terça-feira, 8 de novembro de 2016

Detida rapariga acusada de asfixiar filha até à morte em Nampula


Crime ocorreu no Domingo, no bairro de Namutequeliua
Uma rapariga de 15 anos está detida em Nampula, indiciada de matar sua própria filha de quatro meses de idade.
Trata-se de Lúcia Francisco, que, segundo a polícia em Nampula, cometeu o crime hediondo no Domingo, no bairro de Namutequeliua.
Segundo o porta-voz da Polícia em Nampula, Zacarias Nacute, a rapariga, na companhia do seu namorado, asfixiou a criança até à morte com recurso a uma almofada.
“Infelizmente, o parceiro da jovem, depois de cometer o crime, pôs-se em fuga e, neste momento, a polícia está a envidar todos esforços para neutralizar o fugitivo”, disse Nacute.
Nacute, que falava hoje em conferência de imprensa disse ainda que não foi possível apurar as prováveis causas que levaram o casal a matar a menor, decorrendo neste momento diligências para descobrir as reais motivações.
Abordada por jornalistas, a indiciada nega ter participado no homicídio e descarregou toda culpa no parceiro. Ela conta que foi o parceiro que assassinou a menor, por motivos que desconhece, pois, antes de consumar o acto, o parceiro violou-lhe sexualmente.
“Tudo aconteceu de repente. O meu parceiro entrou e, antes de assassinar a criança, violou-me sexualmente e depois fugiu. Não sei onde está neste exacto momento e ainda desconheço as causas que lhe motivaram a agir deste jeito, mas tudo que sei é que ele pedia-me em casamento e eu neguei”, disse a indiciada.
No ano passado, uma adolescente de 16 anos também foi detida em Nampula por ter asfixiado e morto o seu próprio filho. A indicada agravou o crime por ainda ter extraído os órgãos genitais do menor, alegadamente porque este chorava muito.
Consumado o crime, a adolescente envolveu o cadáver do menor numa capulana, introduziu-o num saco e, em seguida, foi depositá-lo numa lixeira localizada na mesma zona onde se deu o acto.
Fazendo-se passar por inocente, a suposta assassina dirigiu-se a uma unidade policial mais próxima para denunciar que o seu filho havia desaparecido em circunstâncias inexplicáveis.

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