quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Incêndio reduz centenas de barracas a cinzas em Nampula

Incêndio reduz centenas de barracas a cinzas em Nampula

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Destaques - Newsflash
Escrito por Júlio Paulino  em 10 Novembro 2016
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Foto de Júlio PaulinoMais de 500 barracas de construção precária foram consumidas pelo fogo de grandes proporções, alegadamente originado por um curto-circuito, na noite de terça-feira (08), na cidade de Nampula. O Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) esteve no local mas, como de costume, foi impotente e não pôde evitar prejuízos avultados.
Felizmente, não houve vítimas humanas a lamentar. As barracas – nome com que são conhecidas as pequenas mercearias de venda de variados produtos – encontravam-se instaladas o centro comercial dos poetas, vulgarmente conhecido por “mercado dos bombeiros”, no bairro central da urbe.
Grande parte das referidas barracas pertencia a cidadãos estrangeiros oriundos de vários países africanos. O incêndio iniciou por volta das 23h00 mas só foi debelado por volta das 10h00 de quarta-feira (09).
O comandante do SENSAP disse que as dificuldades de acesso ao interior do mercado, a existência de material inflamável foram alguns constrangimentos que a extinção do fogo.
Para além disso, os bombeiros dispõem de uma viatura operacional, facto que dificultou também o transporte de água da estação de bombagem e abastecimento de água número um, vulgo barragem, ao local do incêndio.
A distância entre os dois pontos é de mais de 10 quilómetros. A edilidade colectava, em média mensal, cerca de 450 mil meticais de impostos.
O director do Departamento de Gestão de Mercados e Feira no município de Nampula, Gamito dos Santos Carlos, lamentou o sucedido, mas afastou a possibilidade de a edilidade apoiar os vendedores afectados. E anunciou que será proibida a reconstrução de barracas no mesmo sítio, por ser inapropriado para a prática da actividade comercial.
O nosso interlocutor disse que o incêndio pode ter resultado de um curto-circuito causado pela oscilação de energia eléctrica, uma vez que este problema é constante na cidade de Nampula.

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