feitiçaria.
De dia somos do partido no poder para manter a chefia, de noite participamos na traição do governo.
Elaboramos discursos escamoteadores sobre o combate à corrupção, ao burocratismo, ao nepotismo, ao espírito de "deixa escorregar", mas, em contrapartida, deitamos a baixo tudo isso e resumimo-nos em "façam o que digo e não o que faço".
Somos defensores acérrimos do não despesismo e viramos gente que gosta de mordomias de forma incomparável. Somos pais da democracia mas não admitimos competidores possíveis de nos substituir.
Advogamos a defesa do povo mas eliminamos os seus filhos. Queremos dirigir o centro e norte e é aí onde os selecionados nominalmente desaparecem para sempre.
Defendemos a unidade nacional, mas quando temos um presidente do sul julgamos que é de Moçambique. Mas quando é do norte, achamos que é dos Makonde.
Quando é  presidente velho o país deve gerir o crescimento económico mas quando for um jovem-adulto deve gerir as guerras, as tragédias, as crises e determinados interesses...
Enquanto os outros procuram minimizar os seus problemas e as assimetrias sociais, económicas, culturais, regionais e políticas, endurecemos as nossas diferenças pela cor da pele, do partido político em que pertencemos, do local de nascimento, da forma de pensar, do nível académico, da escola de formação e da língua que fala. Aliás, queria dizer nós  endurecemos o que PASSERON designou de reprodução. Enquanto uns procuram soluções para o bem comum, há quem investe na busca de dificuldades e dos males sociais em cadeia.
Ó DEUS, criador de todas as coisas, enquanto noutros países engendra a paz e bênção, irreversivelmente,  este meu país, remove a única qualidade que ostentava: de ser "Pérola do Índico"! E acrescenta-se a qualidade de ser "Sodoma Africana". Este é o pais dos antónimos.
PS: Se me perguntarem a solução desses problemas, como professor direi: eduquemos, com profundidade , as crianças sobre os sinónimos e o princípio da multi-beneficência, para evitar esforço com os adultos adulterados e reduzir a maledicência.
Por Wilson Nicaquela
Psicólogo Escolar e Mestrando em Educação em Ciências de Saúde pela Universidade Lúrio (UniLúrio), Campus de Marrere, Nampula-Moçambique

Trump escolhe Nikki Haley para embaixadora nas Nações Unidas

Nikki Haley poderá vir a tornar-se na primeira mulher a integrar o governo de Donald Trump. Haley é filha de imigrantes e a primeira governadora do estado da Carolina do Sul.
Durante as eleições, Nikki Haley apoiou Marco Rubio e depois Ted Cruz
AFP/Getty Images
Nikki Haley, governadora do estado da Carolina do Sul desde 2011, poderá vir a tornar-se na primeira mulher a integrar o governo de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos da América. Segundo a Associated Press, que cita duas fontes próximas da decisão, a governadora terá sido escolhida para ocupar o cargo de embaixadora dos Estados Unidos na ONU. Haley integrará o gabinete do Presidente, o que nem sempre aconteceu com os embaixadores anteriores.
Segundo a CNN, o anúncio oficial deverá acontecer ainda esta quarta-feira. Caso se confirme, Nikki Haley será a primeira mulher e a primeira imigrante a integrar a nova administração norte-americana. Haley, filha de pais indianos, foi também a primeira mulher a chegar a governadora do estado da Carolina do Sul, de onde é natural.
As relações entre Nikki Haley e Donald Trump nem sempre um mar de rosas. Durante a campanha eleitoral, a governadora deu o seu apoio ao republicano Marco Rubio e, depois da desistência deste, a Ted Cruz. Crítica das políticas de Trump, Haley foi acusada por este de manter uma posição fraca em relação à imigração depois de, em janeiro deste ano, ter vetado uma medida que pretendia impedir a entrada de imigrantes legais no estado da Carolina do Sul.
Antes das primárias da Carolina do Sul, onde Trump venceu definitivamente outros candidatos republicanos, Haley descreveu-o como “tudo o que um governadora não quer num presidente”, acabando mais tarde por admitir que iria votar nele, apesar de “não ser uma fã”.
Haley reuniu-se com Donald Trump na semana passada na Trump Tower, em Nova Iorque. À saída, a governadora admitiu terem tido uma “conversa agradável”.

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