segunda-feira, 14 de novembro de 2016

NAO É BURACO É UMA CRATERA

Ainda a extinção do Nosso Banco
O buraco é mesmo muito grande!

“Aqui não havia qual­quer hipótese de intervencionar e tentar gerir de outra maneira. Aqui tinha que se decidir mesmo pela extinção e liquida­ção porque de banco isto quase não tem nada” – assim caracterizou uma fonte inside do sistema bancário e financeiro nacional, tentando descrever o cenário por dentro do Nosso Banco, entidade extinguida na última sexta-feira, por de­cisão do Banco de Moçambique (BM).

O que se diz é que o actual go­vernador do Banco de Moçambique, figura que muitos acreditam ter sido imposta pela “mão externa”, parece pretender mesmo fazer aquilo que deve ser feito para tentar reengrenar a situ­ação económica e financeira nacional, actualmente a passar pela pior crise de que há memória. A ideia, segundo se diz, é mesmo avançar para limpar tudo que [e considerado “tóxico”, sem qualquer medo, compaixão e muito menos pater­nalismos. Diz-se ser isto que Rogério Zandamela está a fazer, devendo, caso a situação prevaleça, anunciar outras limpezas em tempos que aí vêem.Sem falar de números, soubemos que “o buraco é grande, por isso que nada se poderia fazer”. O “buraco grande” ronda bons milhões de dólares e, ao que tudo indica, o banco não tem qualquer hipótese de recuperar. É que, adiantou a fonte, o banco nem património tem para se pensar num possível abate para que os accionistas recuperem o dinheiro que tentaram investir. A liquidação que deve iniciar vai recuperar o mínimo, o que significa que os accionistas irão sair sim com largos prejuízos.

É aliás a partir daqui que surge uma grande preocupação. Logo que o Banco de Moçambique decidiu tornar pública, na tarde de sexta-feira, a informação da extinção da então instituição bancária, se começou a questionar “o dinheiro dos pobres” que o Instituto Nacional de Segurança Social investiu no então Nosso Banco. “Como recuperar os milhões de Meticais que o INSS investiu naquele banco? Esta é uma pergunta que se tem estado a ouvir com alguma insistência.

A grande preocupação reside no facto de o INSS ser o accionista maioritário da instituição extinguida, o que significa que investiu largos milhares de Meticais para se assumir como tal. A estrutura accionista do então Nosso Banco indica o INSS como o maior accionista com um total de 166.093 acções, a 2.695 Meticais cada. No global, as 166.093 acções que o Instituto Nacional de Segurança Social detêm no Nosso Banco equivalem a qualquer coisa como 448 milhões de Meticais no capital social, o que corresponde a posse de 72.20 por cento do banco extinguido.

A Electricidade de Moçambique, empresa pública que continua a necessitar de dinheiro para concretizar os investimentos que possam contribuir para a melhoria da qualidade e cobertura da rede eléctrica, apresenta-se como o segundo maior accionista, com 32.554 acções, totalizando 88 milhões de Meticais e uma participação accionista na ordem de 15.13 por cento. Já a SPI-Gestão e Investimentos, a vaca leiteira do partido Frelimo, aparece como o terceiro maior accionista, com um total de 4.09 por cento, seguidamente aparece o empresário Alfred Kalisa, com 2.14 por cento e, por fim, um grupo de pequenos investidores a assumir os remanescentes 1.44 por cento.

Numa nota de imprensa distribuída sexta-feira, o Banco de M.oçambique Moçambique informava que iria iniciar o reembolso dos depósitos realizados pelos clientes do banco. Entretanto, só os depositantes individuais é que seriam abrangidos, devendo o processo durar três meses contados desde 11 de Novembro. Entretanto, informa o BM O limite da garantia de reembolso é de 20.000,00 Mt (vinte mil Meticais) por cada depositante de acordo com o Diploma do Ministerial nº 61/2016, de 21 de Setembro.

