terça-feira, 29 de novembro de 2016

Morreu antigo deputado algarvio do PSD Cristóvão Guerreiro Norte

PSD
O antigo deputado e presidente da concelhia do PSD/Faro Cristóvão Guerreiro Norte, advogado, morreu na segunda-feira, aos 78 anos, informou esta terça-feira o partido.
A data e o local das cerimónias fúnebres ainda não são conhecidos
© Hugo Amaral/Observador
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  • Agência Lusa
O antigo deputado e presidente da concelhia do PSD/Faro Cristóvão Guerreiro Norte morreu na segunda-feira, aos 78 anos. Em comunicado, o PSD/Faro descreve o antigo deputado, pai do atual parlamentar do PSD Cristóvão Norte, como uma “figura mítica da democracia em Faro e no Algarve no período pós 25 de Abril”, um homem “destemido” e um social-democrata “convicto”, conhecido pela sua “fortaleza de espírito” e “determinação”.
Natural de Almancil, filho de uma família pobre, Cristóvão Guerreiro Norte ajudou no campo ainda em criança, depois da morte do seu pai e parou de estudar após a 4ª classe, tendo mais tarde retomado os estudos, formando-se em Direito pela Universidade de Coimbra e tendo sido delegado do Procurador-Geral da República e conservador do Registo em diversas comarcas algarvias.
Segundo o PSD/Faro, foi também o “fundador do PSD no Algarve e seu cabeça de lista e único eleito do PPD pelo círculo de Faro nas eleições à Assembleia Constituinte, em 1975, as primeiras eleições livres”.
Desempenhou as funções de Deputado à Assembleia da República entre 1975 e 1991, ininterruptamente, período durante o qual apresentou inúmeros projetos de lei, entre eles, em coautoria com José Vitorino, o da criação da Universidade do Algarve, “a maior e mais importante conquista da região nos últimos 40 anos.
Foi deputado municipal em Faro e presidente do PSD/Faro durante 21 anos, e vereador da autarquia farense entre 1997 e 2001.
Foi também escritor, tendo publicado a Monografia de Almancil, bem como diretor de uma publicação regional.
Recebeu, em 2015, a distinção de Deputado Honorário da Assembleia da República.
O PSD/Faro decretou um período de luto de três dias, durante os quais interromperá a sua atividade política.
A data e o local das cerimónias fúnebres ainda não são conhecidos.

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