MEDIA FAX – 14.11.2016



Dados mais actualizados dos Rácios de Solvabilidade, 2016:
BCI - 12.7%
BIM - 19.8%
SB - 15.3%
Moza- 9.9%
Barclays - 24.7%
Único - 16.4%
FNB - 15.7%
ABC - 10.4%
NossoB- 9.1%
BTM - 54.9%
EcoB- 17.3%
Capital - 28%
Mais- 15.8%
UBA - 9.5%
Qual será o próximo banco a ser abatido?
R: UBA
Ps: A esse ritmo o BCI, ABC, estao na rota
As cores da mudança
As recentes intervenções do Banco de Moçambique no sector financeiro, a ultima dos quais decretando o destino do Nosso Banco (que todos nos sabiamos foi criado para viver à mama do INNS) mostram que, pouco e pouco, as cores da mudança vão manchando a linha do horizonte.
A alteração dos critérios de seleção de gestores nas empresas públicas, como se viu no caso da EDM, é também uma pincelada subtil (faltando apenas legislar esse processo em sede de Conselho de Ministro, tornando esses critérios mandatórios para todo o espectro empresarial do Estado).
Lado a lado com a crise, há mudanças que indiciam uma nova era na gestão do bem publico e na promoção da transparência. O Nosso Banco era um banco nado e criado no seio da elite política. Seus fundadores são gente grande na Frelimo.
A intervenção do Banco de Moçambique decorre da crise. Ela é uma oportunidade para encetarmos reformas pro-transparência. Algumas dessas reformas decorrem da cartilha do FMI mas são estruturais para a separação de águas entre a política e negócios.
Há onze anos, quando fundamos o Centro de Integridade Pública (CIP) nossa visão se fundava nestas cores que começam a pintar um quadro futuro de transparência e integridade na gestão do bem público, reduzindo os espaços lamacentos para a corrupção. Nossa missão foi, no entanto, sempre espinhosa pois muitas das mudanças afectam o status quo da elite dirigente. Hoje, no entanto, com a crise, abre-se uma oportunidade para fazer mais. Aliás, a corrupção e a improbidade tem custos terríveis (como também o CIP releva num estudo recente com o CMI, de Bergen, Noruega) e, por isso, é fundamental que estas pequenas reformas tenham um grande suporte da opinião pública.
Há muita coisa que deve mudar. Para já, é preciso registar os gestos positivos. A mudança geracional na gestão do Estado precisa de assentar numa profunda reforma ética. Espero que isso seja possível. Só assim teremos futuro como Moçambique.

Comentários
Helio Thyago Krpan
El Patriota
El Patriota Obrigado.
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Abdul Magide Sidi Hassam
Abdul Magide Sidi Hassam O que me preocupa é o que vão ser feito só dinheiro dos que investiram no Banco quer com depositantes quer com accionistas (INSS foi com dinheiro dos trabalhadores).
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Helio Thyago Krpan
Helio Thyago Krpan Verdade.
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Antonio Pereira
Antonio Pereira
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Helio Thyago Krpan
Helio Thyago Krpan M. Mosse. Há quem diga que as crises tenham o seu lado bom. A aplicar-se isto, espero mesmo que a Boa Governação e a transparência tornem-se uma realidade viva. E que o princípio de responsabilização vença em todos os prismas.
Esta crise é um momento impar para reflectirmos e mudarmos.
New hope has arrived. It won't be easy but can be a reality. I do believe in better times after the storm. Must have "political will".
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Alfredo Chambule
Alfredo Chambule Devagar se vai ... longe!
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Faizal Jamal
Faizal Jamal ... mas também devagar se chega tarde...
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Mauro Jesus
Mauro Jesus Que venha a mudança.
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Alves Talala
Alves Talala É o lado bom desta crise. Que venham outras medidas. Espero eu que este processo seja alargado para outras empresas que são igualmente produtos do clientelismo e corrupção dos últimos vinte anos.
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Abdul Magide Sidi Hassam
Abdul Magide Sidi Hassam Todo o lado bom deixa para trás uns impunes que levaram a máquina para o lado mau... o que vai ser feito deles?
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Faizal Jamal
Faizal Jamal É possível que se convide a irmandade do perdão... Mesmo sabendo que o fizeram propositadamente e nem sequer mostram algum arrependimento, aliás o risco de voltar a cometer o mesmo erro é maior...
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Hermes Sueia
Hermes Sueia A corrupção é o maior empecilho ao nosso desenvolvimento.
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Francey Zeúte
Francey Zeúte "A mudança geracional da gestão do Estado precisa assentar numa profunda reforma ética". Sou de opinião que este é o nosso desafio maior. Como podemos ver, o Estado está de tanga porque desde o primeiro momento a ética foi pontapeada.
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Helder Condjo
Helder Condjo
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Hélio Mahanjane
Hélio Mahanjane Kanimambo pelas notas. Eish, crise dolorosa, mas bem vinda.
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Manuel Carlos Zacarias
Manuel Carlos Zacarias Faltam muitas outras empresas ficticias dentre elas os institutos que pululam por varios ministerios e instituicoes publico-privadas que servem de saco azul para o partidao mamar e facilitar sua hegemonia ao poder. "instituto de Fulano, instituto de Beltrano, instituto de Cincrano, em fim, uma gama de larapios...
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Badru Suamado
Badru Suamado Quando falir o próximo Banco, vamos inovar uns colchões com fechaduras inox para guardar as poupanças jah cada singular soh tem direito de recuperar somente 20.000mt por mais que tenha 50 ou 100 mil na sua conta. A ver vamos!
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Helder Morgamo Culumba
Helder Morgamo Culumba ...o Trump herdou a fortuna e aplicou os seus conhecimentos para contribuir por uma america economicamente resiliente e tenazmente equilibrada, e os politicos africanos "herdam" a fortuna do povo para posteriormente estenderam ás mãos ao Donald o republicano. O assunto das empresa públicas é muito sério pois essas empresas servem para assegurar as manobras políticas das élites que detém o código de libertador honorário da Nação Moçambicana. Os que pereceram nas valas comum nas frentes de combate da nação moçambicana, qual é empresa pública que deverão tirar o dinheiro para suas reformas? INSS? Mcel? TDM? EMATUM? ou...
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Nelsoncarlos Tamele
Nelsoncarlos Tamele Subescrevo ilustre
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Paula Dimande
Paula Dimande Já era sem tempo! Queremos muito mais...
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Nuno Luis Amone
Nuno Luis Amone Os ventos sobram e bem
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Maximino Costumado
Maximino Costumado Concordo Marcelo.Eh importante que o publico participe neste processo consciente do sei direito c cidadao.Precisamos c publico e sociedade unir forcas e habilidades para aferir a actuacao do Estado em suas varias areas de intervencao.UN's Mai's na base e outros a nivel de implementacao dos instrumentos legais.
1 · 23 h
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Carlos E. Nazareth Ribeiro
Carlos E. Nazareth Ribeiro Gestos positivos do Estado ou do Governo têm que começar pela responsailização das pessoas que afundaram o Banco Austral, que urdiram o saque ao INSS para que um cadastrado organizasse um banco... enfim, o Marcelo Mosse saberá completar a lista.
2 · 22 h
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Kleber Alberto
Kleber Alberto A sabia subtileza do efeito tempo, por mais que resistamos, a onda da mare alta perturbada, ira se nivelar num sublime lencol freatico apaziguado. Espero que o perturbador(gatunos, gananciosos, sabotadores, etc) seja levados para o fundo, para que nao sobre nenhuma nostalgia, quais TITANIC!


Dércio Tsandzana
Bordéus, Aquitaine, França ·

O que nos revela a crise da Banca Comercial em Moçambique?

Desde que o novo Governador do Banco de Moçambique foi nomeado, há revelações de uma podridão nos nossos bancos comerciais que se nos guiássemos pelos relatórios de contas publicados no Jornal Notícias diríamos que é mentira.

Para mim isto é revelador de algumas coisas que na verdade mais dia ou menos dia iriam suceder, com ou sem o actual Governador.

É demonstrador de que: (1) as contas desses Bancos nunca foram aquelas que sempre eram apresentadas ao público; (2) os relatórios e balanços feitos por empresas de renome eram falaciosos; (3) havia por detrás desses bancos esquemas fraudulentos e (4) os estudos sobre a Banca (>/< banco) são feitos por encomenda e andam (todos) viciados.

Contudo, o que mais me deixa atónito é ver que dos bancos até ao momento visados, todos possuem as suas bases num capital genuinamente moçambicano. Quer isto dizer que como moçambicanos não possuímos capacidade de gestão bancária?

Gostava de acreditar que o caso do Nosso Banco fosse o último, mas algo me diz que em Moçambique os bancos comerciais ainda vão se contar aos dedos.

Em toda essa hecatombe bancária, fica uma questão: quem realmente protege os clientes (depositantes) desses bancos?



Fernando Costa Apenas os bancos? e as empresas públicas e privadas? 90% estão piores que os bancos!
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Dércio Tsandzana Fernando, na verdade tudo está mal.
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Efraimo Neves E a lei é simplesmente injusta, ora você deposita 100 mil meticais, o banco vai a falência e só ti dão 20 mil meticais, 80 mil perde se. Mas se você faz um empréstimo para um negócio e vais a falência o banco penhora todos os seus bens, haja paciência
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Efraimo Neves Melhor deixar o dinheiro em casa
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Efraimo Neves Melhor deixar o dinheiro em casa
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Nathaniel Mucavele Sinto bastante para todos os clientes que estavam a poupar arduamente naquele banco (se calhar por mais de 12 meses) para conseguir comprar algo de grande valor ou realizar um sonho (de viajar ou casar por exemplo) para ver seu suor reduzido em 20.000mt...

No país, parece que o consumidor de qualquer bem ou serviço não tem direito algum!
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Dércio Tsandzana Efraimo Neves e Nathaniel Mucavele, acho que algo ainda não está claro nessa lei dos "20.000" Meticais. Não é possível, muito desolador mesmo.
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Jaime Chambule É lamentável a corrupção que está instalado em moçambique! Do topo a base!
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Nathaniel Mucavele Dizem que é a "única" medida que o Banco Central diz ter encontrado pois, este não quer lesar as empresas que tinham lá as suas contas e reservas. Lesados? O pobre cidadão singular.
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Dércio Tsandzana Não ha defesa do consumidor em Moçambique.
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Schauque Spirou ...se o BM vem com a solução de dar quinhentas aos clientes lesados quem mais podia proteger o cidadão? Tudo podre.
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Nathaniel Mucavele É claramente um atropelo ao direito do consumidor.
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Nathaniel Mucavele As reservas que os bancos põem no Banco Central deviam servir de garantia para as pessoas colectivas e singulares, pelo que eu saiba.
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Constantino Joao Os clientes pagam todas as taxas e comissões das transacções, os accionistas dividem os lucros, e, quando o Banco vai a falência os gestores e accionistas não são responsabilizados?
O Banco não tem património para ser vendido para ressarcir os clientes? Caso não, isso será batota.
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Dércio Tsandzana Bem dito, Constantino Joao.
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Nathaniel Mucavele O Banco Central, na minha opinião, não devia deixar nenhum banco comercial operar com um Rácio de solvabilidade abaixo de 8% para que os clientes possam reaver os seus valores. Simples quanto isto.
O Estado é quem deve proteger o cidadão para o Bem Estar Social.
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Dércio Tsandzana Nathaniel Mucavele, podemos esperar por mais bancos indo ao buraco, nos próximos dias.
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Nathaniel Mucavele Isso está claro Dércio Tsandzana. Mas a questão é quais são os próximos bancos a irem a falência, uma vez que há falta de transparência na gestão bancária.
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Dércio Tsandzana Vão surgir...um a um como se de cogumelos se tratassem, não faltará muito.
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Hassan Osman Situação mesmo Má e que exige uma melhor Clarificação. O Fundo de Garantia aprovado onde está publicado para consulta? Alguém sabe? O que diz o Comunicado é uma coisa, mas importa ver o que está previsto no Fundo devidamente aprovado e onde se encontra publicado para consulta. Situação mesmo INJUSTA para muitos concidadãos!
Qual a responsabilidade do banco central?
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Nathaniel Mucavele Os bancos costumam a publicar relatórios com rácios de solvabilidade altos para que nós, clientes, possamos confiar na segurança dos mesmos. Dessa forma mostram nos que há uma pequena probabilidade de declarar insolvência e por consequência, atrair clientes.
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Absalao Mussuei Quem lê os relatórios quem os bancos publicam nos jornais?! Os bancos que mi parecem que estão a ter problemas são os que verificaram um rápido crescimento sem estrutura financeira para tal. tanto o Moza como o nosso banco estão a sofrer os efeitos das...Ver mais
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Lenon Arnaldo Infelizmente, tudo indica que o hábito de manipular as contas na banca e nas grandes empresas ou multinacionais , também acontece na banca da pérola do Índico e quiçá, em mais instituições.

Enfim,
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Dércio Tsandzana O nosso sistema bancário precisa(va) mesmo de um limpeza. Ainda teremos novidades meus caros.
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Wilson Andre Racio Solvabilidade de alguns bancos, cenario negro
MBIM = 19,6%
Moza Banco = 9,6%...Ver mais
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Dércio Tsandzana Esse é o meu BCI com 12,7% :)? Aqui vamos nós...para a lama, Wilson Andre.

Muhamad Yassine

INSS...

Se a maior parte do dinheiro do tal banco pertencia ao INSS, e pelo que se diz essa mola se ESFUMOU sem rasto possível de se recuperar. QUEM É O TAL acionista chamado INSS?.

Em quantos outros negócios MAL PARADOS está envolvido este grande SACO AZUL chamado INSS? Quantas PERDAS DE DINHEIRO já teve este senhor INSS só este ano? Em negócios mal pensados e desastrosamente geridos?
Como ficou a história da CASA para o tal de Boisse do INSS? A tal casa que pagaram UM MILHÃO DE DÓLARES para desconhecidos e não tiveram a casa?.

Como está a história da negociata na parceria com um graudo dos Helicópteros? Ainda se fala ou já se abafou? Pois por um tempo cheirava a bafo de bode.

Quantos contribuintes já de idade perdem dinheiro nesse tal de INSS,?

Como ficou a roubalheira no negócio dos computadores para as agências do tal INSS?

ALGUÉM JÁ FOI PRESO? ALGUÉM? Mesma malta, se transfere daqui para acolá e a roda anda na mesma. Contribuinte não tem cara neh?. Prendam ou DEMITAM ESSA GENTE PAH.

Volto já.......

Nesta manha de segunda-feira, minha solidariedade vai para aqueles irmaos/amigos que, 'largaram' a sua carreira, naquela çasa do meu conhecimento', correndo para ocupar as vagas que, adviriam da abertura de duas Agencias do NOSSO BANCO. Nao quero estar na situacao deles. Nao desejo a ninguem tal situacao. Alias, a nossa amizade fica melhor, quando eles estao bem.
Por falar em amizade, ee comum, aqui na Perola do Indico, ver se o angolano como irmao, o zambiano, o tanzaniano, esses, a par das manas e manos dos grandes lagos de Africa, sao, geralmente, 'amigo!'/estrangeiros. Na UEM, estudei com alguns angolanos, burundeses, congoleses, timorenses, ruandeses (na sua maioria, camufulados a burundeses. Creio que seja por fuga ao TPI, na sequencia do considerado Pior Massacre do Seeculo passado-?-). Nao sei se laa no Atlantico vale reciprocidade.
Voltando para caa, na semana passada, ardeu Mercado dos Bombeiros, na cidade de Nampula cujos proprietarios das estruturas e bens perdidos eram eram, na sua maioria, estrangeiros. E, para parafrasear um desses irmaos estrangeiros: 'essi coisa, cemecou, em Pemba, -estavam mandar sair (pelo CMCP), nohs num saiu. Queimou MARCADU com TUDU banca, baLacas, mArcadoria, TUDU coisas. Ninguem mais voltou fazer SEU barraca ali. Depois foi Quelimane, mesma coisa. Agora eh aqui Nampula'. E, alguem acrescentaria: 'comecou no mArcado do compone, em Maputo, ha alguns anos atLas, so queimar baLaca de ETRANGERO, so'.
Ele, mesmo entregou tudo as maos do Todo-Poderoso. 
No meio de tudo isto, existem factos: 
Muitos destes irmaos ja estao a ter netos aqui na Perola do Indico. Casaram com nossas irmas. Empregam nossos irmaos. Pagam IVA e seus derivados, enfim, contribuem, de alguma forma para o crescimento (e desenvolvimento?) desta Patria. 
Seraa que alguem, deliberadamente, poe fogo sobre aquelas estruturas? 
- Nao(?).
- Xenofobia eh coisa de sul-africanos(?). 
E, eu aqui, soh espero que, os Bombeiros, Conselhos Municipais, a EDM, e todos outros resolvam o seu TPC, enquanto isso nao acontece, a
minha solidariedade vai tambem a estes irmaos viitimas destes incendios -(Eu tambem ja fui estrangeiro). Entao, nao paremos, vamos a isso, vamos la 'djobar'! No proximo mes, a taxa de inflacao poderaa atingir o seu recorde, se comparar-se, pelo menos, com os tempos do 'so-called GUIA INCONTESTAAVEL'. Do meu lado, ontem, lancei as sementes para mais uma 'eepoca' no Meu Quintal do Deserto -haveraa mais tomate, neste neste mural. 'Enquanto haver a vida, haa Esperanca'. O mano Ali Faqueensinou-me.

Será mesmo que a decisão do Banco central em liquidar o NOSSO BANCO foi a mais acertada? Que sinal é este que se está a dar ao sistema financeiro? As pessoas estão a procurar saber um pouco sobre os índices de solvabilidade dos bancos que operam no mercado onde muitos têm os seu parcos recursos financeiros depositados. Por um lado é bom porque trará mais consciência dos cidadãos em relação a questões económicas e monetárias para melhor protegerem os seus investimentos. Mas por outro lado pode-se dizer mesmo que está instalado um clima de medo e de desconfiança em relação aos bancos e a todo um sistema financeiro que deveria ter um papel central na dinamização da economia, principalmente agora com a crise instalada no País. Isso não é bom e pode gerar uma corrida ao levantamento de recursos ou levar pessoas a guardar o seu dinheiro em casa com todas consequências advenientes. Noutras paragens faz-se de tudo para salvar os bancos de modo a evitar-se estas situações, injentando-se capital em instituições de crédito com índices de solvabilidade deficitários para depois vendê-los. Eu sei que provavelmente esse dinheiro teria que vir de aporte de capital com recurso a dinheiro público (que nos últimos tempos a respectiva tesouraria não goza de boa saúde) ou das empresas públicas accionistas do banco ora liquidado, mas será que não teria sido melhor assim? Conheço pessoas que estão a chorar pelos valores astronómicos perdidos nesse banco e que agora vão somente receber 20.000,00Mts, conheço outros, cujas economias para salvaguarda de um futuro com algum conforto foram todas perdidas com está liquidação. Lamentável!

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